Presidente da Câmara de Santa Cruz da Baixa Verde é assassinado em Serra Talhada

No início da noite de hoje, o vereador e presidente da Câmara Municipal em Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão do Pajeú, José Arnaldo do Nascimento Gaia, conhecido como Danda Gaia, foi alvejado a tiros dentro de seu veículo, em frente a casa onde o mesmo residia, no município de Serra Talhada. O vereador tinha 60 anos e foi atingido com três tiros à queima roupa, falecendo no local.

De acordo com informações apuradas pelo portal Farol de Notícias, o crime ocorreu no cruzamento entre a Rua Jacinto Alves de Carvalho e Avenida Isidoro Conrado. A Delegacia de Polícia Civil de Serra Talhada ainda não se pronunciou sobre o caso. Com este fato, sobe para 11 homicídios registrados em Serra Talhada em 2023.

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Nos últimos anos, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) tem seguido o exemplo do Congresso Nacional ao capturar uma parcela crescente do orçamento do Governo do Estado. Desde 2020, os deputados estaduais aprovaram emendas à Constituição que progressivamente aumentam o percentual da Receita Corrente Líquida (RCL) destinado a emendas impositivas, alcançando 1,2% em 2026.

Em 2021, durante a pandemia de covid-19, os deputados estaduais geriram R$92,53 milhões em emendas parlamentares, o equivalente a R$1.888.400 para cada um dos 49 parlamentares. Nos anos seguintes, os valores cresceram significativamente, atingindo R$136 milhões em 2022 e R$132,3 milhões em 2023, destinados a áreas temáticas definidas pelo Executivo.

Durante a análise do orçamento de 2023, os deputados aprovaram uma nova emenda que aumenta o percentual da RCL para emendas, partindo de 0,5% para 1,2% até 2026. Essa decisão foi liderada pelo deputado Alberto Feitosa (PL) e marca um avanço no protagonismo legislativo no controle orçamentário do Estado.

A introdução das chamadas emendas impositivas garante que os deputados tenham maior autonomia para alocar recursos, limitando o poder do Executivo à definição do prazo de liberação. No entanto, a prática levanta questões sobre a transparência e eficiência na aplicação desses recursos.

Em 2024, foi incorporado o conceito das “Emendas PIX”, permitindo transferências diretas aos municípios sem a necessidade de vinculação a projetos específicos. No mesmo ano, a Alepe apresentou 1.227 emendas parlamentares, que juntas somaram R$257 milhões, dos quais metade foi destinada à Saúde.

A governadora Raquel Lyra enfrenta desafios com o orçamento comprometido pelas emendas impositivas. Em 2025, os deputados indicaram até R$12,5 milhões cada um para o orçamento estadual, consolidando uma trajetória de aumento significativo no controle sobre os recursos públicos.

Apesar do aumento no poder de decisão legislativa, a execução das emendas enfrenta dificuldades. Em 2025, apenas R$43,5 milhões do total de R$188 milhões aprovados para emendas impositivas haviam sido pagos até o fim do ano, gerando críticas e pedidos de auditoria ao Tribunal de Contas do Estado.

Em resposta à insatisfação, 22 deputados estaduais se reuniram no início de 2025 para cobrar explicações do Executivo pelo não pagamento integral das emendas. A governadora determinou uma revisão detalhada dos valores, o que pode expor irregularidades ou problemas nas destinações.

A adoção das emendas impositivas em Pernambuco reflete uma tendência nacional de fortalecimento do Legislativo na gestão orçamentária. Contudo, a prática continua a gerar debates sobre a eficácia, a fiscalização e o impacto na autonomia do Executivo para executar políticas públicas.

Além de ampliar o controle legislativo, as emendas impositivas e PIX também representam um desafio ético e administrativo. Especialistas apontam a necessidade de maior transparência na destinação dos recursos, enquanto a sociedade acompanha de perto os desdobramentos políticos e financeiros dessa prática.

Com informações do Jornal do Commercio.

