Tutores e doutores

Por Marcelo Tognozzi*

Vamos recivilizar o Brasil. Temos aqui 500 anos de uma civilizaçãozinha, um mix de culturas das mais variadas origens: indígenas, europeus, negros, árabes, cristãos, muçulmanos, judeus e budistas. Isso não deu certo, porque as pessoas não entenderam o que é uma civilização de verdade. 

A civilização brasileira é como aquela piada do sujeito que escolheu ir para o inferno governado por um demônio brasileiro. “Por quê?”, indagou um anjo. “Porque um dia falta fogo, outro dia falta merda, noutro o diabo tá de atestado e assim eu vou levando”, respondeu o homem. 

O Brasil é um dos grandes exemplos de país que escolheu a marcha à ré em termos civilizatórios. Trocou coisas boas por coisas ruins, como fez o presidente Dutra depois da 2ª Guerra. O Brasil cheio de dinheiro e ele importando patins e caixas de fósforo da Inglaterra civilizada.

Recivilizar é colocar direitos e privilégios acima dos deveres. Toda vez que eu crio um privilégio ou um direito, sufoco um dever. Os que comandam, ou comandaram o país, tinham o dever de meter o dedo na ferida do patrimonialismo, o loteamento amplo, geral e irrestrito da coisa pública. 

Mas imagine alguém querendo fazer isso e enfrentando, por exemplo, o Judiciário. Difícil. No Congresso? Pior. Melhor que ser rico é ser privilegiado, ficar 33 dias como governador e sair com uma aposentadoria vitalícia.

Recivilizar o Judiciário brasileiro seria, por exemplo, proibir que juízes façam política ou se pronunciem fora dos autos? Isso pode ser bom para a democracia, porque não existe Estado de Direito que funcione plenamente se cada macaco não estiver no seu respectivo galho. Hoje, está tudo muito opaco, há macacos espalhados pelos mais variados galhos. Alguns galhos têm tantos macacos que podem quebrar a qualquer momento.

Lembro da frase do ex-presidente Ernesto Geisel depois do pacote de abril de 1977: “Todas as coisas do mundo, exceto Deus, são relativas. Então, a democracia que se pratica no Brasil não pode ser a mesma que se pratica nos Estados Unidos, na França ou na Grã-Bretanha”.  

A democracia venezuelana deixou de ser relativa para se tornar inativa, depois que o civilizado voto impresso expôs ao mundo a completa, absoluta e grosseira fraude na eleição presidencial. No Brasil, este tipo de checagem é considerado inapropriado, afinal somos mais civilizados que nossos vizinhos.

Nossa recivilização terá de passar obrigatoriamente pelo enquadramento de uma população com acesso a múltiplos benefícios sociais, mas incapaz de administrar sua vida e da sua família. O recivilizamento (se é que isso existe!) desses cidadãos passa por zelar por sua integridade psíquica, proibindo que ele gaste dinheiro do Bolsa Família e outros benefícios sociais. Afinal, ele vai deixar de comprar comida ou pagar o crédito consignado porque torrou tudo no jogo do tigrinho. 

É lamentável gastar dinheiro da Bolsa Família com cachaça em vez de leite ninho, cigarro em vez de iogurte. Como é terrível saber que boa parte destes benefícios também param nas mãos dos vendedores (não vou chamar de traficantes, porque são trabalhadores) de maconha e cocaína. Temos aí, uma combinação turbinada de álcool, fumo e pó, que suga tanto ou mais que as bets. 

O sujeito tem que ganhar o dinheirinho da bolsa, mas tem de gastar conforme a orientação de especialistas, pessoas que sabem o que é melhor para ele.

Por isso, recivilizar costumes é fundamental. No Brasil, há o péssimo costume de criar dificuldades para vender facilidades. E há coisas que nunca são resolvidas, transformadas em meio de vida. No caso do jogo, é evidente que não é só uma questão de religiosidade ou de integridade psíquica do cidadão.

