A Sudene e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) deram início, ontem, à estruturação dos estudos técnicos que visam à retomada do transporte ferroviário de passageiros entre Recife e Caruaru e à criação de um novo ramal de cargas ligando Petrolina a Salgueiro. Em reunião institucional entre o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, e o reitor da UFPE, Alfredo Gomes, foram discutidos os primeiros encaminhamentos da parceria, como a definição das equipes técnicas de cada instituição. Os estudos integram a estratégia de fortalecimento da infraestrutura logística e da mobilidade sustentável.
“Esta foi a primeira reunião de trabalho do protocolo de intenções que firmamos. Nós definimos as equipes de cada instituição e o escopo do que imaginamos como resultado para este trabalho, que é olhar para a malha ferroviária existente e as alternativas de aproveitamento dela, o uso de novas tecnologias de transporte, analisar as questões ambientais, sociais e econômicas e identificar a melhor maneira de viabilizar estes equipamentos”, detalhou Danilo Cabral.
O estudo de passageiros irá avaliar a viabilidade de um novo traçado ferroviário entre Recife e Caruaru. A proposta está alinhada à política federal de reativação da malha ferroviária dedicada ao transporte de passageiros e pode representar uma alternativa eficiente ao transporte rodoviário, com menor impacto ambiental e maior regularidade. No eixo de cargas, a proposta é analisar tecnicamente um ramal entre Petrolina e Salgueiro, com foco no escoamento da produção do Vale do São Francisco e sua integração à ferrovia Transnordestina e aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE). O objetivo é ampliar a competitividade dos produtos regionais e dinamizar a logística interestadual no Nordeste.
Para o reitor Alfredo Gomes, a parceria com a Sudene se insere em um contexto estratégico para o desenvolvimento regional. “São duas iniciativas importantes não apenas para o futuro de Pernambuco, mas para o futuro do Nordeste também. Investir em transporte de passageiros e conectar as cadeias produtivas são ações absolutamente fundamentais”, destacou.
Além dos estudos ferroviários, a audiência desta segunda-feira tratou de outras frentes da cooperação entre a superintendência e a universidade nas áreas de revitalização urbana, atividade comercial e fortalecimento do arranjo produtivo da caprinocultura no estado.
Brasil volta a investir em tecnologia para superar dependência de outros países
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
Embora seja um dos países mais ricos do mundo, repleto de riquezas naturais, o Brasil enfrenta problemas sérios relacionados à tecnologia, que passam pela infraestrutura, acesso digital, qualificação profissional, segurança e questões éticas, com o advento da inteligência artificial.
Os desafios são históricos, segundo a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, a pernambucana Luciana Santos (PCdoB), entrevistada de ontem (29) do podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog. De acordo com a ministra, o Brasil sofre com a instabilidade no financiamento da política pública relacionada à tecnologia, algo estruturante para qualquer projeto de nação.
“Ninguém, hoje, pode falar numa agenda de desenvolvimento sem domínio tecnológico. Aliás, essa é uma das variáveis da grande disputa da geopolítica mundial, a superação da dependência. Sentimos isso na pele no tempo da Covid‑19, em que, apesar de a gente dominar a tecnologia de vacinas, com o Instituto Butantan e a Fiocruz, não tínhamos insumos farmacêuticos ativos (IFAs), muito concentrados na China e na Índia”, comentou Luciana Santos.
Além de superar a dependência, segundo a ministra, existe a necessidade de formar profissionais, porque no meio tecnológico, explicou, é preciso haver brasileiros e brasileiras com capacidade de dominar as chamadas “tecnologias disruptivas contemporâneas” porque o mundo atual tem a agenda da transição energética, da transformação digital e da luta contra o aquecimento global.
O Fundo Nacional de Ciência e Tecnologia tem como base de arrecadação a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Cerca de 74% desse fundo é proveniente da CIDE. De acordo com os dados apresentados pela ministra, o governo anterior, do ex‑presidente Jair Bolsonaro (PL), contingenciou os recursos, o que provocou atrasos nas políticas.
Na gestão atual, com o fundo totalmente recomposto, o ministério tem investido em formação, entre outros projetos. “Já formamos 20 mil doutores. Nós precisamos formar mais gente nas áreas da engenharia, das ciências exatas e da ciência da computação. Esse é um gargalo no Brasil e estamos atentos, incentivando projetos nessa área. Também formamos, em dois anos e meio, 35 mil hackers, especialistas em segurança cibernética, o que é estratégico para o País”, destacou a ministra.
