Afiliada ao sistema Record de televisão, a emissora Atalaia, de Sergipe, fez uma excelente cobertura no evento ontem em Aracaju. Clique e confira!
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Único dos nomes da oposição a já ter sido oficializado como pré-candidato à Presidência em 2026, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), cobra “sabedoria e estratégia” para o grupo. Em entrevista gravada para o podcast Direto de Brasília, que será exibida na próxima terça-feira (28), o gestor diz que não se deve cobrar pressa para a definição do nome apontado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível e impedido de disputar no ano que vem. Porém, ele reforça que os outros nomes da oposição – os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD) e Romeu Zema (Novo) – devem saber “atravessar o primeiro turno” para estarem todos juntos com quem passar para o segundo turno.
“Todas as pesquisas mostram que quando você tem um candidato só no primeiro turno, que não tem conhecimento nacional, porque nenhum de nós temos, o Lula ganha no primeiro turno. Quando você tem vários candidatos, nós vamos para o segundo turno. E todos nós sabemos que terá uma junção. Serão apenas 21 dias (do primeiro para o segundo turno), a máquina do governo federal vai estar triturando todos os pré-candidatos, como já começou desde agora. Mas nós vamos ganhar as eleições. Temos que ter a sabedoria de atravessar o primeiro turno”, apontou Caiado. “Vamos fazer a política como deve ser feita. No primeiro turno saem vários candidatos, e aquele que sobreviver e for para o segundo turno receberá apoio de todos os outros”, completou.
Leia maisCaiado ainda acusou o governo Lula de atacar os adversários, citando seu próprio exemplo. “Quem também quer se apresentar como pré-candidato um ano antes da eleição? Eu tive coragem de me apresentar, no dia 4 de abril de 2025, mais de um ano e meio antes da eleição, em Salvador, na Bahia. Agora eu quero saber quem é que aguenta o tiroteio do governo, diminuindo repasse de verba da saúde para o estado de Goiás. Nessa semana mesmo, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), do governo federal, anunciou que vai aumentar em 20% a conta de luz. Essa é a situação que temos, diante de uma irresponsabilidade como você nunca viu igual. O que é que o Lula tem feito? Ele está jogando dinheiro para o alto no meio da rua. Qual é o respeito ao equilíbrio fiscal do país, que ele se comprometeu a fazer e resgatar? Ele não respeita nem aquilo que ele aprovou. Hoje o Lula está fazendo tudo quanto é concessão de benefício e não explica qual é a fonte, jogando tudo nas costas de prefeitos e governadores, que vão acabar pagando a conta. E o governo vai explodir se ele ganhasse, porque um Lula 4 seria a repetição do Dilma 2, a mesma coisa. Vai chegar e não vai governar”, disparou.
“Agora eu acredito que nós vamos chegar, porque o Lula não ganha essa eleição se nós tivermos inteligência para trabalhar o primeiro turno. Nós vamos mostrar como é que se faz o resgate do país com credibilidade moral, para não deixar o Brasil na mão dos faccionados e muito menos na mão de populistas irresponsáveis”, completou. A entrevista completa será exibida na próxima terça-feira, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. A Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, também retransmite, assim como a LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú, o grupo Grau Técnico e o Berlitz Idiomas.
Leia menosO Recife será palco de um evento de grande relevância nacional, trazendo a experiência arriscada e delicada do resgate de cidadãos brasileiros na Faixa de Gaza em 2023, um capítulo marcante na diplomacia humanitária do Brasil. Os pernambucanos José Múcio Monteiro, Ministro da Defesa, e o diplomata Alessandro Candeas (ex-embaixador na Palestina), estarão presentes para detalhar essa vivência histórica que uniu diplomacia e logística para retirar brasileiros da zona de conflito.
Sob a coordenação de Eric Castro e Silva, professor da Faculdade de Direito do Recife (FDR) e vice-presidente do Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP), a solenidade vai ocorrer no dia 24 de novembro, às 19 horas, no Salão Nobre da FDR. No evento, que ganha peso especial no contexto recente de acordo de cessar-fogo, Alessandro Candeas, ex-aluno da FDR e atual cônsul-geral em Lisboa, fará o lançamento de seu livro “Peregrinação e Guerra – Anotações de um diplomata na Terra Santa”.
Leia maisA obra narra sua experiência de quatro anos e os bastidores da complexa operação em que comandou a retirada, negociando diretamente com autoridades de Israel, Egito e até o Hamas. Ao seu lado, o Ministro José Múcio Monteiro detalhará sua atuação estratégica, garantindo a interlocução de alto nível e o fornecimento imediato dos aviões da Força Aérea Brasileira para o transporte dos resgatados.
