No intuito de garantir a tranquilidade da população que participa de grandes eventos, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) vai oferecer ao público os serviços do Juizado Itinerante durante o Festival Pernambuco Meu País, realizado no interior do estado.
A iniciativa trata de delitos de menor potencial ofensivo como brigas (vias de fato), ameaça, desacato, desobediência, injúria e lesão corporal leve, além de questões relacionadas ao Direito do Consumidor.
De acordo com o coordenador dos Juizados Especiais de Pernambuco, juiz Roberto Pedrosa, a expansão do serviço para as festividades de grande porte visa garantir uma prestação jurisdicional rápida e adequada, para assegurar maior segurança ao cidadão. Nos próximos finais de semana, o Juizado Itinerante atuará nas cidades de Arcoverde, nos dias 29 e 30 de agosto, e em Caruaru nos dias 5, 6 e 7 de setembro.
Essa é a primeira vez que o serviço é oferecido durante o festival. A iniciativa opera no mesmo modelo dos Juizados do Folião, do Forró e do Frio, com a presença de juízes e servidores, contando com as parcerias do Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria de Defesa Social e os seus órgãos competentes.
As ocorrências mais graves serão redirecionadas de acordo com as suas respectivas competências e submetidas ao Poder Judiciário no expediente forense normal. A pessoa que sentir que o seu direito foi violado durante a festividade pode ir diretamente ao juizado, para a tentativa de uma composição civil ou conciliação.
A jornalista Jô Mazzarolo estreia no mercado literário com a publicação do livro “Mude o Conceito – Quando inovar não era opção”. O lançamento acontece hoje, na cafeteria Coffee Cube, no bairro da Jaqueira, a partir das 18h. A obra revisita histórias de inovação no telejornalismo, refletindo sobre desafios humanos e técnicos que marcaram duas décadas de mudanças na televisão nordestina. As informações são da Revista Algo Mais.
Sem seguir uma ordem cronológica, o livro apresenta relatos de bastidores, da concepção de ideias à execução de projetos que se tornaram marcos. Jô valoriza tanto os profissionais que construíram esse percurso dentro da TV quanto o público telespectador, considerado o grande protagonista. A autora também aborda a importância da escuta nas lideranças, a coragem diante das resistências às mudanças e a humildade necessária para recuar quando algo não dá certo.
“O livro conta histórias de pioneirismo de uma equipe que ousou e inventou e cresceu pessoal e profissionalmente. Mostra desafios técnicos e humanos e como convencer uma equipe a inovar. É um convite à reflexão sobre nossas práticas em qualquer ambiente: em casa, no trabalho, na vida e também uma celebração às conquistas de uma equipe”, conta a autora.
Entre as experiências narradas estão a integração das emissoras da Globo no Nordeste, iniciativas culturais e educacionais que mobilizaram milhares de pessoas e a criação de projetos que permanecem no ar até hoje. A linguagem acessível e a forte presença da oralidade transformam a leitura em uma conversa direta com o leitor.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, na manhã de hoje, no Palácio do Planalto, o presidente da Nigéria, Bola Ahmed Tinubu, que faz uma visita de Estado ao Brasil. A agenda com Tinubu faz parte da estratégia de Lula de retomar a aproximação com países africanos, aposta que ganhou importância diante do tarifaço para entrada de produtos brasileiros nos EUA.
O Brasil foi sobretaxado em 50% pelo presidente americano, Donald Trump, enquanto a Nigéria está com a tarifa em 15%. A Nigéria é o país com maior economia e população do continente africano. Em 2024, o comércio com o Brasil somou US$ 2 bilhões. O governo brasileiro acredita que é possível ampliar essa corrente comercial.
No ano passado, as exportações brasileiras para a Nigéria alcançaram US$ 978,5 milhões com envio de produtos como açúcares e melaços (74%), álcoois e derivados (5,7%) e outros itens da indústria de transformação e agrícola. Já as importações do Brasil da Nigéria bateram US$ 1,1 bilhão, incluindo adubos e fertilizantes (48%), óleos combustíveis e petróleo bruto (48%), gás natural (2,3%) e outros produtos da indústria de transformação.
