Na noite deste domingo, seis candidatos à Presidência são esperados no primeiro debate da TV na eleição de 2022. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença no programa da Band em anúncio feito ontem. O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, também irá ao encontro dos candidatos, segundo o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. À frente nas pesquisas de intenção de voto, Lula e Bolsonaro estarão lado a lado.
O debate da Band em parceria com a TV Cultura, o portal UOL e o jornal Folha de S.Paulo, com apoio do Google e do YouTube, está previsto para ir ao ar a partir das 21 horas. Serão três blocos, com confrontos diretos e também perguntas feitas por jornalistas. A TV Cultura vai transmitir o debate, assim como o UOL e a Folha de S.Paulo. As informações são do Estadão.
O programa será transmitido dos estúdios da emissora, em São Paulo. Além de Lula e Bolsonaro, estão convidados Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil). Em caso de segundo turno, um segundo debate da Band será realizado no dia 9 de outubro.
Veja as regras do debate:
Primeiro bloco
– Mediadores: Eduardo Oinegue e Adriana Araújo (Band)
– Todos os candidatos terão 1 minuto e meio para responder a perguntas de programas de governo. Cada candidato responderá a duas perguntas. As respostas seguirão a ordem de posicionamento no estúdio, definida por sorteio: Felipe d’Avila, Soraya Thronicke, Simone Tebet, Jair Bolsonaro, Lula e Ciro Gomes
– Na sequência, haverá o primeiro confronto direto: por sorteio, cada candidato escolhe o concorrente para o qual quer fazer uma pergunta, que pode durar 1 minuto. A resposta terá tempo máximo de 4 minutos, incluindo a tréplica. A réplica terá 1 minuto
Segundo bloco
– Dos veículos integrantes do pool, seis jornalistas farão perguntas e escolherão quem comenta. Cada pergunta vai durar até 1 minuto, assim como os comentários. O candidato escolhido para responder terá 4 minutos, incluindo a réplica
Terceiro bloco
– Mediadores: Leão Serva (TV Cultura) e Fabíola Cidral (UOL)
– Mais um confronto direto, definida a ordem em sorteio: Simone Tebet, Soraya Thronicke, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Lula, Felipe D’Avila. Será 1 minuto para pergunta e 1 para réplica. Cada candidato terá 4 minutos, incluindo o tempo para réplica. Em seguida, haverá mais uma rodada de perguntas sobre programas de governo, seguindo as mesmas regras do primeiro bloco
– Por fim, os candidatos terão 2 minutos para considerações finais, na seguinte ordem: Ciro Gomes, Lula, Jair Bolsonaro, Simone Tebet, Soraya Thronicke e Felipe D’Avila.
A Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher promove na terça-feira (26), às 14 horas, audiência pública interativa sobre a situação de mulheres brasileiras vítimas de violência doméstica no exterior. O debate será realizado no plenário 13 da ala Alexandre Costa, no Senado.
“A violência contra brasileiras no exterior é uma realidade preocupante que exige medidas específicas e urgentes de proteção”, observa a senadora Augusta Brito (PT-CE), que preside a comissão mista e propôs a realização do debate.
Estima-se que cerca de 1,8 milhão de mulheres brasileiras residam em diversos países, com destaque para a América do Norte e a Europa. De acordo com a senadora, muitas delas enfrentam situações de vulnerabilidade agravadas por fatores como dependência financeira, barreiras linguísticas, status migratório irregular e afastamento de suas redes de apoio familiar.
A relevância do debate é reforçada pela apresentação de dados inéditos sobre a violência de gênero no exterior, fruto de uma parceria entre o Senado Federal, por meio do Observatório da Mulher contra a Violência, e o Ministério das Relações Exteriores.
“Os dados, que serão incorporados ao Mapa Nacional da Violência de Gênero, ampliam a compreensão da magnitude e das especificidades do problema em contextos internacionais”, conclui Augusta Brito.
A Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que o governo precisará de um esforço adicional de R$ 42,3 bilhões no último bimestre do ano para zerar o déficit primário em 2024. Caso o governo busque o limite da margem de tolerância prevista no novo arcabouço fiscal, o valor exigido cairia para R$ 13,6 bilhões. A avaliação consta do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de novembro, que foi divulgado na quinta-feira (21).
Medidas que podem ajudar o governo a atingir as metas fiscais incluem a execução reduzida de emendas parlamentares ao Orçamento, o “empoçamento” de recursos orçamentários, um repasse maior de dividendos e resultados das estatais, além de bloqueios e contingenciamentos de gastos. A análise é de Marcus Pestana e Alexandre Andrade, diretor-executivo e diretor da IFI, respectivamente.
“Esse montante de R$ 13,6 bilhões pode ser alcançado com uma maior efetividade de algumas medidas previstas na Lei Orçamentária Anual, com alguma surpresa positiva na arrecadação em razão da dinâmica da atividade econômica, com as outras medidas de compensação da desoneração da folha de pagamento, ou mesmo com a falta de execução do restante das emendas parlamentares autorizadas para 2024”, apontam os dois no relatório.
Emendas
Na quinta-feira (21) o Congresso concluiu a votação do projeto de lei complementar (PLP) que regulamenta as regras de transparência, execução e impedimentos para as emendas parlamentares ao Orçamento (PLP 175/2024). A matéria seguiu para sanção presidencial. O PLP 175/2024 é uma tentativa de resolver o impasse sobre o pagamento das emendas individuais impositivas, das quais fazem parte as classificadas como de transferência especial (conhecidas como “emendas pix”).
A liberação das emendas parlamentares está suspensa por determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele condiciona o pagamento das emendas à definição de regras sobre rastreabilidade, transparência, controle social e impedimento.
Em 2024, segundo o relatório da IFI, R$ 28,4 bilhões em emendas foram pagos até outubro, de um montante de R$ 45,3 bilhões referente ao limite de pagamento de emendas para o ano — somando as individuais, de bancada e de comissão. O montante desembolsado inclui os restos a pagar de exercícios anteriores quitados em 2024.
