Os candidatos e candidatas à prefeitura do Recife declararam seus respectivos bens ao Tribunal Superior Eleitora (TSE) no ato da candidatura. Três postulantes registraram ter patrimônios milionários, sendo o maior deles superior a R$ 3 milhões.
A declaração dos bens é apresentada à Justiça Eleitoral junto aos registros de candidatura e deve conter os registros de imóveis, veículos, participação em empresas e valores aplicados em poupança ou ações, por exemplo.
Os candidatos precisam fazer a declaração para que seja possível identificar se eles terão de onde tirar recursos para financiar suas campanhas, por exemplo. Por lei, os postulantes só podem financiar até 10% do limite de gastos de campanha com recursos próprios.
Confira o patrimônio e os bens declarados pelos candidatos à prefeitura do Recife nas Eleições 2024.
Dani Portela (PSOL) Dani Portela não declarou bens próprios no registro de candidatura nas eleições de 2024.
Daniel Coelho (PSD) Daniel Coelho declarou ter patrimônio de R$ 962.830,55. Entre os bens declarados, estão um apartamento de R$ 476 mil, depósitos em conta corrente, diferentes fundos de ações, aplicação de renda fixa e outras aplicações e investimentos.
Gilson Machado (PL) Gilson Machado é o candidato com maior patrimônio declarado ao TSE: R$ 3.354.263,29. Ele registrou um apartamento no bairro de Candeias, em Jaboatão, cinco casas e um sítio em São Miguel dos Milagres, em Alagoas, um terreno no Tocantins. O candidato também declarou uma lancha no valor de R$ 50 mil, um caminhão de R$ 15 mil e um carro avaliado em R$ 45 mil. Gilson também declarou ter R$ 8 mil euros e R$ 32 mil dólares em espécie, além de R$ 20 mil depositados em contas bancárias, fundos de ações e uma cota de participação de R$ 10 mil em uma empresa em Alagoas.
João Campos (PSB) O atual prefeito e candidato à reeleição João Campos tem o segundo maior patrimônio declarado ao TSE: R$ R$ 2.697.388,78. Ele registrou mais de R$ 2,5 milhões em aplicações, um imóvel de R$ 40 mil e R$ 100 em participação em uma empresa.
Ludmila Outtes (UP) Ludmila Outtes não declarou bens próprios no registro de candidatura nas eleições de 2024.
Simone Fontana (PSTU) O patrimônio declarado por Simone Fontana ao TSE é um apartamento no valor de R$ 160 mil.
Técio Teles (Novo) O candidato Técio Teles declarou ter patrimônio de R$ R$ 1.029.081,48. Ele afirma ter um apartamento no valor de R$ 850 mil e uma sala ou conjunto de R$ 100 mil, além de R$ 47 mil depositados em conta, R$ 4,8 mil em aplicações e R$ 27 mil em participação em uma empresa.
Victor Assis (PCO) Victor Assis não declarou bens próprios no registro de candidatura nas eleições de 2024.
O Hospital Regional Ruy de Barros Correia (HRRBC), que integra a rede estadual de saúde em Arcoverde, está participando de um projeto PROADI SUS – Reestruturação de Hospitais Públicos (RHP), por indicação do Ministério da Saúde. O projeto RHP foi criado em 2009 para garantir a qualidade, a eficiência e a segurança dos serviços oferecidos aos pacientes de mais de 140 instituições que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com nota enviada pela assessoria de comunicação do HRRBC, serão realizados vários encontros entre os profissionais do Regional e a equipe do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, entidade que vai conduzir o projeto, com término previsto para dezembro de 2026. O projeto RHP acontece em três módulos: planejamento, implementação e monitoramento. As informações são do portal Arcoverde Agora.
No dia 26 de novembro, houve treinamento presencial com a equipe de gestores do HRRBC. “Estamos agora na fase do módulo de planejamento, que é a organização, construção do plano de ação e capacitações presenciais. Temos também tele monitoramentos, acompanhamentos online que são sessões de aprendizagem virtuais com capacitação e formação das equipes dentro da instituição”, diz a nota.
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) tem como objetivo apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde.
“O objetivo é padronizar processos assistenciais ao implantar rotinas e protocolos médicos baseados em portarias e boas práticas, aprimorando o que já temos aqui no Regional e a implantação de novos protocolos,” explicou a diretora geral do HRRBC, Ana Kelly Araújo.
A nota finaliza explicando que entre os principais benefícios do Programa destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; e, ainda, a gestão do cuidado, apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil.
O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é o convidado do meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, da próxima terça-feira. Na pauta, a política nacional da saúde, a prisão de Bolsonaro e a decisão do ex-presidente de lançar o filho Flávio, senador pelo PL do Rio, candidato à Presidência da República nas eleições do ano que vem.
Natural de João Pessoa, Queiroga é médico cardiologista formado pela UFPB. Filiado ao PL, foi ministro da Saúde do Brasil de 23 de março de 2021 a 1 de janeiro de 2023, durante o governo Jair Bolsonaro. Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de 2020 a 2021, e conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba, além de ter sido indicado por Jair Bolsonaro para um cargo na direção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Nas eleições de 2024, foi candidato a prefeito de João Pessoa, sendo derrotado no segundo turno por Cícero Lucena (PP).