Conheça Petrolina

A forte chuva que atingiu Garanhuns na noite de ontem causou diversos transtornos na cidade, deixando bairros sem energia elétrica e provocando alagamentos em diferentes regiões. Entre os locais mais afetados, o Hospital Dom Moura enfrentou sérios problemas. Confira!

Do blog de Roberto Almeida.

Camaragibe Avança 2024

Um relatório da gestão do ex-prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB), que apoiou o novo prefeito Zeca Cavalcanti (Podemos), aponta para outra realidade de terra arrasada mostrada pelo sucessor. Revela que foi deixado R$ 30 milhões em caixa. Mas apenas na tentativa de cravar Wellington como um mau gestor, de quem recebeu uma herança maldita, Zeca omitiu e manipulou números.

Durante uma coletiva, Zeca informou que recebeu a Prefeitura com um déficit superior a R$ 18 milhões, exatos R$ 18.642.471,64. Mas a realidade é bem diferente, segundo um relatório em poder de Wellington. Por ele, o saldo deixado em 31 de dezembro é de R$ 30 milhões e 800 mil. Isso inclui saldo em caixa (R$ 6.773.236,58), Fundo Municipal de Assistência Social (R$ 3.967.278,10), Fundo Municipal de Saúde (R$ 1.151.435,88), Fundo Municipal de Educação (R$ 18.403.054,05), AESA (R$ 431.189,50) e ARCOTTRANS (R$ 73.029,76).

O relatório admite um valor de mais de R$ 12 milhões, divergindo dos quase R$ 19 milhões apresentados por Zeca. Cita o período de 2021 a 2024. Diz que são R$ 4.743.990,66 do próprio caixa municipal, R$ 268.008,57 do Fundo de Assistência Social, R$ 5.082.731,96 do Fundo Municipal de Saúde, R$ 1.721.512,18 do Fundo Municipal de Educação, R$ 911.813,52 da AESA e R$ 262.735,73 da ARCOTTRANS.

Ou seja, secretarias, fundos e a autarquia foram entregues com superávit e não déficit. Quando subtraído os restos a pagar do dinheiro em caixa, o saldo é de mais de R$ 17 milhões.

“Este relatório tem como objetivo esclarecer os questionamentos levantados sobre a situação financeira da Prefeitura Municipal de Arcoverde, apresentando de forma transparente os saldos bancários apurados em 31 de dezembro de 2024.”, aponta o relatório. A equipe econômica da gestão Wellington diz ter a comprovação de todos esses números.

O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira (10) que a fronteira da Venezuela com o Brasil ficará fechada entre hoje e a próxima segunda-feira (13). O anúncio ocorre no mesmo dia em que o presidente venezuelano empossado, o ditador Nicolás Maduro, assumiu o cargo pela terceira vez consecutiva, em meio a desconfiança sobre a vitória eleitoral.

O que aconteceu

Fechamento ocorreu “por decisão das autoridades venezuelanas”. A informação foi divulgada em nota pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro nesta noite. Horas antes da posse, a Venezuela fechou sua fronteira com a Colômbia, denunciando uma “conspiração internacional”.

Brasileiros poderão acionar os plantões consulares em caso de emergência. Os contatos disponibilizados foram da Embaixada do Brasil em Caracas (+58 414 3723337) e do Vice-Consulado em Santa Elena de Uairén (+58 424 9551570) —ambos contam com WhatsApp.

O governo venezuelano fechou as fronteiras com o Brasil nesta sexta-feira. A informação foi divulgada pela Polícia Militar de Roraima e confirmada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A fronteira entre os dois países, localizada na cidade de Pacaraima, em Roraima, está fechada desde manhã. Imagens enviadas pela Polícia Militar de Roraima, mostram a passagem fechada por cones e barras de metal, elas teriam sido colocadas por militares da guarda venezuelana.

A movimentação no local é “tranquila” e o fechamento já era esperado pela população. Segundo a assessoria da PM de Roraima, o movimento é comum durante eventos importantes no país vizinho.