O jogo foi proibido em 1946 por um decreto-lei, filhote de todas as ditaduras a partir de 1930. Era um decreto com força de lei, uma medida provisória turbinada. Pois bem: temos 78 anos de cassinos e jogos de azar proibidos, mas seguimos jogando no bicho, na loteria, apostando nas bets, nos cavalos e nas maquininhas instaladas nos botecos. 

Um decreto-lei poderia ter sido revogado por outro ou mesmo a Constituição poderia revogá-los todos. Mas ninguém o fez. Se existem forças ocultas no Brasil, certamente elas trabalham contra a legalização dos cassinos. Como diria o tal aluno do professor Raimundo Faoro: “É o estamento madame”.

Daqui a pouco, vão querer recivilizar o grude do brasileiro nas redes sociais. Uso abusivo de redes sociais cria graves problemas psíquicos. As pessoas ficam mais de 3 horas por dia nas redes e isso é tão bárbaro, tão devastador como um filme do Rambo. 

O ideal, se me permitem a sugestão, é desligar as redes a partir de uma certa hora, como era feito com os canais de TV nos anos 1960 e início dos 1970. É imprescindível, sob pena de os marçais da vida continuarem brotando da internet como formigas, contra as quais você luta, luta e nunca vence. Seria profilático.

Esse processo recivilizatório não deve e nem pode incluir investimento pesado em educação de base, qualificações tecnológicas e produção de conhecimento. A sociedade recivilizada não precisará de mestres e doutores. Ela terá tutores.

*Jornalista

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A governadora Raquel Lyra enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta sexta-feira (4), o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2025, que estima um orçamento total de R$ 56,6 bilhões. Destes, R$ 55,1 bilhões irão para o Orçamento Fiscal, composto pelas receitas e despesas do Estado das entidades da administração direta e indireta, e R$ 1,5 bilhão para Orçamento de Investimento, formado por empresas estatais independentes, como a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) e Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). 

“Chegou o momento de planejar o orçamento do próximo ano para garantir que o Governo de Pernambuco siga executando políticas públicas que já estão proporcionando a verdadeira mudança na vida da população pernambucana. Vamos ampliar ainda mais os investimentos em Saúde, Educação e Segurança, mas também em iniciativas que promovam o desenvolvimento econômico e social do nosso Estado, como o incremento no Orçamento da Criança, que chegará a mais de R$ 2,3 bilhões em 2025”, afirma a governadora Raquel Lyra. 

A LOA é a lei que estima as receitas e fixa as despesas públicas para o período de um exercício financeiro. O valor do Orçamento fiscal de 2025 supera em 13,9% a peça orçamentária de 2024. Além das receitas tributárias, ele contempla receitas provenientes de transferências da União, com um volume de recursos acima de R$ 1 bilhão oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e o ingresso de recursos de operações de crédito da ordem de R$ 3,7 bilhões.

Entre os principais destaques em investimentos de políticas públicas para 2025, podemos apontar a área da Saúde, por exemplo, com recursos estimados em R$ 12 bilhões. Só com infraestrutura física e tecnologia da saúde e na conservação e ampliação das unidades de saúde serão mais de R$ 760 milhões. 

A Educação contará com recursos na ordem de R$ 8,5 bilhões. Nessa área, ressalta-se um investimento de R$ 870 milhões no programa Juntos pela Educação. Já a Segurança Pública terá um montante de R$ 4,6 bilhões. Apenas no Juntos pela Segurança, o investimento será de mais de R$ 340 milhões. 

O Transporte é outra área que recebeu atenção especial na PLOA 2025. Serão R$ 1,2 bilhão em investimentos. O programa PE na Estrada, que será lançado em breve pelo Governo do Estado, receberá um aporte na ordem de R$ 1 bilhão. 