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
O cantor e compositor Josildo Sá convoca toda a nação forrozeira do Estado para participar do Festival Forró de Tacaratu. O evento acontece hoje, véspera de feriado, a partir das 16h, na Sala de Reboco, no bairro do Cordeiro, no Recife, e reúne alguns dos principais nomes do gênero em uma celebração cultural.
O evento, promovido em parceria com o município de Tacaratu, contará com apresentações de Irah Caldeira, Cezzinha, Cristina Amaral, Silvinho Cavalcanti, Beto Hórtis, Simone Arantes, Josildo Sá e o Quinteto Sala de Reboco. A abertura ficará por conta do grupo Xamegões do Forró.
Com caráter solidário, a iniciativa terá renda destinada à construção do Centro Oftalmológico Nossa Senhora da Saúde, reforçando o compromisso social do festival. Os ingressos custam R$ 30, com valor promocional de R$ 20 para mulheres até às 18h.
A governadora Raquel Lyra (PSD) continua fazendo política com seu estilo e viés próprios: o fígado. Quer mais uma prova disso? Está no blog do radialista Nill Júnior. Vem de Carnaíba, no Sertão do Pajeú, manifestada pelo prefeito Berg Gomes (PSB), que, diga-se de passagem, apoiou a candidatura dela no segundo turno em 2022.
Se trata dessa maneira quem a ajudou a chegar ao poder, imagine os verdadeiros prefeitos que já estão do outro lado do balcão?
Na última sexta-feira estive em Teresina acompanhando a formação de mais uma turma de guardas civis municipais. Essa capacitação, conduzida pela Academia de Polícia Civil do Estado do Piauí (Acadepol), segue integralmente a matriz curricular prevista no Estatuto Geral das Guardas Municipais (Lei nº 13.022/2014) e nas diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública, o SUSP (Lei nº 13.675/2018). O que presenciei foi a execução disciplinada de um modelo institucional que grande parte do país ainda não implementou: supervisão técnica estadual, formação padronizada, protocolos operacionais unificados, integração a sistemas de informação e preparo completo para o exercício legal do porte institucional. O Piauí transformou aquilo que está previsto em lei em política pública contínua e funcional.
O Estatuto das Guardas Municipais definiu a natureza civil dessas corporações, seu papel preventivo e a possibilidade de porte institucional dentro de requisitos legais específicos. O SUSP complementou ao estabelecer que municípios e estados precisam operar integrados, com intercâmbio de dados, interoperabilidade tecnológica e formação permanente. Nada disso depende de mudanças legislativas: depende exclusivamente de estruturação administrativa, decisão política e continuidade de gestão.
O Piauí incorporou esse marco legal com método. A supervisão técnica da Polícia Civil garantiu uniformidade curricular e procedimentos padronizados, permitindo que as guardas fossem integradas a sistemas de inteligência e construíssem ações preventivas robustas. Um exemplo emblemático é o programa de combate ao roubo e revenda de celulares, sustentado por rastreamento de IMEI, análise de dados e atuação conjunta com as forças estaduais.
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Piauí, mais de 13 mil aparelhos foram recuperados e houve redução próxima de 50% nos roubos de celulares em Teresina. Resultados como esses mostram que o Estado está, na prática, inaugurando um padrão nacional para a formação e atuação das guardas municipais.
Esse avanço evidencia o contraste com diversos municípios do Nordeste, onde a formação ainda é irregular, as guardas atuam sem protocolos, o porte institucional não é regulamentado e a integração ao SUSP não é implementada. Há municípios com orçamento suficiente, estrutura administrativa e base legal definida, mas que permanecem inertes por ausência de decisão. A legislação não é o obstáculo; o obstáculo é a falta de iniciativa administrativa.
A comparação com São Paulo reforça o valor da integração sistêmica. O programa Smart Sampa articula videomonitoramento inteligente, leitura automática de placas, câmeras corporais, análise de dados georreferenciados e comunicação unificada. A Guarda Civil Metropolitana opera inserida nesse ecossistema, demonstrando que tecnologia só produz resultados quando se alinha a protocolos, formação e planejamento, justamente a lógica adotada pelo Piauí e ainda distante da realidade de grande parte do Nordeste.
Há ainda outro ponto que precisa ser enfrentado: a ausência de uma política estadual de formação e padronização em grande parte da região. Sem coordenação do Estado, cada município cria sua própria versão de guarda municipal, com cargas horárias distintas, abordagens díspares e níveis desiguais de capacitação, o que compromete a integração e reduz a eficiência das ações preventivas. O Piauí, ao centralizar a formação na Acadepol, instituiu um padrão único e garantiu que todos os municípios, independentemente de porte ou capacidade administrativa, recebessem guardas tecnicamente preparados.
Pernambuco, por sua vez, não possui um modelo semelhante, o que dificulta a interoperabilidade, aumenta o risco jurídico das corporações e impede a consolidação de uma doutrina estadual de segurança municipal. A inexistência desse padrão tem custo operacional, institucional e social e precisa ser corrigida.
Esse cenário também reacende a discussão nacional sobre a possível mudança da nomenclatura de Guarda Civil Municipal para Polícia Municipal. Embora a alteração nominal não expanda automaticamente competências, ela reconhece o papel que guardas bem estruturadas já exercem ao atuar armadas dentro da legalidade, integradas ao SUSP, com protocolos padronizados e presença territorial contínua. No entanto, essa discussão só é adequada onde a profissionalização já existe. Em municípios que não estruturaram formação nem integração, discutir nomenclatura é deslocar o foco do essencial.
