A sucessão de Gleisi no comando do PT caso ela assuma ministério

Entre petistas, há um consenso envolvendo a presidência do PT caso Gleisi Hoffmann deixe o posto para assumir um ministério: a certeza de que dirigentes do Sudeste serão determinantes na escolha. Especialmente em três estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, devido à densidade eleitoral.

Secretária nacional de Finanças e Planejamento, Gleide Andrade, do PT-MG, já chegou a figurar como um nome forte para o comando da sigla, mas está enfraquecida por não ter sido eleita deputada federal. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

O candidato do PSB na eleição suplementar de Maraial, hoje, Marlos Henrique, votou na manhã deste domingo e disse ao Blog do Elielson que está confiante na vitória.

“Vamos construir um novo tempo para Maraial e temos certeza que o nosso povo saberá escolher o melhor caminho” disse. 

A divulgação do resultado da eleição começa às 17 horas

O jornalista bolsonarista Oswaldo Eustáquio, condenado à prisão em 2020 por supostamente participar da organização de manifestações consideradas antidemocráticas, publicou um vídeo, ontem, convocando uma “marcha pela liberdade” para próxima quarta-feira (30), em Brasília (DF). Na peça, ele é acompanhado por outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No vídeo, Oswaldo diz que o encontro celebrará “Deus, na luta pela liberdade” e o Dia do Evangélico, comemorado pela capital federal nesta data. As informações são do Poder360.

Em dezembro de 2020, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mandou prender Oswaldo preventivamente. O bolsonarista havia descumprido regras de prisão domiciliar, determinada em junho.  

Em janeiro 2021, Moraes mandou Oswaldo voltar a utilizar a tornozeleira eletrônica. Em setembro desse mesmo ano, o ministro bloqueou as redes sociais do bolsonarista.

O jornalista foi citado em inquérito sobre financiamento e organização de atos com pauta antidemocrática, com reivindicações, por exemplo, de fechamento do Supremo e do Congresso Nacional.

Na gravação publicada ontem por Oswaldo, apoiadores do presidente Bolsonaro reunidos em Brasília pedem, ao menos, a participação de 2 milhões de pessoas na marcha anunciada para o próximo dia 30.

Desde 1º de novembro, manifestantes reúnem-se em um acampamento no Setor Militar Urbano contra o resultado das eleições de 2022. No último protesto organizado no local, em 15 de novembro, os participantes foram atingidos por uma chuva forte e a manifestação foi dispersa.

Faltando 35 dias para a posse do novo governo, o Gabinete de Transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não avançou na articulação política para a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição — que vai garantir ao governo federal não paralisar em 1º de janeiro e conseguir manter o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, no atual patamar de R$ 600.

Com a demora, o ruído vem aumentando, seja no mercado financeiro, que sem as definições para a área econômica oscila em cada nova declaração, seja na equipe da transição, que não vem demonstrando muita sincronia.

Para tentar desatar esses nós e reduzir os ruídos, o próprio Lula desembarca em Brasília esta semana e deve assumir a coordenação da articulação política a fim de que o futuro governo consiga aprovar a proposta que garantirá os compromissos feitos na campanha. As informações são do Correio Braziliense.

A entrada do presidente eleito em campo, adiada em função da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27) e de uma cirurgia na garganta, agora é vista como fundamental por interlocutores da transição.

Se antes Lula foi poupado porque o PT julgava simples a aprovação da PEC, o engano foi percebido, e agora, o petista se torna central, tanto para acalmar os mercados, demonstrando que seu compromisso com o social estará combinado com a responsabilidade fiscal, quanto para a construção das pontes com o Congresso que faltam, para que o novo governo possa levar em frente seu programa e construir uma base.

Alguns parlamentares disseram que agora esperam ouvir da boca de Lula a sinalização de conversas iniciadas com os emissários do petista. Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que coordena um grupo técnico da transição, é necessário ‘conformar’ uma base. “Tem que haver lealdade a apenas um L, o L de Lula”, disse o parlamentar.

Na fala do político fica a dúvida se um outro “L”, que não Lula, seria de Lira, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), um dos principais líderes do Centrão, mais um com quem o presidente eleito vai se reunir durante a semana para agilizar o andamento da PEC.

Ela precisa ser aprovada em tempo recorde, mas Randolfe lembra que a proposta de emenda com tramitação mais rápida no parlamento levou 37 dias. Um sinal de que a transição, mesmo insistindo na PEC, já trabalha com a possibilidade de ela ser aprovada após a posse presidencial, ou mesmo em fevereiro com o novo Congresso.

Tudo vai depender das inúmeras conversas de Lula previstas para esta semana. Terça-feira é indicada como a data limite para o texto iniciar a tramitação no Congresso. Randolfe aponta outra dificuldade. “É um parlamento antigo querendo fazer exigências a um governo novo”, ponderou. Já em fevereiro, a Câmara renova 44% dos deputados, e a negociação deve ser outra.

Nas conversas com interlocutores da transição não se fala em desistir da PEC. Ela deve sair, seja nessa legislatura, seja na próxima, se essa for a vontade de Lula.