Ainda de acordo com Luciana Santos, em dois anos e meio, o Governo Federal investiu seis vezes mais do que nos quatro anos do governo anterior. Foram R$ 10 bilhões no primeiro ano, R$ 12,7 bilhões no segundo e, agora, R$ 14,7 bilhões, o que vem aquecendo todo o Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia, desde as universidades e instituições públicas até os parques e empresas de base tecnológica.
Lançamento em Pernambuco – A ministra Luciana Santos anunciou que pretende lançar no Estado o Bolsa Futuro Digital, que tem o objetivo de, em seis meses, formar pessoas de diversas profissões na área de TI. “Elas vão ter desafios de nível técnico. Ao iniciar o programa, os integrantes passarão três meses em aula teórica e três meses em empresas, que receberão ajuda para os salários. O objetivo é criar desenvolvedores de software”, afirmou.
Melhorando a imagem – O presidente Lula (PT) subiu duas posições e é o segundo mais popular da América do Sul em julho, segundo monitoramento atualizado mensalmente pela CB Consultoria Opinión Pública, da Argentina. Ele marca 49,8% de imagem positiva e 47,1% de negativa — em junho, os índices eram, respectivamente, de 46,3% e 51%. A pesquisa da CB está em linha com levantamentos de institutos brasileiros, como Quaest e Ipespe. O movimento ocorre em meio à reação às ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As informações são da Carta Capital.
Notícia boa para o Recife – A governadora Raquel Lyra (PSD) anunciou, ontem (29), investimento de mais de R$ 300 milhões para o embutimento da fiação elétrica no Bairro do Recife. A obra será em parceria com a Neoenergia e obrigará R$ 185 milhões na primeira etapa, contemplando 46% da rede elétrica da Ilha do Recife, com o embutimento de 43 km de cabos, cinco câmaras de manobra e modernização da rede que atende cerca de 1.150 unidades consumidoras. O projeto inicial abrangerá o Marco Zero, o Cais da Alfândega e a Praça do Arsenal.
Sobrou para Moraes, como sempre – O Brasil vive um momento curioso. Há quem cometa crimes contra a democracia e, quando a conta chega, chame os operadores do direito de ditadores. Quem tem coragem de atentar contra o Estado Democrático deveria mostrar a mesma disposição na hora em que a casa cai. A deputada federal Carla Zambelli, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse, ontem, depois de ser presa na Itália, que naquele país não há “a autoridade ditatorial de Alexandre de Moraes e de seus comparsas da Suprema Corte”, por isso estava tranquila quanto à prisão.
Comemorou – O deputado e líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), celebrou a prisão de Carla Zambelli (PL‑SP). “Zambelli presa. Já já é o Jair. Cuidado, Eduardo!”, disse no X, em referência ao ex‑presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL‑SP). “Todos os que tramaram golpe contra a democracia terão um só destino. Não tem chantagem alguma que vá mudar isso. Grande dia”, afirmou.
CURTAS
Antecipação prejudicial – Em entrevista à Rádio Folha 96,7, o deputado estadual Mário Ricardo (RP) avaliou como prejudicial a antecipação do debate eleitoral em Pernambuco, com foco na disputa entre João Campos (PSB) e Raquel Lyra (PSD) para 2026. “Acabamos de sair da eleição municipal. Os prefeitos assumiram há seis meses e já estamos discutindo a estadual. Quando termina a estadual, você já começa a discutir a municipal. Isso não contribui”, disse.
Oposição cobra autonomia de Mirella – Na reabertura dos trabalhos na Câmara de Olinda, a vereadora Eugênia Lima (PT) cobrou autonomia política da prefeita Mirella Almeida (PSD) em relação ao antecessor Professor Lupércio, a quem classificou de “pior prefeito da história” da cidade. “Gratidão não pode se confundir com submissão”, declarou.
Saúde em Itacuruba – Em Itacuruba, Sertão do Itaparica, o prefeito Juninho Cantarelli (PSB) segue comemorando avanços na gestão municipal. Após anunciar a maior edição da Missa do Vaqueiro, realizou nesta semana o Giro pela Saúde, visitando Unidades Básicas de Saúde com atendimento noturno e serviços estendidos para a população.