“Assim, faltariam R$ 16,9 bilhões passíveis de serem executados em emendas, mas que, até o momento, não podem em razão da decisão do STF. Considerando que faltam dois meses para o encerramento do exercício, o cumprimento da meta de resultado primário deste ano pode ficar mais fácil”, avalia o relatório.
“Empoçamento”
O chamado “empoçamento de recursos” é a diferença entre os limites de pagamento autorizados e os valores realmente pagos em um determinado período. Até o fim do quinto bimestre, o limite de pagamento de despesas discricionárias (não obrigatórias) foi de R$ 162,7 bilhões. Os dados indicam que foram pagos, até o momento, R$ 140,8 bilhões nessas despesas. Assim, a IFI estima a soma de R$ 21,9 bilhões “empoçados”.
“Caso o empoçamento se mantenha, nos dois últimos meses do ano, no nível observado até o 5º bimestre, aumenta a possibilidade de cumprimento da meta de resultado primário, embora isso possa prejudicar o alcance da meta fiscal no exercício de 2025”, alerta o relatório.
Além desses fatores pelo lado da despesa, é possível que medidas pelo lado da arrecadação sejam utilizadas para o alcance da meta fiscal do ano. Espera-se, por exemplo, um pagamento extraordinário de dividendos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já transferiu ao Tesouro R$ 10,1 bilhões neste ano.
Ajuste fiscal
Já o cenário para os próximos anos pode ser mais complicado, segundo a IFI. A instituição destaca quatro decisões adotadas durante a transição e no primeiro ano do governo atual que tornaram “ainda mais complexa” a tarefa de equilibrar as contas públicas:
Expansão fiscal contabilizada pela incorporação do aumento do Bolsa Família para o patamar pago ao longo da pandemia
Retomada da vinculação das despesas de educação e saúde às receitas
Correção do salário-mínimo acima da inflação e sua manutenção como indexador
Criação dos fundos orçamentários previstos na reforma tributária (Emenda Constitucional 132).
A IFI estima que essas medidas representarão um aumento de gastos entre R$ 2,3 trilhões e R$ 3 trilhões nos próximos dez anos. Diante desse cenário, o governo teria dois caminhos possíveis: um ajuste de curto prazo, com fôlego limitado, para garantir o cumprimento da regra fiscal em 2025 e 2026; ou um rearranjo estrutural mais profundo, visando garantir a solidez e a sustentabilidade fiscal a longo prazo.
“Caso as medidas de revisão de gastos a serem anunciadas sejam apenas conjunturais, servindo apenas para cumprir o limite de despesas do arcabouço fiscal até o término do governo atual, é possível que não ocorra a reversão das expectativas e que a condução da política fiscal continue a pautar o debate econômico, mantendo a pressão, principalmente, sobre as taxas de câmbio e de juros, com crescente impacto sobre o endividamento público”, finalizam os economistas da IFI.
Desde que o TPI (Tribunal Penal Internacional) emitiu um mandado de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, 7 países europeus afirmaram que cumprirão a ordem caso o premiê israelense pise em seus territórios. O ex-ministro de Defesa israelense Yoav Gallant e o líder militar do Hamas, Mohammed Deif, também receberam mandados de prisão.
Os mandados citam crimes de guerra na Faixa de Gaza cometidos de 8 de outubro de 2023 a 20 de maio de 2024. Na prática, a medida tem pouco efeito pois o TPI não tem poder de prender diretamente e depende da posição de qualquer um dos 123 países integrantes da convenção.
Ao todo, 14 países se manifestaram sobre a ordem do Tribunal Internacional, dos quais 7 disseram que irão cumpri-la, 1 informou que não prenderá Netanyahu e outros 4 deram declarações ambíguas se cumprirão a ordem ou não.
A Itália deu sinais de que aceitaria a ordem do TPI, mas com ressalvas. O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, disse na sexta-feira (22) que, como o país é signatário do TPI, cumpriria o mandado, mas ressaltou que o governo italiano não concorda com a decisão que equipara os israelenses aos integrantes do Hamas.
Até o momento, a Hungria foi o único país europeu que declarou que não prenderá o primeiro-ministro israelense caso ele entre em seu território. O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, disse até que convidaria Netanyahu para visitar o país, um claro desafio à autoridade do TPI.
Os demais países (França, Reino Unido, República Tcheca e Alemanha) apresentaram declarações diplomáticas de que uma prisão em uma eventual visita de Netanyahu aos seus territórios seria avaliada.
O presidente da Argentina, Javier Milei, rompeu com sua vice, Victoria Villarruel. Em entrevista ao canal de TV online do diário La Nación, ele afirmou que a colega de chapa faz parte da “casta”, termo usado em referência a seus rivais políticos.
Disse ainda que Villarruel “não tem nenhuma ingerência na tomada de decisões” do governo e que ela não participa de reuniões de gabinete. Ele também acusou a vice de estar “próxima do círculo vermelho”, como ele chama os adversários de esquerda.
“Ela, em sua visão, em muitas das coisas que fazemos, está mais próxima do círculo vermelho, do que ela chama de alta política, e do que chamamos de casta”, afirmou em entrevista na quinta-feira (21).
Sinais de ruptura entre os dois já vinham sendo noticiados pela imprensa argentina. Segundo o Clarín, a última foto dos dois juntos foi registrada no desfile militar de 9 de Julho. Na Argentina, a vice-presidente acumula o cargo de presidente do Senado.
A discussão sobre o fim da escala de trabalho 6×1 vai ficar para o ano que vem. A informação foi dada pela deputada federal autora da proposta, Erika Hilton (Psol-SP), em entrevista neste sábado (23), durante a Expo Favela, evento que aconteceu no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. O projeto foi aprovado e já superou a quantidade de assinaturas necessárias, tendo mais de 230 assinaturas, quando o mínimo era 171.
