“Em razão do atraso do repasse dos subsídios pelo Governo do Estado, que deveria ter ocorrido no último dia 20 de janeiro (segunda), as empresas permissionárias do transporte coletivo foram obrigadas a postergar, de forma excepcional, o calendário de adiantamento salarial para os seus colaboradores, comumente pago no 20º dia de cada mês. Essa medida foi previamente comunicada ao órgão gestor, aos colaboradores das empresas e ao Sindicato dos Rodoviários, respeitando as disposições da convenção coletiva da categoria.
Considerando a confirmação do governo do estado que o crédito referente ao subsídio será realizado hoje, as empresas operadoras realizarão o pagamento da antecipação salarial hoje até o meio-dia. A Urbana-PE informa ainda que não medirá esforços para normalizar a operação e garantir a oferta de um serviço essencial à sociedade”.
O organizador da Corrida Arcoverde City, o nutricionista Guilherme Gabriel, usou as redes sociais neste domingo (14) para esclarecer os motivos que levaram ao adiamento do evento, que estava programado para ocorrer hoje, em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. A prova, que teve os kits esgotados há mais de dois meses, acabou não sendo realizada por falta de estrutura no local.
Em nota divulgada pela organização, a Corrida Arcoverde City informou que precisou adiar a prova após problemas com a empresa responsável pela montagem da arena. “Contratamos a empresa de estrutura e nos deixaram na mão. Estamos aqui em frente à arena e só tem três tendas”, diz o comunicado. Segundo a organização, uma nova data será anunciada nos próximos dias.
Nos stories do Instagram, Guilherme Gabriel afirmou que o planejamento do evento não foi feito de última hora e que a estrutura principal já estava formalizada com antecedência. “Desde agosto a gente foi à prefeitura falar sobre alguma data, falar sobre o nosso projeto, que a gente queria incentivar a prática do esporte na nossa cidade. Desde 1º de setembro a parte principal da nossa arena estava formalizada. Então não foi algo de última hora”, afirmou. Segundo o organizador, apesar dos acordos firmados dos quais ele apresentou prints em conversas no Whatsapp, nada foi entregue no dia da prova.
Guilherme relatou ainda que, no início de dezembro, fechou com uma empresa privada da cidade a estrutura, o som e o gerador. No entanto, dois dias antes do evento, o fornecedor desistiu. “Na sexta-feira agora, ele veio falar que conseguiu uma licitação na cidade vizinha e não vai conseguir comparecer no meu evento. Eu cheguei e perguntei pra ele: ‘rapaz, como tu se compromete comigo e vem falar isso agora, sexta-feira, dois dias antes do evento?’”, desabafou.
A partir da desistência, segundo Guilherme, começou uma série de tentativas frustradas para garantir a estrutura mínima da prova, como o pórtico, o grid e os disciplinadores. “Eu falei com mais de oito pessoas de estrutura, tanto da cidade de Arcoverde quanto de cidades vizinhas. Muitos não podiam, até porque estava em cima. Quem se lasca é quem faz o evento. Quem leva a culpa somos nós, por incompetências das outras pessoas”, afirmou.
O organizador contou que apenas um fornecedor respondeu, oferecendo parte da estrutura, mas sem gerador. “Eu fui e fechei com ele na sexta-feira à tarde. A gente falou com a prefeitura que tinha dado errado com a estrutura e que a gente estava tentando achar um gerador”, disse. Segundo ele, houve promessa de solução, que não se concretizou. “Na manhã do sábado, a pessoa falou que estava pegando as peças no galpão, às 7h, um dia antes do evento. Mas ficou aquele disse me disse, uma bola de neve sem fim”, relatou.
Guilherme afirmou que ficou sem alternativas. “Os prestadores de serviço simplesmente ficaram: ‘vou dormir, vou beber, vou fazer o que eu quiser e não vou responder esse menino’. E a gente ficou totalmente sem estrutura”, disse. Ele também destacou que não havia tempo hábil para montagem. “O cara do som estava lá esperando esse palco ser montado. Quem monta um palco em uma hora? Não existe isso”, completou.