Perguntar não ofende: A Itália vai mandar Carla Zambelli de volta ao Brasil em quanto tempo?
Em entrevista à CNN nesta terça-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que, independente das medidas tomadas pelo governo federal em meio ao embate econômico com o governo dos Estados Unidos, os trabalhadores brasileiros serão “protegidos.”
“Queremos proteger as conquistas dos trabalhadores brasileiros, e vamos continuar fazendo isso independente da medida que vai ser tomada”, disse o ministro durante o CNN 360º.
A fala do ministro acontece em um momento de tensão com os Estados Unidos. O governo americano anunciou uma investigação sobre as práticas comerciais do Brasil, além de uma tarifa de 50% sobre as importações de produtos oriundos do Brasil que entra em vigor a partir de 1º de agosto. As informações são da CNN Brasil.
Sem “privatização” do Pix Também à CNN, Haddad disse que o governo não considera “privatizar” o método de pagamento criado pelo BC (Banco Central) e que começou a ser utilizado em 2020 pelos brasileiros.
“Não está concorrendo com quem quer que seja, ele é a forma que o Brasil encontrou de criar uma moeda digital”, acrescenta.
O sistema de pagamentos brasileiro é citado como exemplo de como o governo brasileiro supostamente favorece o país em detrimentos das empresas norte-americanas.
“O Brasil também parece se engajar em uma série de práticas desleais com relação aos serviços de pagamento eletrônico, incluindo, mas não se limitando a favorecer seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, cita o documento do Escritório da Representação Comercial dos EUA, o USTR.
Pais e mães de alunos da rede municipal de ensino de Arcoverde enfrentaram cenas de desrespeito e humilhação durante a entrega dos fardamentos escolares promovida pela gestão do prefeito Zeca Cavalcanti. Sob o sol forte, centenas de pessoas se aglomeraram em filas desorganizadas na tentativa de garantir o direito básico de seus filhos: o uniforme escolar. A situação gerou revolta, críticas nas redes sociais e o sentimento de indignação por parte da população.
A entrega do material, que deveria ocorrer de forma planejada e humanizada, nas próprias escolas, acabou se tornando palco de tumulto e descaso. Crianças foram vistas no meio da multidão, espremidas entre adultos, em um ambiente sem estrutura adequada, sem sombra e sem respeito à dignidade dos presentes. “É desumano ver uma mãe com uma criança no colo debaixo daquele sol, disputando espaço para conseguir o uniforme. Isso é um absurdo”, comentou uma moradora em rede social.
Segundo informações, mais de R$ 5 milhões foram investidos pela Prefeitura para a aquisição dos kits escolares, mas a entrega só ocorreu sete meses após o início do ano letivo, o que gerou ainda mais críticas à gestão municipal. “Depois de tanto tempo de espera, ainda temos que passar por essa vergonha? Isso é brincar com a cara da gente”, desabafou um pai.
Nas redes sociais, os comentários se multiplicaram, evidenciando a insatisfação geral. “Nem para organizar por escola ou por turno… parecia distribuição de comida em tempos de guerra”, disse outra internauta, referindo-se ao caos instalado durante a ação.
Desabafos nas redes sociais
A internauta Gennyffer Lima relatou o sofrimento enfrentado ao participar da entrega: “Uma palhaçada totalmente sem necessidade. Cheguei doente em casa esperando lá de 4 horas da tarde no sol numa fila, ainda tendo que esperar o prefeito e toda sua equipe de vereadores chegar, subir no palanque e dar seu discurso. Quando vieram entregar os kits já era quase 18:00. Isso é um absurdo! Gente que saiu de longe da Ipojuca, das Caraíbas… Mais de 7 mil pessoas num espaço pequeno tendo que rodar tenda por tenda procurando a da escola do seu filho. Fora as mães que têm mais de um filho, cada um em escola diferente. Minha gente, Zeca, meu prefeito, gosto muito de você, votei em você, mas não precisava essa encenação. Você já é querido pelo povo sem precisar de tanta mídia”.
Já a usuária Juliana Souza fez críticas ao uso político da ação: “Elegemos o prefeito justamente para fazer o seu papel, e estar exercendo sua função. Poderia ter feito essa entrega nas escolas, na sala do aluno. Mas o prefeito tem que aproveitar, né? Fazer do direito do cidadão um Carnaval pra ele. Não é sobre as entregas, é sobre ele ganhar a mídia por politicagem para ganhar o povo novamente. Estava tudo um caos lá, desorganização total, mas temos que agradecer né? Obrigado, prefeito”.