“Não quisemos protocolar agora (a proposta de emenda constitucional – PEC) exatamente pela configuração de algumas comissões importantes da Câmara. Entendemos que ao fazer esse protocolo nesse momento o texto poderia cair em mãos duvidosas para dizer o mínimo, e poderia prejudicar o avanço e as conquistas que tivemos até aqui”, afirma.
Assim, ela conta que continuará dialogando com algumas outras bancadas em que parte assinou, mas outra parte não e vai esperar algumas mudanças da composição da Câmara dos Deputados para dar andamento nessa tramitação. “Sabemos que não é um debate simples, não é um debate fácil, não é um debate que vai ser aprovado a toque de caixa”.
Erika ainda lembra que o debate da Câmara vai ser “atropelado, agora, pela pauta orçamentária, fim de ano, recessos”. “Esse assunto vai dar uma baixada, mas não vai cair no esquecimento. No próximo ano deve ser indicado um relator e a partir do relator indicado, a gente vai então aperfeiçoando o texto para conseguir enxugar e ajeitar elementos essenciais para deixar redonda a redação final e não ter nenhum tipo de impacto negativo”.
“Temos uma preocupação com o pequeno empreendedor”
Questionada sobre ter um estudo de impacto econômico, principalmente para os pequenos empreendedores que já têm na folha de pagamento um dos maiores custos, a deputada autora da PEC da escala de trabalho reforça que existe um amplo estudo de impacto econômico.
A gente tem, sim, uma preocupação com o pequeno empreendedor, muito mais do que com os grandes, que tem uma estrutura econômica melhor para lidar. Inclusive, existe estudo econômico do ponto de vista da quantidade de benefícios que as empresas recebem hoje no nosso país”.
Ele ressalta que o debate não vai ser feito sem todos os estudos de impacto econômico, olhando também para o preço de tudo aquilo que pode ser produzido pelos setores, como também, levando em conta a viabilidade em cada um.
“Temos convidado agora para dialogar, inclusive, cada setor específico. A nossa preocupação é conseguir fazer essa transição de maneira gradual, com tempo para adaptação dos setores, sem gerar nenhum tipo de ônus a nenhum dos setores, em especial ao pequeno empresário do país”.
Modelo 4×3 é possível e 5×2 é aceitável
Quando perguntada sobre esse possível modelo de trabalho em que os brasileiros trabalharia quatro dias e folgaria três (4×3), a parlamentar lembra que é ambicioso, mas embasado em modelos já existentes no mundo. Ela dá exemplos de países como Japão, Estados Unidos, Islândia e Nova Zelândia.
Temos uma série de estudos que demonstram que a produtividade aumenta e que não tem uma diminuição de lucro com a 4×3. Porém, sabemos que aqui no país a gente vai enfrentar alguns tipos de resistência a essa proposta de ter 4×3 numa escala de 36 horas semanais”, disse Hilton.
Erika explica que a quantidade de 36 horas tem uma margem para negociação, inclusive levando em conta a possibilidade da escala de 5×2. “Se vai ser 5×2, se vai ser 4×3, qual lugar que a gente vai conseguir chegar, se vai ser 36 ou 40 horas a carga semanal, isso vai depender muito das negociações que a gente fizer e dos debates que forem produzidos”.
Ele reforça que qualquer ponto que se avance para o bem-estar do trabalhador é importante. “Claro que a gente tem 4×3 como um modelo já implementado em outros países, extremamente melhor desenvolvidos, inclusive do ponto de vista econômico, do que o nosso, com economias mais fortes, mas a gente vai ter que trabalhar o texto a depender das demandas que forem chegando. Acredito que 5×2 já é uma conquista importante para a classe trabalhadora brasileira”.
Os uruguaios vão às urnas neste domingo (24) para o segundo turno das eleições presidenciais do país. Yamandú Orsi, candidato de centro-esquerda, e Álvaro Delgado, de centro-direita, disputam o cargo.
O Tribunal Eleitoral do Uruguai, funcionários e soldados prepararam as urnas no sábado (23). Mais de 2,7 milhões de uruguaios são esperados para votar, neste domingo (24), e escolher seu próximo presidente.
As pesquisas de opinião finais antes da votação sugerem que há apenas 25 mil votos entre os dois candidatos, o pupilo do ex-presidente Mujica, o candidato de centro-esquerda Yamandu Orsi e o candidato governista de centro-direita, Álvaro Delgado. Isso significa que os eleitores que votaram em candidatos eliminados no primeiro turno de outubro serão essenciais para as votações deste domingo.
Na primeira rodada das votações, Delgado garantiu 26,9% enquanto Orsi obteve 43,7% dos votos. O Uruguai contraria a tendência global de fortes divisões entre direita e esquerda vistas em muitos países no que tem sido um ano eleitoral de 2024.
A nação sul-americana de 3,4 milhões de habitantes vai às urnas com um presidente popular, inflação caindo e tanto o emprego quanto os salários reais em ascensão. Mas preocupações de longa data sobre altos custos de vida, desigualdade e crimes violentos persistem.
Como é o sistema eleitoral?
O voto é obrigatório para maiores de 18 anos e o sistema de votação é em papel. Cada chapa eleitoral de presidente e vice-presidente tem uma cédula, com a foto e os nomes dos candidatos impressos. Na cabine de votação, o eleitor deve escolher a cédula com o candidato de sua preferência e colocá-la em um envelope, que será depositado na urna.
Os centros de votação fecham às 19h30 e as restrições eleitorais, como a divulgação da boca de urna, encerram às 20h30. Espera-se que os resultados indicando tendência de vitória, no entanto, só sejam divulgados pela Corte Eleitoral do Uruguai perto das 23h. Isso poderia não ocorrer neste domingo caso a diferença entre os candidatos seja muito estreita.
Quem são os candidatos?
Orsi, de 57 anos, ex-prefeito do município uruguaio de Canelones, pertence ao Movimento de Participação Popular (MPP), fundado pelo ex-presidente José “Pepe” Mujica no retorno da democracia no Uruguai.