“O orçamento de 2025 vai garantir uma ampliação ainda maior dos investimentos sociais do governo, a expansão dos investimentos em infraestrutura, mobilidade, ciência e tecnologia. Essa estratégia está alinhada à visão do Plano de Governo da governadora Raquel Lyra, combinando desenvolvimento econômico com inclusão social e sustentabilidade ambiental para impulsionar a geração de empregos de qualidade e crescimento econômico para Pernambuco”, destaca o secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Fabrício Marques, Fabrício Marques.

Na tarde deste sábado (5), último dia de campanha à Prefeitura do Recife, Dani Portela (PSOL/ Rede) participou da Marcha da Primavera, organizada pela República Independente da Várzea, no bairro da Várzea, Zona Oeste da cidade. Cercada por dezenas de mulheres, apoiadores e militantes, Dani caminhou pelas ruas do bairro, recebendo carinho e palavras de incentivo. Esse evento marcou o encerramento de sua campanha eleitoral, e a escolha da Várzea como ponto final da jornada foi estratégica. 

“Ao longo da nossa campanha, visitamos diversos territórios do Recife. No entanto, temos uma forte ligação com a Várzea, onde viemos diversas vezes e sempre fomos bem recebidas e recebidos pela comunidade. E, em reconhecimento a esse carinho, escolhemos encerrar a nossa campanha aqui, um local com potencial cultural e social incrível.”, falou a candidata. 

Dani Portela (PSOL/ Rede) destacou que chega ao fim da campanha com a certeza de que segue no caminho certo para a construção de um Recife com menos desigualdade. “Nosso plano de governo foi construído ouvindo o povo, porque é assim que se faz política de verdade, e é por isso que quero trazer de volta o orçamento participativo, para colocar as pessoas na cadeira da Prefeitura. Queremos colocar o povo no orçamento, direcionando os valores para as reais demandas das comunidades. Vamos construir uma cidade com mais igualdade de gênero, raça e classe social, uma cidade que seja melhor para todas e todos. Um Recife com a Cara da Gente.”, finalizou Dani Portela.

A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), aproveitou o sábado para realizar uma grande carreata pela cidade. Com percurso passando por vários bairros, a postulante recebeu o apoio da população e destacou que o município “quer seguir andando para frente”. 

Iniciando em Salgadinho, a carreata passou por Santa Tereza, Varadouro, Carmo, Bairro Novo, Casa Caiada, Bultrins, Ouro Preto, Vila Popular, Peixinhos, Aguazinha, Sapucaia, Jardim Atlântico e Rio Doce. Durante o trajeto, ela esteve acompanhada pelo candidato a vice, Chiquinho (Solidariedade), além do atual gestor do município, Professor Lupércio (PSD).

“Olinda quer seguir andando para frente. Desde o primeiro dia até agora, a nossa campanha é propositiva, porque o objetivo é trabalhar, trabalhar e trabalhar pela cidade. Vamos garantir mais obras, novos empregos para a população, além de avanços na saúde, educação e todas as áreas do município”, afirmou Mirella. 

Ministro de Portos e Aeroportos do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e uma das principais lideranças nacionais do Republicanos, Silvio Costa Filho marcou presença no último dia da campanha de Elias Gomes (PT) à Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, realizado neste sábado (5), véspera do primeiro turno das eleições municipais de 2024. Considerado um dos principais entusiastas do candidato da Frente Popular ao Palácio da Batalha, Silvinho foi enfático ao traduzir o sentimento das ruas.

“Tivemos a alegria de estarmos ao lado de Elias em um dos mais belos atos que pudemos presenciar na disputa eleitoral deste ano não apenas em nosso estado, mas em todo o país. Em uma caminhada repleta de simbolismo, onde as pessoas abriram a porta de sua casa para demonstrar confiança em projeto popular e sustentável, o que ficou evidente é que o povo quer Elias prefeito do Jaboatão dos Guararapes. E não tenho a menor dúvida de que isso irá acontecer”, disse o ministro.

