Futuro presidente nacional do PSDB, cargo que exerceu entre 2013 e 2017, o deputado federal Aécio Neves (MG) lamentou a saída da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, de sua sigla. Ela deixou a legenda em março, e tempos depois se filiou ao PSD, presidido nacionalmente por Gilberto Kassab. Dois meses depois, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez o mesmo caminho que a pernambucana. Em agosto, foi a vez de Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul, deixar o tucanato e se filiar ao PP.
“Tenho carinho enorme pela governadora Raquel Lyra, lamentei muito sua saída, até porque fui eu que a convidei para vir, quando ela estava sem partido para disputar a Prefeitura de Caruaru, e ela veio e venceu duas vezes. Mas todos têm as suas circunstâncias, e as dela a levaram a deixar o PSDB. E seguimos, estamos otimistas com a presidência do deputado Álvaro Porto e com o resultado que vamos ver em Pernambuco”, afirmou Aécio, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
Leia mais“Alguns que se sentiram incomodados com o PSDB, talvez devessem estar em outro campo. Queremos quem esteja confortável conosco para voltarmos a sonhar. Política tem que ter um idealismo muito forte, e a filiação de Ciro Gomes mostra que vamos voltar para o jogo político e que é possível sair dessa radicalização que paralisou o país”, completou o parlamentar.
Sobre a saída de Eduardo Leite, Aécio disse respeitar a posição do governador, mas avalia que ela não fará bem a ele no futuro. “Ele fez uma opção que lamento, mas que tenho que respeitar, porque é da política. Mas acho que não fará bem no futuro. Ele era um player nacional, contava com nosso apoio, podia ser uma figura para surgir nesse momento de abertura para o centro, e ele optou por um partido que desse maior estrutura. Olha, eu combato a polarização não participando desses governos. Não acredito em quem diz que combate participando”, alfinetou.
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