Apesar dos problemas estruturais, o organizador ressaltou que outros aspectos da corrida estavam prontos. “Tinha água, mais de trinta caixas, placas de quilometragem, ambulância, viatura, caminhão-pipa no percurso. A gente tentou fazer de alguma forma, mas não ia ser a mesma corrida. Ia ser só mais uma corrida, e a gente não quer isso”, afirmou.
Ao final do pronunciamento, Guilherme Gabriel agradeceu o apoio dos participantes e anunciou que novos esclarecimentos serão divulgados. “Amanhã vocês vão ver um pronunciamento muito importante. Vamos colocar a nova data e explicar como vai funcionar o reembolso para quem quiser. Não se preocupem, vocês não vão ficar sem apoio”, disse.
Manifestantes fizeram um ato no Recife, neste domingo (14), para protestar contra o projeto de lei que reduz o tempo de prisão de condenados por tentativa de golpe de Estado, o chamado “PL da Dosimetria”.
A manifestação começou às 14h e ocorreu em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora, área central da capital pernambucana. O ato faz parte de uma mobilização nacional convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e movimentos sociais como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. As informações são do g1 Pernambuco.
O texto do “PL da Dosimetria” já aprovado pela Câmara dos Deputados prevê que:
O crime de golpe de Estado, que tem pena maior (de 4 a 12 anos), deve absorver o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito (de 4 a 8 anos);
A progressão de pena seja mais rápida do que a atual, permitindo a saída do regime fechado após cumprimento de um sexto da pena. Atualmente, a lei exige um quarto.
Políticos e lideranças da esquerda utilizaram um carro de som para gritar palavras de ordem contra o projeto, que será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na quarta-feira (17).
Se o projeto for aprovado também na Câmara Alta, o ex-presidente Jair Bolsonaro – condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por comandar um plano para dar um golpe de Estado – pode ter de passar menos tempo na cadeia.
Cartazes em protesto contra ‘PL da dosimetria’ no Recife — Foto: Iris Costa/g1
Atualmente, o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que os crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito podem acontecer ao mesmo tempo, e, em razão disso, podem ter suas penas somadas.
Com o PL da Dosimetria, o crime de golpe de Estado deve absorver o de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e isso pode mudar drasticamente o cenário para os condenados, incluindo Jair Bolsonaro.
Veja outras capitais em que houve protesto:
Rio de Janeiro (RJ): os manifestantes reuniram-se na orla de Copacabana, no Posto 5, onde exibiram faixas pela manutenção da prisão de Jair Bolsonaro e críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta. Lideranças políticas e de movimentos sociais discursaram, incluindo Glauber Braga, que chamou sua suspensão de “perseguição política” e defendeu mobilização nas ruas.
São Paulo (SP): o ato aconteceu em frente ao Masp, na Avenida Paulista. A via foi totalmente bloqueada por volta das 14h, segundo a CET.
Brasília (DF): manifestantes se concentraram em frente ao Museu da República e marcharam, pela Via S1, em direção ao Congresso Nacional;
Belo Horizonte (MG): manifestação começou às 9h, na Praça Raul Soares, no Centro da capital mineira, com destino à Praça Sete. Os participantes seguravam cartazes com frases como “sem anistia” e “não à impunidade”;
Cuiabá (MG): integrantes de movimentos sociais e representantes de partidos de esquerda participaram de um ato perto do centro político e administrativo. Com faixas e cartazes, o grupo protestou contra o PL da Dosimetria e a reforma administrativa;
Florianópolis (SC): a concentração começou às 9h, na Avenida Beira-Mar Norte, na região central da capital. Participantes exibiam cartazes com frases como “Sem anistia pra quem ataca a democracia”.
