A candidata ao Governo do Estado pelo PSDB, Raquel Lyra, falou, ontem, por mais de duas horas para os irmãos Gabriel e Rafael Oliveira, do podcast Fala Ordinário e do perfil de Instagram e no YouTube Recife Ordinário.
As propostas para Pernambuco e os feitos realizados enquanto prefeita de Caruaru, entre outros temas, fizeram parte do bate-papo.
“Estou aqui porque acredito que posso apresentar um projeto novo para Pernambuco de mudança verdadeira, sem compromisso com os erros do passado e construindo a esperança e a confiança que Pernambuco precisa nesse momento. Estou oferecendo a minha experiência e capacidade de trabalho para transformar Pernambuco”, declarou Raquel.
Quincas Freire, então prefeito de Terra Nova, na inauguração do asfalto ligando o município ao distrito de Guarani, solenidade com a presença do então governador Roberto Magalhães, o deputado Felipe Coelho e o também ex-prefeito Cantalicio Cabral, em 1983. A foto foi enviada por Niuson Pires, filho de Quincas. Se você tem uma foto histórica no seu baú e deseja vê-la postada neste quadro, envie agora pelo WhatsApp 81.98222.4888.
Estrela solitária dos grandes parceiros de Luiz Gonzaga, como Zé Dantas e Humberto Teixeira, o compositor Onildo Almeida completou 94 anos, sábado passado. Autor de mais de 500 canções, entre elas Feira de Caruaru, gravada em seis línguas, e Hora do adeus, que fala da melancolia que tomou conta do Rei do Baião ao ameaçar abandonar a carreira, Onildo é presença confirmada no Sextou desta semana da Rede Nordeste de Rádio, no horário do Frente a Frente, das 18h às 19 h.
Exibindo saúde para dar e vender, disposição de garoto, Onildo comemorou seu aniversário no ambiente da sua música mais famosa, na feira de Caruaru, sábado pela manhã ao lado da família, amigos e uma legião de fãs. No Sextou, ele fala das suas músicas de sucesso e conta histórias fantásticas que viveu ao lado de Luiz Gonzaga.
O Sextou, portanto, está imperdível! Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.
O PL, sigla do presidente Jair Bolsonaro, foi o partido que mais cresceu em candidaturas ao cargo de governador este ano, na comparação com 2018. Há quatro anos, a sigla, que ainda se chamava PR, tinha apenas um nome nas corridas estaduais. Agora, são 14 candidatos registrados aos executivos estaduais, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O prazo para registro de candidaturas se encerrou às 19h da noite de ontem, mas ainda é possível que os números sofram atualizações. Ao todo, os partidos contabilizaram até o momento 222 candidatos a governador. Em 2018, foram lançados 202 nomes ao posto. As informações são do O Globo.
A maioria dos partidos priorizou candidaturas a deputado federal, que já bateram recorde este ano. Isso porque o desempenho na disputa pela Câmara dos Deputados define quanto cada sigla receberá de recursos públicos nos próximos quatro anos e se conseguiu superar as regras da cláusula de barreira.
Outras siglas do centrão que integram a coligação de Bolsonaro na disputa presidencial também ampliaram espaço na disputa pelos executivos estaduais. O PP conta com cinco candidatos, dois a mais que há quatro anos. Já Republicanos terá três candidatos este ano e não havia lançado nenhum no pleito passado. Ao todo, as três siglas da coligação de Bolsonaro terão 22 nomes nas corridas estaduais.
O PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contará com 13 nomes para a disputa a governador este ano. Somado aos três candidatos do PV, partido com o qual lançou uma federação com o PCdoB, o número chega a 16 e se iguala ao total de candidaturas registradas pelo PT em 2018. Considerando todas as nove legendas que formam a coligação do petista na disputa presencial, o número de candidatos a governador chega a 55.
O PSD tinha sete candidaturas a governador em 2018. Este ano serão 10. O União Brasil, fruto da fusão entre DEM e PSL, terá menos candidaturas que as duas legendas lançaram há quatro anos. O total passou de 22 para 12, considerando o somatório dos antigos partidos em 2018. Outra legenda com variação negativa é o MDB, da presidenciável Simone Tebet. A sigla lançou 14 candidatos a governador na última eleição e, até o momento, foram registrados nove nomes. Sem candidato a presidente pela primeira vez desde que foi fundado, o PSDB viu o número de candidatos a governador recuar de 12 para 8. Já o PDT, de Ciro Gomes, teve alta nas candidaturas, de 8 para 10.
A Rede, que formou uma federação com o PSOL, também contará com menos candidatos este ano. Em 2018, foram 11. Para o atual pleito, a legenda lançou apenas um nome. Já o PSOL lidera entre os partidos em total de candidaturas em números absolutos, com 20. Em 2018, a sigla lançou 25 concorrentes ao cargo. Completam o ranking de siglas com mais candidatos a governador partidos menores que não costumam se coligar, como PSTU e PCO.
Anderson Ferreira (PL), Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (União Brasil). Qual desses três candidatos terá fôlego nessa largada oficial de campanha, que começa hoje, para se credenciar junto ao eleitor e enfrentar a líder de todas as pesquisas Marília Arraes (Solidariedade) num provável segundo turno?
É a pergunta que não quer calar e que já entrou no imaginário coletivo das apostas de quem acompanha passo a passo os rumos da campanha eleitoral.