O novo recorte da pesquisa Quaest, com o levantamento das intenções de voto para os governos de oito estados, reforça a leitura de como o Brasil está mesmo dividido entre aqueles que hoje apoiam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os que se vinculam a uma oposição a ele.
Os levantamentos apontam quatro estados nos quais candidatos mais identificados com a oposição lideram a corrida. E três que são liderados por nomes mais próximos do governo. No oitavo, há empate. Há um detalhe importante a se analisar a respeito desses nomes. No campo governista, nenhum deles é do PT, o mais marcadamente identificado é João Campos (PSB) em Pernambuco. Mas na oposição, alguns não são exatamente bolsonaristas.
Se esse quadro se mantiver, ele pode criar um limbo com capacidade de empanar aquela ideia da oposição de vir forte o suficiente no Senado para aprovar impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Algo mais fluido, se os governadores puxarem os votos.
As escolhas para o Senado independem do tamanho da população. Serão dois senadores por estado. Então, o que caberá no caso avaliar é a capacidade que os governadores eleitos tenham de fazer com que os demais votos sejam de fato coerentes com a cabeça de chapa.
Governadores que forem fenômenos de voto podem transferir esse desempenho e eleger os dois senadores. Os que enfrentarem eleição mais apertada podem fazer com que as vagas no Senado se dividam. O quadro hoje mostra a oposição com vantagem clara em São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Paraná. O governo claramente à frente no Rio de Janeiro e Pernambuco, talvez em Goiás, onde o perfil é dúbio. Em São Paulo, a corrida envolve dois nomes que não necessariamente estão na disputa. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) pode sair para presidente. E o segundo é o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Se não forem esses os nomes em São Paulo, quem herda? O prefeito Ricardo Nunes, do MDB. Até que ponto Tarcísio ou mesmo Nunes estarão identificados com o bolsonarismo de fato, se parte desse Bolsonarismo – caso de Eduardo Bolsonaro – os rejeita?
Dois nomes são marcadamente bolsonaristas. O senador Cleitinho (Republicanos), em Minas Gerais, e o deputado Luciano Zucco (PL). Mas este segundo aparece empatado com Juliana Brizola (PDT), governista, no Rio Grande do Sul. Ela com 21%, ele com 20%.
João Campos, em Pernambuco, é marcadamente governista. Em Goiás, Daniel Vilela (MDB), embora vice de Caiado, esboça uma candidatura com o apoio do PSB local e tendo Lula como o candidato à Presidência da República. Eduardo Paes (PSD) no Rio é governo.
Na Bahia, o líder é ACM Neto, que faz um discurso de forte oposição local ao PT. Mas não é necessariamente aliado de Bolsonaro. E, pelo menos por agora, seu partido está na base do governo Lula. No Paraná, o nome é Sergio Moro (União), claramente oposicionista.
O deputado federal e ex-presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, é o convidado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, amanhã. Entres os assuntos abordados, Bivar deve comentar sobre a oficialização da federação entre o PP e o União Brasil, suas recentes declarações sobre o atual chefe do partido, Antonio Rueda, e o seu último livro lançado, o “Democracia Acima de Tudo”.
Em entrevista recente, Bivar acusou Rueda de vender o controle de diretórios nos estados e municípios em troca de dinheiro. Segundo o parlamentar, as “negociatas” ocorriam em um apartamento alugado em São Paulo para “receber encomendas”.
Bivar contratou o atual presidente do partido como advogado de suas empresas e foi o responsável por levá-lo para a política, em uma relação que durou mais de 20 anos. Os dois romperam quando o grupo que controlava o DEM se aliou a Rueda para tomar o controle do União Brasil e afastar Bivar, em abril do ano passado.
Luciano Bivar é um empresário bem-sucedido, formado em Direito, com pós-graduação em Educação Financeira e Direito Comparado, atua na área de seguros. Sua primeira eleição disputada foi para deputado federal em 1998 pelo Partido Social Liberal (PSL), que presidiu ininterruptamente entre 1998 e 2018.
