Deputados pedem que STF investigue empresários que financiaram atos golpistas

Da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles

Deputados do PSol pediram que o Supremo Tribunal Federal investigue os empresários apontados pelo Ministério Público Federal como financiadores dos atos golpistas que aconteceram após a derrota de Jair Bolsonaro. O pedido, protocolado nesta segunda-feira (14/11), pede a investigação no âmbito do inquérito das fake news.

No documento enviado ao STF, os deputados baseiam o pedido em casos já revelados pela imprensa de empresários que foram citados em relatórios como financiadores dos atos que paralisaram estradas e pediram intervenção militar.

Os parlamentares pedem também que, após a inclusão do inquérito das fake news, o sigilo telefônico e bancário dos empresários seja quebrado para fins de investigação.

“Todos esses fatos trazidos à baila da presente petição deixam claro que há em curso um amplo e sistemático modelo de financiamento de atos golpistas, somado à profusão de fake news, que tem graves consequências para a democracia brasileira. É fundamental que os poderes constituídos tomem as providências cabíveis para punir os responsáveis pelos atentados contra o Estado Democrático de direito”, diz o documento.

Assinaram o pedido os deputados Ivan Valente, Sâmia Bomfim, Fernanda Melchionna, Glauber Braga, Talíria Petrone, Viviane da Costa Reis e Luiza Erundina.

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Da coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles

Atual secretária da Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba é hoje a mais cotada para assumir a presidência do Comsefaz, conselho que reúne os secretários de Fazenda dos estados. A eleição interna acontecerá em 2023, quando acaba mandato do atual presidente do Comsefaz, Décio Padilha, secretário da Fazenda do estado de Pernambuco.

Padilha assumiu o posto em março de 2022. Ele entrou para um mandato tampão no lugar do então secretário do Piauí Rafael Fontelles, que deixou o cargo para disputar o governo do estado e foi eleito.

Eleito governador do Ceará este ano, Elmano de Freitas (PT) já sinalizou que pretende manter Fernanda como secretária da Fazenda do estado, o que permitirá ela continuar no Comsefaz.

Confirmados esses dois cenários, Fernanda comandará o conselho dos secretários da fazenda nos dois primeiros anos do governo Lula. Atualmente, ela já é vice-presidente do colegiado.

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Do Blog da Folha

Entrevistado pelo Folha Política, na Rádio Folha FM 96,7, o deputado federal Fernando Rodolfo (PL) afirmou nesta segunda-feira (14) que a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) solicitou duas ações para os recursos que cada parlamentar possui para destinar ao Estado.

Segundo ele, parte dos recursos direcionados ao Governo do Estado servirá para concluir ações importantes no Estado. “A bancada pernambucana irá destinar recursos para a Adutora do Agreste e o trecho da BR-232, que vem de Caruaru a Recife”, disse o parlamentar.

A nível nacional, o deputado considerou que a eleição do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi benéfica para quem compõe o Congresso Nacional. “Ele não terá a maioria na Câmara e no Senado. Isso vai forçá-lo a ter um diálogo mais constante com os partidos nas duas casas”, garantiu. “O Congresso será protagonista nos próximos quatro anos, pois a última palavra é da Câmara e do Senado”, continuou.

Apesar de o PL ser oposição, Fernando Rodolfo garantiu que irá votar a favor da PEC da Transição, desde que não prejudique os rumos do Brasil. “O meu partido vai votar favoravelmente ao País. Já temos o posicionamento do presidente (Waldemar Costa Neto) para isso”, frisou.

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, negou nesta terça-feira (15) que pretende antecipar a aposentadoria na Suprema Corte. A informação sobre uma possível antecipação da aposentadoria do ministro foi publicada pelo jornal Estado de São Paulo de hoje.

À CNN, por telefone, o ministro brincou ao ser questionado sobre o assunto. “Só pode ser alguém querendo a minha vaga”, afirmou. Após a aprovação em 2015 da Proposta de Emenda à Constituição 42/2003 – conhecida como PEC da Bengala –, a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do STF passou de 70 anos para 75 anos. Pela regra, o ministro Luís Roberto Barroso se aposenta em março de 2033.

O ministro Barroso está em Nova York, onde participou do Lide Brazil Conference, um encontro que reuniu mais de 200 empresários e ministros do Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Contas da União e Tribunal Superior Eleitoral.

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Amanhã, o Grupo de Trabalho da Educação da equipe de transição do governo vai se reunir pela primeira vez. Entre os integrantes, dois pernambucanos: a deputada estadual e senadora eleita Teresa Leitão e o presidente da Confederação Nacional de Trabalhadoras e Trabalhadores da Educação, Heleno Araújo. A missão é difícil: o grupo vai fazer o diagnóstico e propor soluções para um dos setores mais atacados no governo Bolsonaro.

Em entrevista à CBN Caruaru, Teresa Leitão falou de alguns dos temas que devem ser tratados com prioridade pelo GT: a lacuna curricular em consequência da pandemia; a execução orçamentária e os consecutivos cortes de recursos; o reajuste per capta da merenda escolar; o novo modelo de Ensino Médio; e o Plano Nacional da Educação, abandonado pelos governos Temer e Bolsonaro.

A senadora eleita explicou que o GT fará um diagnóstico profundo da atuação do MEC, com informações oficiais que serão requeridas ao atual governo. Disse que acompanha “passo a passo” a desconstrução das políticas da educação, mas que agora poderá conhecer o quadro completo. Criticou a escolha de ministros – incluindo um impedido de tomar posse por cometer crime de falsidade ideológica –, a falta de ação para educação durante a pandemia, o corte de recursos para creches, universidades e pesquisas, entre outras questões.

Teresa Leitão elogiou a equipe “diversa, o que enriquece as discussões” do Grupo de Trabalho da Educação na equipe de transição, que além de fazer o levantamento de informações irá propor ações para os primeiros 100 dias do governo Lula e soluções para problemas estruturais. “Cabe a leitura estratégica e crítica do diagnóstico final, para elaboração de uma nova política da educação”, concluiu.