A indignação também foi expressa por Kari Cavalcante, que passou mais de uma hora no local sem sequer ser atendida: “Uma palhaçada essa entrega de fardamento! Desorganização total, tumulto, aos pais que trabalham foi perda de tempo! Pessoas gestantes, crianças pequenas, idosos… Cheguei 3:15, saí agora às 4:30 e nem as entregas foram iniciadas. Falaram que os pais que não pegassem hoje poderiam pegar na escola. Por que não foi dito isso antes? Larguei meu expediente de trabalho, passei mal e ainda voltei de mãos vazias. Se isso foi tudo por mídia, parabéns aos envolvidos. Foi um horror”.
Para a usuária Michela Araujo, o evento foi ainda mais traumático: “Saí de lá com meu filho chorando por conta do barulho e dos empurrões. Ele tem transtorno e não tinha uma fila para pessoas especiais. Tava de bolo. Se não tem como fazer um evento organizado e que dê condições humanizadas para atender, é melhor não inventar”.
A gestão, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre a desorganização. Para muitos, o episódio simboliza o despreparo da administração municipal em lidar com demandas básicas da educação e com o respeito que deve ser dado às famílias arcoverdenses.
O sentimento geral é de revolta. O que deveria ser motivo de orgulho — o direito ao fardamento escolar — acabou se tornando uma cena lamentável, marcada pelo improviso, pelo calor e pela vergonha. Um retrato claro de que investimentos não garantem dignidade quando faltam planejamento e respeito.
Os recentes rumores de suspensão do sinal do GPS no Brasil renderam muitos comentários e preocupações nas redes sociais na última semana, em função do clima tenso entre Estados Unidos e Brasil. No entanto, a ideia não deve vingar, segundo a Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, ela descartou as especulações e tratou de tranquilizar a população.
“Essa situação do GPS não é simples de ser desligado. É um conjunto de satélites em órbitas diferentes, com área abrangente, e mexer nisso poderia prejudicar outros países. É complexo ter um monitoramento de satélites que retire apenas um, porque são muitos. E exigiria tempo também; não é uma questão fácil, por isso não deve acontecer”, declarou Luciana.
Instada a conjecturar a respeito, a ministra avaliou como possibilidade uma declaração de guerra dos americanos contra o Brasil. “Isso poderia influenciar as ondas do campo eletromagnético, fazendo apagão de informações. Mas é claro que isso seria um crime, porque é proibido um país interferir nas ondas de sinal de satélite de outro país. Fora que precisa ter veículos, celulares e a indústria conectados a esse sistema de satélites. Estamos com um grupo de trabalho criando o nosso sistema. E na internet temos uma cobertura muito grande de satélites e estamos buscando alternativas com outros serviços e países, para que, caso se radicalize a situação, não fiquemos descobertos”, completou.
A Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa comemorou, nesta terça-feira (29), seus 54 anos de fundação com uma solenidade simbólica e cheia de significado, realizada na sede da empresa, no bairro de Santo Amaro, no Recife. O evento foi conduzido pelo presidente da estatal, Alex Campos, ao lado da diretoria da companhia, e contou com a presença de convidados e colaboradores.
A celebração teve início com o plantio de uma muda de baobá, árvore africana conhecida por sua longevidade, resistência e relevância cultural em diversas comunidades. A muda foi cultivada no Viveiro Florestal da Compesa, localizado no município de Bonito, no Agreste, a partir de sementes doadas pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Alberto Nogueira Virginio, que participou da cerimônia. A escolha da espécie simboliza a força e a durabilidade da Compesa, que há mais de cinco décadas se mantém firme no propósito de levar água e saneamento aos pernambucanos.
Durante o evento, o presidente Alex Campos destacou o novo momento vivido pela companhia, com a iminente concessão dos serviços de distribuição de água à iniciativa privada, uma medida estratégica que permitirá a captação dos investimentos necessários para cumprir as metas de universalização previstas pelo Novo Marco Legal do Saneamento. O titular da estatal também destacou a importância dos colaboradores da empresa no processo.