Integrou as Comissões Permanentes de Constituição, Justiça e Cidadania, Finanças e Tributação, Viação e Transportes e as Comissões Especiais de criação do Imposto Único Federal (IUF), da Agência Nacional de Aviação Civil e da Previdência Complementar.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar amanhã, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho condenou a TV Guararapes, nome fantasia do Sistema Associado de Comunicação S.A., de Recife, a pagar indenização por dano moral coletivo por submeter a maioria dos empregados a trabalho extraordinário em excesso, desrespeitar o intervalo interjornada e descumprir a regra que prevê a concessão de descanso semanal regular.
A ação civil pública contra a emissora foi ajuizada em 2018 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) requerendo medidas judiciais para fazê-la cumprir a legislação referente à duração do trabalho. Segundo o MPT, havia constante extrapolação dos limites de jornada e não concessão dos intervalos interjornada e dos descansos semanais remunerados (DSR) no período correto. As informações são da Secretaria de Comunicação Social do Tribunal Superior do Trabalho.
A empresa alegou que pagava as horas extras e que o motivo para a extrapolação da jornada seria a excepcional necessidade do serviço, decorrente do período de migração do sinal analógico para o digital.
O juízo de primeiro grau e o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (PE), no entanto, verificaram, pelos cartões de ponto, o trabalho extraordinário reiterado em vários períodos, inclusive em meses posteriores ao período de migração do sinal analógico para o digital, derrubando o argumento da emissora de excepcional necessidade do serviço.
Quanto à não concessão dos intervalos interjornadas e dos DSR’s no período correto, embora a emissora alegasse que houve investigação arquivada sobre tais fatos, foi comprovado que, posteriormente ao arquivamento, cartões de ponto demonstraram, nos meses de novembro/17, dezembro/17 e janeiro/18, a reiteração e a continuidade das irregularidades.
A sentença determinou o cumprimento da legislação a respeito da duração do trabalho: manter controle de jornada fidedigno, não extrapolação da jornada diária, prestação máxima de 2h extras diárias, pagamento de horas extras no percentual de 50%, concessão de intervalo interjornada e de descanso semanal remunerado após o sexto dia de trabalho consecutivo. No caso de descumprimento dessas obrigações, a sentença estipulou a penalidades de multa de R$ 5 mil por empregado prejudicado a cada ocorrência – apuradas mês a mês, a ser revertida em favor de entidade local –, e, além disso, condenou a empresa a pagar dano moral coletivo de R$ 30 mil.
O TRT da 6ª Região (PE), que manteve as condenações da primeira instância, ressaltou que, ainda que todas as horas extras tenham sido pagas, a extrapolação dos limites de jornada, com o sobrecarregamento dos jornalistas e demais funcionários, pode gerar aumento do risco de acidentes e doenças do trabalho. Por isso, destacou que o pagamento da hora extra não deve ser a regra, mas uma compensação pelo exercício excepcional do trabalho.
Ao julgar recurso de revista do empregador, a Oitava Turma do TST considerou que não houve lesão ao patrimônio imaterial de toda a coletividade, apesar do desrespeito à legislação trabalhista e às normas constitucionais de proteção aos trabalhadores. Para esse colegiado, o trabalho excessivo e a concessão incorreta do intervalo interjornada e do repouso semanal remunerado não geram dano moral coletivo, sendo necessária a demonstração de prejuízo à qualidade de vida do empregado.
No recurso de embargos, o Ministério Público alegou que a decisão da Oitava Turma era em sentido diametralmente contrário ao sinalizado pela jurisprudência majoritária do TST.
Segundo o relator do recurso na SDI-1, ministro Alexandre Luiz Ramos, as irregularidades praticadas pela empresa “configuram, sim, o dano moral coletivo, uma vez que a conduta assume dimensão que repercute no plano dos valores e interesses coletivos e difusos da sociedade”. Ainda de acordo com o relator, analisando o contexto do caso, identifica-se “potencial dano moral à coletividade, e que se reveste de características tais que interferem no equilíbrio social e geram a transcendência necessária à reparação coletiva”.