João Pessoa (PB): grupo se concentrou no Busto de Tamandaré, em Tambaú, por volta das 9h. Depois saiu em caminhada. A manifestação contou com a participação de movimentos sociais, de partidos políticos e de pessoas da sociedade civil;
Natal (RN): manifestação ocorreu na Avenida Engenheiro Roberto Freire, uma das principais vias da capital potiguar. Durante a caminhada, manifestantes exibiram cartazes, entoaram palavras de ordem em defesa da democracia e criticaram a proposta aprovada recentemente pela Câmara dos Deputados. Entre as autoridades presentes estava a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).
Salvador (BA): na capital baiana, o ato começou por volta das 10h, no Morro do Cristo, localizado na Avenida Oceânica, de onde os manifestantes seguiram em direção ao Farol da Barra levando faixas e cartazes contra a aprovação do PL e cobrando pena máxima aos condenados do 8/01.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), esteve presente nas manifestações de hoje contra a PL da Dosimetria, em Natal. “Nossa democracia é viva, pulsa no povo e precisa ser cuidada todos os dias. Por isso dizemos com firmeza: não ao PL da dosimetria”, disse em seu Instagram. Foto: Reprodução
A defesa de Carla Zambelli (PL-SP) diz que a renúncia dela ao cargo de deputado federal “contribui para reduzir a tensão institucional”. Zambelli entregou a carta de renúncia à Câmara dos Deputados neste domingo (14), dois dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a perda de mandato da deputada (leia mais abaixo).
“A renúncia da deputada Carla Zambelli foi uma decisão técnica e juridicamente orientada, não um ato emocional. O Plenário da Câmara dos Deputados optou por não cassar o mandato, o que caracteriza vitória institucional no âmbito do Poder Legislativo”, diz o advogado Fábio Pagnozzi. “A opção pela renúncia, adotada por boa-fé, preserva direitos, fortalece sua posição no processo de extradição em curso no exterior e, ao mesmo tempo, contribui para reduzir a tensão institucional entre os Poderes, evitando o agravamento de um conflito de natureza constitucional.” As informações são do portal g1.
A então deputada havia sido condenada à prisão em maio por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, o STF determinou também a perda do mandato, mas submeteu essa medida à Câmara.
Na quinta-feira (11), a Câmara rejeitou cassar o mandato de Zambelli. Foram 227 votos a favor, 170 contrários e 10 abstenções — seriam necessários 257 votos para a cassação.
Na mesma quinta, entretanto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso de Zambelli no STF, anulou a votação da Câmara, e determinou novamente a perda do mandato. A decisão foi referendada por unanimidade pela 1ª Turma da Corte, onde o caso tramitou.
Zambelli enfrenta processo de extradição
Vinte dias após ser condenada à prisão pelo STF, Zambelli fugiu para a Itália. Quase dois meses depois, acabou presa. O Brasil pediu a extradição, mas o processo ainda não foi decidido.
O suplente Adilson Barroso (PL-SP) deve assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados após a renúncia da deputada Carla Zambelli (PL-SP), anunciada neste domingo (14) pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). A convocação ocorre depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter anulado a decisão do plenário que havia mantido o mandato da parlamentar e determinado a cassação.
Nas redes sociais, ele se descreve como “bolsonarista de direita, conservador, patriota, amigo do Pres. Jair Bolsonaro, Michele Bolsonaro, Nikolas Ferreira”. Até recentemente, Barroso ocupava a vaga do ex-secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, na Câmara dos Deputados. Como Derrite deixou o cargo no governo de São Paulo no final de novembro e retomou o mandato, Barroso voltou à condição de suplente, agora revertida com a renúncia de Zambelli. As informações são do jornal O Globo.
Adilson Barroso foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional (PEN) que mudou de nome para Patriota em 2017, quando a possibilidade da filiação do ex-presidente Jair Bolsonaro à sigla foi cogitada. Anos depois, em 2021, Bolsonaro voltou a se aproximar do partido, mas acabou por optar filiar-se ao PL para o pleito de 2022.
Em 2017, a desistência de Bolsonaro a se juntar ao Patriota se deu após ele ser avisado de que o partido havia apresentado em 2016 uma ação contra a prisão em segunda instância. Caso a tese apresentada no processo fosse acatada pelo Supremo Tribunal Federal, o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria beneficiado. Na época, Barroso se disse arrependido da decisão de protocolar a ação.