Enquanto isso, Pernambuco enfrenta um quadro crítico. Segundo dados da Secretaria de Defesa Social, divulgados pela imprensa, o estado registrou 3.531 homicídios dolosos em 2023, mantendo-se entre os mais violentos do país. Apesar disso, mais de 130 municípios pernambucanos poderiam possuir guardas civis municipais estruturadas, com formação adequada e integração ao SUSP, mas não avançaram de maneira efetiva. Sem padronização, sem formação e sem integração, a prevenção se torna frágil e a responsabilidade recai inteiramente sobre as forças estaduais.
Nesse contexto, é necessária uma crítica objetiva: quem pretende defender a bandeira da segurança pública precisa necessariamente observar e replicar o modelo adotado pelo Piauí. Não é possível reivindicar protagonismo no tema sem estruturar as guardas municipais conforme determina a legislação federal e sem implementar as medidas que já demonstraram resultados concretos. Ignorar esse caminho é optar por uma política de segurança pública incompleta, que desconsidera a participação municipal prevista no SUSP. A segurança municipal é uma política de Estado e está claramente definida no marco legal vigente; a omissão é administrativa, não normativa.
Com a proximidade das eleições de 2026, a avaliação da sociedade será cada vez mais técnica. Os dados são públicos, o marco legal é claro e os exemplos funcionais estão disponíveis. O desafio agora é transformar essas diretrizes em política pública permanente, com planejamento, formação e integração. A decisão entre avançar ou permanecer na estagnação caberá à gestão estadual, e os resultados serão observados e comparados.
*Advogado, escritor e fundador do Instituto IGEDUC (projetos@igeduc.org.br)
Ex-presidente da Câmara, ex-esquerdista e ex-ministro de quatro pastas em governos de Lula e Dilma Rousseff, Aldo Rebelo será candidato a presidente da República pelo Democracia Cristã. A informação foi confirmada pelo jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Rebelo participou do Direto de Brasília, meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, em outubro deste ano. Filiado ao MDB desde 2024, ele assumiu o protagonismo na reorganização nacional do partido. Recentemente, recebeu a missão de coordenar encontros temáticos e preparar o Congresso Nacional da sigla.
Nos últimos meses, ganhou destaque em episódios polêmicos: em maio de 2025, foi convocado como testemunha de defesa no inquérito que investiga o almirante Almir Garnier. Durante depoimento no STF, o ministro Alexandre de Moraes chegou a ameaçá-lo de prisão por suposto desacato quando ele fez observações sobre “força de expressão” presentes no discurso de Garnier.
Em um domingo (7) marcado pela fé, pela tradição e também pela força política, o prefeito do Recife, João Campos, chegou ao Morro da Conceição acompanhado de uma ampla frente de lideranças políticas de Pernambuco. A presença conjunta de pré-candidatos ao Senado, Miguel Coelho e Silvio Costa Filho; do deputado federal e presidente do PT, Carlos Veras; e de nomes de diferentes partidos, reforçando a capacidade de articulação e união em torno de um projeto comum para o estado.
Também estiveram presentes os deputados federais Pedro Campos, Maria Arraes e Eriberto Medeiros. Ainda, participaram da caminhada deputados estaduais, vereadores e lideranças locais de diversas regiões do estado.
“Subir o Morro da Conceição é mais que tradição. É reafirmar a nossa fé, a nossa história e o compromisso com o Recife que a gente quer: um Recife de oportunidades, de respeito e de justiça social. Estar aqui, junto do povo, com fé renovada e vontade de trabalhar, me dá a certeza de que Pernambuco pode seguir unido, com pluralidade, diálogo e esperança de futuro”, declarou João Campos.
A nova rodada do Datafolha divulgada ontem sobre a sucessão presidencial de 2026 expõe a fragmentação da direita e o desafio da família Bolsonaro para reorganizar seu espaço político após a inelegibilidade do ex-presidente. No levantamento, apenas 8% dos eleitores afirmam que Flávio Bolsonaro (PL-RJ) seria o nome ideal para receber a indicação do pai — proporção bem inferior à de Michelle Bolsonaro, citada por 22%, e à do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lembrado por 20% dos entrevistados. Os números foram colhidos antes do anúncio de Flávio, na sexta-feira (5), de que disputará a Presidência.
O quadro indica estabilidade em relação à pesquisa anterior. Em julho, Michelle tinha 23% das menções e agora aparece com 22%, diferença que está dentro da margem de erro. Tarcísio oscilou de 21% para 20%. Já Ratinho Jr. (PSD-PR) subiu de 10% para 12%, enquanto Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vive no exterior, caiu de 11% para 9%. Flávio, por sua vez, variou de 9% para 8%. Também ficaram próximos dos índices anteriores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), com 6%, e Romeu Zema (Novo-MG), que recuou de 5% para 4%. As informações são do jornal O Globo.
O levantamento confirma que o selo de Bolsonaro perdeu força como ativo eleitoral. Segundo o Datafolha, 50% dos eleitores dizem que jamais votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente. Outros 26% afirmam que certamente apoiariam um nome ungido por ele, e 21% consideram essa possibilidade. A rejeição majoritária ajuda a explicar a dificuldade em construir um consenso interno na direita, enquanto o campo da esquerda segue concentrado na figura do presidente Lula (PT).