Durante a ocasião, o Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP) prestará uma homenagem especial, condecorando Candeas e Múcio com uma medalha de reconhecimento por sua atuação fundamental durante a crise. A celebração, que faz parte do calendário de 200 anos da FDR, ressalta como Pernambuco foi representado por dois de seus filhos em um momento histórico da política externa brasileira.
Leia menosEm Paulista, na Região Metropolitana, o deputado federal Waldemar Oliveira, o Dema (Avante), ganhou um aliado entusiasta da sua reeleição: o presidente da Câmara de Vereadores, Eudes Farias (MDB). O vereador também se alinhou ao projeto de Sebastião Oliveira, o Sebá, irmão de Dema, para regressar à Assembleia Legislativa.
Nas eleições de 2022, Dema obteve 2.023 votos em Paulista, mas com o apoio e a mobilização de Eudes deve duplicar essa votação. Na semana passada, o presidente da Câmara incorporou ao grupo do aliado diversos suplentes de vereador com votações expressivas no município.
O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) se prepara para um momento histórico: a abertura da Cápsula do Tempo do Diário de Pernambuco, lacrada há exatos 100 anos, em celebração ao centenário do jornal – o mais antigo em circulação da América Latina.
O evento ocorrerá no próximo dia 07 de novembro, às 15h, no auditório do Instituto, em solenidade que contará com a presença de pesquisadores, jornalistas, escritores, restauradores e convidados.
A cápsula, entregue ao IAHGP em setembro de 1929 pelo sócio Naasson Figueiredo, foi cuidadosamente lacrada em uma caixa de vidro, contendo documentos e objetos que testemunham a história e o centenário do Diário de Pernambuco. A abertura será acompanhada pela restauradora Débora Mendes, da empresa Arte Sobre Arte, responsável por avaliar o estado dos materiais após um século de conservação. A expectativa é grande: o que o jornal deixou guardado para o futuro?
Por Guilherme Ribeiro*
Escrevo estas linhas não para causar tristeza, mas para dividir um sentimento que muitos vivem em silêncio: a viuvez. Pouca gente entende o que é estar viúvo ou viúva depois de uma vida inteira a dois. A maioria imagina que o tempo cura tudo, que novas companhias ou novas rotinas preenchem o espaço – mas não é bem assim.
Quando se compartilha mais de quarenta anos de vida, o amor deixa raízes fundas demais para que o coração simplesmente se acostume à ausência. A viuvez não é uma ferida que se fecha: é uma cicatriz que se aprende a cuidar. Cada lembrança é uma visita; cada dia, uma tentativa de reorganizar o mundo sem a presença daquela voz, daquele olhar, daquela rotina que nos sustentava em silêncio.
Leia maisExiste uma ilusão de que novas situações ou relacionamentos podem diminuir o luto. Mas o luto não se dissolve em distrações: ele só se transforma com o tempo, e com o amor das pessoas que verdadeiramente nos cercam — os filhos, os genros, as noras e os netos, que nos devolvem a alegria de viver em cada gesto simples, em cada abraço sincero. São eles que nos ensinam, sem perceber, a reconstruir o coração com paciência e ternura.
E, sim, os amigos também são parte desse renascer. São eles que, com suas conversas, risadas e até com um bom vinho sobre a mesa, lembram que a vida ainda guarda sabor, mesmo depois das perdas.
Não é fácil – e talvez nunca seja. Mas com o tempo a dor se acomoda, a saudade muda de lugar, e o amor permanece – mais sereno, mais maduro, mais grato. A viuvez não apaga o que foi vivido; apenas nos obriga a aprender a viver de outro modo, com mais introspecção, mais humildade e, se possível, com mais compaixão por quem ainda não entende.
Meu pai ficou viúvo muito cedo. Hoje compreendo, com a maturidade que o tempo dá, o quanto deve ter sido difícil para ele enfrentar o silêncio e seguir em frente. Porque só quem vive sabe: não há manual para lidar com a ausência de quem foi tudo.
A quem atravessa essa estrada – ou um dia atravessará – deixo o que aprendi: não há pressa para se recompor, não há culpa em querer companhia, não há vergonha em chorar, e não há fim para o amor verdadeiro. Há apenas o tempo, os que nos amam, e a coragem de continuar.
*Empresário e jornalista
Leia menosPor Tales Faria – Correio da Manhã
A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), surpreendeu até mesmo colegas de partido ao participar, ontem, do ato de lançamento em Brasília do plano “O Brasil precisa pensar o Brasil”, com orientações para a sigla no ano eleitoral de 2026.