Ao ressaltar a aliança com o time do presidente Lula (PT) e apontar o chefe do Palácio do Planalto como principal responsável pela articulação que o consolidou como principal candidato de uma ampla frente progressista-democrática, Elias agradeceu às autoridades e representantes partidários, e destacou o papel da população durante “uma caminhada que teve início desde que o atraso se apossou da casa povo”.

“Estamos cada vez mais fortes e juntos por uma cidade melhor. Obrigado a cada um e a todos que entenderam a nossa candidatura e o nosso projeto. E rumo à vitória”, bradou Elias.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), chega à véspera da eleição com 61% das intenções de votos válidos, mostra pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5). O índice lhe daria a vitória no primeiro turno.

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) registra 24% das intenções de votos válidos, critério usado pela Justiça Eleitoral que desconsidera os nulos e brancos. Há dois dias, os índices de Paes e Ramagem eram de 63% e 25%, respectivamente.

Nas intenções de votos totais, considerando-se também brancos, nulos e indecisos, o prefeito fica com 54%, e o deputado, com 22%. A diferença, que chegou a 48 pontos, estabilizou-se em 32.

O terceiro colocado, o deputado Tarcísio Motta (PSOL), aparece com 7% das intenções de votos válidos (tinha 5% há dois dias).

Atrás dos três, aparecem estagnados o deputado federal Marcelo Queiroz (PP), com 3%, o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), com 2%, Cyro Garcia (PSTU) e Juliete Pantoja (UP), ambos com 1%. Carol Sponza (Novo) e Henrique Simonard (PCO) foram citados, mas não alcançaram 1%. Declararam que pretendem anular o voto 7% dos entrevistados, enquanto outros 4% disseram ainda não saber em quem votar.

 Na pesquisa espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados, Paes oscilou positivamente de 43% para 45%, enquanto Ramagem manteve-se com 17% das menções.

A taxa de rejeição dos dois principais candidatos também se manteve estável. Declararam que não votariam de jeito nenhum no nome do PL 35% dos entrevistados (mesmo índice registrado há dois dias), enquanto 19% mencionaram não escolher Paes de nenhuma maneira (eram 21% no último levantamento).

Assim como nos votos totais, Ramagem manteve patamar semelhante entre os eleitores de Bolsonaro. Ele atingiu agora 46% das intenções de voto totais nesse grupo, contra 35% de Paes (estava 47% a 34% na pesquisa anterior).

Contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, a pesquisa do Datafolha, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número RJ-04865/2024, ouviu 1.809 eleitores na sexta-feira (4) e sábado. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.

Do Estado de Minas

Na véspera do primeiro turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, a pesquisa Datafolha mostra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) com 29% dos votos válidos, seguido pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) e pelo empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB), ambos com 26%. Os índices apontam para empate técnico triplo dentro da margem de erro, de dois pontos porcentuais.

Os votos válidos são aqueles que realmente determinam o resultado de uma eleição, pois excluem os votos brancos e nulos. A deputada federal Tabata Amaral (PSB) tem 11% neste último levantamento do Datafolha antes da votação, enquanto o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) soma 4% e a economista Marina Helena, do Novo, figura com 2% de menções. Bebeto Haddad (DC), Ricardo Senese (UP), Altino (PSTU) e Pimenta (PCO) não pontuaram.

O cenário manteve-se estável em relação ao levantamento anterior, divulgado na quinta-feira, 3, quando Boulos também tinha 29% dos votos válidos e Nunes e Marçal apareciam com 26% cada. Tabata Amaral, por sua vez, marcava 12%, e Marina Helena tinha 3%.

Nos votos totais, Boulos tem 27% e é seguido por Nunes e Marçal, com 24% cada. Boulos oscilou um ponto percentual para menos em relação à última pesquisa, enquanto Nunes e Marçal mantiveram no mesmo patamar. Há, ainda, 3% de indecisos, mesmo patamar do último Datafolha. E 5% dos eleitores vão votar em branco ou anular (eram 6%).