Integrante da Coalizão Frente Ampla (FA) e ex-professor de história, ele afirma querer estimular o crescimento econômico sem mudanças bruscas nos rumos do país, evitando aumento de impostos, apesar do déficit fiscal crescente do país.
Já o governista Álvaro Delgado, do Partido Nacional, é veterinário e foi secretário da presidência do atual presidente, Luis Lacalle Pou. Ele ganhou projeção fazendo anúncios governamentais durante a pandemia de Covid-19.
Aos 55 anos, o candidato governista pretende promover as metas comerciais do atual governo, incluindo um potencial acordo de livre comércio entre o Mercosul e a China. Ele também busca manter impostos baixos e intensificar o combate ao crime organizado.
Morreu neste domingo (24), em Aracaju, aos 88 anos, o engenheiro civil Agamenon Patriota, irmão mais velho do ex-deputado Gonzaga Patriota. Segundo informações obtidas pelo blog, Agamenon sofreu uma parada cardíaca e acabou não resistindo.
Filho de Sebastião e Dona Eliza, Agamenon Patriota era o mais velho dos 11 irmãos (dois já falecidos). Morava em Aracaju, mas era pernambucano de Sertânia. Ainda segundo informações, o velório começará hoje, no Centro da capital sergipana, a partir das 12h. A cremação só ocorrerá na quarta-feira (27), três dias depois de sua morte, porque a família irá aguardar a chegada das duas filhas do engenheiro civil, que residem nos Estados Unidos.
Indiciado pela terceira vez pela Polícia Federal na última quinta-feira (21), desta vez por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro (PL) recebeu uma defesa morna de alguns de seus principais aliados. Por trás das declarações públicas atacando as investigações sob a batuta do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes está uma insatisfação da bancada federal com o ex-presidente.
A mobilização em torno de Bolsonaro foi considerada por um de seus aliados como protocolar, “para fingir que se importam”. No X (antigo Twitter), 23 dos 93 deputados federais do PL (25%) criticaram o indiciamento nas 24 horas seguintes à divulgação do caso, alguns deles de forma genérica, sem nem mencionar Bolsonaro. No Instagram, a taxa é superior: 43 deles (46%) publicaram algum tipo de apoio ao aliado.
O descontentamento desses aliados se põe sobre dois principais motivos. Um deles é a “ingratidão” com que definem o tratamento dado por Bolsonaro em retribuição às demonstrações de lealdade nos últimos anos. O outro, a preferência do ex-presidente a candidatos do Centrão em detrimento de “bolsonaristas raiz” nas articulações das eleições municipais.
O tom usado por parlamentares do PL sobre o ex-presidente vem mudando se comparado com a postura adotada durante o governo Bolsonaro (2019-2022), de profunda deferência. Parlamentares relataram ao Estadão, em anonimato, que falta reciprocidade de Bolsonaro na hora de defender seus aliados acossados por investigações, o que tira deles disposição para ombrear o líder em momentos como os mais recentes.
Um desses congressistas avalia que metade da ala bolsonarista do partido – estimada em cerca de dois terços dos 93 deputados – esteja hoje disposta a romper com Bolsonaro se surgir uma liderança forte o suficiente para enfrentar o PT em 2026.
Um deputado da tropa de choque de Bolsonaro na Câmara afirmou que as queixas com o ex-presidente têm sido assunto recorrente nas rodas de conversa da bancada. Alguns deles cogitam que, caso Bolsonaro permaneça inelegível na próxima eleição presidencial, uma eventual chapa dos governadores Ronaldo Caiado (União), Goiás, e Romeu Zema (Novo), Minas Gerais, pode receber amplo apoio da direita.
Nos últimos anos, deputados e senadores bolsonaristas têm sido alvo de investigações diversas no STF, desde o chamado inquérito das fake news, aberto de ofício no começo de 2019. Mas o cerco ao ex-presidente recrudesceu ao longo de 2023 após os ataques do 8 de Janeiro, as acusações de falsificação de seu cartão de vacina e o caso das joias sauditas, de que Bolsonaro teria se apropriado indevidamente. Os três episódios levaram a diferentes indiciamentos pela PF.
Alguns deputados do PL avaliam, entretanto, que enquanto saíram a público defender o líder contra o que consideram uma perseguição de Moraes, o mesmo não foi feito pelo ex-presidente. Os casos são contados aos montes, mas um dos mais graves é o de Daniel Silveira (PL-RJ). Ele está preso desde fevereiro de 2023, um dia após o término de seu mandato, após ameaçar ministros do STF.
Outros deputados do PL estiveram na mira de Moraes: Alexandre Ramagem (RJ), André Fernandes (CE), Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Carlos Jordy (RJ), Eduardo Bolsonaro (SP), Eliézer Girão (RN), Filipe Barros (PR), Junio Amaral (MG), Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (SP), Marco Feliciano (SP), Silvia Waiãpi (AP) e Zé Trovão (SC).
Logo após a invasão aos prédios dos Três Poderes, 1.424 pessoas chegaram a ser detidas. Atualmente, a maior parte responde pelos atos em liberdade. Na última semana, chegou a 284 o número total de condenados pelo STF por participação nos atos antidemocráticos, a partir de denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
Mesmo que o PL tenha se mobilizado para aprovar a anistia aos condenados no 8 de Janeiro, a atuação de Bolsonaro no caso irritou alguns aliados. Deputados foram pegos de surpresa com um acordo feito entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ex-presidente e o chefe nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para tirar o projeto da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob o comando de Caroline de Toni (PL-SC), e atrasar sua tramitação, a fim de não prejudicar as articulações para a eleição da nova Mesa Diretora.
As negociações entre Bolsonaro e candidatos pouco alinhados à direita nas eleições municipais também acirraram os ânimos dentro da bancada. Em São Paulo, o ex-presidente apoiou formalmente o prefeito Ricardo Nunes (MDB), mas titubeou entre o aliado e o candidato Pablo Marçal (PRTB), favorito da militância. Em Curitiba, traiu de última hora a chapa de Eduardo Pimentel (PSD), à qual tinha indicado Paulo Martins (PL) de vice, em favor de Cristina Graeml (PMB).