Surpreendeu, porque o documento foi pensado – embora os caciques não admitam – pela ala do partido simpática à candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Também surpreendeu porque circulam especulações de que a ministra poderia concorrer ao Senado com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leia maisImpassível, Simone foi e discursou corajosamente. Fez, na prática, um relato sobre o bom desempenho do governo em meio a uma plateia de emedebistas nada simpática ao PT. O comentário que se ouvia após sua apresentação poderia ser resumido na seguinte frase: “Se ela quisesse ser mesmo candidata pelo MDB, o discurso não poderia ser este.”
É verdade. Principalmente porque Simone não quer ser candidata ao Senado pelo MDB de São Paulo. Ela está bem-posicionada nas pesquisas em seu estado, o Mato Grosso do Sul. Mas não o suficiente para garantir a vitória na eleição para o Senado. O problema que os analistas enxergam maiores chances de Simone se eleger com o apoio de Lula, não por seu estado, mas por São Paulo.
Se mudar de estado já é uma jogada arriscada, mudar ficando no MDB seria mais arriscado ainda. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) já declarou publicamente que não acha uma boa ideia: “A Simone é de Mato Grosso [do Sul]. Eu, particularmente, com todo o carinho que eu tenho por ela, não vejo a menor condição de ser candidata ao Senado aqui no estado de São Paulo, porque ela nem é daqui. Já foi senadora por Mato Grosso [do Sul], uma grande senadora. [Por lá,] poderia ser”.
A ministra sabe dos impedimentos, mas não é do seu estilo ficar parada. No Senado, candidatou-se a presidente da Casa contra o então presidente, Renan Calheiros, um poderoso cacique de seu partido. Foi uma luta dura e ela perdeu. Mas apoiou Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), então um jovem senador de primeiro mandato que saiu vitorioso.
Não dá para concorrer pelo MDB de São Paulo? E por onde então?
Simone já conversou com o vice-presidente Geraldo Alckmin sobre a possibilidade de ser aceita no PSB. Alckmin lhe disse não ser contra. Simone é bem-vinda no partido. Só terá um problema o ex-governador Márcio França, cuja candidatura também tem sido especulada.
França tem mais história no partido. Caso se oponha, criaria dificuldades. Mas, como costuma dizer Alckmin, não há nada na política que uma boa conversa não resolva.
Por trás de Alckimin, França e da própria Simone, há o presidente Lula, que está interessado em ter um palanque bastante forte em São Paulo. E Lula trabalha não só com estes três nomes, como também coma opção das candidaturas petistas do ministro Fazenda, Fernando Haddad, e da ex-prefeita da capital Marta Suplicy.
Leia menosO ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (MDB-SP), que foi ministro no primeiro governo Lula (PT), defende, hoje, um novo projeto para o país, fora da polarização entre petistas e bolsonaristas. Em entrevista ao podcast ‘Direto de Brasília’, Aldo fez duras críticas à atuação da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e à COP-30, chegando a acusá-la de ser “financiada por um cartel de organizações não governamentais (ONGs)”.
Ainda é possível unir o Brasil?
Hoje o país exige um projeto que nos una em torno de três grandes objetivos: voltar a crescer, reduzir as desigualdades e tratar da democracia, que anda abalada por essa intolerância. Acho que isso é o que cabe a todo mundo, independentemente de ser de centro, conservador ou progressista. Quem tem preocupação com o país deve estar preocupado com isso.
Leia maisO senhor foi presidente da Câmara há 20 anos. Como avalia os debates de hoje e da atual geração de parlamentares?
Não vou julgar os deputados, vou julgar o debate como acontece. Antigamente, você tinha um debate econômico com muitas diferenças, muitas divergências, mas com muito respeito. O que vejo hoje é que não se consegue discutir cinco minutos no Congresso sem ameaça de agressão física, sem o nível do debate ser rebaixado até tornar-se quase insuportável. Eu acho que isso descredencia, não apenas a Câmara dos Deputados, mas o poder político.
Tem como mudar isso?
A política vem perdendo credibilidade junto à população, porque não discutem em nível elevado, não tratam dos temas de interesse da população. É cada um com o celular querendo três minutos para publicar numa rede social. Eu acho que isso é o que deve mudar no Congresso Nacional. Tem que recuperar o trabalho das comissões, o debate, os temas. Hoje as pessoas não querem debater, querem uma promoção rápida, uma visibilidade nas redes sociais. Isso só reduz a autoridade da política e eleva a autoridade daqueles que disputam com a política o destino humano.
Isso motiva o Poder Judiciário a legislar, como acusa uma parcela de parlamentares?