A pesquisa espontânea também evidencia o peso residual de Bolsonaro no imaginário político: mesmo inelegível até 2060 por condenação a 27 anos e 3 meses no processo sobre tentativa de golpe, ele aparece com 7% das citações para a Presidência, atrás apenas de Lula, que lidera com 24%. Tarcísio (2%) e Ratinho Jr. (1%) completam o grupo mais lembrado.
Entre os eleitores identificados pelo instituto como núcleo duro do bolsonarismo — perfil majoritariamente masculino, branco, mais evangélico e de renda média a alta —, Michelle é ainda mais forte: 35% a apontam como sucessora natural, enquanto 30% preferem Tarcísio. Eduardo Bolsonaro tem 14%, e Flávio fica em apenas 9%, mesmo após sua movimentação pública para assumir a liderança do grupo político do pai.
A pesquisa Datafolha ouviu 2.002 pessoas, em entrevistas presenciais, realizadas entre 2 e 4 de dezembro, em 147 municípios do país. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95% — o que significa que, se fossem repetidas diversas vezes, as estimativas tenderiam a se repetir em 95% das ocasiões dentro da variação prevista.
O presidente da Argentina, Javier Milei, compartilhou nas redes sociais uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a candidatura do irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), à Presidência.
A publicação traz uma foto do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro com a legenda “Bolsonaro diz que Flávio será seu candidato à Presidência da República”. Milei compartilhou o post no X (antigo Twitter). As informações são da CNN Brasil.
Alinhado a Jair Bolsonaro, Milei convidou o ex-presidente brasileiro ao assumir a Casa Rosada — o presidente Lula não compareceu à cerimônia de posse. No ano passado, Milei se encontrou com Bolsonaro ao visitar o Brasil para a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), mas não se reuniu com Lula.
Mais recentemente, no entanto, Milei tem evitado comentários sobre o que acontece no Brasil. Os países mantém uma relação institucional.
Na crônica de hoje, falo da temática tropeços na vida. Quem nunca teve um, atire a primeira pedra. Acontece até nas mais aparentemente sólidas famílias. Todo mundo cai para aprender a levantar. Levantar é como aprender a andar de novo, dar passos mais seguros e firmes. Quando perdi o primeiro emprego, de forma surprendente e injusta, vi o mundo desabar na minha cabeça.
Igualmente quando Deus chamou meus pais, primeiro minha jóia Margarida, aos 86 anos, vítima de um infarto fulminante. Já papai morreu aos 100 anos e sete meses. A dor da perda dos pais é a maior delas. A ausência física deles dói demais, mas seu amor continua nos guiando o tempo todo. Com o passar dos anos, a dor se acalma, mas o legado e o carinho se tornam um consolo eterno no coração.
Este é o tropeço que ninguém pode fugir dele, traçado na linha divina. Os tropeços e frustrações além dessa linha do horizonte a gente só supera botando a cabeça no lugar. Para isso, nada melhor do que um dia após o outro. O recomeço, entretanto, exige coragem, força.
Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, não ausência do medo. Os tropeços são momentos em que essa coragem é testada e fortalecida. Abraham Lincoln sugeriu que a adversidade revela o caráter.
“Quase todos os homens são capazes de superar a adversidade, mas, se se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-se-lhe poder”, ensinou. Na verdade, a forma como lidamos com as dificuldades diz muito sobre nós.
Não se abata! Tropeços na vida são aprendizados, não o fim; use-os como degraus, impulsos para crescer e recomeçar, transformando pedras em degraus e desafios em força para seguir em frente, pois a jornada é sobre levantar-se mais sábio e forte, não sobre nunca cair. Faça da pedra de tropeço um degrau de subida.
Em cada tropeço, tenho plena certeza, surge uma oportunidade de recomeçar. E em cada recomeço, um desafio, uma chance de crescer. Não importa o quanto caia, mas quantas vezes se levanta e continua caminhando. Nem todo tropeço é queda. Às vezes é só o impulso para o salto que a vida quer te dar.
Os tropeços da vida só nos fazem ficar mais fortes. Vitória sem tropeço é conquista sem esforço. A vida é um equilíbrio entre acertos e erros, quedas e ascensões.
É como uma gangorra, uma roda gigante. Do tropeço, nasce o impulso para o sucesso. Os tropeços da vida são necessários para um retorno reflexivo. Foi tropeçando que aprendi a usar as dificuldades como aprendizado para subir. A força está em levantar-se, não em não cair. O que é seu, de direito, chegará; o resto é lição. Busquei e encontrei o equilíbrio. Nem todo tropeço significa fracasso. Às vezes, é só a vida mostrando um novo jeito de seguir em frente, mais forte, mais sábio.
Charles Chaplin tinha como horizonte de vida a persistência como caminho do êxito. “O erro de hoje, amanhã vira aprendizado”, dizia. Poetiza de Goiás, que devorei toda sua obra, Cora Coralina disse que o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. “Caminhando e semeando, no fim, terás o que colher”, ensinou.
O filósofo e pensador chinês Confúcio nos consola. Foi a ele que recorri para encerrar a crônica: “A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”
Nissan Kait: preço do sucessor do Kicks Play começa em R$ 118 mil
O novo Nissan Kait começa a chegar às concessionárias da marca japonesa em todo o Brasil, marcando sua estreia mundial, com os brasileiros sendo os primeiros a conhecer o modelo. Produzido no Complexo Industrial da Nissan, em Resende, no estado do Rio, o Kait é o segundo lançamento a integrar a nova geração de SUVs da marca japonesa no país — o primeiro foi o novo Nissan Kicks. Sucessor do Kicks Play, o Kait herda todas as vantagens do modelo anterior e ainda ganha um desenho que o faz se destacar nas ruas, como se vê nas fotos.