“Nós entramos com isso visando que se cumpra a Constituição, tentando ajudar as pessoas mais fracas, que geralmente não têm recursos para se defender. Eu vejo um azar grande de ser justamente o Lula que nesse momento depende do direito de defesa na terceira instância. Ele não tinha nenhuma condenação quando entrei com isso. Sempre fui contra a esquerda”, disse Barroso ao Globo na época.
Em 2021, Barroso foi afastado da presidência do Patriota pela convenção nacional do partido. A decisão foi tomada após ele negociar “individualmente” a ida de Bolsonaro para sigla. O caso provocou um racha no partido, conforme Barroso tentava promover uma série de mudanças internas. Posteriormente, ele se filiou ao PL.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comunicou à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados, hoje, a sua renúncia ao mandato parlamentar. A informação foi divulgada por meio de nota oficial da Presidência da Casa.
Em decorrência da decisão, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a convocação do suplente Adilson Barroso (PL-SP), que deverá tomar posse como deputado federal. A convocação do suplente segue as regras do regimento da Câmara após a renúncia da parlamentar.
Milhares de pessoas estão saindo às ruas neste domingo (14) em todo o país para protestar contra o PL da Dosimetria, que reduziria drasticamente a pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Os protestos foram convocados em dezenas de capitais, incluindo Recife, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
O cantor Caetano Veloso lidera um novo “ato musical” na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, repetindo a fórmula de uma manifestação de setembro contra a PEC da Blindagem, que buscava ampliar a imunidade dos deputados e senadores, e contra a anistia para os condenados pela trama golpista.
Em Brasília, centenas de pessoas se reuniram perto do Museu Nacional da República, carregando cartazes que dizem “Sem anistia” e “Congresso, inimigo do povo”.
“Eles legislam de costas para a população”, disse Thaís Nogueira, professora de 45 anos, à AFP em Brasília. “Então, quando eles veem esses protestos, eles falam: ‘Opa! A gente tem que tomar um pouco de cuidado'”.
O foco do protesto é um projeto de lei, conhecido como PL da Dosimetria e defendido pela maioria conservadora do Congresso, que modificaria as penas para crimes contra o Estado Democrático de Direito, entre outros.
Protesto contra PL da Dosimetria em Brasília (Foto: Sérgio Lima/AFP)
A iniciativa foi aprovada pela Câmara dos Deputados na madrugada de quarta-feira e agora aguarda debate no Senado, marcado para a próxima quarta (17). Se aprovada, Bolsonaro poderá ter direito à liberdade condicional em pouco mais de dois anos, segundo o autor do texto.
O ex-presidente foi considerado culpado de liderar uma conspiração para impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse o cargo após as eleições de 2022.
Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), a conspiração incluía planos para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
“Redução de penas para assassinos? Não dá”, disse Edinho Silva, presidente do Partido dos Trabalhadores, em um vídeo no Instagram para convocar às manifestações.
O projeto de redução da pena de Bolsonaro ressurgiu dias depois de o presidente ter indicado seu filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ), como seu sucessor para as eleições de 2026. Flávio manifestou sua disposição de retirar a candidatura em troca de uma anistia para o pai.
Durante meses, os aliados de Bolsonaro no Congresso consideraram diversas opções para atenuar a pena do ex-presidente, incluindo uma anistia que perdeu força após os protestos massivos de setembro.
Um das melhores trattorias do Sertão reabriu suas portas em alto estilo em Arcoverde, a 250 km do Recife. Trata-se do Dom Preto, no coração da Praça da Bandeira, centro Gastronômico e da boemia, local do primeiro festival de seresta, na próxima sexta-feira.
A casa, que passei a frequentar tão logo passei a ter uma vida mais presente em Arcoverde, por causa da minha Nayla, voltou com uma roupagem para agradar o paladar de quem gosta da cozinha italiana. Além do excelente cardápio, ambiente refinado, romântico e aconchegante.