Na avaliação do ministro Alexandre Ramos, não há necessidade de demonstração de prejuízo, pois, em hipóteses como a do caso, “prevalece o entendimento segundo o qual, para a configuração do dano moral, exige-se apenas a prova dos fatos que deram ensejo ao pedido de indenização”.
Nessa situação, havendo requisitos necessários para a condenação ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, pois foi comprovada a existência de uma conduta ilícita que violou os interesses jurídicos fundamentais, de natureza extrapatrimonial, de forma a causar danos individuais, coletivos (stricto sensu) e difusos, a SDI-1 restabeleceu a sentença que condenou a empresa a pagar reparação por dano moral coletivo.
A maioria dos brasileiros considera justa a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), imposta pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal: 55% apoiam a medida, enquanto 39% a consideram injusta.
Questionados se “a prisão domiciliar de Bolsonaro é justa ou injusta?”, os entrevistados responderam:
Justa: 55%;
Injusta: 39%;
Não sabe/Não respondeu: 6%.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 13 e 17 de agosto. As informações são do portal G1.
A prisão de Bolsonaro foi determinada por Moraes no dia 4 de agosto. O ministro alegou que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares impostas junto da tornozeleira eletrônica, como não poder postar em redes sociais.
Consideram mais justa a prisão domiciliar de Bolsonaro quem se define esquerda, mas não é lulista (93%), que declaram voto em Lula no 2º turno de 2022 (84%), moradores do Nordeste (65%), tem renda familiar até 2 salários-mínimos (62%), católicos (62%), pessoas com 16 a 34 anos (59%), mulheres (58%) e quem tem até o ensino fundamental completo (56%).
Já a maioria que classifica a medida como injusta é bolsonaristas (87%), quem declara voto em Bolsonaro no 2º turno de 2022 (83%) e evangélicos (57%).
Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, a avaliação de que a prisão domiciliar foi justa vem associada a outro fator: a percepção pública de que Jair Bolsonaro participou de um plano de tentativa de golpe.
“O curioso é perceber como ao longo do tempo esses dois lados foram se consolidando”, diz. “Entre eleitores de centro é que se consolida a percepção de envolvimento de Bolsonaro no golpe (58%). Cada um dos lados defende uma posição, mas é o centro que define a vantagem contra a tese de incompreensão do ex-presidente”.
Chamada de vídeo com apoiadores
Entre os argumentos para a decretar a prisão domiciliar, Alexandre de Moraes citou chamadas de vídeo feitas por Bolsonaro durante atos bolsonaristas pelo país no dia 3 de agosto. A maioria vê a ação como proposital para provocar o ministro.
Questionados “por que você acha que Bolsonaro participou da chamada de vídeo?”, os entrevistados responderam:
Bolsonaro queria provocar Alexandre de Moraes, e fez isso de propósito: 57%;
Bolsonaro não compreendeu bem as regras impostas por Alexandre de Moraes e errou: 30%;
Não sabe/Não respondeu: 13%.
A pesquisa indica que 84% dos brasileiros sabem que Bolsonaro está em prisão domiciliar, enquanto 16% relataram a instituto que “ficou sabendo agora”.
O levantamento questionou os entrevistados se eles consideram que Jair Bolsonaro participou do plano da tentativa de golpe e 52% responderam “sim”, número que era 49% em março. Já 36% disseram “não”, total que era de 35% na pesquisa anterior. Outros 10% não souberam ou não responderam (eram 15%).
Os entrevistados também responderam se sabiam que Bolsonaro está sendo julgado no Supremo – o julgamento está marcado para começar no dia 2 de setembro. Foram 86% de respostas “já sabia”, enquanto 14% disseram que “ficou sabendo agora”.
O público ciente do processo aumentou, já que era de 73% em março deste ano. Já aqueles que não sabiam caiu 13 pontos frente aos 27% registados no levantamento anterior.
Em Pernambuco, a pesquisa Genial/Quaest, divulgada na última sexta-feira, mostra que a maioria dos eleitores rejeita a continuidade do governo Raquel Lyra (PSD), indicando que a governadora não seria reeleita. O cenário contrasta com estados como Goiás, Paraná e São Paulo, onde a preferência é pela reeleição ou pela escolha de um sucessor dos atuais governadores. Já na Bahia e em Minas Gerais, o eleitorado se mantém dividido, enquanto no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul também prevalece a rejeição à permanência no poder.