Na pesquisa espontânea, quando o entrevistado responde sobre a sua preferência de voto sem ter acesso a uma lista com o nome dos candidatos, Boulos está à frente numericamente, citado por 24% dos eleitores. Marçal vem em seguida, com 19%, e Nunes tem 18%. Tabata, por sua vez, tem 7%, O percentual de indecisos na espontânea é de 19%.

Faltando um dia para a votação, Marçal manteve sua rejeição nas alturas: 53% dos eleitores não votariam de jeito nenhum no influenciador, diz o Datafolha. O percentual se manteve o mesmo em relação ao último levantamento do instituto. A rejeição do Boulos também não mudou, segue em 38%, e a de Nunes oscilou dois pontos porcentuais para cima e agora está em 25%.

Segundo turno: Nunes venceria Boulos e Marçal

Num segundo turno entre Nunes e Boulos, o prefeito venceria com 52% contra 37% do líder sem-teto, mesmo patamar da pesquisa anterior. Já num eventual segundo turno entre Nunes e Marçal, o emedebista também levaria a melhor: ele registra 55% contra 29% do ex-coach, segundo o Datafolha. Entre Boulos e Marçal, o psolista marca 48% e o influenciador, 38% (na última pesquisa, eram 48% contra 36%).

Esta é a última pesquisa Datafolha antes do primeiro turno, com um total de 2.052 entrevistas realizadas na capital paulista – um aumento em relação ao levantamento anterior, divulgado na quinta-feira, que contou com 1.806 entrevistas.

A nova rodada da pesquisa foi a campo nos últimos dois dias – entre sexta (4), e este sábado (5) –, ou seja, deve capturar parte da polêmica envolvendo o candidato Pablo Marçal, que usou um laudo falso para acusar Boulos de ter sido internado por uso de cocaína. Conforme revelou o Estadão, há pelo menos nove evidências de que o laudo foi forjado.

O Datafolha ouviu 2.052 eleitores da capital paulista entre os dias 4 e 5 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-05101/2024.

Do Estadão

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (5) com os votos válidos da disputa para prefeito do Recife mostra o candidato à reeleição, João Campos(PSB), com 80%. Em seguida, vêm Gilson Machado (PL), com 10%; Daniel Coelho, com 6%; e Dani Portela, com 4%.

Pela margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, o cenário indica empate técnico entre Gilson e Daniel e entre Daniel e Dani.

Veja os números:

João Campos (PSB): 80%;

Gilson Machado (PL): 10%;

Daniel Coelho (PSD): 6%;

Dani Portela (PSOL): 4%;

Tecio Teles (Novo): 0%;

Ludmila (UP): 0%;

Simone Fontana (PSTU): 0%;

Victor Assis (PCO): não foi mencionado pelos eleitores entrevistados.

O que são votos válidos? É a forma como o TSE divulga o resultado oficial das eleições. São os votos dados nos candidatos. Eles não levam em conta votos brancos e nulos. Para vencer no 1º turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Como o Datafolha calcula os votos válidos? A conta é feita a partir apenas das menções aos candidatos. Não entra na conta quem diz que vai votar em branco, anular o voto ou que está indeciso.

Pesquisa estimulada – votos totais

O levantamento também mostrou a intenção de voto estimulada, em que os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor no momento da entrevista. Os votos são totais, ou seja, brancos, nulos e indecisos não são excluídos da pesquisa.

João Campos (PSB): 75% (eram 74% na pesquisa anterior) ;

Gilson Machado (PL): 10% (eram 10%);

Daniel Coelho (PSD): 5% (eram 5%);

Dani Portela (PSOL): 3% (eram 4%);

Tecio Teles (Novo): 0% (era 1%);

Ludmila Outtes (UP): 0% (era 1%);

Simone Fontana (PSTU): 0% (era 0%);

Victor Assis (PCO): não foi mencionado nas duas últimas pesquisas;

Em branco/nulo/nenhum: 4% (eram 4%);

Não sabem: 2% (era 1%).

O Datafolha também pesquisou a intenção de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados. 