Apoiadores mais ideológicos se queixaram para as lideranças do partido terem sido deixados de lado por Bolsonaro em detrimento a candidatos considerados mais “fisiológicos”. Só no Estado de São Paulo, cidades como Guarulhos, Taubaté, Americana, Pindamonhangaba e Guarujá experimentaram insatisfações do tipo.
Após o indiciamento desta quinta-feira, candidatos a substituir Bolsonaro em 2026 evitaram defesa enfática do ex-presidente, com exceção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Caiado disse esperar o fim das investigações para comentar o caso.
Sobre o indiciamento na Operação Contragolpe, o criminalista Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa Jair Bolsonaro, diz que só vai se manifestar quando tiver acesso ao relatório final da Polícia Federal, para fazer “uma manifestação mais segura”. Quando o ex-presidente foi intimado a depor no inquérito, em fevereiro, ele se manteve em silêncio. Ao portal Metrópoles, nesta quinta, após o indiciamento, Bolsonaro afirmou que “a luta começa na PGR” e que não pode “esperar nada de uma equipe que usa criatividade”.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, discursou neste sábado (23), durante a Plenária de Encerramento da COP 29, que aconteceu em Baku, capital do Azerbaijão. O Brasil recebeu a passagem de presidência para sediar a COP30 no próximo ano, em Belém, no Pará.
“É com grande senso de responsabilidade e cientes do enorme desafio coletivo que nos está sendo entregue, que o Brasil recebe do Azerbaijão a presidência designada da Conferência das Partes. Sabemos como chegamos até aqui e sabemos dos desafios que estão postos aqui para cada um de nós”, afirmou a ministra.
A representante brasileira destacou o peso da responsabilidade e a necessidade dos esforços globais para enfrentar a crise climática. Durante o momento decisivo para as negociações climáticas globais, Marina ressaltou que o trabalho da COP30 no Brasil será construído sobre décadas de negociações e compromissos climáticos, como o Acordo de Paris, a COP28, em Dubai, e a própria COP29, em Baku.
“O que precisamos alcançar na COP30 no Brasil a se realizar em plena Região Amazônica, será o resultado daquilo que durante mais de três décadas fomos capazes de tecer com os fios de nossos compromissos éticos e políticos”, ressaltou a ministra. “Aquilo que há de mais importante está colocado para cada um de nós, que é o equilíbrio da cadeia de vida na Terra, o equilíbrio do planeta. Tais tessituras vêm do acordo de Paris, do consenso dos Emirados Árabes Unidos, em Dubai, e do que fomos capazes de produzir aqui em Baku”, completou.
O Brasil foi oficialmente designado para sediar a COP30, marcada para ocorrer em Belém, no Pará, em 2025. Durante seu discurso, a ministra Marina Silva pediu maior colaboração diante da emergência climática. Para a ministra, o desafio da COP30 só será vencido com a colaboração de cada representante.
“A COP30 em Belém é realmente um grande desafio que só poderemos alcançar com o esforço e a colaboração de cada um de nós aqui representados”, ressaltou. Ela destacou, ainda, que é necessário chegar a um acordo aceitável na COP29. “Para que isso aconteça, é fundamental chegar a um resultado que seja minimamente aceitável para todos nós diante da emergência que estamos vivendo”.
Marina afirmou que a COP no Brasil será um marco para o país e para o mundo, mas reiterou a necessidade de colaboração entre os países e representações. “É fundamental que antes de chegarmos à COP30 possamos fazer um alinhamento interno dentro dos nossos países e entre cada um de nós”, enfatizou.
A ministra também destacou a Missão 1,5, proposta feita pelo Brasil na COP 28, em Dubai, para limitar a temperatura da Terra a 1,5 º C. Marina afirmou que o objetivo é fazer ajustes para que haja recursos financeiros suficientes para cumprir a missão, além de destacar o compromisso do Brasil em cumprir com a sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, sigla em inglês).
“Aqui no Azerbaijão nossa principal tarefa é a de fazermos com que esse alinhamento tenha os recursos necessários, recursos financeiros, meios de implementação para cumprirmos com a Missão 1,5. Até a COP 30 nosso objetivo central é o de termos NDCs suficientemente ambiciosas para alcançar a missão 1,5”, salientou.
COP DAS COPs – Antes da próxima COP na Amazônia, de acordo com a ministra, é essencial buscar alinhamento dentro e entre cada país. Ela destaca, ainda, a importância de cooperação e solidariedade entre os países, reconhecendo que esses valores estão se tornando escassos no mundo. A ministra listou três pilares essenciais para toda a Conferência do Clima.
“Que possamos compreender que solidariedade, sentido de cooperação e confiança são as matérias-primas para o sucesso de qualquer COP, particularmente daquela que está sendo chamada de COP das COPs, onde cada um de nós estamos voltados com esperanças e com muitas expectativas para chegarmos lá com NDCs alinhadas com a missão 1,5”, disse a ministra.
Marina enfatizou que ações concretas e coordenadas precisam ser tomadas, diante da exigência da sociedade para que se chegue a um consenso e a um realinhamento de quem está no topo. “Que nos realinhemos para prosseguir a caminhada, com agudo senso de disposição, responsabilidade e urgência, pois somos a linha de frente das mudanças que pouparão a humanidade de muito sofrimento e garantirão o futuro da vida no planeta”, enfatizou.
DESAFIOS – Um dos desafios mencionados é fazer da COP30 um momento para restaurar aquilo que parece estar se perdendo, segundo a ministra. “Fazer da COP30, no território simbólico da Amazônia, o momento da vida para restaurar tudo aquilo que parece que estamos perdendo a cada situação extrema que estamos enfrentando, é um dos maiores desafios que temos pela frente”, ressaltou.