“Estamos atravessando uma das fases mais importantes da história da Compesa. A empresa, que continuará estatal, voltará seus esforços muito em breve para a produção de água, com a concessão parcial dos seus serviços. Essa mudança possibilitará a ampliação dos investimentos e aceleração das entregas para a população. Assim como o baobá, símbolo de resistência e resiliência, reconhecemos na força dos nossos colaboradores a base que sustenta essa transformação. Ninguém vai ficar para trás”, afirmou Campos.
O aniversário também foi marcado por um momento de confraternização entre os presentes, com o corte de um bolo comemorativo.
ATUAÇÃO – Criada em 1971, a Compesa atua em 172 municípios do Estado e o arquipélago de Fernando de Noronha, com a missão de expandir o acesso à água e ao saneamento. Atualmente, a empresa investe na conclusão das grandes obras estruturadoras: Adutora do Agreste e Serro Azul, além da execução das obras complementares da Adutora Alto Capibaribe, entregue no ano passado. A companhia ainda atua para melhoria do abastecimento e infraestrutura de esgotamento sanitário na Região Metropolitana do Recife.
Além da expansão da infraestrutura, a empresa vem promovendo uma transformação na sua gestão, com foco na modernização dos processos, no aumento da eficiência operacional e na melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados à população. A meta, segundo a companhia, é tornar realidade a diretriz do Governo de Pernambuco para o setor: universalizar o acesso à água e ao saneamento básico de forma sustentável, inclusiva e cidadã.
Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, a presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, é só elogios ao neoaliado, o vice‑presidente Geraldo Alckmin (PSB). Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, a pernambucana afirmou que o presidente Lula (PT) “acertou em cheio” ao colocar Alckmin — que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços — na missão de liderar as negociações com os Estados Unidos sobre o tarifaço.
“Acho que o vice‑presidente está cumprindo um papel extraordinário. Historicamente, sempre atuamos em campos distintos, e só fui conhecê‑lo de verdade na pré‑campanha de 2022. Temos um grande afinamento, ele é extremamente gentil. Então, de nossa parte, não temos nenhum ‘senão’ sobre essa possibilidade (recondução de Alckmin na vice)”, afirmou a ministra.
Sobre os rumores de que Lula poderia ceder a vaga para atrair partidos do centrão, Luciana reconheceu que “não se trata de um processo simples, pois os cenários mudam rapidamente”. Reforçou, todavia, o entendimento de que o melhor caminho seja a manutenção do ex‑governador de São Paulo na chapa presidencial em 2026.
“Tem muito debate, os cenários mudam rapidamente. Acho que o melhor é aquilo que ganha a eleição. Na fotografia de hoje, não se tem dúvida do peso de Alckmin. Ele é leal, conduz as coisas do governo, o presidente delegou a ele a coisa mais importante, que é essa negociação do tarifaço. Então, a princípio, não há por que não ser o Geraldo na vice”, ponderou Luciana.
Em vias de entrar em vigor, ainda não é possível prever as consequências do tarifaço imposto por Donald Trump ao Brasil. Segundo a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), o governo tem feito uma força‑tarefa para avaliar os estragos ao mesmo tempo em que aguarda uma solução negociada. A previsão é que o tarifaço americano de 50% ao Brasil comece a valer nesta sexta‑feira (1º de agosto).
“Quanto mais sofisticado é o produto ou serviço, mais dependência o mundo tem dos Estados Unidos. Temos uma dependência muito forte na área dos insumos de tecnologia da informação (TI). Quando eu era deputada federal, participei do acordo para a base de Alcântara, no Maranhão, onde mais de 80% dos insumos para lançamento de veículos espaciais têm presença forte de produtos americanos. Tudo que tem valor agregado tem impacto grande no que vem de lá para cá. Em pesquisa e desenvolvimento, tem muitas coisas que, para acontecer, precisamos trazer insumos de lá”, afirmou Luciana, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.
Ela elogiou a postura do governo Lula, que aprovou a Lei da Reciprocidade, com apoio do Congresso Nacional, no mesmo dia em que foi anunciado o aumento dos impostos. “O presidente Lula está reagindo à altura, de maneira altiva, mas ao mesmo tempo está procurando negociar. O Brasil sempre foi um país da paz, mas hoje temos forças políticas que se comportam como traidores da pátria. Trump fez essa guerra tarifária ao mundo porque tenta reagir a um mundo multipolar que se fortalece. O hegemonismo norte‑americano está sentindo. Estamos nos preparando”, completou a ministra.