Se a política renuncia a discutir o destino da sociedade, entrega a uma corporação, que é o Judiciário, principalmente ao STF, essa atribuição. E o Supremo não está preparado para isso, porque não é poder político, não está interessado em ouvir ninguém, em fazer audiência pública. São onze pessoas, que deveriam estar decidindo aquilo que é constitucional ou não. Mas o Supremo entrou na política e ganhou muita autoridade em função da perda de prestígio da própria política.
Recentemente foi divulgado um atrito entre o senhor e o ministro Alexandre de Moraes. Teve receio de sair preso dali?
Não tive receio, assim como não tive quando era oposição e fazia passeata contra o governo militar. Eu estava fazendo uma interpretação da língua portuguesa, houve uma certa provocação (por parte do ministro) e eu disse que não ia admitir censura. Isso não caracteriza uma afronta ao Supremo, mas é o país que temos hoje. Então você tem que recolocar em outro padrão a relação entre os poderes, porque senão isso não vai terminar bem.
O senhor tem dirigido algumas críticas à ministra Marina Silva. Ela atrapalha o governo?
A Marina atrapalha desde o primeiro governo Lula. Quando eu era ministro, o presidente queixou-se da demora nos licenciamentos para obras em Rondônia. Eu falei que não saíam porque quem mandava no Ministério do Meio Ambiente era um comitê de 50 ONGs. Dias depois, Marina pediu demissão. Agora ela diz que a Amazônia é um paraíso, só que ela não quis ficar nele. Ela foi atrás do conforto de São Paulo, abandonou o paraíso, assim como fez Eva (risos). E fazendo o jogo das ONGs.
Como assim?
Convivendo confortavelmente com aquelas madames da Faria Lima, as ricaças que ajudam ela nas eleições, enquanto a população da Amazônia vive sem poder criar uma vaca, sem recurso nenhum, acumulando os piores indicadores sociais do país. Isso é uma coisa absurda.
E por que o presidente a mantém?
Por causa dos acordos internacionais que permitiram que ele ganhasse a eleição. Partido Democrata, Emmanuel Macron, os ambientalistas europeus… O Lula é muito pragmático. Ele diz que se o preço que tem que pagar para se eleger é engolir sapo, então está tudo bem, não tem problema nenhum. Porque ele sempre fez isso.
E quanto à COP-30 no Brasil, qual sua visão?
É uma armadilha contra o Brasil. Se tivesse essa importância toda, você acha que o país mais poderoso do Mundo ia se retirar do Acordo de Paris? Os Estados Unidos só se retiram de algo que não tem importância. Quando tem, eles tiram os outros para ficarem sozinhos. Isso mostra que essa agenda é voltada contra o Brasil. Nenhum país no mundo está disposto a cumprir as metas das reduções de gases de efeito estufa. Eles querem convencer o Brasil a transformar a Amazônia na reserva mundial de crédito de carbono, para sequestrar o carbono emitido pelos ricos, condenando a nossa população à pobreza.
O mundo do meio ambiente é dominado por ONGs?
É um cartel das ONGs. A agenda é delas e o Brasil está no alvo. Nunca vi tanta ONG e tantos bilhões de financiamento para elas. E para bloquear principalmente a Amazônia brasileira.
O governo tem tentado uma aproximação com o agronegócio, que tem sido muito crítico. Qual é a dificuldade?
No primeiro governo do presidente Lula, o ministro da Agricultura era uma grande liderança da agropecuária, da agroindústria, que era Roberto Rodrigues. Não havia dificuldade na relação. Fizemos juntos o projeto de lei que legalizou a pesquisa, a comercialização de organismo geneticamente modificado, a Lei dos Estrangeiros da qual fui relator. Ainda no governo da presidente Dilma, fizemos o Código Florestal. Havia uma tensão, mas havia diálogo. Depois houve apenas hostilidade. A ministra (Marina) vai ao Senado e chama o agro de ‘ogro’.
Não havia essa questão antes?
Não, isso é agora, neste governo, com orientação do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério dos Povos Indígenas. A palavra certa é ‘desantropizar’, deixar uma Amazônia desabitada, que não tenha gente, um deserto humano, porque as pessoas já têm dificuldade de sobreviver ali e começa uma hostilidade. O governo está transformando a agricultura e a criação em atividade criminosa. Só vai restar uma atividade verdadeiramente criminosa, que é o narcotráfico e que já está começando a predominar em várias áreas, principalmente de fronteira.
O senhor passou muitos anos no PCdoB, uma sigla mais dogmática, e hoje está no MDB. Como é estar num partido que consegue ser governo, oposição e independente ao mesmo tempo?