Posse de Maduro

O presidente venezuelano Nicolás Maduro tomou posse nesta sexta-feira (10). Maduro ficará no poder até 10 de janeiro de 2031. O ditador está há quase 12 anos na presidência e seu governo ficou marcado por uma profunda crise econômica e social.

Governo chavista não divulgou as atas de votação até hoje. Em 2023, o governo Maduro se comprometeu a realizar eleições transparentes com a assinatura do Acordo de Barbados. Após o processo eleitoral, porém, esses dados oficiais nunca foram compartilhados.

Do UOL.

Pedir para sair se torna padrão nas gestões de Raquel Lyra

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

A queda do segundo secretário de Educação do Governo Raquel Lyra (PSDB) em dois anos de gestão, notícia que sacudiu a política pernambucana na última semana, repete um padrão nas administrações da tucana, algo que vem da época em que ela era prefeita de Caruaru, no Agreste.

Além dos secretários que nos últimos dois anos também pediram para sair do Estado, o episódio de Alexandre Schneider, vale recordar, foi muito parecido com a saída da ex-secretária de Educação de Caruaru, Raquel de Oliveira, logo no início da segunda gestão da então prefeita reeleita Raquel Lyra.

Com menos de dois meses à frente da pasta, a secretária pediu demissão. No dia 24 de fevereiro de 2021, a Prefeitura de Caruaru enviou nota à imprensa informando que a exoneração havia sido solicitada pela própria secretária, devido a questões pessoais. Assim como Alexandre Schneider, Raquel de Oliveira veio de fora de Pernambuco. É carioca e acumula vasta experiência como pesquisadora da área.

Em conversa com este blog, ontem, Raquel de Oliveira destacou que “a governança executiva no Brasil confunde Secretaria de Educação com autarquia subordinada à Administração e à Fazenda, ou, ainda, a reduz como campo para propaganda da Comunicação. É algo estrutural na governança executiva Brasileira dos Estados e municípios”.

A crise da última semana, logo nos primeiros dias do ano, voltou os holofotes para dificuldades pelas quais a Secretaria de Educação pernambucana tem passado, segundo relatos internos, além de ter aberto espaço para críticas da oposição.

O NÓ DAS LICITAÇÕES QUE TRAVA TUDO – Um dos perrengues da pasta também ocorre nas outras secretarias, por uma escolha da própria governadora. Trata-se da dificuldade para fazer uma licitação, seja de médio ou grande porte, já que na gestão tucana todos os processos foram concentrados na Secretaria de Administração do Estado (SAD). Sem realizar a licitação para a merenda de 135 escolas da rede a tempo, o Estado precisou fazer contratos emergenciais milionários para a compra dos alimentos, evitando que os estudantes voltassem às aulas no início de fevereiro desabastecidos. O episódio teria sido a pá de cal na relação já abalada entre Raquel Lyra e o ex-secretário Alexandre Schneider, amigo do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab.

Resultado “pífio” – Como não poderia ser diferente, a confusão levantou a voz dos oposicionistas, que acusam a governadora Raquel Lyra de resultado “pífio” na área, além de se apropriar de programas das gestões anteriores e bagunçar todo um trabalho que era prioridade nos governos do PSB. A oposição defende que nas gestões socialistas foram consolidadas políticas públicas importantes para a Educação. Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Waldemar Borges (PSB) afirmou: “apropriar-se de uma iniciativa que não criou é lamentável e mostra a falta de resultados próprios para apresentar”.

Ganhe o Mundo e Investe Escola – Um dos programas criados nos governos do PSB foi o Ganhe o Mundo, iniciado em 2011, na época do então governador Eduardo Campos, e que oferece intercâmbio para alunos da rede pública. No Governo Paulo Câmara, a iniciativa foi incrementada com o Ganhe o Mundo Professor, versão voltada para os docentes, durante a gestão do ex-secretário Marcelo Barros. Outro programa também do Governo Paulo Câmara e que marcou a passagem de Marcelo Barros pela pasta foi o Investe Escola, que facilita a chegada de recursos para a manutenção das unidades de ensino. Só que o Ganhe o Mundo, o Ganhe o Mundo Professor e o Investe Escola foram divulgados pelo Governo Raquel Lyra como se fossem novidades da gestão dela.