Os pratos são preparados na hora, com massa artesanal, pela chef e proprietária Ana Valéria Chaves, verdadeira mão de fada, que esbanja simpatia com a clientela.
O Dom Preto está localizado no primeiro andar de um empresarial, com janelas abertas. O ambiente tem uma ventilação tão natural que os ar-condicionados só são ligados quando os ventos somem, o que é muito raro.
SERVIÇO
Trattoria Don Preto Endereço: Praça da Bandeira 54, Centro – 1° andar Arcoverde-PE Aberto das 19h às 22h Telefone: (87) 99154-0876 Instagram: https://www.instagram.com/donpretotrattoria/
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu acatar o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que ele realizasse um exame de ultrassom, na noite de ontem (13).
Moraes ainda aceitou a sugestão da própria defesa de realizar o exame nas dependências da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro está preso desde o dia 25 de novembro cumprindo pena pela tentativa de golpe de Estado. As informações são do portal G1.
O exame, solicitado na quinta-feira (11), teria o objetivo de comprovar a existência de uma hérnia inguinal bilateral – condição que levou a equipe médica de Bolsonaro a recomendar, na terça (9), a realização de nova cirurgia.
Ainda na quinta, Moraes determinou que a Polícia Federal realize uma perícia médica para atestar a real necessidade de cirurgia de Bolsonaro. Na decisão, o ministro questionou o fato de os exames apresentados pelos advogados terem sido feitos há mais de três meses.
“Trata-se de procedimento não invasivo, rápido, que não exige sedação ou estrutura hospitalar, podendo ser plenamente realizado in loco, garantindo, assim, que as imagens e laudos correspondentes sejam disponibilizados imediatamente à Polícia Federal para subsidiar a perícia já determinada por Vossa Excelência”, diz o pedido de ultrassom.
Na petição, os advogados afirmam que a ideia é justamente “suprir a atualidade dos exames […] e facilitar a pronta conclusão da perícia oficial, sem qualquer impacto no fluxo decisório estabelecido”. A defesa indica o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli para fazer o exame de ultrassom, e atribui ao pedido um “caráter de urgência”.
Relatório médico
No pedido enviado na terça, os advogados incluíram um relatório médico informando a necessidade de tratamento cirúrgico para Bolsonaro. “Nas últimas semanas tem se queixado de dores e desconforto na região inguinal, potencializado pelo aumento de pressão abdominal intermitente, causada pelas crises de soluços. Assim torna-se necessário o tratamento cirúrgico sob anestesia geral”, dizem os médicos.
Os advogados de Bolsonaro afirmam que o ex-presidente tem quadro de soluços que não cessam. “O sintoma já levou o peticionante ao hospital por episódios de falta de ar e síncope, revelando risco real de descompensação súbita e hoje, conforme agora informando, exige intervenção cirúrgica”, afirma a defesa.
A defesa disse que “houve novas intercorrências médicas que demandam a pronta atenção” do STF ao estado de saúde do ex-presidente.
O Natal Encantado de Palmares reuniu centenas de famílias ontem (13), com desfile pelas avenidas do centro e apresentações que encantaram o público. Realizado pelo quinto ano consecutivo durante a gestão do prefeito Junior de Beto (PP), o evento se tornou símbolo de tradição, fé e união no município.
O desfile percorreu as avenidas do centro da cidade, levando o espírito natalino até o anfiteatro da Praça Dr. Paulo Paranhos, onde ocorreram as apresentações. Além do espetáculo, brinquedos foram distribuídos entre crianças para reforçar o clima da festa.
A organização ficou sob responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania, comandada pela primeira-dama Raquel Melo, com foco em ações voltadas às famílias.
Em épocas passadas, na véspera de acirrada eleição para se escolher o novo presidente executivo do Sport Club do Recife, os jornais impressos circulariam com a afirmativa de que, os candidatos — Severino Otávio (Branquinho), Matheus Souto Mario e Paulo Bivar — estavam velando suas armas para a batalha do corpo a corpo, no dia da votação.