Eu fico do lado do MDB. O partido é muito heterogêneo. Claro que tenho muitas críticas ao governo, principalmente a esse setor ambientalista que para o país. O MDB vai procurar um caminho para 2026. Que já procurou em 2022, quando apresentou candidatura própria. Porque de fato é difícil reunir uma maioria dentro do partido, seja para apoiar ou fazer oposição a um governo.
Há alternativas além da direita e de Lula?
Creio que sim, que o país vai sendo tomado por um sentimento de rejeição a essa polarização. Ela não resolve nada. Você vai dividir o país entre esquerda e direita? A população nem sabe direito o que é isso. Você tem conflitos, tem contradições que precisam ser administradas, mas os problemas unem o país. Minha impressão, viajando pelo Brasil inteiro, é que há um cansaço e as pessoas vão procurar quem trate da solução. Quem é responsável pela confusão já esgotou o arsenal e os argumentos.
O ex-comunista Aldo Rebelo é hoje um homem de direita?
Eu não tenho nenhum arrependimento do meu passado, fui coerente em tudo aquilo que fiz. Defendi os interesses nacionais, a democracia, os direitos sociais, dos trabalhadores e a liberdade. Eu defendia a anistia no passado e defendo no presente. Só que hoje os que defenderam no passado acham que aquela era justa e que a de hoje não é. Fui contra a censura no passado e continuo sendo contra. Então quem mudou na verdade foram aqueles que conviveram comigo na esquerda, que abandonaram o nacionalismo, a defesa dos mais pobres, para defender grupos sociais específicos.
A esquerda argumenta que a anistia ao 8 de janeiro abriria caminho para uma futura tentativa de golpe. Discorda desse argumento?
Vamos para a história. Nós tivemos anistia em momentos cruciais da vida do país. Anistiamos o golpe inteiro de 1964. E ali não foi uma tentativa fracassada, foi um golpe vitorioso. Quem foi punido pelo golpe de 1964? Todos foram anistiados. O PT diz que a queda da Dilma foi um golpe, sustenta até hoje. Quem foi punido, se foi um golpe? Eu acho que não foi, mas o PT acha que foi. Os golpistas vitoriosos se juntaram para punir os golpistas derrotados? Isso é conversa, é uma narrativa tola.
Leia menosOs Centros de Formação de Condutores de Pernambuco (CFCs) pretendem realizar protesto às ruas do Recife, hoje. O comunicado, feito pelo sindicato da categoria, destaca que o movimento vai ser pacífico e em defesa da obrigatoriedade das autoescolas e da valorização dos profissionais que atuam na formação de novos motoristas.
A manifestação é organizada pelo Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Pernambuco (SindCFC-PE) e pelo Sindicato dos Trabalhadores, Diretores e Instrutores de Autoescolas e Centros de Formação de Condutores do Estado (SINTRAINSTRU-PE). As informações são do portal FolhaPE.
Leia maisDefesa da categoria
O ato busca chamar a atenção do Governo Federal e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a importância de manter o processo de formação de condutores sob orientação profissional.
As entidades defendem a criação de um grupo de trabalho junto à Secretaria de Relações Institucionais para discutir medidas de modernização e desburocratização do setor, sem comprometer a segurança no trânsito nem os milhares de empregos gerados pelas autoescolas.
De acordo com o presidente do SindCFC-PE, Ygor Valença, o segmento vem sendo injustamente responsabilizado pelos altos índices de acidentes de trânsito no país. “Todos sabemos que esses números decorrem da falta de fiscalização e da ausência de normas claras e eficazes, e não do trabalho dos CFCs”, destacou.
Roteiro do protesto
A concentração está marcada para as 10h, na avenida Agamenon Magalhães, em frente à Fábrica Tacaruna, no bairro de Campo Grande, na Zona Norte da capital pernambucana, ocupando duas faixas de rolamento.
O percurso seguirá com sentido ao Viaduto Joana Bezerra e indo até o Polo Pina, na Zona Sul do Recife. Em seguida, vai retornar pela mesma via até o antigo Bompreço do Parque Amorim, no bairro Boa Vista, no centro da cidade.
Depois segue pela Rua da Soledade e Avenida Conde da Boa Vista, também no bairro da Boa Vista, com encerramento previsto para as 13h, nas proximidades da Praça da República, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Durante todo o trajeto, o movimento garante que não haverá bloqueio total das vias, mantendo a fluidez parcial do trânsito e o respeito às orientações das autoridades de segurança.
Mobilização pacífica
De acordo com o sindicato, o caráter do protesto é ordeiro, com objetivo de alertar autoridades e a sociedade sobre os impactos sociais e econômicos das propostas de flexibilização para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Segundo os organizadores, a medida ameaça a qualidade da formação de novos condutores, além de colocar em risco milhares de empregos e a segurança viária em todo o país.
