Miguel participa de carreata na Pedra

Ao lado do prefeito Júnior Vaz, o candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho, fechou a noite de ontem com uma carreata e motociata no município da Pedra. O evento começou por volta das 19h com a participação de mais de 200 motos e carros, que percorreram as principais ruas e avenidas da cidade.  

Com uma forte base política na Pedra, formada pelo prefeito Júnior Vaz, os vereadores Gó do Alegre, Benevides, Reginaldo, Quinho, Beto, o ex-vereador João de Olegário, entre outras lideranças da região, Miguel Coelho prometeu que no seu governo a bacia leiteira do estado terá todo apoio e investimento para se fortalecer. Pedra é um dos maiores produtores de leite do Nordeste, mas a população reclama da falta de políticas públicas para o arranjo produtivo local.

 “O Agreste foi totalmente esquecido por esse governo. Basta ver a péssima situação das estradas, a saúde precária e os produtores da bacia leiteira sem apoio ao microcrédito e assistência técnica”, declarou Miguel. “Vamos ser parceiros dos produtores, o governo será um instrumento para auxiliar quem produz e não apenas para arrecadar. O tempo de sofrimento e perseguição vai acabar porque nós vamos vencer as eleições e fazer Pernambuco grande de novo”, completou.

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia uma “recomposição gradual” dos salários dos servidores públicos atrelada ao crescimento da economia a partir de 2023, no caso de vitória nas eleições deste ano. Lula também pretende criar um conselho econômico para discutir a reforma administrativa (mudanças no RH do Estado) de forma conjunta com os três Poderes e participação da sociedade.

O ex-presidente sinalizou que vai trabalhar para definir um teto efetivo para a remuneração nos três Poderes sem os penduricalhos que foram sendo criados e evitar as grandes distorções salariais no serviço público. Em tese, o teto a ser respeitado hoje seria de R$ 39,3 mil, mas, na prática, servidores conseguem contracheques acima desse valor com os penduricalhos. As informações são do Estadão.

“A proposta é gradual e leva em conta o crescimento da economia. À medida que o País volta a crescer, aumenta a receita, e, portanto, ele faz o plano, como fez em 2003, de gradativamente fazer essa recuperação (salarial)”, disse ao Estadão o ex-governador do Piauí, Wellington Dias, um dos interlocutores do ex-presidente na área econômica.

Segundo Dias, essa estratégia de recuperação gradual também deve ser usada para os reajustes do salário mínimo e da faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).

A última vez que o salário mínimo teve ganho real (ou seja, acima da inflação) foi no início de 2019, primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro, quando ele assinou um decreto atualizando o valor do piso de acordo com a política de valorização aprovada no governo Dilma Rousseff (PT) e válida de 2016 a 2019. Já a última correção na isenção da tabela do IR (hoje, em R$ 1,9 mil) foi feita em 2015, ainda no governo Dilma Rousseff. Como mostrou o Estadão, se a tabela não for corrigida, em 2023 os brasileiros que ganham 1,5 salário mínimo (R$ 1.941) vão ter os salários “mordidos” pelo Leão.

De acordo com o ex-governador, Lula disse querer discutir a reforma administrativa com os três Poderes e quer a participação dos empresários e trabalhadores. A promessa de fazer as reformas administrativa e tributária foi feita por Lula durante sabatina na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp). Até então, a reforma administrativa não constava nas prioridades. A demanda partiu, sobretudo, dos empresários, pois representa o enxugamento dos gastos da máquina pública.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a enviar uma proposta de reforma administrativa, com mudanças na forma como os servidores públicos são contratados, promovidos e demitidos para o Congresso em setembro de 2020, mas não trabalhou pela aprovação do texto.

Procurados, os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) não responderam até a conclusão desta edição.

Conselho

O conselho que a equipe de Lula quer recriar seria nos moldes do antigo conselho de desenvolvimento econômico e social criado por Lula, em 2003, durante o seu primeiro mandato. “O Lula reconhece que houve uma quebra da regra do teto e há necessidade de ter um texto, uma definição do que é o teto, que seja para todos, do Judiciário, da procuradoria, sem os penduricalhos”, disse Dias.