Também oferta muito espaço e um bom aparato tecnológico de segurança. O Kait começa a ser vendido com preço inicial semelhante ao do seu antecessor, o Play: a partir de R$ 117.990. O desenho do novo Kait tem linhas arrojadas. A frente, por exemplo, é elegante, com o conjunto óptico separado. Os faróis DRL full led de longo alcance seguem uma linha afilada contínua com o logotipo da Nissan no centro, enquanto as luzes DTRL estão posicionadas logo abaixo. A traseira traz o nome do modelo no centro da tampa do porta-malas — e as lanternas de led vão até a tampa do porta-malas, ligadas por uma barra em preto para completar o visual destacado. Todas as versões do Kait contam com rodas de liga leve aro 17, equipadas com pneus 205/55. Nas versões Advance Plus e Exclusive, têm design com estilo mais esportivo, batizado de “blades” (lâminas).
O espaço interno é um dos destaques do novo Nissan Kait. São 4,30 m de comprimento, 2,62 m de entre eixos e porta-malas de 432 litros. O ambiente interno tem design moderno, com painel de instrumentos digital de 7 polegadas e 100% personalizável. Dependendo da versão, é adotado um tipo diferente de material de revestimento, sendo que, na topo de linha Exclusive, os bancos têm acabamento premium de dois tons e costuras com cor contrastante. O Kait também se destaca no quesito segurança. Para isso, o modelo conta com 17 equipamentos e sistemas que monitoram, respondem e atuam para deixar a condução mais segura e, os ocupantes, tranquilos. Eles formam as três linhas de defesa do sistema Nissan Safety Shield, o “escudo de segurança” da marca japonesa.
Assim, para monitorar o veículo e ajudar a evitar colisões e outros riscos, o utilitário esportivo faz uso de oito equipamentos, com destaque para o alerta de tráfego cruzado traseiro, o alerta de ponto cego, o alerta de colisão frontal e o alerta inteligente de prevenção de mudança de faixa. Ele também é equipado com três sistemas inéditos para um Nissan na faixa de mercado onde ele atua no país: assistente de prevenção de mudança de faixa; assistente inteligente de frenagem e detecção de pedestre e o controle de cruzeiro adaptativo de velocidade e distância.
Linha de defesa – Caso uma colisão seja iminente, o veículo conta, como parte da última linha de defesa, com cintos traseiros com pré-tensionadores e limitador de carga e seis airbags (2 frontais + 2 laterais + 2 de cortina). Vale reforçar: todos os equipamentos são de série desde a opção de entrada Active. Como reforço extra para a segurança, o modelo possui estrutura do assoalho ‘Anti-Submarine’, que ajuda a manter a posição dos passageiros atrás e a evitar o deslizamento deles pelo cinto de segurança em uma colisão. E, também, sensores de pressão nas portas dianteiras. Além disso, os bancos dianteiros com o exclusivo sistema Zero Gravity, da Nissan, contam com apoios de cabeça desenvolvidos para reduzir o movimento da cabeça e pescoço em caso de acidente.
Tecnologia
A conectividade do Nissan Kait é destaque com a multimídia de 9 polegadas, disponível nas versões Advance Plus e Exclusive. O equipamento tem tela sensível ao toque com resolução de 1024 x 600 pixels, além de contar com processador de som AK7604, da AKM, para produzir um áudio de alta qualidade. Com conexão sem fios, Apple Car Play e Android Auto, a multimídia permite ainda que sejam reproduzidos vídeos, músicas e outros conteúdos do telefone e também da nuvem, além de funcionar com reconhecimento de voz. Logo abaixo dessa multimídia há um carregador sem fio para telefones celulares (disponível a partir da versão Advance Plus). Com área de uso livre sem interferência de outros itens, como a manopla do câmbio, ele permite carregamento de equipamentos grandes e sua superfície emborrachada e angulada evita que o telefone deslize.
Além disso, o Nissan Kait traz entradas USB na frente e para os passageiros do banco traseiro (1 USB-A Frente, 2 USB-C traseira nas versões Exclusive e Advance). O novo Kait é equipado com um conjunto conhecido: o 1.6 16V com a caixa de transmissão CVT. Ele desenvolve, com etanol, 113 cavalos de potência e torque de 15,2kgfm. O câmbio, aliás, simula até seis marchas e oferece o modo Sport para proporcionar melhor performance mesmo em rotações mais baixas. São oferecidas quatro versões: Active, Sense Plus, Advance Plus e Exclusive. Já estão chegando gradativamente às lojas da marca, com vendas abertas a partir do dia 11 de dezembro:
Active: R$ 117.990
Sense Plus: R$ 139.590
Advance Plus: R$ 149.890
Exclusive: R$ 152.990
BMW Série 3: os 50 anos do icônico sedã esportivo
Apresentado pela primeira vez no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt em 1975, o BMW Série 3 tornou-se desde então o modelo de maior sucesso da BMW e líder de vendas internacional. O modelo é uma espécie de embaixador global da marca, com avanços em áreas como dirigibilidade esportiva, eficiência, segurança, conforto e conectividade. Ao longo de cinco décadas, a introdução de inovações tecnológicas fez o Série 3 abrir caminho com conceitos inovadores que expandiram a linha de modelos da marca. É o carro premium mais produzido e vendido da história do país. Foi, por exemplo, o primeiro modelo equipado com motor turbo e tecnologia flex de combustível no mundo. Ele é produzido – da soldagem à pintura da carroceria – na planta Araquari, em Santa Catarina.