Ao invés de ganhar o mundo, estudantes ganharam dores de cabeça – Sobre o Programa Ganhe o Mundo (PGM), há inúmeras queixas de estudantes e pais de alunos a respeito da desorganização do Governo. “Estudantes selecionados do PGM não têm data, previsão, nem qualquer tipo de informação sobre o embarque. Já não bastaram os erros da seleção”, diz um relato recebido pelo blog. Mais uma vez, a iniciativa esbarra na questão das licitações. Em mensagem enviada para pais e alunos no grupo do programa, na última quarta-feira (8), um funcionário do Governo informou: “como muitos já sabem, a primeira licitação para o intercâmbio do Canadá e EUA fracassou e o Estado teve que abrir nova licitação que ocorreu em dezembro do ano passado. Agora estamos aguardando a conclusão do processo licitatório”.

Líder da oposição na Alepe – O deputado estadual Diogo Moraes (PSB) criticou o que considera “falta de compromisso da gestão estadual com o futuro da educação no Estado”. “A saída do secretário Alexandre Schneider precisa ser melhor explicada. Faltando menos de um mês para o início das aulas, a imprensa revela um novo episódio do desastre que é a gestão atual: a ausência de licitação para merenda de 135 escolas leva o governo a contratar, via dispensa de licitação, um item fundamental dos nossos estudantes, que é a alimentação”, destacou.

CURTAS

Relembrar é viver – O primeiro secretário a desembarcar do Governo Raquel Lyra foi Silvério Pessoa, da Cultura. Em seguida, Aloísio Ferraz, da Agricultura, Carla Patrícia, da Defesa Social, e Evandro Avelar, da Infraestrutura. Depois, Regina Célia, da Mulher, sendo substituída por Mariana Melo, que foi vice de Daniel Coelho e não voltou nunca mais.

Mais saídas – O governo ainda acumula uma troca na Secretaria de Turismo, já que Daniel Coelho saiu para concorrer ao Recife, mas também não retornou. Houve, ainda, a saída de Lucinha Mota, secretária de Justiça, que preferiu voltar a ser vereadora de Petrolina, no Sertão, a ficar no time. Assim como ela, a secretária de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Carolina Cabral, e o secretário da Assessoria Especial da governadora, Fernando Holanda, também deixaram as pastas.

Amupe realiza encontro – Em meio às disputas nos bastidores para a eleição da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), em fevereiro, a entidade realizará, na próxima terça-feira (14), em sua sede (na Avenida Recife, em Jardim São Paulo), a primeira assembleia extraordinária de prefeitos e prefeitas de 2025. O encontro reunirá os gestores que tomaram posse no dia 1º de janeiro. Na ocasião, a assembleia também abordará o processo de eleição da nova diretoria executiva e conselho fiscal, incluindo a escolha e homologação da Comissão Eleitoral.

Perguntar não ofende: qual partido vai conseguir a pasta da Educação de Raquel Lyra?

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O deputado estadual Waldemar Borges respondeu nesta sexta-feira (10) às explicações dadas pela Compesa sobre a falta de abastecimento de água em Gravatá, no Agreste do estado. Em suas declarações, o parlamentar apontou falhas de gestão e ações insuficientes por parte do governo estadual, além de contestar as justificativas apresentadas pela companhia.

“O fato de mananciais como Cliper, Vertentes e Brejinho estarem sem condições de fornecer água para Gravatá já é algo que a Compesa sabe há vários verões. Foi para suprir esse déficit que foi construída a nova adutora Amaraji-Gravatá. Fundamentalmente, há problemas de gestão”, explicou.