Na sua avaliação, de um lado, é preciso reconhecer que há uma defasagem, um congelamento de salários, que ficaram sem reajuste, mas as últimas modificações recentes, seja por interpretação judicial ou modificação da Constituição, deixaram o Brasil sem ter um teto unificado para a remuneração do servidor. “Isso coloca uma distância entre os salários”, ressaltou.

O ex-governador, que é candidato ao Senado, alertou para os riscos de mudanças nos pisos salariais sem compromisso com a definição da receita que vai bancar o novo gasto.

“Estamos vendo a crise em torno dos enfermeiros. É uma coisa boa, mas como não definiu quem vai pagar a conta, caiu nas costas dos municípios e dos Estados num momento em que estão sendo retiradas receitas de ICMS”, afirmou.

No passado, quando era governo, o PT fez negociações para distribuir os reajustes e a reestruturação de cargos ao longo de vários anos. O tema é muito espinhoso porque as corporações de servidores têm muita força dentro do partido, segundo admitem economistas do partido.

Não há detalhamento da proposta e só se espera uma discussão mais ampla se Lula for eleito. Nas eleições de 2018, o ex-ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, propôs a criação de uma espécie de conselho de RH que tivesse participação da sociedade.

Nos moldes do que existe nos Estados Unidos, esse conselho analisa os salários dos setores privado e público e recomenda os reajustes para as carreiras com um redutor em relação ao que é praticado na inciativa privada.

No último estudo que publicou sobre salários do funcionalismo, em 2019, o Banco Mundial chegou ao cálculo de que os servidores públicos federais ganham no Brasil em média quase o dobro (96%) dos trabalhadores que exercem função semelhante nas empresas do setor privado. O chamado “prêmio salarial” do funcionalismo do governo federal é o mais alto numa amostra de 53 países pesquisados pelo Banco Mundial (Bird).

Nos Estados Unidos, dois comitês do Executivo analisam e preparam a proposta de reajuste para avaliação pelo presidente da República, antes do envio do Orçamento ao Congresso. Um deles é formado por especialistas em administração pública e membros de sindicatos de servidores e analisa a evolução dos salários nos setores público e privado e recomenda ajustes nas tabelas dos servidores.

Outro comitê é formado pelos secretários do Trabalho, Orçamento e Pessoal, que avalia a proposta do comitê e submete sua recomendação ao presidente. Há 18 etapas do processo de reajuste de servidores nos EUA.

O senador Fernando Bezerra Coelho visitou, no último domingo, municípios do Litoral Sul para encontros com lideranças políticas que estão ao lado de Miguel Coelho na campanha ao Governo do Estado. Em São José da Coroa Grande, Fernando Bezerra esteve com o presidente da Câmara Municipal, Nabuco Lopes, e os vereadores Fernando Pedreiro, André Cabeleireiro, Beto do Abreu e Augusto Rabelo, que reforçaram o apoio a Miguel.

No encontro, o senador lamentou a violência em Pernambuco, que lidera o índice de crimes violentos do país. Na contramão do Brasil e do Nordeste, o Estado registrou aumento de 10,7% no número de assassinatos nos seis primeiros meses do ano. Segundo Fernando Bezerra, o compromisso de Miguel Coelho é acabar com as faixas salariais da Polícia Militar, empoderar as forças de segurança e seguir o exemplo do trabalho realizado como prefeito de Petrolina.

“O pessoal está desestimulado. Bandido está fazendo o que quer aqui em Pernambuco, e a polícia não tem as condições necessárias para enfrentar essa onda de violência. A primeira coisa que Miguel vai fazer é acabar com essas faixas salariais da Polícia Militar de Pernambuco. Isso puxa para baixo o ânimo de toda a tropa”, afirmou FBC.

“Miguel tem o exemplo do que fez em Petrolina, onde investiu maciçamente na guarda municipal. Petrolina é a cidade mais segura do estado, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. O pernambucano vai ter direito à paz. O Litoral Sul é a região mais importante do ponto de vista do turismo para o nosso estado. É preciso que a gente dê tranquilidade para os moradores e também para os turistas. Miguel tem o compromisso de devolver a segurança que o povo de Pernambuco merece.”

Em visita de cortesia ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), André Guimarães, hoje, o candidato a governador Danilo Cabral (PSB) reafirmou sua crença na Justiça Eleitoral e seu compromisso com a Democracia. 