A Quaest perguntou se os governadores merecem continuar no cargo ou, se já estiverem no segundo mandato, eleger um indicado na eleição de 2026. Ao todo, foram ouvidos 10.146 eleitores dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Pernambuco, em entrevistas presenciais, entre 13 a 17 de agosto. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos (apenas em São Paulo, a margem de erro é de dois pontos percentuais).
Questionados se a governadora Raquel Lyra (PSDB) merece ser reeleita:
43% disseram que sim,
54% que não, e
3% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.104 pessoas no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
“O cenário mais desafiador é o da governadora Raquel Lyra: 54% não acreditam que ela mereça ser reeleita governadora. Como resultado dessa percepção, João Campos – prefeito do Recife – aparece 31 pontos à frente de Raquel no cenário estimulado se as eleições fossem hoje. Gilson Machado tem 6% das intenções de voto e Eduardo Moura do NOVO tem 4%”, destaca Felipe Nunes, diretor da Quaest.
A pesquisa perguntou também sobre o perfil que os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador de Pernambuco, os entrevistados responderam que:
44% disseram que preferem um nome independente,
40% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
13% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
Outros 3% não souberam ou não responderam.
São Paulo
Questionados se o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) merece ser reeleito em 2026:
56% disseram que sim;
36% que não, e;
8% não souberam responder.
Foram ouvidas 1.644 pessoas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa também perguntou qual perfil os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador de São Paulo.
59% disseram que preferem um nome independente,
23% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
17% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
Outros 1% não souberam ou não responderam.
Goiás
Questionados se o governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), merece eleger um sucessor que indicar:
73% disseram que sim, ele deveria indicar um sucessor;
21% disseram que não, e;
6% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.104 pessoas no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.
A pesquisa perguntou também sobre o perfil que os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador de Goiás, os entrevistados responderam que:
54% disseram que preferem um nome independente,
30% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
13% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
Outros 3% não souberam ou não responderam.
Paraná
Questionados se o governador reeleito de Paraná, Ratinho Júnior (PSD), merece eleger um sucessor que indicar:
70% disseram que sim,
24% que não, e
6% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.104 pessoas no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. Apesar de 70% acreditarem que Ratinho deve indicar um sucessor, o nome apoiado por ele, Guto Silva, aparece com apenas 6% das intenções de voto.
A pesquisa perguntou também sobre o perfil que os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador do Paraná, os entrevistados responderam que:
58% disseram que preferem um nome independente,
27% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
13% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
Outros 2% não souberam ou não responderam.
Minas Gerais
Questionados se o governador reeleito de Minas, Romeu Zema (Novo), merece eleger um sucessor que indicar:
46% disseram que sim,
48% que não, e
6% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.482 pessoas no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa perguntou ainda sobre o perfil que os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador de Minas, os entrevistados responderam que:
58% disseram que preferem um nome independente,
22% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
18% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
Outros 2% não souberam ou não responderam.
Bahia
Questionados se o governador reeleito da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), merece eleger um sucessor que indicar:
48% disseram que sim,
48% que não, e
4% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.200 pessoas no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa perguntou também sobre o perfil que os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador da Bahia, os entrevistados responderam que:
49% disseram que preferem um nome independente,
40% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
9% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
Outros 2% não souberam ou não responderam.
Rio Grande do Sul
Questionados se o governador reeleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), merece eleger um sucessor que indicar:
41% disseram que sim,
54% que não, e
5% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.104 pessoas no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa perguntou também sobre o perfil que os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador do Rio Grande do Sul, os entrevistados responderam que:
60% disseram que preferem um nome independente,
23% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
16% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
Outros 1% não souberam ou não responderam.
Rio de Janeiro
Questionados se o governador reeleito do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), merece eleger um sucessor que indicar:
34% disseram que sim,
57% que não, e
9% não souberam responder.