Em plena era digital, não existe trégua na batalha on-line. Eis o diferencial desta campanha onde as candidaturas foram apresentadas há pouco tempo, mas a corrida pelo voto se tornou intensa por conta da liberdade dos homens de transitarem numa terra de ninguém, sem lei e sem limites conhecida como redes sociais.
A liberdade lhe faculta fazer o bem ou o mal. O caráter leva cada um a escolher o seu caminho. A campanha para a indicação do presidente que irá comandar o Sport no próximo ano foi transformada numa queda de braço entre o bem e o mal. O show de vilania observado nas fábricas de fake news criadas pelos adversários, com o intuito de manchar a imagem do candidato Severino Otávio, que desde o início prega a união como sendo o único caminho a ser seguido para tirar o clube do caos em que se encontra, é assustador.
Certa vez, o saudoso deputado Osvaldo Rabelo, uma das grandes referências políticas do Estado, encontrou-se com um grupo de jornalistas. Em meio aos cumprimentos, um rapaz de Goiana, sua terra natal, lhe estendeu a mão. Sem nenhum constrangimento, ele disse com firmeza: “Não vou apertar sua mão porque você não tem caráter. Um homem pode ser mau-caráter ou pode ser bom-caráter, mas não pode deixar de ter caráter”.
Pois bem. Quem se esconde nas redes sociais por trás de expressões como “me disseram”, “fui informado”, “uma fonte ligada a…” simplesmente não tem caráter. O momento do Sport não suporta esse tipo de coisa.
Conheço Branquinho desde 1987, quando chegou ao clube através de um convite de Edson Moury Fernandes. Apesar da experiência adquirida na vida pública como prefeito de Bezerros e deputado estadual, sempre se posicionou com a humildade de um trainee. A habilidade no trato com as pessoas lhe levou rapidamente ao conhecimento dos segredos dos vestiários. Honestidade, transparência, retidão de caráter e sinceridade foram as qualidades que lhes levaram a ser adotado como amigo e companheiro pela maioria dos presidentes por mais de duas décadas.
Branquinho tem sua assinatura nas grandes conquistas do Sport, seja como protagonista ou como coadjuvante de um time vencedor. Não é por acaso que conta com o apoio da maioria dos ex-presidentes e lideranças rubro-negras.
Criaram uma falsa narrativa de que, se ele não anunciar sua diretoria, vai perder muitos votos. Severino Otávio manteve um comportamento de quem é fiel ao discurso. Sempre defendeu a unidade, e vai buscá-la até depois do resultado do pleito, caso venha a ser vencedor.
A turma do boato esquece que a eleição é para a escolha do presidente executivo do clube. Confesso: nunca vi uma nação escolher o seu presidente porque ele anunciou os ministros antes da votação. Com a Nação Rubro-negra não será diferente. Qualquer coisa contrária disso é pura idiotice.
Quando vejo tamanho absurdo sempre lembro do imortal Nelson Rodrigues: “O mundo ainda será dominado pelos idiotas. Não que eles sejam mais inteligentes. É que são muitos”. Espero que os sócios do Sport não sejam dragados pelas idiotices implantadas nas redes sociais nos últimos dias.
Dizem que o acirramento nas eleições do Sport é histórico porque o clube da Ilha do Retiro não tem o branco nas suas cores, diferentemente de Náutico e Santa Cruz. Eis mais uma razão para se votar em Branquinho — ou melhor, no branco da paz.
O empresário do garimpo Rodrigo Martins Mello, mais conhecido como Rodrigo Cataratas, disse que seu filho, Celso Martins Mello, foi preso pela Polícia Federal neste sábado no âmbito da investigação que apura a fuga do deputado federal Alexandre Ramagem. Na semana passada, Cataratas, que trabalha na Guiana e no estado de Roraima, já havia publicado um vídeo no qual se defendia de uma acusação sobre ter supostamente ajudado o ex-diretor da Abin a deixar o país.