Encerrando sua fala, a ministra fez um apelo à cooperação e confiança como elementos indispensáveis para manter todas as formas de vida no planeta frente à crise ambiental. “Não há mais tempo a perder. Que possamos aprender com as fiandeiras da Amazônia e com todos os povos tradicionais do mundo que precisamos fiar e confiar para termos um lugar melhor para todas as formas de vida, inclusive a nossa, como seres humanos.”
NO CORAÇÃO DA AMAZÔNIA – O Brasil já é, oficialmente, a sede da próxima Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima. A COP30 irá reunir líderes mundiais, cientistas, organizações governamentais e representantes da sociedade civil para discutir ações para enfrentar a mudança do clima. Com investimentos de quase R$ 5 bilhões do Governo Federal, a cidade de Belém recebe obras para melhorar a infraestrutura que irão gerar mais emprego, impulsionar o turismo e dar mais qualidade de vida para os moradores do Pará.
Sertanejo de alma cristalina, coração bondoso, apaixonado pelas coisas simples da vida no Sertão, meu pai Gastão Cerquinha morreu aos 100 anos e sete meses. Até os 90, viveu como um jovem. Tinha horror à velhice. Se vestia impecavelmente, roupa de linho, sapatos engraxados. Vaidoso, tomava banhos de perfume francês.
Adotou uma prática toda própria para se conservar um velho jovem. Tenho a impressão que foi ele que descobriu o elixir da eterna juventude. Aos contestadores do seu modo de ser e encarar a vida, torcia o nariz.
Adorava uma música de Roupa Nova, “Sapato velho”, que, no fundo, tinha a mensagem do velho revestido do novo: “É, talvez eu seja simplesmente/Como um sapato velho/Mas ainda sirvo se você quiser/Basta você me calçar/Que eu aqueço o frio dos seus pés”.
A juventude só deixa boas recordações se a gente envelhecer, mas meu pai tinha juventude infinita de felicidade, sorrisos largos, gigantescas e memoráveis gargalhadas. Parece que se inspirava em Mahatma Gandhi: “A felicidade não está em viver, mas em saber viver”. O legado do meu pai nos remete a concluir que não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive.
Só com o tempo pude compreender meu pai. Sei hoje, por vê-lo tanto repetir, que viver é uma arte de tanta dificuldade que muita gente morre sem a ter compreendido. É preciso saber que o esplendor da manhã não se abre com faca, mas com os olhos e o coração em êxtase.
Acho que meu pai também inspirou os Titãs, sem nunca ter curtido as suas músicas: “Quem espera que a vida seja feita de ilusão/pode até ficar maluco ou morrer na solidão/ é preciso ter cuidado pra mais tarde não sofrer/ é preciso saber viver”. Papai viveu vislumbrando o que tinha pela frente, agarrando o que tinha ao lado e deixando passar o que havia ficado para trás.
Papai era um sábio. O homem sábio é belo mesmo quando ninguém o vê.
O homem sábio é aquele que não se entristece com as coisas que não tem, mas rejubila com as que tem. Ele lia Aristóteles: “O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos. Ser feliz é ser autossuficiente”.
Além de ser um eterno jovem e sábio, meu pai também queria ser eterno. Que não falasse da morte diante dele. Parece que seguia Confúcio: “Para quê preocuparmo-nos com a morte? A vida tem tantos problemas que temos de resolver primeiro”.
Devorador das crônicas de Rubem Alves, um dia enfrentei meu pai e na tentativa de persuadi-lo sobre a única certeza da vida, que é a morte, li para ele esta frase de Rubem Alves: “A morte e a vida não são contrárias, são irmãs. A “reverência pela vida” exige que sejamos sábios para permitir que a morte chegue quando a vida deseja ir.”
Ele olhou para mim e com o nariz enviesado, bradou: “Vamos viver! A vida é bela”.
Nunca mais falei em morte diante do meu mais precioso tesouro da vida.
A Toyota acaba de anunciar no Brasil a chegada ao mercado da linha 2025 dos modelos Hilux e SW4. Uma novidade é bem interessante: o programa ‘Toyota 10’ permite que o dono prolongue a garantia de fábrica dos modelos a até 10 anos – e sem custo adicional, segundo a empresa. O benefício é ativado automaticamente após o término do período de 5 anos da cobertura atual, desde que as revisões sejam realizadas nas concessionárias da marca. Os diretores da Toyota explicam que a cobertura adicional é renovável a cada 12 meses ou 10.000km e contempla peças de carroceria, sistema de arrefecimento, componentes elétricos e eletrônicos, motor, transmissão e freios. Mas até o limite máximo de 60 meses (totalizando 120 meses quando somados à garantia inicial) e 200.000 km para uso particular ou 100.000 km para uso comercial – o que ocorrer primeiro. O programa também estará disponível para unidades da Hilux e do SW4 produzidos desde 2020 (desde que estejam elegíveis pelos critérios da cobertura).
Aplicativo – As outras novidades – para a picape, por exemplo – se concentram nas configurações. Tanto a Cabine Chassi quanto a Cabine Simples passam a ter opção de câmbio automático de 6 marchas. O motor 2.8 turbodiesel foi atualizado e agora atende às novas regulamentações de emissões de poluentes, mas mantém os 204cv de potência e torque de 42,8 kgfm nas versões com câmbio manual e 50,9 kgfm nas automáticas. Do ponto de vista tecnológico, a picape Hilux (e a partir da versão SRV) e o SW4 (todas as versões) ganham um sistema que permite ao dono consultar status do veículo, histórico de viagens, lembrete para revisões, indicadores de consumo e diagnóstico de falhas diretamente no aplicativo Toyota App. Ele também permite rastreamento e imobilização de veículo roubado e emite alertas remotos de limite de velocidade e acionamento do alarme.