O deputado também destacou um vídeo, enviado como anexo, onde é possível ver um grande vazamento na altura do Sítio Riacho do Boi, na tubulação que sai de Jucazinho.

“Há mais de seis meses, o dono da propriedade roga para a Compesa resolver o problema e evitar a perda de mais de 30 litros por segundo que está jorrando. Esse é só um exemplo, de tantos outros, que revela que a crise não é exatamente climática. Há perdas expressivas na tubulação; há problemas em sistemas de automação quebrados em Gravatá; e há limitação no tratamento da água devido a uma estação de tratamento que foi entregue praticamente concluída, mas que, segundo a direção da Compesa, deveria ter sido finalizada em junho. Até hoje, ela não funciona em plena capacidade. Enfim, há uma série de fatores que nada têm a ver com as chuvas”, afirmou Waldemar Borges.

O parlamentar também ressaltou que, mesmo admitindo que Gravatá fosse abastecida exclusivamente pela Barragem de Amaraji, a atual capacidade de entrega das bombas seria suficiente para atender boa parte da demanda da cidade. “Os 220 litros por segundo que a barragem de Amaraji está fornecendo seriam suficientes para atender 75% da demanda de Gravatá. Isso permitiria um racionamento muito mais brando, algo como dois dias com água e três dias sem. Mas esse volume não está sendo efetivamente distribuído na cidade porque o sistema de abastecimento deixado pela gestão anterior está se deteriorando e já não consegue funcionar adequadamente. Isso é um problema de má gestão, não de clima”, afirmou.

Borges também questionou o posicionamento do governo estadual ao colocar a solução definitiva da crise hídrica de Gravatá na obra federal da Adutora do Agreste.

“Todos sabemos que a solução definitiva para o abastecimento de água de Gravatá virá com a conclusão da Adutora do Agreste. Mas os governos do PSB fizeram intervenções que minimizaram muito o problema. Ficar de braços cruzados, esperando que o governo federal conclua a obra – o que Lula, em boa hora, começou a fazer – enquanto o sistema se deteriora por falta de manutenção e invalida as melhorias feitas nos governos anteriores, é inadmissível. O fato é que regredimos ao tempo dos carros-pipa, e a população de Gravatá está pagando um preço alto por conta do descaso da atual gestão da Compesa, que se nega a enxergar o problema onde ele realmente reside”, concluiu Borges.

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes deu posse, nesta sexta-feira (10), a 128 novos professores, que irão atuar na rede municipal de ensino a partir do ano letivo de 2025. A cerimônia aconteceu no Espaço de Formação dos Profissionais da Educação Maria de Fátima Moura de Lima, em Candeias. Essa é a 5ª convocação realizada pela Secretaria Municipal de Educação, referente ao concurso público de 2023. Os docentes reforçarão o quadro da educação infantil e do ensino fundamental, incluindo profissionais especializados, como brailistas e intérpretes de Libras.

O evento contou com a presença do prefeito Mano Medeiros, da secretária de Educação, Mônica Andrade, do secretário executivo de Gestão Pedagógica, Gilson Alves, além de outros gestores e familiares dos empossados. O prefeito destacou a importância dos novos profissionais para a melhoria da educação municipal. “Sabemos que a educação exige muitos investimentos e ações contínuas, e estamos comprometidos em oferecer um ensino de qualidade. Esses novos professores chegam para somar ao nosso esforço de garantir o melhor para os alunos da rede”, afirmou.

A Prefeitura de Petrolina anunciou a aquisição de um consultório odontológico portátil para atender pessoas com dificuldade de locomoção. O equipamento será utilizado pelo Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), permitindo que procedimentos odontológicos básicos, como restaurações e extrações, sejam realizados diretamente nas casas dos pacientes. A iniciativa beneficiará especialmente idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade que enfrentam dificuldades para se deslocar até as unidades de saúde.