De acordo com Danilo, a própria posse do ministro Alexandre de Moraes na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ratificou esse compromisso das forças progressistas e da própria sociedade para com a Democracia. “Valor que está presente na composição da nossa chapa e também estará durante toda a nossa campanha. O que a sociedade precisa é que apresentemos caminhos e respostas. E será isso que nós vamos fazer”, pontuou. 

Danilo estava acompanhado na visita da vice-governadora Luciana Santos, candidata à reeleição, e da candidata ao Senado da Frente Popular, Teresa Leitão, além dos coordenadores jurídicos da majoritária.

Produzido pelo juiz Aírton da Veiga, auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, manifestação do Supremo Tribunal Federal (STF) detalha como funciona o “Gabinete do Ódio” e quem são os seus financiadores.

A manifestação foi feita para justificar a ação da Polícia Federal que, na semana passada, realizou busca e apreensão na casa de empresários que, em um grupo de WhatsApp, defendiam um golpe de Estado caso o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, viesse a vencer as eleições que acontecerão em outubro. As informações são do Congresso em Foco.

A manifestação, que ao todo tem 121 páginas, faz a conexão entre a operação e o financiamento do que se convencionou chamar de “Gabinete do Ódio”, grupo que, sob as ordens do Palácio do Planalto, espalharia fake news e afirmações agressivas contra adversários do atual governo.

Segundo o juiz, a ação da Polícia Federal “em virtude da presença de fortes indícios e significativas provas apontando para a existência de uma verdadeira ‘organização criminosa’ de forte atuação digital e com núcleos de ‘produção’, de ‘publicação’ de ‘financiamento’ e ‘político’ (…) com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”. Segundo Aírton da Veiga, a operação da PF visava atacar o núcleo de financiamento.

“Carteiro Reaça”

O documento detalha o processo desde o início das investigações, quando o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) prestou depoimento em 17 de dezembro de 2019. Frota disse em depoimento saber da existência de “grupos responsável pela criação e disseminação de notícias falsas, ataques e mensagens de ódio a figuras e instituições públicas”.

Ele seria um dos alvos desses grupos. Frota mencionou um grupo que funcionaria na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) no gabinete do deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos); outro chamado “Carteiro Reaça” organizado pelo deputado estadual Gil Diniz (PL), que foi assessor de imprensa do presidente Jair Bolsonaro quando era deputado federal.  Haveria ainda, segundo Frota, outro grupo chamado “Vapor Waves”, que coordenaria diversas contas nas redes sociais.

Segundo Frota, esses grupos seriam coordenados pelo “Gabinete do Ódio” de que fazem parte José Matheus, Felipe Mateus e Tércio Arnaud, assessores presidenciais que trabalham sob a coordenação Felipe Martins, assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República.

Frota relata que em determinado momento disseminou-se pelas redes sociais a falsa notícia do impeachment do ministro do STF Gilmar Mendes. “Ao que sabe o depoente, esse trabalho coordenado (…) valeu-se especialmente de contas do Twitter não identificadas, sob os nomes fictícios de ‘Lef Dex’, ‘Os Brasileirinhos’ e ‘Leitadas do Loen’”.

Financiadores

De acordo com Alexandre Frota, em uma conversa no Aeroporto de Congonhas, em que estavam Bolsonaro e seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), ele ouviu Carlos dizer que era necessário fazer impulsionamento de postagens. E o vereador filho do presidente falou, então, no empresário Otávio Fakhoury como fonte desse financiamento. Mais tarde, diz Frota, esse empresário “adquiriu ou financiou” a compra de um portal chamado Crítica Nacional, que passou a atuar como “forte disseminador” de fake news e ataques à reputação de adversários. Uma casa no Lago Sul, que então estava ocupada pelo blogueiro Alan do Santos, do Terça Livre, poderia ser “a sede” da milícia de ataques virtuais.

No mesmo dia 17 de dezembro de 2019, a deputada Joice Hasselmann (PSDB-SP) deu depoimento no mesmo sentido. No dia 5 de fevereiro de 2020, o deputado Heitor Rodrigo Pereira Freire (União-CE) também presta depoimento detalhando a atuação de grupos semelhantes no seu estado, o Ceará.

O documento detalha que, no curso das investigações, foi possível perceber que as ações de ataque eram coordenadas, porque apareciam simultaneamente em diversos sites e perfis.