Nova Mitsubishi Triton – A sexta geração da linha de picape Mitsubishi Triton foi apresentada nesta quinta-feira (21) ao mercado brasileiro, em seis versões diferentes – algumas delas com preço de lançamento mais baixo em relação à geração anterior. Ela é produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a única de tecnologia japonesa fabricada em solo nacional, e estará disponível para pré-venda a partir de dezembro em todas as 128 concessionárias da marca Mitsubishi no Brasil. Suas primeiras unidades devem chegar às lojas a partir do próximo mês de janeiro. Todas são oferecidas com o mesmo motor, renovado, com os seguintes valores:
GL manual (venda direta) – R$ 250 mil
GL – automática (venda direta) – R$ 260 mil
GLS – R$ 266 mil
HPE – R$ 285 mil
HPE-S – R$ 315 mil
Katana – R$ 330 mil
A Mitsubishi Motors no Brasil traz uma novidade nas configurações: pela primeira vez , o veículo chega com duas versões topo de linha. A Katana, cujo nome remete à espada de alta precisão e rapidez usada pelos samurais japoneses, tem uma proposta mais jovem e esportiva, graças ao acabamento escuro abundante em diversos itens. A HPE-S oferece os mesmos equipamentos, mas com uma aparência clássica e conservadora, graças aos itens com acabamento em cinza e cromado. A Triton – perceberam que a expressão L200 sumiu do nome? – é responsável por 48% do total de vendas de todos os modelos da marca no Brasil. A sexta geração da picape chega renovada – a começar por um novo chassi e de uma nova carroceria. A marca diz que o primeiro é o mais robusto já desenvolvido em toda a história da Mitsubishi, sendo mais leve e resistente. Toda a linha é equipada com o novo motor diesel de dupla turbina 2.4, que rende 205 cv de potência e 47,9kgfm de torque.
Silverado com tampa Multi-Flex – A linha 2025 da picape grande Silverado, da Chevrolet, ganhou uma nova tampa para a caçamba, mais flexível no uso. O sistema é chamado de Multi-Flex e já é oferecido nos EUA há alguns anos. Ele permite diferentes tipos de abertura para a tampa, diversificando suas funções. Por exemplo: pode ampliar a área e o apoio da carga, além de facilitar o acesso ao compartimento e as operações de carregamento ou descarregamento de grandes objetos. Ao todo são seis configurações. O manuseio é simples e intuitivo. A tampa da caçamba pode ser aberta por botão na cabine, na chave presencial ou diretamente na peça. Já o dispositivo articulado, por segurança, só pode ser destravado nele mesmo. O sistema Multi-Flex amplifica o uso tradicional da tampa, apenas utilizando a engenhosidade de dobradiças. Permite, ainda, fácil acesso à caçamba, pois a parte central da tampa pode ser baixada, reduzindo praticamente pela metade a distância até a borda do compartimento de carga. Também tem degrau de acesso, pelo qual é possível baixar uma escada para subir na caçamba com mais ergonomia. A estrutura suporta até 170 kg e ainda dispõe de corrimão basculante. E vira mesa auxiliar, com a parte central da tampa também podendo ser erguida, criando assim um suporte plano tipo bancada para apoio de laptops, ferramentas e até bebidas.
Chega o Equinox turbo – A General Motors revelou essa semana o sexto – e último – lançamento da Chevrolet em 2024: é o novo Equinox turbo, nas versões RS e Activ, ambas com motor 1.5 e conectividade 5G. Ano que vem, aliás, a GM comemora 100 anos no Brasil. Os preços não foram revelados. O modelo faz parte do bloco de investimento de R$ 7 bilhões até 2028. As novidades apresentadas pela Chevrolet em 2024 foram as novas S10, Spin e Trailblazer, além dos modelos elétricos Blazer EV e o Equinox EV. A versão RS, como sabemos, é mais esportiva e urbana; a Activ, mais ‘aventureira’.
BYD: 10 milhões – A montadora chinesa acaba de celebrar a marca de 10 milhões de veículos produzidos ao longo de sua história – que, por sinal, chega aos 30 anos. O veículo 10º milhão foi o Denza Z9, modelo recém-lançado no mercado chinês. O comprador foi Feng Ji, CEO da Game Science, famosa pelo sucesso do jogo “Black Myth: Wukong”. A parceria entre a BYD e a Game Science, firmada no início deste ano, posicionou a montadora como a marca automotiva exclusiva do jogo
Mobi: 600 mil – O compacto da Fiat mais uma vez mostra a sua força no mercado, alcançando a marca de 600 mil unidades produzidas no Brasil. Também garante, este ano, a posição entre os dez modelos mais vendidos, completando também 500 mil unidades comercializadas. Ele também é exportado para outros 12 países na América Latina. Lidera, por fim, o segmento de hatch compacto com 47,7% de participação.
Tiggo 5, o mais rentável de outubro – O Caoa Chery Tiggo 5 foi o carro mais rentável no mercado de usados durante o mês de outubro. Essa foi a primeira vez que o modelo esteve no topo do ranking, desbancando o “queridinho” Toyota Yaris, que fechou o top 3 com as versões hatch e sedã, respectivamente. Segundo o Estudo Megadealer de Performance de Veículos Usados da Auto Avaliar (PVU), o Chery Tiggo 5 registrou preço médio de R$ 105 mil, com margem bruta de 10,5% e giro de estoque médio em 24 dias. Já o Toyota Yaris Hatch teve preço médio de R$87 mil, margem de 10,1% e giro médio em 25 dias, enquanto a versão Sedan apresentou preço médio de R$ 88 mil, margem de 9,2% e giro de estoque médio em 25 dias. Fábio Braga, diretor da MegaDealer, diz que essa diversificação da procura entre os consumidores é um indicativo do bom desempenho do mercado de usados em 2024, aliada ao crescimento contínuo do número de veículos negociados. De acordo com a Fenabrave, em outubro foram comercializados 1.073.409 carros e comerciais leves usados. No acumulado do ano, até o momento, foram 883 mil carros acima do registrado no mesmo período de 2023, um crescimento de 10,1%.