Leia menosPor Antonio Magalhães*
O dia 31 de outubro é o Dia das Bruxas, mas a data é totalmente irrelevante na realidade brasileira. O país tem tantas assombrações políticas durante todo o ano que não consegue em 24 horas concentrar comemorações e brincadeiras. O governo Lula e o consórcio que o apoia esvaziaram a festa, não se sabe se intencionalmente. Eles são responsáveis por alimentar de coisas ruins o universo do mal assombro nacional, destruindo ainda as fantasias supostamente aterradoras de gerações.
Diferente do passado, o medo do Saci Pererê, da Curupira, da Comadre Florzinha, do Papa-Figo e da Cuca, sustos de crianças, sequer mexem hoje com os pequenos. Já para os grandes, as assombrações são reais, contemporâneas e provocam abalos nas pessoas e no país. Assustam os brasileiros a corrupção desvairada, o sumidouro de verbas públicas, os funcionários fantasmas, os processos judiciais extravagantes, as prisões ilegais e muitas mentiras oficiais.
Leia maisPor exemplo, um mal assombro que ninguém quer explicar é a falta de punição aos envolvidos no sumiço de 60 bilhões de reais de 2,5 milhões de aposentados e beneficiários do INSS. Os ladrões são protegidos por entidades misteriosas e superiores que não podem ser reveladas sob pena de punições aos inconvenientes, até mesmo com uma maldição eterna. Além do mais, a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que apura a roubalheira está sendo cada vez mais tolhida. Os possíveis depoentes fogem da comissão como o diabo foge da cruz. E alguns deles ainda apelam aos ‘capas pretas’ para nada falar.
Outra assombração que perdeu força e hoje é passado por conta de manipulações judiciais foi a Operação Lava-Jato. Ela desvendou um grande esquema de corrupção envolvendo a Petrobras, que ainda “assombra” a política brasileira. Na investigação, o atual presidente da República foi preso e condenado em três instâncias e depois simplesmente descondenado. Os espíritos vermelhos agiram.
Já a prática de nomear “funcionários fantasmas” tem longa e vergonhosa tradição na política brasileira, revelando uma lógica de aparelhamento da máquina pública em benefício de interesses pessoais e políticos. “Além do prejuízo financeiro direto, o efeito mais corrosivo é simbólico. Cresce a percepção de que a política é um jogo sujo, atrai cidadãos ao debate público, alimenta a desesperança e fortalece discursos de negação da política, abrindo brechas para o autoritarismo. É também uma violência contra os bons servidores públicos, aqueles que, diariamente, cumprem as suas funções”, afirma um jornal paulista.
Nesta festa do Dia das Bruxas, a máscara da Justiça, por sua vez, não tem mais condição de entrar. O adereço barrado, já bastante esgarçado, amedronta os supostos festeiros diante da imputação dos malefícios e maldições reais que a justiça nacional das trevas vem lançando por décadas. E o medo, como se sabe, não anima nem velório e muito menos uma festa. Hoje, o brasileiro tem receio de falar o que pensa sob o risco de ser processado, preso e exilado, o que não deixa de ser um pesadelo, o mal assombro dos sonhos.
E para quem acha pouco, o Dia das Bruxas nacional deste ano tem uma versão internacional no universo das assombrações: o Halloween original dos Estados Unidos, que explora lendas e histórias de terror mais modernas, traz como astro principal Donald Trump. O presidente americano que está assombrando a esquerda e a direita, países grandes e pequenos com os fantasmas das sanções a pessoas físicas e alta de tarifas para quem quer vender nos Estados Unidos. O susto do “Laranjão” tem deixado a elite política brasileiro arrepiada. Buuuhhhh!!!
Como manda a tradição, as assombrações devem ser respeitadas, a ponto da literatura pernambucana dedicar muito espaço ao sobrenatural. O escritor Gilberto Freyre escreveu ainda no século passado “Assombrações do Recife Antigo”, um best-seller com histórias fantásticas. Pós-Gilberto, a seu modo, o clima de mistério permanece favorável ao desconhecido na cultura pernambucana, levando o jornalista Roberto Beltrão a resgatar histórias fantasmagóricas novas e produzir com elas revista de quadrinhos, livros e filmes sobre a capital mais assombrada do país, o Recife.