O levantamento ouviu 1.404 pessoas no estado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa perguntou também sobre o perfil que os eleitores gostariam que tivesse o próximo governador do Rio de Janeiro, os entrevistados responderam que:
58% disseram que preferem um nome independente,
24% querem um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e
16% gostariam de um aliado do presidente Lula (PT).
“Devoto do Padim Ciço e escudeiro fiel do Capitão Virgulino Ferreira, eu não sou cabra de fazer caboetagem. Eu não sou um caboeta. Nem morto”. O depoimento foi publicado na varanda de sua rede social no Xaxado, antigo Twist.
Lutar é mais importante que viver, disse o filósofo Corisco.
O Capitão Virgulino, a primeira-dama Maria Bonita, o lugar-tenente Corisco e os cabras do bando de cangaceiros foram sangrados e degolados pelas tropas republicanas na Gruta de Angicos, interior de Sergipe, em 1938, em nome da paz social.
Tramp enviou mensagem de solidariedade em vista de Lampião ser perseguido pela mundiça da seita vermelha.
É errado dizer que o regime do Cangaço foi aniquilado desde a derrota em Angicos. Lampião está vivíssimo. Maria Bonita vive! Corisco vive! É Lampa! É Lampião!
O Capitão Virgulino nunca foi preso nem condenado pela Justiça. Era ficha-limpa. O Tenente Corisco não carregava patacas na cueca nem estava envolvido nas roubalheiras do Petrolão e do INSS. Saudades da elegância da primeira-dama Maria Bonita!
O regime do cangaço opera atualmente nas grutas dos palácios do Altiplano Central e nas catedrais do poder. Os novos cangaceiros usam canetas Mont Blanc, notebooks e outros artefatos mortíferos. O guru do Cordão Encarnado é um cangaceiro velhíssimo, governado por uma cuidadora. Ela chama Jesus de Genésio. Está no cangaço desde os tempos do rococó.
Os palácios do novo Império do Cangaço possuem telhados de vidro fumê. O cangaço do Capitão Virgulino invadia cidades, fazendas e sites da Internet para confiscar riquezas da população, sob a proteção dos coronéis. O novo cangaço favorece os pariceiros do mensalão e os coiteiros do Petrolão.
O Império do novo cangaço digital decreta a reforma tributária para aumentar impostos, invade os sites de Pessoas Jurídicas e Pessoas Biológicas, em conluio com os bancos e planos de saúde, a extorquir a população e manda prender os opositores. Qual a diferença de ontem e de hoje? O cangaço é nossa sina.
Erradíssimo dizer que a sede da Casa da Moeda está localizada na cidade maravilhosa dos traficantes e bicheiros do Estado da Guanabara. Naquelas paragens existe, sim, uma gráfica do governo com máquinas impressoras de papel pintado em cifras. Quando eu crescer eu queria ser dinheiro, dizem os papéis pintados.
As verdadeiras Casas de Misericórdia das Moedas operam no Planalto Central. Feito garimpeiros de mineradoras, cangaceiros parlamentares fazem a garimpagem de denários nos tapetes azuis e tapetes verdes do Congresso Existem mais riquezas no subsolo do Congresso que nas minas de ouro do Rei Salomão. São os tesouros secretos mal-assombrados.
Depois de quebrar um ciclo de 16 anos de um mesmo partido no poder, a governadora Raquel Lyra (PSD) chegou ao Palácio do Campo das Princesas, em 2023, cercada de expectativas. Tinha a chance de construir uma marca e iniciar um novo ciclo político, consolidando-se como a maior liderança do Estado e, certamente, vindo a colher resultados que lhe dariam uma reeleição tranquila.
Porém, em vez de aproveitar essa oportunidade, Raquel se perdeu em picuinhas. No segundo dia de governo, promoveu uma exoneração em massa de ocupantes de cargos comissionados, o que é praxe, mas concentrou nela própria a análise curricular de mais de dois mil substitutos para essas funções, o que chegou a deixar alguns órgãos paralisados por mais de seis meses.