O debate é observado desde a Liga de Dominó de Água Fria aos grupos de WhatsApp, o que leva um desafio aos comandos de campanha. Correndo por fora, num ambiente interno movediço, inseguro e bastante minado por fogo amigo, está o candidato da Frente Popular, Danilo Cabral (PSB).
Tem pela frente uma tarefa quase impossível, segundo a média de todas as pesquisas: sair da última posição entre os adversários mais competitivos e evitar o que se apresenta, no recorte atual, como risco real e imediato: sair dessas eleições menor do que entrou, acumulando no seu currículo (vitorioso diga-se de passagem) o crivo de uma derrota acachapante e histórica.
Nos bastidores da Frente Popular, fontes seguras indicam que já está no radar das principais lideranças a “estratégia Plano B”, que sugere uma resposta política alternativa, caso não haja uma efetiva reação do candidato nos próximos 15 dias. “Em política, numa batalha crucial como essa de 2022, insistir em um erro custe o que custar pode resultar numa catástrofe coletiva.
Temos que ter frieza para agirmos de forma racional e assim evitar um mal maior para todos, caso seja preciso”, confidenciou em reserva, um cacique do Conselho Político da Frente Popular, traduzindo o clima de baixo astral.
Como as pesquisas apontam o cenário totalmente aberto para a segunda colocação, essa disputa voto a voto entre Raquel, Anderson e Miguel vai exigir, nesta fase dos próximos 15 a 20 dias, ações mais táticas do que assumir correr riscos estratégicos que possam comprometer o desempenho assegurado até aqui. “Não dá para arriscar um ataque frontal contra Raquel, por exemplo. O efeito pode ser letal contra ela”, diz o mesmo cacique.
“O tiro pode sair pela culatra”, comentou, por sua vez, um dirigente aliado de Anderson Ferreira, considerando melhor opção “investir na associação com o presidente Bolsonaro e deixar a ação do embate direto para a reta final da campanha (última semana) como um elemento surpresa”. No entorno de Miguel Coelho a preocupação é com a apresentação dele fora do território do Sertão do São Francisco.
“A gente precisa construir alguns conceitos que posicionem Miguel além das fronteiras de Petrolina. Esse é o nosso desafio. Temos tempo de televisão, temos lideranças robustas no nosso palanque, com várias eleições nas costas, e a certeza que vamos crescer de forma sustentável até o dia 2”, disse um coordenador de Miguel.
Sem já ganhou – No Quartel General da campanha de Marília o clima é de que não há nada decidido. Ela tem comandado pessoalmente de perto o conjunto das ações de campanha para evitar o clima do já ganhou. “Nossos adversários são poderosos. Eles mesmo vivem arrotando que têm a máquina do Governo do Estado, da Prefeitura do Recife e de outras prefeituras e que vão acionar essa engrenagem de compra do voto. Nós só temos a força do povo. E vai ser com esse povo sofrido, mas guerreiro como Marília que nós vamos derrotar os poderosos”, disse um assessor da candidata.
Afilhado malvado – Ao anunciar, ontem, que em um eventual governo sob a sua tutela Pernambuco terá o IPVA mais barato do Nordeste, o candidato chapa branca Danilo Cabral assumiu de fato que não há nada na gestão Paulo Câmara que possa dar continuidade em benefício da maioria da população. A cada ação, a cada gesto e iniciativa, ele joga uma pá de terra no padrinho da sua candidatura, só porque tem a impressionante marca de 73% de reprovação.
Danilo Pinóquio – Candidato do União Brasil ao Governo do Estado, Miguel Coelho considerou a fala do socialista e adversário como mais uma “mentira eleitoreira” e lembrou que o governador Paulo Câmara tornou Pernambuco um dos estados que mais cobra impostos no Brasil. “É o Pinóquio na eleição pernambucana. Nunca vi mentir tanto e de forma tão escancarada”, afirmou.
Na cena do crime – No primeiro ato para marcar o início da campanha eleitoral, hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai discursar no mesmo local em que sofreu um atentado a faca, na campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais. O presidente e candidato desembarca no aeroporto por volta das 11h, onde terá um encontro fechado com comunidades evangélicas. Em seguida, deve partir em motociata até o local da facada, no calçadão da Halfeld, onde discursará de cima de um trio elétrico.
Diretrizes de governo – Anderson Ferreira, postulante do PL ao Governo do Estado, apresenta à Imprensa, hoje, a partir das 14h30, às diretrizes do seu programa de governo no auditório do Mar Hotel Conventions, em Boa Viagem. Também estarão lá o candidato ao Senado, Gilson Machado Neto, e a candidata à vice-governadora, Izabel Urquiza (PL), além de representantes da equipe responsável pela elaboração do plano.
CURTAS
VERGONHA – Tudo bem, o cantor João Gomes, de gosto musical duvidoso, tem todo direito de gravar seu DVD em qualquer lugar, mas numa megaestrutura com patrocínio público, verbas do Estado e da Prefeitura, é o fim da picada. Qual retorno isso trará para a população pernambucana?
HAJA DINHEIRO! – Segundo o JC, em 2022, João Gomes recebeu R$ 2.460.000,00 de sete prefeituras de Pernambuco, mediante transferências pela Empetur da ordem de R$ 1.050.000,00. Os pagamentos foram todos feitos, sem licitação, através da empresa do artista, a JG Shows Ltda.
Perguntar não ofende: Quem vai primeiro para Paris no segundo turno: Ciro Gomes ou Danilo Cabral?