A ponto de uma escultura temporária exibir no Marco Zero do Recife a fantasiosa réplica da “perna cabeluda” que vem assustando os pernambucanos por gerações, dizem. Segundo contam, ela é parte de uma perna decepada e se move aos pulinhos, capaz de dar poderosos chutes, rasteiras, enfim, coisas de que uma perna é capaz. A perna já tirou o sono de muitos adultos crédulos e crianças. Mas não faz o que deve ser feito: chutar para longe as mazelas que assombram o país. Vôte! É isso.
*Jornalista
Leia menosAna Maraíza na berlinda
Numa apuração meticulosa e detalhada ricamente, que durou mais de 15 dias após a denúncia anônima chegada a este blog, a repórter Larissa Rodrigues revelou, ontem (22), com exclusividade, uma bomba que pode abalar fortemente o Governo: a assinatura de um contrato, sem licitação, no valor anual de R$ 30 milhões, com uma empresa de tecnologia que teria levado gente do escalão superior do Estado ao exterior em duas oportunidades, bancando passagens e hotel. Na foto, a secretária aparece participando de uma conferência na Europa, em maio de 2024.
Entre os que foram conhecer a Estônia, no Mar Báltico do Norte europeu, a secretária de Administração, Ana Maraíza de Sousa, uma das mais influentes junto à governadora. Dizem, aliás, que é a única que entra no gabinete da chefe sem bater e frequenta com assiduidade a casa de Raquel, tanto em Boa Viagem, no Recife, quanto em Caruaru.
Leia maisMaraíza acompanha Raquel desde quando a chefe governou Caruaru. É a mais legítima representante da chamada República de Caruaru. Foi a Maraíza que a governadora confiou todas as licitações do seu Governo, concentradas na pasta de Administração, tocada por ela com verdadeira mão de ferro. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Estadual e pelo Tribunal de Contas do Estado.
A viagem teria sido bancada pela mesma empresa que, sete meses depois, foi contratada sem licitação pelo Governo do Estado para prestar serviços de desenvolvimento de software, sob o argumento de que somente ela teria os produtos e serviços que o Estado precisava.
Segundo as denúncias, a contratação não poderia ter se dado sem exigência de licitação, uma vez que os serviços contratados são comuns no mercado e deveriam ser objeto de ampla competitividade em pregão eletrônico. Se nas investigações for comprovado que a empresa X-Via Tecnologia pagou as passagens do grupo, inclusive da secretária que controla todas as licitações do Estado, a governadora será obrigada a demiti-la sumariamente.
Mulheres e homens públicos não podem aceitar presentes ou viagens internacionais oferecidos por fornecedores que prestam serviços ao Estado, ou querem prestar. Trata-se de uma conduta antiética abominável, inaceitável e condenável, que a governadora não pode compactuar.
Outras dispensas – O governo de Raquel Lyra realizou contratos sem licitação em diversas áreas, como merenda escolar e saúde, incluindo emergências. Um dos contratos mais controversos é o de publicidade, no valor de R$ 1,2 bilhão em dez anos, que gerou investigações do TCE e uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O governo defende a legalidade dos contratos, mas a oposição aponta irregularidades e supostos favorecimentos. A principal acusação é a suspeita de favorecimento na licitação e a relação entre a empresa vencedora e um agente próximo da governadora.
O que diz Raquel – Em janeiro de 2025, Raquel realizou uma dispensa emergencial para garantir a merenda escolar, argumentando que o processo licitatório não andou a tempo. Já a Secretaria de Saúde destinou R$ 29 milhões sem licitação para a área de saúde dos militares, através de um credenciamento. O governo de Raquel Lyra argumenta que os contratos foram realizados de forma legal e necessária para garantir a continuidade dos serviços públicos. A governadora afirmou que o processo foi transparente e correto, ressaltando que o governo cumpre as normas de transparência e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) não encontrou irregularidades no processo.
Com Dilma – A governadora Raquel Lyra (PSD) esteve, ontem, na China, com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, para fazer uma espécie de prestação de contas dos investimentos de um empréstimo de R$ 1,1 bilhão no programa Águas de Pernambuco. A partir de hoje, Raquel estará na Dinamarca, onde cumpre agendas em Copenhague e Sønderborg, para “vender” o potencial de Pernambuco como atrativo para negócios. Raquel quer fortalecer parcerias nas áreas de energia, sustentabilidade e logística.
Combate ao crime – O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, entregou, ontem, ao Palácio do Planalto, um conjunto de medidas intituladas de “pacote antifacção”, com o intuito de endurecer o combate ao crime organizado. Entre as propostas estão a criação do tipo penal de “organização criminosa qualificada”, que prevê pena de até 15 anos de prisão; apreensão e perdimento antecipado de bens; e previsão legal para infiltrar agentes e empresas fictícias na estrutura das quadrilhas.