Caminhões Volks mais confortáveis – A Volkswagen Caminhões montou um pacote mais confortável – e tecnológico – para a família Delivery. O novo Prime está com volante multifuncional (opcional para o pacote Prime e de série para o pacote Highline) com coluna de multirregulagem, permitindo ajuste preciso e maior ergonomia para o motorista. O rádio agora tem conectividade bluetooth e o banco do motorista passou a ser pneumático, revestido com material lavável. O pacote inclui retrovisores, travas e janelas com acionamento elétrico, ar-condicionado, suporte para celular integrado ao painel e entradas USB e USB-C. Já o Highline, além de incluir todos os recursos do Prime, oferece diferenciais tecnológicos para a linha: central multimídia de sete polegadas e painel de instrumentos 100% digital de dez polegadas.
Nova fábrica da Royal Enfield – A partir de janeiro, a Royal Enfield – em parceria com com o Grupo Multi – terá mais uma unidade de montagem de motos em Manaus (AM). Será no modelo CKD, em que as peças, soltas, são importadas e aqui montadas. A marca indiana diz isso permitirá “oferecer mais suporte mecânico e de pós-venda para os clientes”. Pelos próximos dois anos serão pelo mais seis lançamentos da empresa, como a Himalayan 450 – ainda em março de 2025, como uma das opções mais acessíveis em sua categoria. A Royal Enfield é uma das principais marcas de motocicletas de média cilindrada no mundo.
Alinhamento e balanceamento: saiba mais – Quem dirige já ouviu falar sobre o alinhamento e balanceamento do veículo. Esses fatores comprometem diretamente a performance do carro e, quando não cuidados com a devida atenção, podem até causar acidentes. Porém, apesar do assunto ser comum, muitas pessoas sabem o que realmente significa cada uma dessas expressões – e quais as diferenças entre elas. Mas a diferença é bem simples: o alinhamento é sobre o sistema de direção do veículo; o balanceamento trata da vibração. O primeiro visa alinhar os ângulos das rodas do carro para que elas fiquem retas em relação ao solo e paralelas entre si. Ele é importante para ajudar o motorista a manter o controle do veículo, por exemplo. Além disso, evita o desgaste irregular dos pneus, economiza combustível e assegura uma direção firme para quem dirige. Já o balanceamento é a manutenção feita com o propósito das rodas girarem sem vibrações. É essencial deixar o carro balanceado, pois isso garante o equilíbrio do conjunto de pneus e rodas. Para ajudar na identificação dos dois problemas, a Super Visão, rede de vistorias automotivas do Brasil, separou algumas dicas. Confira!
Alinhamento – Para saber se o carro precisa de alinhamento, faça o seguinte: quando estiver dirigindo em linha reta “afrouxe” a mão no volante. Se o veículo for sozinho, para a esquerda ou direita, já é um sinal de que o alinhamento é necessário. Além disso, é importante verificar o estado do veículo após algum acidente, mesmo que a colisão seja simples, como quando a roda bate no meio fio ou em algum objeto. Também é possível saber se o carro precisa de alinhamento quando há desgaste anormal ou desigual dos pneus; no caso de problemas no controle do volante; quando a direção não retorna facilmente após uma curva ou vai para a direita ou esquerda sozinho em uma linha reta. É importante fazer o alinhamento quando trocar componentes da suspensão ou direção e após a troca do conjunto de pneus.
Balanceamento – Precisa ser feito periodicamente, mesmo que o carro não apresente nenhuma alteração de funcionamento. Ele deve ser feito a cada 10 mil quilômetros rodados ou sempre que houver substituição ou conserto de pneus. E, também, no caso de substituição de elementos do conjunto rodante, como pastilhas de freio, rolamento da roda e peças de suspensão. Porém, ao sentir trepidações no volante, agende o balanceamento imediatamente, pois o carro desbalanceado fica instável e pode causar acidentes. Além disso, o balanceamento previne o desgaste excessivo dos pneus, evitando problemas nos componentes da suspensão e da direção.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
A defesa de Walter Souza Braga Netto, general da reserva do Exército, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, divulgou nota neste sábado (23) dizendo que o general mantém lealdade ao ex-presidente da República. “Durante o governo passado foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis.”
Os advogados Luís Henrique César Prata, Gabriella Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima, do escritório Prata Advocacia (sediado em Brasília), assinam a nota de Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente da chapa de Bolsonaro, derrotada nas eleições de outubro de 2022.
Braga Netto é um dos 37 indiciados na última quinta-feira (21) pela Polícia Federal no inquérito sobre “associação criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado”. A PF apurou que uma das reuniões para tratar de suposto plano golpista para impedir a posse e matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes (STF) teria sido realizada na casa de Braga Netto em novembro de 2022.
Ao postar a nota em perfil na rede social X, Braga Netto afirma que “nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”
No dia do indiciamento, a defesa de Braga Netto reclamou da falta de acesso ao relatório entregue pela Polícia Federal ao ministro Alexandre de Moraes e criticou o vazamento de informações do documento pela imprensa.
Leia a seguir a íntegra da nota:
A Defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto repudia veementemente a criação de uma tese fantasiosa e absurda em parte da imprensa de que haveria “um golpe dentro do golpe”.
Apesar do silêncio de muitos setores institucionais da nossa sociedade, o General Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, General de Exército que comandou tropas do Comando Militar do Leste no RJ, a inédita Intervenção Federal na área de Segurança Pública no Estado do RJ e foi Chefe do Estado-Maior do Exército destaca que ao longo de sua trajetória, sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais.
Lembra, ainda que, durante o governo passado foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve a lealdade ao Presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis.
A defesa do General Braga Netto acredita que a observância dos ritos do devido processo legal elucidarão a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada ente envolvido nos referidos inquéritos, por suas ações e omissões.
Por fim, é vital levantar a questão a quem interessa este tipo de ilação e suposição fora do contexto do inquérito legal, que ainda não foi disponibilizado oficialmente para as defesas dos interessados.