O juiz que auxilia Alexandre de Moraes aponta, então, os empresários Luciano Hang, Edgar Gomes Corona, Reynaldo Bianchi Junior e Winston Rodrigues Lima como “possíveis responsáveis pelo financiamento de publicações e vídeos com conteúdo difamante e ofensivo” ao STF. Tais empresários integrariam um grupo denominado de “Brasil 200 Empresarial”.

Foram esses indícios que determinaram a ação de busca e apreensão, segundo o juiz. O texto aponta ainda as deputadas Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) como integrantes do “núcleo político” da organização.

A candidata ao Governo de Pernambuco pelo Solidariedade, Marília Arraes, e o candidato ao Senado, André de Paula, participaram, na noite de ontem, de ato político em Brasília Teimosa.

Durante o seu discurso, Marília falou sobre a situação de abandono que Pernambuco se encontra, em especial, na área da saúde.

“Precisou o teto do Hospital da Restauração cair para eles enxergarem que a saúde está doente. Precisou bebês morrerem para eles prestarem atenção na saúde.  Quando se deixa governar pelos problemas, é isso que acontece.”

O Senado aprovou, ontem, o Projeto de Lei (PL) 2.033/2022) que obriga as operadoras de planos de saúde a cobrirem tratamentos não previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), colocando fim ao chamado rol taxativo (veja quadro abaixo). Como o texto tinha sido aprovado pela Câmara dos Deputados em 3 de agosto e não sofreu alterações, o presidente Jair Bolsonaro tem 15 dias úteis para vetá-lo ou sancioná-lo.

O PL foi relatado pelo senador Romário (PL-RJ) e pretende substituir a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de 8 de junho, que definiu a lista da ANS como taxativa. Isso quer dizer que as prestadoras de serviço na área de saúde estavam desobrigadas a cobrir procedimentos médicos que não estivessem previstos em uma relação com cerca de 3,3 mil procedimentos. O entendimento do STJ retirava a possibilidade de qualquer outra interpretação. As informações são do Correio Braziliense.

Durante as reuniões para tratar do projeto, associações de pais e mães de crianças com doenças raras ou que estivessem fora da relação prevista pela ANS, bem como entidades ligadas à área de saúde, defenderam que a implementação do rol dificultaria o acesso ao tratamento adequado. Diante desse argumento, Romário afirmou que o rol taxativo “mata” e a aprovação do PL era uma vitória do Congresso e da sociedade civil.

“Hoje é um dia inesquecível. Posso dizer que é um dia histórico, um dia em que a sociedade brasileira se mobiliza e vence o lobby poderoso dos planos de saúde. Um dia em que o direito à vida e à saúde prevalece sobre a ganância e a usura. O rol taxativo que mata, o rol que assassina. Propusemos projetos que acabassem com a insegurança jurídica que a situação causava. Matamos o rol taxativo”, disse o senador.

Pressão sobre o SUS

Segundo o relatório aprovado ontem, a aprovação do PL beneficiará não só usuários de planos de saúde, pois terá efeitos positivos também no Sistema Único de Saúde (SUS). O argumento é que, sem a cobertura, além de deixar os usuários de planos de saúde com doenças raras sem cobertura dos convênios, muitas pessoas teriam de recorrer à saúde pública para tratamento.

“Não se pode ignorar, adicionalmente, que a eventual negativa de cobertura frequentemente leva os pacientes a buscarem assistência do Sistema Único de Saúde (SUS), o que pode impactar o já escasso orçamento da saúde pública e a atenção prestada principalmente às pessoas mais desfavorecidas economicamente. Assim, não seria justo transferir consequências do descumprimento da Lei dos Planos de Saúde para o SUS”, diz o relatório.

Em outro trecho, o parecer do senador salienta que “é preciso dar resposta rápida às demandas das famílias que ficaram sem acesso a tratamentos de saúde após a decisão do STJ, razão pela qual defendemos a aprovação sem alterações de mérito do PL nº 2.033, de 2022”.

Caso o PL 2.033/2022 seja sancionado integralmente, volta a valer a regra anterior, do rol exemplificativo — que servia como parâmetro do que deveria ser oferecido pelas operadoras e convênios, mas deixava em aberto a concessão de tratamentos e medicamentos não listados.

Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, numa das primeiras Missas do Vaqueiro, em Serrita, no final dos anos 70. A foto é do leitor Tadeu Cruz. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp 81.98222.4888.

Desenvolvimento e geração de emprego. Essas são as palavras chaves que definem a chegada do Projeto de Irrigação Pontal, em Petrolina. Na última semana, o prefeito Simão Durando esteve visitando o local e comemorou este novo momento da ‘Capital do Sertão’.

De acordo com o gestor, a nova área de produção com 7,7 mil hectares destinados à agricultura é a nova fronteira do desenvolvimento do município. No total, o projeto tem potencial para gerar mais de 20 mil empregos.

“O Projeto de Irrigação do Pontal contribui para o desenvolvimento não só da cidade de Petrolina, como também da região Nordeste, através de seus impactos diretos e indiretos sobre os níveis de emprego e renda. Petrolina é um exemplo a ser seguido de como se transforma uma região e se permite que a população viva da riqueza que é gerada. A nossa cidade está em um novo momento. Se conseguimos alcançar grandes mercados com o Nilo Coelho, Bebedouro e Maria Tereza, imagine agora com o Projeto Pontal. Serão mais de 20 mil homens e mulheres empregados, movimentando a economia local”, destacou o prefeito.

O Projeto Pontal vem sendo desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) e é dividido em duas partes: a primeira é a área Sul que já foi concluída e tem 3,5 mil hectares. Reúne 299 lotes para agricultores familiares, além de outros 37 destinados a empresas. Já a área Norte ainda está em fase de implantação e vai acrescentar 4,1 mil hectares. Tem 287 lotes familiares e 47 empresariais.

“Petrolina é referência em fruticultura irrigada, graças a uma política forte e homens apaixonados pela nossa terra. No final do ano passado, por exemplo, foi publicada uma pesquisa pela revisa Exame em que Petrolina foi a primeira colocada no setor de agronegócio no ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios. Ainda no âmbito desse reconhecimento, no começo deste ano, Petrolina também pontuou entre os 100 municípios mais ricos do agronegócio no Brasil. Então, a gente só tem que comemorar com esse desenvolvimento. Sabemos que fizemos muito, mas vamos fazer muito mais!”, concluiu o prefeito Simão Durando.

A sensibilidade feminina deve prevalecer na disputa presidencial a partir de agora. O desrespeito às mulheres tem sido a tônica desse governo e um traço distintivo do presidente Bolsonaro, que ocupou o poder público com sua masculinidade tóxica.

Não por acaso, a candidata Simone Tebet (MDB) apresentou o melhor desempenho no debate, segundo a pesquisa Datafolha. Para 43% dos brasileiros, ela venceu a contenda, seguida por Ciro Gomes (PDT), com 23%, e por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), ambos com 10%. Com legitimidade, ela se posicionou antagonicamente a um presidente misógino e, demonstrando firmeza nas palavras, conseguiu brilhar. Certamente entrou no páreo eleitoral e vai tirar votos de Bolsonaro. As informações são da IstoÉ.

Chamada de “vergonha para o Senado Federal” pelo presidente, por conta de sua atuação na CPI da Pandemia, ela retrucou dizendo não ter medo das fake news do governo.

“Nós temos que colocar na cadeia quem agride a mulher brasileira, quem agride uma criança, quem agride um adolescente. Temos que dar exemplo. Exemplo que, lamentavelmente, o presidente não dá quando desrespeita as mulheres, quando fala das jornalistas, quando agride, ataca e conta mentiras como ele acabou de fazer. Eu quero dizer que não tenho medo, eu quero dizer que fake news e robôs do seu governo não me amedrontam”, disse Tebet, logo depois de assistir Bolsonaro agredir verbalmente a jornalista Vera Magalhães, com palavras grosseiras e atitude jocosa.

A agressão ao vivo mostrou bem quem Bolsonaro é: um sujeito com ímpetos violentos contra as mulheres, que empodera homens radicais de direita e inseguros. Tebet pode ainda ganhar muito terreno nessas eleições no vácuo de insanidade machista criado por Bolsonaro. Há uma percepção geral de que os direitos das mulheres não estão sendo respeitados. E pode haver uma reviravolta nos votos de direita e centro-direita. As eleitoras brasileiras, inclusive as evangélicas, estão percebendo que manter o atual presidente no poder é um grande erro.