Aqui não tem ladrão – De volta, ontem, ao PSDB, depois de uma longa passagem pelo PDT, ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes não perdeu a oportunidade da cerimônia de filiação para bater duro no PT, para atingir o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Afirmou que no evento havia representantes de partidos com os quais ele tinha “muitas afinidades e algumas desavenças”, mas que isso será resolvido “fraternalmente”. Aqui não tem ladrão. E lá? Dá para dizer isso?”, provocou, referindo-se ao PT, aos governos Elmano e Lula.
CURTAS
EM ÁGUAS BELAS – Na próxima terça-feira, retomo a agenda de lançamentos do meu livro ‘Os Leões do Norte’ pelo Agreste Meridional. No roteiro, Águas Belas, uma iniciativa do prefeito Elton Martins (Republicanos). Lá, a noite de autógrafos será na escola Nicolau Siqueira, a partir das 19 horas.
EM CAPOEIRAS – No dia seguinte, na quarta-feira, a noite de autógrafos será em Capoeiras, às 19 horas, na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito Nego do Mercado (PSB). Na quinta-feira, às 15h, estarei em Caetés, terra do presidente Lula, no Colégio Municipal Monsenhor Callou, com apoio do prefeito Nivaldo Tirri (Republicanos).
CAIADO – Na próxima terça-feira, meu convidado do podcast ‘Direto de Brasília’, em parceria com a Folha de Pernambuco, será o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pré-candidato à Presidência da República pelo União Brasil. Na pauta, as questões nacionais e seus projetos para o Nordeste.
Perguntar não ofende: A oposição vai entrar pra valer no caso Ana Maraíza?
Leia menosA Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizará, no dia 3 de novembro, às 18h, uma Reunião Solene em homenagem ao centenário de nascimento de Armando Monteiro Filho (in memoriam), ex-deputado, ex-ministro da Agricultura do Governo João Goulart e pai do presidente do Grupo EQM, Eduardo Monteiro.
A cerimônia foi proposta pelo deputado Izaias Régis (PSDB), com coautoria do deputado João Paulo, e contará com a presença de políticos, autoridades e admiradores do homenageado. O evento acontecerá no Auditório Senador Sérgio Guerra.
A primeira viagem do trem de cargas da ferrovia Transnordestina acontecerá na sexta-feira (24), saindo da cidade de Bela Vista do Piauí até Iguatu, no Ceará. A viagem marca o início da operação da ferrovia, que terá papel estratégico no desenvolvimento econômico do Piauí. Os governadores Rafael Fonteles e Elmano de Freitas, além de autoridades dos dois estados, acompanharão o trajeto.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) emitiu autorização para a etapa de transporte comissionado. A viagem inaugural deve durar aproximadamente 20 horas e fará o transporte de uma carga de milho. O trecho a ser percorrido possui 585 km de extensão. As informações são do Portal Lupa1.
Leia maisO carregamento do trem acontecerá em um ponto próximo ao local onde está sendo construído o Terminal Intermodal de Cargas do Piauí (TIPI), terminal próprio da TLSA, em Bela Vista do Piauí. Já o descarregamento, no sábado (25), será próximo ao espaço onde está sendo construído o Terminal Logístico de Iguatu, de propriedade de empresários da região.
No total, a ferrovia terá 1.206 km de extensão e a obra emprega mais de 4 mil trabalhadores. A primeira fase tem 78% de avanço físico concluído. Já foram executados 676 km da linha principal e, atualmente, 280 km da ferrovia estão sendo construídos em seis lotes simultaneamente.
Nos lotes 4 e 5, estão sendo colocados trilhos, dormentes e brita num trecho de 108 km. Já os lotes 6, 7, 8 e 11 passam por obras de infraestrutura (bueiros, pontes, terraplanagem e viadutos) em 178 km.
De acordo com a TSLA (Transnordestina Logística S.A), a fase 1 será finalizada em 2027, conectando a ferrovia com o Porto de Pecém (CE). E o trecho de 151 km, que passa por Eliseu Martins e Paes Landim, no Piauí, será retomado no início do ano que vem e a previsão de conclusão é para 2028, um ano e meio antes do previsto.
Superestrutura
A Transnordestina é a maior obra linear em execução no Brasil. Em sua infraestrutura, o projeto prevê 186 milhões de metros cúbicos de terraplanagem, 143 pontes e viadutos, além de 65 km de bueiros.
A ferrovia será composta por 2,2 milhões de dormentes, 209 mil toneladas de trilhos e 3,2 milhões de metros cúbicos de brita. Estão sendo produzidos, em média, 4,8 mil dormentes e 4,5 metros cúbicos de brita por dia para atender à obra.
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