Em paralelo, tentou interferir em processos internos da Assembleia Legislativa como na eleição do deputado Álvaro Porto (PSDB) como presidente e na indicação de dois conselheiros para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Acabou derrotada nessas ocasiões, o que foi consolidando uma impressão de fragilidade na articulação política que nunca mais se descolaria de seu governo.
Aos prefeitos, disse que 2023 seria o ano do “não” e fez jus a isso ao suspender dezenas de convênios e convocar servidores estaduais que estavam cedidos às prefeituras. Mas assegurou que 2024 seria o ano do “sim”, com o primeiro orçamento elaborado por sua gestão e já com R$ 3,4 bilhões em empréstimos autorizados para aportes em infraestrutura, saneamento básico e segurança.
Mas 2024 teve mais do mesmo e findou sem Raquel deixar nenhuma marca na gestão. E, na política, o resultado foi ainda mais desastroso, com seu candidato terminando uma eleição em quarto lugar no Recife e a oposição conquistando o mesmo número de prefeituras que seu partido de então, o PSDB. A ela restou apostar todas as fichas em seu terceiro ano, que seria de entregas após a conclusão de licitações feitas ao longo de dois anos de arrumação da casa.
Oito meses já se passaram e o que se percebe é que a situação se agravou em 2025. Atrasos na entrega de fardamentos e kits escolares, associados a entraves gerenciais no programa Ganhe o Mundo, macularam uma área que era referência em Pernambuco. O Juntos pela Segurança não conseguiu impedir que o Estado fosse o quarto mais violento do país, segundo levantamento recente do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. E, na saúde, a reforma do Hospital da Restauração, prometida para 2026, não passou nem da metade.
Raquel também viu sua força se esgarçar de vez na política. Seu governo não conseguiu barrar a conquista das principais comissões da Alepe pela oposição e não conteve a CPI do Bilhão, instalada para apurar supostas irregularidades em contratos de publicidade da gestão estadual e a existência de um “Gabinete do Ódio” para atacar adversários da governadora, como revelado pelo meu blog em junho.
Na semana passada, Raquel teve que abrir mão de um fiel escudeiro – o assessor especial Manoel Medeiros – após a apresentação de provas de que ele preparou um dossiê com acusações que a deputada Dani Portela (PSOL) diz serem falsas, o que jogou a crise dentro do Palácio do Campo das Princesas.
Para completar o cenário infernal, duas novas pesquisas seguiram trazendo más notícias para Raquel. A primeira, divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas em 12 de agosto, mostrou sua distância de mais de 30 pontos em relação ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), líder na corrida ao Governo de Pernambuco em 2026.
Já na semana passada, a pesquisa Genial/Quaest indicou que Raquel caiu quatro pontos na comparação com o levantamento anterior do mesmo instituto e que é a governadora com o maior índice de desaprovação do país, de 45%.
Com essa sequência de reveses, as esperanças de seus poucos apoiadores começam a se dissipar e vão desenhando um fim melancólico para um governo que nasceu sob muitas expectativas. Qualquer promessa de que vai acontecer a famosa “virada de chave” – prometida para 2024 e 2025 – terá sua credibilidade comprometida após o uso à exaustão desse argumento sem que resultados concretos tenham aparecido.
Por enquanto, uma coisa é certa: em vez de ano da reação, 2025 já pode ser considerado o pior ano de Raquel.
QUEBRA DO SIGILO – independente da sua performance durante o depoimento na CPI da Publicidade, o jornalista Manoel Medeiros, ex-assessor direto da governadora Raquel Lyra (PSD), terá seu sigilo bancário e telefônico quebrado, por força de pedido da CPI. Tudo para que seja investigado se agiu, no episódio da arapongagem, trocando mensagens com a governadora ou a vice-governadora Priscila Krause, a quem é ligado e por ela foi indicado para trabalhar assessorando Raquel em questões que parecem não serem republicanas.
Sem mexer na composição – Além de ser em primeira instância, a liminar do juiz que anulou a travessia partidária do deputado Diogo Moraes, do PSB para o PSDB, não impede o funcionamento da CPI da Publicidade, porque todos os seus integrantes já foram eleitos, segundo um advogado especializado em Direito eleitoral. A cúpula tucana, por sua vez, está otimista quanto à derrubada da liminar na instância superior, o Tribunal de Justiça.