Confira detalhes das sete gerações do sedã
E21, 1ª geração: 1975-1983 – Tinha traseira elevada e foi criação de Paul Bracq, head de design da BMW de 1970 a 1974. Foi o primeiro carro da sua classe a oferecer um motor de seis cilindros em linha. Da primeira geração, foram produzidas 1.364.039 unidades.
E30, 2ª geração: 1982-1994 – Sete estilos de carroceria diferentes demonstraram a necessidade e expectativa dos clientes. Em 1982, o novo Série 3 foi lançado como um sedã de duas portas, enquanto o sedã de quatro portas ficou disponível a partir de setembro de 1983. O Série 3 conversível e o BMW M3 de primeira geração foram lançados dois anos depois. O modelo M de alto desempenho teve uma carreira de sucesso nos campeonatos europeus de carros de turismo, além de vitórias no IMSA, nos Estados Unidos. As versões com tração integral e a diesel do BMW Série 3 foram apresentadas pela primeira vez com a segunda geração do BMW Série 3. Foram produzidos 2.339.951 veículos da segunda geração do modelo.
E36, 3ª geração: 1990-2000 – A terceira geração apresentou avanço de design significativo. À primeira vista, seu estilo cupê é evidente, com um pára-brisa e vidro traseiro muito mais inclinados. Da mesma forma, a linha do teto era visivelmente mais baixa. A terceira geração também se destacou pela aerodinâmica aprimorada. As atividades no automobilismo incluíram uma vitória nas 24 Horas de Nürburgring de 1998, onde um BMW 320d conquistou a primeira vitória para um carro a diesel em uma corrida de 24 horas. A terceira geração também foi o primeiro modelo do Série 3 a ser vendido oficialmente no Brasil.
E46, 4ª geração: 1997-2006 – Em 1997, foi lançada a quarta geração. O sedã foi o primeiro modelo a ser lançado, seguido pelo cupê, conversível, touring, compact e o M3. Ela serviu para reinterpretar elementos tradicionais do design dos sedãs da BMW. O três-volumes foi mantido (com uma clara divisão entre o capô, o habitáculo e o porta-malas). No entanto, o para-brisa, os vidros traseiros e laterais, bem como as colunas que separam o painel do teto, foram redesenhados. Foram 3.266.885 unidades vendidas, tornou-se o modelo BMW mais vendido de todos os tempos.
E90, 5ª geração: 2006-2011 – Introduziu as tecnologias BMW EfficientDynamics no Série 3, fazendo com que a empresa se comprometesse a reduzir as emissões do veículo, um desafio para uma montadora de alto desempenho. Representou um avanço significativo em aerodinâmica, além de motores a gasolina e diesel avançados, combinados com medidas inteligentes de redução de peso. Os motores BMW TwinPower Turbo inauguraram uma nova era, começando com o 335i, enquanto as variantes do M3 se beneficiaram de um motor V8 de alto desempenho. Um total de 3.102.343 unidades da quinta geração foram produzidas.
F30, 6ª geração: 2011-2018 – Em 2011, foi lançada a sexta geração.Pela primeira vez, diferenciou as versões cupê e cabriolet das sedã e touring, marcando também o início da comercialização do BMW Série 4. Também ofereceu versões híbridas pela primeira vez, e o M3 separou-se da plataforma do Série 3, ganhando elementos estruturais reforçados com fibra de carbono. Três marcos importantes foram alcançados durante esta produção. Em 2015, a planta do grupo em Munique, Alemanha, produziu seu Série 3 sedã de número 10 milhões. Mas apenas dois anos depois, a unidade de número 15 milhões deste modelo seria produzida. Esta foi a primeira geração do BMW Série 3 produzida na Planta Araquari – que também ficou marcada por seu motor turbo flex, até então inédito em todo o mundo. A produção total da 6ª geração do BMW Série 3 foi de aproximadamente 2,6 milhões de unidades.
G20, 7ª geração: A partir de 2019 – A mais recente geração do BMW Série 3 tem como característica marcante a grade dianteira em formato de rim, maior e mais integrada ao design frontal em comparação com a versão anterior. A última geração inclui um novo assistente: basta dizer “Olá BMW” em voz alta e o novo BMW Série 3 reconhecerá sua voz e ouvirá atentamente cada palavra dita. A atualização de meio de ciclo, de 2022, apresenta novos alargadores de para-lamas dianteiros e traseiros, faróis redesenhados e uma grade dianteira redesenhada. Além disso, um novo visor curvo foi integrado ao painel de instrumentos como parte do sistema de infoentretenimento BMW iDrive 8. Em meados de 2025, a produção da sétima geração do BMW Série 3 já terá ultrapassado 2,5 milhões de unidades.
Nova Maverick híbrida – A Ford Maverick Hybrid, primeira picape híbrida do mercado brasileiro, chega à linha 2025 ainda mais completa e refinada. Além de novidades no design, na tecnologia e segurança, ela vem com tração AWD e um novo conjunto elétrico para entregar autonomia de mais de 800 quilômetros.