O prefeito Simão Durando destacou que a medida faz parte de um esforço para humanizar o atendimento e garantir que todos tenham acesso à saúde bucal de qualidade. “Muitas pessoas em situações de fragilidade acabavam ficando sem atendimento adequado. Com esse consultório, nossa equipe poderá levar cuidados odontológicos com dignidade e humanidade”, afirmou.

Por Ricco Viana
Do Blog da Folha

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), anunciou nesta sexta-feira (10) que o vice-prefeito e secretário de Infraestrutura, Victor Marques (PCdoB), será o primeiro integrante do secretariado a ser monitorado no ciclo de metas da gestão municipal. O acompanhamento, que será iniciado em fevereiro, faz parte de um modelo de gestão baseado em resultados, inspirado no método difundido pelo ex-governador Eduardo Campos.

“Na primeira ou segunda semana de fevereiro, depois de pactuar o orçamento e as metas prioritárias, a gente começa o ciclo de monitoramento. O primeiro secretário a ser monitorado vai ser Victor”, explicou o prefeito durante a reunião realizada no Compaz Atriz Leda Alves, no Pina.

Victor Marques também destacou a importância do alinhamento da equipe para otimizar os resultados da administração:

“O que a gente tem que priorizar nesse momento é organizar o nosso time para que as entregas sejam ainda mais efetivas”.

De acordo com João Campos, o secretário de Educação, Fred Amâncio, e a secretária de Saúde, Luciana Albuquerque, serão os próximos a passar pelo monitoramento. “Vamos ter ciclos rigorosos, definindo indicadores, metas e cobrando resultados. É um governo de resultado e precisão”, afirmou o prefeito.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Diogo Moraes (PSB), criticou a instabilidade na Secretaria de Educação do Estado e a falta de planejamento da gestão estadual. A saída do secretário Alexandre Schneider, após apenas seis meses no cargo, levantou questionamentos sobre o futuro da pasta, que já teve dois titulares exonerados em dois anos. O parlamentar também destacou a crise na merenda escolar, apontando que o governo sabia da impossibilidade de renovar contratos por dispensa de licitação, mas não concluiu o processo regular de compra dos alimentos.

Segundo Moraes, o governo estadual já havia realizado, em fevereiro de 2024, contratos emergenciais para a merenda escolar, totalizando R$ 142,6 milhões. No entanto, um ano depois, a situação permanece sem solução definitiva. Documentos internos revelam que, desde outubro de 2023, o governo já tinha conhecimento de que 13 contratos da alimentação escolar estavam no limite e que seria necessária uma nova licitação.

No último dia 7 de janeiro, a gestão publicou no Diário Oficial um novo aviso de cotação para mais uma dispensa emergencial. “Faltando menos de um mês para o início das aulas, a imprensa revela mais um episódio do desastre que é essa gestão: sem licitação regularizada, o governo tenta contratar emergencialmente a merenda para 135 escolas”, denunciou o deputado.

Além da crise na merenda, Diogo Moraes apontou a falta de continuidade em programas essenciais da educação estadual, como o Ganhe o Mundo, paralisado por mais de um ano. “Pernambuco já teve a melhor educação do país, resultado de um planejamento sólido nos governos do PSB. Agora, assistimos a uma gestão que exonerou dois secretários da Educação, entregou refeições com larvas e trata com descaso a formação dos nossos jovens. É preciso fazer uma arrumação nesta casa, pois já não dá mais para contar nos dedos das duas mãos os secretários que abandonaram esse governo”, criticou.

Além das mudanças na Educação, a atual gestão já enfrentou a saída de titulares das secretarias de Cultura, Defesa Social, Justiça e Direitos Humanos, Mulher, Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Agricultura, Mobilidade e Infraestrutura, Turismo e da Assessoria Especial da governadora Raquel Lyra. Diogo Moraes prometeu levar o tema à tribuna da Alepe e reforçou que seguirá cobrando explicações sobre o impacto da crise administrativa na educação pública do Estado.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com o cantor e compositor Márcio Greyck ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!