A ressaca no Rio de Janeiro levou à interdição dos dois sentidos da Avenida Delfim Moreira, a principal da orla do Leblon, na Zona Sul, por volta das 16h desta terça-feira (29).
O mar cruzou as duas pistas chegou a danificar um portão de um prédio, como mostram imagens obtidas pelo g1. Um carro que estava estacionado no canteiro central e um equipamento de ginástica fixado no calçadão foram deslocados pela força da água. Não há relatos de feridos.
A Marinha do Brasil emitiu um aviso de ressaca, com início às 9h desta terça e término previsto para as 21h de quinta (31). Durante o período, as ondas no Rio de Janeiro podem atingir entre 2,5 e 3,5 metros de altura.
A Justiça Eleitoral decidiu cassar os diplomas de dois vereadores do PP em Amaraji — Eliseu da Banana e Ricardo de Pimpão, filho do vice‑prefeito — e de oito suplentes, por fraude na cota de gênero nas eleições de 2024. A ação, movida pela Frente Popular de Amaraji (PSB e Republicanos), resultou na anulação dos votos obtidos pelo partido e na determinação de recontagem do quociente eleitoral, o que pode levar à redistribuição de cadeiras na Câmara Municipal.
Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral, ficou comprovado que a candidatura de Rosiene Pereira da Silva, que figurava como suplente para cumprir o mínimo de 30% de mulheres na chapa, foi “absolutamente incompatível com uma candidatura minimamente séria” — ela só recebeu o próprio voto e não fez qualquer campanha. A Justiça também apontou que a filha menor de Rosiene emitiu título eleitoral em Catende apenas dez dias após a filiação da mãe ao PP local, e que a própria candidata manteve rotina pessoal e profissional em municípios vizinhos sem divulgar sua postulação em redes sociais.
O juiz Reinaldo Paixão Bezerra Junior, da 31ª Zona Eleitoral, concluiu que se tratou de “uma candidatura feminina utilizada tão somente para possibilitar as demais candidaturas masculinas, sem qualquer conotação de engajamento político autêntico, sendo, ao contrário, indicativa de instrumentalização da candidatura em benefício de terceiros”. Além da cassação dos diplomas, Rosiene foi declarada inelegível por oito anos. A decisão ainda pode ser revista pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com a ministra Luciana Santos, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
Daqui a pouco, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Folha, pelo canal do blog e pelas redes sociais (Instagram e Facebook) deste espaço.
O programa também será retransmitido pela Rede Nordeste de Rádio, composta por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, com a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife, como cabeça de rede; pela LW TV, de Arcoverde; e pela ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras. Confira:
O presidente Lula (PT) subiu duas posições e é o segundo presidente mais popular da América do Sul em julho, segundo um monitoramento atualizado mensalmente pela CB Consultoria Opinión Pública, da Argentina. Ele marca 49,8% de imagem positiva e 47,1% de negativa — em junho, os índices eram, respectivamente, de 46,3% e 51%.
A pesquisa da CB está em linha com levantamentos de institutos brasileiros que atestaram o crescimento na aprovação de Lula, a exemplo de Quaest e Ipespe. O movimento ocorre em meio à reação do governo federal às ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As informações são da Carta Capital.
Em julho, Lula fica atrás apenas do presidente do Uruguai, Yamandú Orsi (também de esquerda), que conquistou 50,3% de imagem positiva. O argentino Javier Milei recuou da primeira para a terceira colocação, com 49,5%. Completam o top 5 o equatoriano Daniel Noboa, com 49,1%, e o chileno Gabriel Boric, com 45,7%.
Na comparação entre as sondagens de junho e de julho, Lula é quem mais cresceu (+3,5 pontos), enquanto a peruana Dina Boluarte registrou a queda mais expressiva (-4,1 pontos). Confira os resultados:
A consultoria argentina entrevistou 11.165 pessoas de 18 anos ou mais em Brasil, Colômbia, Argentina, Peru, Venezuela, Chile, Equador, Bolívia, Paraguai e Equador. A média é de 1.055 a 1.578 entrevistados por país, com uma margem de erro de até três pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. Os dados foram coletados pela internet entre 21 e 25 de julho.