A nova Maverick traz rodas de 19”, capota marítima, teto solar elétrico, painel de instrumentos de 8”, central multimídia de 13,2”, som premium da B&O, câmeras 360° e assistente de reboque Pro Trailer. Ganhou também novos itens de segurança: piloto automático adaptativo com Stop & Go, assistente de manutenção e centralização em faixa, controle automático em descidas, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e monitoramento de ponto cego com alerta de tráfego cruzado. É oferecida pelo mesmo preço da versão Tremor: R$ 240 mil.
Novo RS Q8 Performance: seu por R$ 1,4 milhão – A Audi do Brasil anunciou a chegada do novo RS Q8 Performance à rede de 40 concessionárias da marca. O modelo conquistou, em junho de 2024, guiado pelo piloto alemão Frank Stippler, que obteve a marca de 7:36.698, o recorde de SUV com a volta mais rápida no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha. A renovada versão esportiva do utilitário de alto luxo oferece desempenho impressionante e está disponível na versão única por R$ 1.339.990.
O modelo é equipado com motorização 4.0 biturbo V8 de 640 cavalos e 86,68kgfm de torque. A transmissão Tiptronic é de oito velocidades. O conjunto mecânico permite ao utilitário esportivo de alto luxo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos, além de atingir a velocidade máxima de 280 km/h (limitada eletronicamente), ou até 305 km/h (opcional). Trata-se do motor à combustão mais potente já fabricado na história da Audi Sport. A partir de agora, o modelo passa a contar com discos de freio de cerâmica de série.
Chega a Triton Katana R – A Mitsubishi Motors apresentou seu mais novo carro de competição: a Triton Katana R. A picape também dá origem a uma nova categoria da Mitsubishi Cup: a Katana R CUP, que terá seu início em 2027 com a expectativa de dez carros no grid. Produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a picape é totalmente adaptada para o alto desempenho dentro das condições mais extremas que uma competição de rally raid oferece. O modelo já está em pré-venda.
Compra e venda interestadual de seminovos – A prática de comprar veículos usados em um estado e revendê-los em outro deixou de ser uma movimentação oportunista e passou a ser estratégia formal de negócio, agora apoiada por dados, automação e inteligência artificial. Segundo análises apresentadas pela Auto Avaliar no 14º Congresso da Fenauto, concessionárias que adotam esse modelo podem alcançar margens de lucro até 18% maiores, dependendo do modelo e da região. A novidade foi possível com a chegada do Visual Price, ferramenta integrada à plataforma Car Invest, que cruza valores praticados em diferentes localidades do país e simula cenários permitindo ao lojista saber se uma operação interestadual vale ou não a pena antes mesmo de fazê-la.
Os custos logísticos, como frete e seguro, podem ser contratados no processo de aquisição do veículo na plataforma. E há exemplos concretos: um Cherry Tiggo 5X adquirido na Bahia por R$ 78.920,51 pode ser revendido em Santa Catarina por R$ 98.873,31, com o valor de transporte porta a porta de R$ 2.730. Outro caso: um Fiat Pulse 1.0 comprado em São Paulo por R$ 83.060,47 chega ao Rio de Janeiro com potencial de venda de R$ 99.760,51, descontando apenas R$ 1.300 de frete. “Observando a diferença e sabendo o valor do frete, é possível comprar melhor e obter uma margem de lucro maior”, observa J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar.
Carro 0km: a menor média de desconto do ano – O mercado brasileiro de automóveis 0km apresentou, em outubro, uma média de 7% de descontos no valor de compra dos veículos, em comparação com o preço sugerido pelas fabricantes. Esse foi o menor patamar do ano, superando a média de 7,1% registrada em 2025, segundo o estudo de preços de 0Km da MegaDealer com dados da Auto Avaliar. No período analisado, o ticket médio dos veículos vendidos ficou em R$ 157.785, contra o preço médio de R$169.580 sugerido pelas montadoras. O giro de estoque médio das vendas dos 0Km também aumentou: 38 dias (em setembro, a média era de 34 dias). No recorte por regiões, o Norte apresentou o maior patamar de descontos, com média de 7,5%; seguido por São Paulo que, analisado individualmente, manteve um desconto médio de 7,4%.
Gasolina premium realmente vale a pena? – O aumento da oferta de combustíveis premium nos postos gera curiosidade de motoristas em busca de mais desempenho e durabilidade para o motor. Mas será que realmente vale a pena abastecer carros populares com esse tipo de combustível? A resposta depende do tipo de motor, da calibração do veículo e das expectativas do condutor. Nos modelos populares com motores flex fuel, a diferença entre a gasolina comum e a premium é mínima, já que esses propulsores são ajustados para o combustível nacional, com cerca de 93 RON e até 30% de etanol.
“Nesse caso, a gasolina premium não proporciona ganhos perceptíveis de potência ou consumo, embora sua formulação mais pura reduza a formação de resíduos e favoreça uma combustão mais limpa. Já nos veículos importados, equipados com motores apenas a gasolina e maior taxa de compressão ou turbo, a octanagem mais alta da versão premium, que pode chegar a 102 RON, garante funcionamento mais eficiente e evita a chamada “batida de pino”, explica Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra do Brasil.
Por outro lado, o uso contínuo de combustíveis comuns de baixa qualidade pode causar acúmulo de depósitos de carbono, aumentando o consumo e o desgaste das peças. Assim, mesmo que o motorista não perceba diferença imediata no desempenho, o uso prolongado da gasolina premium tende a preservar o motor em melhor estado. Nesse contexto, a NGK, marca da Niterra especializada em sistemas de ignição, destaca as diferenças de atuação entre combustíveis – seja premium ou não – no funcionamento do motor.