Escândalo na PB 1 – Um ex-assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que também foi diretor de uma das entidades investigadas na “Farra do INSS”, conquistou recentemente um novo emprego. Desde o dia 8 deste mês, Jerônimo Arlindo da Silva Júnior, mais conhecido como “Júnior do Peixe”, é assessor na Secretaria de Agropecuária e Pesca do Governo da Paraíba, segundo revelou, ontem, em sua coluna, no site Metrópoles, a jornalista Andreza Matais.
Escândalo na PB 2 – Ex-candidato a prefeito de Marizópolis, Júnior do Peixe trabalhou no gabinete de Hugo Motta entre outubro de 2020 e março de 2021. Paralelamente, atuou como diretor da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), uma das entidades investigadas na “Farra do INSS”. A secretaria onde Júnior do Peixe trabalha agora fica no bairro Jaguaribe, em João Pessoa (PB), a 1.701 km da Câmara dos Deputados. Ao ser nomeado, Júnior do Peixe publicou nas redes sociais um vídeo mencionando Hugo Motta e o pai dele, Nabor Wanderley (prefeito de Patos-PB pelo Republicanos), como “aliados”.
Prima do homem bomba na CPI – A advogada Manoela Medeiros, prima do jornalista e agora ex-assessor especial da governadora Raquel Lyra, Manoel Medeiros Neto, já apelidado de homem bomba, será a segunda convocada pela CPI que apura a existência de um Gabinete do Ódio na Alepe. Ela pode perder a licença para advogar pelo fato de ter sido pega usando um totem de outro advogado para colher informações privadas sobre os desafetos da governadora.
CURTAS
Novos lançamentos – Na primeira semana de setembro, entre os dias 2 e 5, voltou a programação de lançamentos do meu livro “Os Leões do Norte” pelo Interior. O roteiro será o Agreste, com destaque para Caruaru, no dia 4.
Cidades – No dia 2, a noite de autógrafos será em Toritama, com apoio do prefeito Sérgio Colin (PP). Está marcada para o Espaço da Juventude, às 19 horas. No dia 4, faço na Câmara de Vereadores de São Caetano, com apoio do prefeito Josafa Almeida.
Bivar no Podcast – Meu podcast Direto de Brasília de amanhã, uma parceria com a Folha, será com o ex-presidente do União Brasil, Luciano Bivar. Tem tudo para pegar fogo! Bivar vem fazendo revelações contundentes sobre seu sucessor no partido, Antônio Rueda.
Perguntar não ofende: A CPI da Publicidade está de posse de documentos que podem abalar o Palácio do Campo das Princesas?
O ex-deputado Ciro Coelho acaba de chegar ao hospital da Unimed em Petrolina. Ele foi vítima de um acidente de carro na tarde deste domingo (24), na BR-428, nas proximidades de Cabrobó. A colisão envolveu uma pick-up Strada e um Civic e deixou uma vítima fatal, a nora do ex-deputado.
Ele chegou entubado e, segundo relatos, seu estado é grave. Já havia uma equipe especializada de prontidão à sua espera.
Um grave acidente foi registrado na tarde deste domingo (24) na BR-428, em Cabrobó (PE), nas proximidades do Canal da Transposição. A colisão envolveu uma pick-up Strada e um Civic. De acordo com as primeiras informações, uma mulher faleceu no local. Outra vítima foi socorrida em estado grave e transferida para uma unidade hospitalar da região.
Ainda segundo relatos, a vítima fatal é nora do ex-deputado Ciro Coelho. O caso mobilizou equipes de resgate e autoridades de trânsito, que isolaram a área para os procedimentos cabíveis. As informações são do blog do Didi Galvão.
As circunstâncias do acidente ainda serão investigadas.
Depois de regressar de mais uma maratona pelo Sertão de lançamentos do meu livro “Os Leões do Norte”, na chegada ao Recife vim direto para um restaurante japonês comemorar meu niver com os filhotes Magno Filho e João Pedro. Momento muito feliz!