Veja os resultados:

João Campos (PSB): 64% (eram 62%);

Gilson Machado (PL): 8% (eram 7%);

Dani Portela (PSOL): 3% (eram 4%);

Daniel Coelho (PSD): 3% (eram 2%);

“No atual”: 1% (era 1%);

Outras respostas: 9% (eram 9%);

Em branco/nulo/nenhum: 4% (eram 4%);

Não sabem: 9% (eram 12%).

A pesquisa também perguntou em quem os eleitores não votariam de jeito nenhum. Os percentuais foram os seguintes:

Gilson Machado (PL): 52% (eram 47%);

Daniel Coelho (PSD): 39% (eram 39%);

Dani Portela (PSOL): 33% (eram 30%);

Ludmila (UP): 25% (eram 29%);

Tecio Teles (Novo): 24% (eram 27%);

Simone Fontana (PSTU): 22% (eram 22%);

Victor Assis (PCO): 19% (eram 22%);

João Campos (PSB): 9% (eram 9%);

Rejeita todos/não votaria em nenhum: 2% (era 1%);

Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 1% (eram 2%);

Não sabe: 4% (eram 4%).

A pesquisa Datafolha foi realizada presencialmente com 1.674 pessoas de 16 anos ou mais no Recife, nos dias 4 e 5 de outubro, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo PE-08828/2024.

Do g1

O policial militar, Jefferson dos Santos Belém, genro do prefeito de Tupanatinga, Silvio Roque (PP), e o secretário de Transporte, Jesaias Gomes Chagas, foram presos em flagrante transportando R$ 100 mil em um veículo Saveiro prata. Segundo a denúncia, o dinheiro seria usado para a compra de votos em favor da candidatura do Professor Ronaldo, apoiado pelo atual prefeito.

A operação da Polícia Militar ocorreu na PE-270. O dinheiro estava escondido debaixo do banco do motorista, acompanhado de adesivos da campanha do Professor Ronaldo. Segundo informações, os envolvidos tentaram justificar a origem e o destino dos R$ 100 mil, mas acabaram entrando em contradição. 

Após a candidata a prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), afirmar que a também candidata Izabel Urquiza (PL) havia sido condenada por disseminar notícias falsas, a liberal encaminhou uma resposta ao blog desmentindo a informação dada por Mirella.

“Magno, em respeito aos seus leitores e para esclarecer, o fato é que Mirella questionou uma peça do Instagram na justiça e pediu que fosse retirada. Não há condenação alguma. Portanto, a nota publicada não é verdadeira. No fundo, ela está mentindo aos seus leitores, como já vem mentindo para todos em Olinda, escondendo quem ela é e sua verdadeira responsabilidade pelo descaso que está aí”, disse Izabel.

O ex-deputado federal e atual secretário nacional do Ministério da Previdência Social, Wolney Queiroz (PDT), que coordena a campanha de seu pai, o candidato a prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), confirmou que a Justiça proibiu a última carreata que seria realizada pelo pedetista neste sábado (5), antes das eleições. 

Wolney aponta que a candidatura de seu pai está sendo perseguida pelos adversários, em especial pelo atual prefeito e candidato à reeleição Rodrigo Pinheiro (PSDB). O tucano, inclusive, teve a sua carreata liberada para acontecer hoje.

Confira o vídeo:

Um avião monomotor fez um pouso forçado na manhã deste sábado (5) em Missão Velha, na Região do Cariri, Ceará. Duas pessoas estavam a bordo e sofreram ferimentos leves, sendo levadas ao Hospital Regional do Cariri. O piloto relatou que o incidente ocorreu devido a uma pane seca, levando ao pouso de emergência próximo à rodovia CE-292.

Ele tentou se comunicar com o Aeroporto de Juazeiro do Norte para um pouso, mas não obteve sucesso. Equipes da Polícia Militar e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceram ao local para prestar os primeiros socorros.

Do Jornal do Commercio