Nada será como antes no 3º mandato de Lula

Talvez a grande dificuldade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) operar a transição e a montagem do seu novo governo decorra do fato de que existe uma lógica subliminar nas suas atitudes que não tem viabilidade política: retomar o fio da história de onde sua passagem pela Presidência foi interrompida.

Essa foi a linha básica de sua campanha eleitoral, na qual explorou as realizações de seus dois exitosos mandatos como principal ativo eleitoral, ao mesmo tempo em que manteve distância regulamentar da questão ética e do fracasso político, econômico e administrativo de Dilma Rousseff, mascarado pelo discurso de que fora vítima de golpismo. As informações são do colunista Luiz Carlos Azedo, da coluna Nas Entrelinhas, do Correio Braziliense.

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

Em seu primeiro teste na economia, o governo eleito quase errou e depois corrigiu a rota. Seria absurdo ficar contra um candidato brasileiro, pessoa qualificada para o cargo. Ilan Goldfajn fez uma campanha bonita defendendo a questão ambiental, o combate à pobreza e a maior coordenação entre os países latino-americanos. Uma pauta de trabalho absolutamente coerente com o governo que vai assumir. Não havia razão para ficar contra a candidatura.

Apesar desse problema inicial, em que o governo eleito torceu o nariz para a candidatura, a relação tem tudo para ser boa. Pelo menos no que depender de Ilan. A saída de Guido Mantega do grupo de Transição foi um passo adiante para se retirar esse obstáculo que estava sendo criado pelo governo Lula. Mas Mantega não agiu sozinho. Ele teve apoio de muita gente na equipe de transição para ir tão longe com o seu veto. Mandou carta para Janet Yellen e telefonou para os ministros da economia de países da região. As informações são da coluna de Míriam Leitão, no O Globo.

Toritama - Tem ritmo na saúde

O ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou a escolha do economista Ilan Goldfajn na presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), anunciada neste domingo (20) pela instituição.

“É um momento importante para o Brasil e para a América Latina, pois prevaleceu uma escolha de bom senso”, disse em entrevista à CNN. É a primeira vez que o Brasil vai presidir a instituição, que financia grandes projetos de infraestrutura na América Latina. As informações são da CNN Brasil.

Caruaru - Super Refis

Para o ex-presidente Michel Temer, o teto de gastos deve ser rompido apenas em uma hipótese: defender os mais vulneráveis. Ele considera a responsabilidade fiscal a principal credencial para que o Brasil receba os investimentos que pleiteia junto à comunidade internacional e que foi este o alerta ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dado pela carta aberta dos economistas Armínio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan.

“Se houver alguma readaptação do teto, mantendo-o tal como está, mas com algumas possibilidades econômicas para atender os vulneráveis, acho que vale a pena. Se for para atender outros setores, não. Se abrir a porta, primeiro é o Bolsa Família, depois pode ser a infraestrutura, depois os benefícios, o setor A, B ou C. Aí, não tem mais limite”, adverte. As informações são do Correio Braziliense.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Palmares - Natal Encantado 2025

Não foram só as atividades de Jair Bolsonaro que entraram em ponto morto após a derrota no 2º turno. Os sinais de marasmo se refletem nas agendas de alguns dos seus ministros, segundo informações da Coluna do Estadão.

Chefe da Justiça, Anderson Torres registrou só quatro compromissos oficiais neste mês – um deles foi um encontro com a Associação Brasileira de Juristas Conservadores, entidade bolsonarista criada para fazer o que chama de “guerra cultural”. Como comparação, nos mesmos dias de novembro de 2021, ele teve 21 compromissos, inclusive a participação na COP-26, na Escócia.

Outro que desacelerou foi Fábio Faria, das Comunicações, que registrou só dois compromissos desde a derrota de Bolsonaro – no mesmo período de 2021, ele teve 29 agendas.

Olinda - Refis últimos dias 2025

Um dia após suspender as investigações sobre fraudes e corrupção na Fundação Getúlio Vargas, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes determinou a “imediata” devolução de bens apreendidos a diretores da instituição de ensino. Segundo apurou o Estadão, entre os bens a serem devolvidos, estão valores em moeda estrangeira e de ouro, celulares e computadores que seriam essenciais para aprofundar as investigações.

A determinação atende a pedidos de diretores da FGV após advogados procurarem a Justiça Federal do Rio, um desembargador plantonista do Tribunal Regional Federal da 2ª Região e a Polícia Federal no Rio. Eles buscaram reaver estes itens após a decisão desta sexta-feira, 18, que suspendeu o inquérito. Em todas as instâncias o pedido foi rejeitado. As informações são do Estadão.

Ipojuca - Acerte as contas

A Prefeitura de Arcoverde, através das secretarias de Turismo e Eventos, de Cultura e de Desenvolvimento Econômico, promove, próxima quarta (23), no Centro de Gastronomia e Artesanato da cidade (GGA), nova apresentação musical. Por lá, das 18h às 20h, o público poderá conferir a apresentação da banda Forrozão Como Antigamente.

Resgate. Essa é a palavra que define a expectativa de lideranças negras do Brasil para os rumos da Fundação Cultural Palmares (FCP) nos próximos quatro anos, com o início do novo governo eleito.

A instituição leva o nome do Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga (AL), considerado o maior da América Latina e liderado por Zumbi dos Palmares — cujo falecimento, em 20 de novembro de 1659, dá origem ao Dia da Consciência Negra, celebrado neste domingo.

Criada em 1988 pela lei nº 7.668, a Fundação Palmares nasceu após diversas ações de lideranças negras do Brasil pela implementação de um órgão focado na cultura afro-brasileira. As informações são do Metrópoles.

De Ciro Nogueira, chefe do PP e um dos líderes máximos do Centrão, botando as cartas na mesa:

— Podem me cobrar: vou ficar na oposição nos próximos quatro anos. Estarei ao lado do Bolsonaro preparando sua volta ao poder em 2026.

Vem aí, portanto, um Centrão inédito: um Centrão do contra. A propósito, Ciro está montando um time de especialistas em várias áreas para assessorar Jair Bolsonaro a partir de 2023, quando o já ex-presidente pretende virar o líder da oposição. As informações são de Lauro Jardim, colunista do O Globo.