Candidatos a ministro

Apesar dos lobbies e grupos de interesse que estão batendo à porta dos grupos técnicos do gabinete de transição no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), ninguém sabe qual será o mapa a ser desenhado por Lula na Esplanada dos Ministérios. Mesmo com aliados já falando à imprensa com a desenvoltura de ministro, costumam repetir o mantra de que a escolha será feita pelo presidente eleito, e tudo ao seu tempo.

Fontes da transição têm apostas, mas sabem que as escolhas, em alguns casos, serão de nomes que estão apenas na cabeça de Lula. “O problema é que não tem nome na mesa, tem na cabeça do presidente”, reforçou na quinta-feira o senador Jaques Wagner (PT), responsável pela articulação política da PEC no Congresso.

O político baiano protagonizou uma demonstração do ruído existente dentro da equipe de transição quando, ao reconhecer que a PEC está travada, disse “faltar um ministro da Fazenda” para facilitar a articulação da proposta. A declaração rendeu, poucas horas depois, uma crítica da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que alfinetou Wagner dizendo que o que “falta é articulação política no Senado. Por isso que eu acho que nós travamos na PEC”.

Outro aliado, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), principal articulador da aproximação de Lula com o MDB, tem disparado críticas contra a proposta da PEC. No caso dele, por razões regionais, já que a proposta aproximou o PT do presidente da Câmara, principal antagonista de Calheiros em Alagoas.

“O que se recomenda como encaminhamento para um governo que se elegeu em uma eleição tóxica, cheia de pensamentos, é que se construa em primeiro lugar uma maioria congressual. Com ela, que se elejam os presidentes das duas Casas”, disse. Para Calheiros, provavelmente, sem o “L” de Lira.

Escritores e personalidades de Surubim e região compareceram em peso no lançamento, semana passada, da 8ª edição do livro Perfis de Vencedores e da Coletânea Ampla Visão Vol. III, ambos organizados pela jornalista e escritora Maluma Marques. O livro Perfis de Vencedores é a compilação da trajetória de luta de pessoas que ascenderam em suas vidas social, cultural e econômica. Já a Coletânea Ampla Visão procura desvendar a preciosidade do íntimo humano e das maneiras de interpretar aquilo que nos rodeia com aspectos da vivência, conceitos e interação social. 

O comitê científico do Consórcio do Nordeste pediu a renovação das medidas contra a Covid, entre elas nova recomendação de uso de máscaras em espaços públicos.

Em nota, a entidade também recomendou que o governo federal reforce as campanhas de vacinação no país. As informações são do O Antagonista.

“Apesar de o próprio diretor da OMS, Tedros Adhanom, e outras lideranças políticas mundiais terem anunciado há alguns meses que o fim da pandemia estava próximo, nas últimas semanas o número de casos da doença tem aumentado em vários países e também no Brasil”, afirmou o comitê.

A entidade também alertou para o “início da formação de uma nova onda, com número de novos casos em 22 de novembro de 2022 ultrapassando meio milhão, quase metade do pico da última onda em julho deste ano”. 

De acordo com a nota do Consórcio do Nordeste, houve um aumento de 159,58% na taxa de retransmissão do vírus entre junho e novembro, passando de 1,01 para 2,38.

A partir de amanhã, o projeto Encantos do Natal na Copa passa a acontecer na Arena Dominguinhos. De acordo com o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, o novo espaço funciona a partir das 11h, desta segunda, com boa música para animar a torcida pela Seleção Brasileira.

O cantor Gilberto Gil, 80, foi hostilizado por brasileiros no estádio Lusail, no Catar, na última quinta-feira (24).

Gil, que estava ao lado da esposa e empresária Flora Gil para acompanhar a estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo, foi ridicularizado por torcedores e alvo de xingamentos, como mostram vídeos que circulam nas redes sociais. O artista apoiou abertamente a candidatura do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são da CNN Brasil.

Em mensagem no Twitter, o cantor agradeceu as mensagens de apoio que afirma ter recebido após o incidente. “Obrigado a todos pela corrente de solidariedade, aos amigos que ligaram e se manifestaram nas redes sociais. Amanhã estaremos torcendo pela seleção brasileira e por um Brasil sem ódio”, disse Gil.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede Sustentabilidade) publicou o vídeo no Twitter manifestando apoio a Gil e cobrando providências da Federação Internacional de Futebol (Fifa).

“Criminosos hostilizaram @gilbertogil, a quem presto toda a minha solidariedade. Um artista de 80 anos sendo vítima de golpistas. Vamos denunciar e cobrar punições da FIFA. Já passou da hora dessa gente ir para o lugar que merece: CADEIA!”, escreveu o senador.

O ex-deputado federal Adalberto Cavalcanti sofreu, pela manhã, um acidente. Seu carro capotou na estrada que liga Petrolina a Afrânio, no Alto Sertão, município que já governou. As informações preliminares dão conta de que ele sofreu apenas escoriações, foi socorrido para um hospital em Petrolina e passa bem.