Influência na sonda lambda e na mistura ar-combustível – O combustível premium contém menos etanol anidro (E25) que a gasolina comum (E27–E30), o que faz o sistema eletrônico do motor ajustar a mistura ar/combustível de forma mais precisa. Isso pode gerar ligeira melhora no consumo e uma combustão mais estável, especialmente em trajetos rodoviários. Além disso, por ser mais puro e sofrer menos adulterações, o premium mantém a sonda lambda limpa por mais tempo, favorecendo a leitura correta da mistura e garantindo que o motor opere sempre na faixa ideal de eficiência. Já combustíveis de má qualidade, com excesso de etanol, solventes ou impurezas, podem contaminar a sonda lambda e os bicos injetores, alterando a leitura da mistura ar/combustível. Isso provoca falhas na aceleração, aumento nas emissões de poluentes, elevação do consumo e até danos ao catalisador, que perde eficiência e pode exigir substituição antecipada.
Durabilidade e manutenção – Enquanto o uso de gasolina comum de boa procedência é suficiente para carros flex, o combustível premium oferece benefícios de durabilidade, como menor formação de resíduos, maior resistência à oxidação e proteção extra em períodos longos de inatividade. Veículos que ficam muito tempo parados — como os usados apenas em viagens ou colecionáveis — se beneficiam da maior estabilidade química da gasolina premium, que reduz a degradação do combustível e facilita a partida mesmo após semanas sem uso. Já a gasolina de má qualidade acelera a formação de depósitos de carbono nas válvulas e nas velas de ignição, reduz a eficiência da queima e aumenta o risco de entupimento de bicos injetores. O resultado é perda de desempenho, maior consumo e necessidade de manutenção mais frequente. Em casos extremos, o combustível adulterado pode comprometer o funcionamento da bomba de combustível e dos sensores do sistema de injeção.
Uso recomendado no reservatório de partida a frio – Um dos usos mais vantajosos da gasolina premium é no reservatório de partida a frio (tanquinho) dos veículos flex fuel mais antigos. Devido à sua maior durabilidade e resistência à evaporação, o combustível premium evita falhas na partida e o entupimento do sistema. Como o volume utilizado é pequeno, o custo adicional é baixo, mas o benefício em confiabilidade é alto. O uso de gasolina comum de má procedência nesse reservatório, por outro lado, pode causar a degradação prematura do combustível, formação de goma e entupimento de dutos, dificultando a partida em dias frios. Com o tempo, o sistema pode apresentar corrosão e exigir limpeza ou substituição de componentes. Em casos em que o uso de combustíveis de má qualidade resulta em falhas ou necessidade de substituição de componentes, como velas de ignição, cabos, bobinas e sensores, incluindo a sonda lambda, a Niterra disponibiliza no mercado de reposição uma linha completa de produtos NGK e NTK. Esses componentes são desenvolvidos com a mesma tecnologia aplicada no fornecimento original às montadoras, garantindo desempenho, durabilidade, confiabilidade do sistema de ignição e controle do motor.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Na agenda super corrida que tive ao longo desta semana acabei não escrevendo sobre o Rancho da Panela, a mais nova opção hoteleira de Paudalho, na Mata Norte, que inseriu a charmosa e histórica cidade na rota do turismo rural e do agronegócio em Pernambuco.
Trata-se de um conjunto sofisticado de seis chalés paradisíacos, em atividade há pouco mais de um ano, às margens de um lindo lago, que forma a represa da barragem do Orá. O Rancho do Panela é um verdadeiro paraíso, com muitas vantagens: localização privilegiada, a apenas 59 km do Recife, acesso fácil e rápido, serviço de primeiro mundo, do café da manhã aos passeios, tem conforto, tranquilidade, um lugar perfeito para relaxar e descansar.
O chalé de ponta, o mais encantador e procurado, possui dois andares, com acomodações para dois casais, e um deck com vista deslumbrante. Ideal para experiências românticas e momentos especiais.
Já o chalé na árvore, com uma árvore central no meio, é perfeito para casais em lua de mel ou ocasiões especiais. Oferece uma experiência única e romântica, ideal para momentos memoráveis.
Os chalés possuem geladeira, microondas, liquidificador, cooktop, ar-condicionado, café da manhã no quarto, piscina, terraço com vista, prataria completa, Wi-Fi, chuveiro quente, duas camas de casal, televisão e cloudinho smart room.
“Nos inspiramos no que há de mais moderno no mundo em hotelaria rural”, diz o empresário Fabio do Panela Cheia, que se associou ao empresário Fernando José num investimento de mais de R$ 5 milhões, para criar uma alternativa única e de qualidade aos que moram nos grandes centros e desejam relaxar em contato com a natureza.
Fábio já vinha de experiência bem-sucedida na hotelaria rural, com o Hotel Fazenda Sol Nascente e o Hotel Fazenda Oásis, que oferecem lazer e contato com a natureza, sendo populares para estadias e confraternizações.
O Hotel Fazenda Sol Nascente tem tobogã aquático, ordenha, pedalinho e casa na árvore, ideal para famílias. Já o Hotel Fazenda Oásis Oferece estrutura de lazer completa e é um local popular para eventos e confraternizações.