“A assessoria de Rodrigo Cataratas esclarece que, neste sábado, a Polícia Federal cumpriu em Manaus (AM), mandado de prisão contra Celso Rodrigo de Mello, filho de Rodrigo Cataratas, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito de investigação relacionada à apuração sobre a suposta fuga do deputado federal Alexandre Ramagem”, diz a nota. As informações são do jornal O Globo.
Cataratas acrescenta ainda que o filho é inocente e que a defesa recorre da decisão. “A assessoria reforça a importância do respeito ao devido processo legal e à presunção de inocência, destacando que qualquer conclusão antecipada não condiz com os fatos”, diz o texto.
No final de novembro, após veículos de imprensa de Roraima publicarem que Cataratas estaria sendo investigado pela PF por ajudar Ramagem, o empresário foi às redes se defender e alegou estar sofrendo perseguição. O vídeo começa com o garimpeiro lembrando das ligações de Ramagem com o estado, onde já atuou como delegado da PF.
“(Ramagem) tem vários amigos em Roraima, e eu também sou amigo dele, certo? Ele é deputado federal, pessoal. Quando ele esteve em Roraima pela última vez não existia nenhuma condenação contra ele. Então, essa narrativa de fuga, isso é uma narrativa falaciosa, justamente para manter uma perseguição”, diz Cataratas no vídeo acrescentando “Todos aqui somos de direita e somos perseguidos.”
“Tenho foto com o Ramagem na minha rede social. Não é nenhum crime. Quando ele esteve ai não estava condenado e essa narrativa de fuga é falaciosa (..) Eu tomei conhecimento da condenação dele pelas redes sociais, mas aí ele já estava nos Estados Unidos”, continua Cataratas.
Atualmente, Rodrigo Cataratas é pré-candidato ao Senado pelo PRD. Em 2022, ele havia disputado por uma cadeira na Câmara dos Deputados pelo PL, tendo declarado guardar R$ 4,5 milhões em dinheiro vivo. O seu patrimônio inclui ainda dez aeronaves e onze veículos, além de um total de R$ 33,6 milhões. Ele é um dos líderes do “Movimento Garimpo é Legal”.
O garimpeiro tem negócios na Guiana, país que esteve na rota de fuga de Ramagem rumo aos Estados Unidos, como revelou a colunista do Globo Malu Gaspar. A investigação da PF apurou que o deputado federal chegou ao país vizinho pelo município de Bonfim, que faz fronteira com a cidade de Lethem.
Em janeiro de 2024, o Ministério Público Federal denunciou o empresário por suspeita de atear fogo a um carro do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e invadir o pátio da Polícia Federal para incendiar um helicóptero do instituto em 2021. Cataratas teria financiado e incentivado a destruição dos equipamentos. Cataratas ainda é réu em três processos na Justiça Federal por ligação com a exploração ilegal de ouro em Roraima. Assim como o pai, o filho Celso também já teve problemas com a Justiça. Em 2022 ele foi preso por suspeita de explorar ilegalmente ouro na Terra Indígena Yanomami. Ele foi solto dias depois.
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), presidente estadual do MDB na Paraíba, participou neste domingo (14), em João Pessoa, de um ato público contra o projeto que prevê a redução de penas dos condenados pela tentativa de Golpe de Estado no Brasil, o chamado PL da Dosimetria. O ato foi organizado por sindicatos, associações e outras instituições representativas da sociedade e ocorreu no Busto de Tamandaré, na orla da capital.
Também participaram do ato a deputada estadual e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba, Cida Ramos; o deputado federal Luís Couto; o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho; além de presidentes e representantes de diversas entidades sindicais e associativas que organizaram a manifestação.
Durante sua fala, Veneziano reafirmou sua posição contrária ao PL da Dosimetria. “Não tem cabimento que uma proposta, que vem sendo defendida como se fosse um ato de justiça a alguns que vandalizaram, que quebraram, que se insurgiram contra a nossa democracia, tenha, por trás, um interesse explícito de beneficiar uns poucos. Até que ponto nós chegamos: legislar e discutir um tema tão sensível, de natureza tão grave, para atender a outros interesses?”, questionou Veneziano, ao saudar todas as organizações que encabeçaram o ato.