Sivaldo fecha o ano com mais entregas em Garanhuns

O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), inaugurou mais duas praças e uma Unidade Básica de Saúde (UBS). As praças contam com playground e espaços de lazer para todas as idades. Já a UBS Heliópolis II é uma Unidade climatizada, com consultório odontólogico, de enfermagem, médico e eMulti.

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Viúva do prefeito Marcelo Oliveira (União), assassinado junto com o pai Sandi Oliveira durante a campanha eleitoral de 2024, Fatinha de Marcelo (União) tomou posse do cargo de prefeita de João Dias nesta quarta-feira (1º). A cidade de pouco mais de 2 mil habitantes fica na região Oeste do Rio Grande do Norte.

A prefeita participou da cerimônia de forma virtual, ao lado do vice-prefeito João Pedro, do mesmo partido. No discurso, ela dedicou a vitória ao marido morto e ao sogro.

“Essa vitória não é só minha. Essa vitória é de Marcelo Oliveira, é de Sandi Oliveira, e de cada um de vocês que sonham com uma João Dias mais justa, desenvolvida e cheia de oportunidades”, declarou.

Maria de Fátima Mesquita da Silva tem 33 anos e foi indicada pelo União Brasil como candidata, em substituição ao marido. Marcelo e o pai, Sandi Oliveira, foram mortos no dia 27 de agosto, durante a corrida eleitoral, enquanto faziam visitas a eleitores.

No dia 6 de outubro, Fatinha foi eleita com 66,8% dos votos válidos no município.

O g1 perguntou ao advogado da prefeita o motivo da participação na solenidade em formato virtual, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Ex-vice-prefeita foragida

Segundo a Polícia Civil, a ex-vice-prefeita da cidade de João Dias, Damária Jácome (Republicanos), e a vereadora Leidiane Jácome, irmã dela, são suspeitas de mandar matar o prefeito Marcelo Oliveira (União Brasil). As duas são consideradas foragidas.

Damária também disputou a eleição para prefeita de João Dias em 2024 e ficou em segundo lugar, atrás de Fatinha, com 20,8% dos votos.

No dia 27 de dezembro, a Polícia Civil prendeu um pastor evangélico apontado como um dos mandantes, que teria ajudado a planejar o crime. No mesmo dia, a polícia tentou cumprir mandados de prisão contra as irmãs, mas não as localizou. Outras três pessoas também seguem foragidas.

Segundo o delegado Alex Wagner, da Divisão de Polícia do Oeste, o assassinato foi motivado por uma disputa política e familiar no município.

Do g1 RN.

Conheça Petrolina

O vereador Bruno Lambreta foi reeleito, por unanimidade, para a presidência da Câmara Municipal de Caruaru, hoje. Todos os 23 parlamentares votaram a favor de sua recondução, consolidando sua liderança para mais um biênio (2025/2026) à frente da Casa Jornalista José Carlos Florêncio.

Bruno Lambreta Henrique Silva de Oliveira nasceu em Caruaru, no bairro Centenário, no dia 23 de junho de 1976. Herdeiro político do ex-vereador Lambreta, é filiado ao PSDB e está em seu terceiro mandato como vereador. Já presidiu a Câmara por dois biênios consecutivos (2021/2022 e 2023/2024).

Camaragibe Avança 2024

Por Carlos Madeiro
Do UOL

A Justiça Eleitoral acolheu pedido do MPCE (Ministério Público do Ceará) e suspendeu a posse do prefeito eleito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB), e do seu vice, Bruno Jucá (PRD). Bebeto está foragido da justiça por suspeita de relações com grupos criminosos e crimes eleitorais. Eles tomariam posse nesta manhã de quarta-feira (1º).

A decisão é da 6ª Zona Eleitoral de Quixadá e foi informada pelo vereador e presidente da Câmara, Paulo George Saraiva (PSB), que tomou posse para um novo mandato e assumiu como prefeito interino.

Durante a sessão, ele leu um trecho da decisão, que foi entregue à Câmara instantes antes da sessão de posse dos vereadores. “Em virtude de decisão judicial que suspendeu a posse do prefeito e do vice-prefeito de Choró, eu convido a vice-presidente a tomar assento na presidência enquanto eu irei tomar posse como prefeito interino”, disse, para aplausos dos presentes.

Bebeto foi diplomado por procuração pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Ceará durante cerimônia no dia 14. Para não ser preso, quem compareceu ao ato oficial no lugar dele foi o filho, Daniel Queiroz.

Ele teve 61,1% dos votos válidos (5.971 do total) em 6 de outubro, quando venceu o Professor Antonio Delmiro (PT), que teve 3.801 votos (38,9% do total válido). O MP Eleitoral pede agora a cassação da chapa vencedora para evitar que ele cumpra o mandato. O pedido deve ser julgado pela 6ª Zona Eleitoral e depois eventuais recursos pelo TRE-CE.

Alvo de três operações
O MPCE afirma que Bebeto Queiroz já foi alvo de três operações nos últimos três meses e é suspeito de crimes eleitorais e corrupção.

A primeira operação policial foi a Mercato Clauso, deflagrada pelo MP Eleitoral em parceria com a Polícia Federal no dia 4 de outubro.

Nela, o prefeito eleito responde por tentativa de influência de grupos criminosos nas eleições municipais de 2024, através de compra de votos. “Ele é um dos acusados de oferecer vantagens materiais e financeiras, com indícios da utilização de recursos ilícitos oriundos de contratos fraudulentos com entes públicos, para financiar campanhas eleitorais”, diz o MP-CE.

Bebeto também é alvo da operação Ad Manus, deflagrada pela Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap), com apoio das Polícias Civil e Federal, no dia 22 de novembro.

Na ação, foram presos e afastados das funções, por 180 dias, o atual prefeito Marcondes Jucá (PT) e um servidor da Secretaria de Transporte do município. Na ocasião, a Justiça expediu o mandado de prisão contra Bebeto Queiroz.

Na operação Vis Occulta, deflagrada em 5 de dezembro pelo MP Eleitoral e pela PF, o prefeito eleito é investigado pela suposta participação em um grupo criminoso responsável por “compra de votos e influência nas eleições em municípios cearenses”.

A ação foi um desdobramento da Operação Mercato Clauso, deflagrada em outubro em Fortaleza, Canindé e Choró. Nesta operação, o prefeito eleito foi detido e ficou preso preventivamente por dez dias.

“As investigações revelaram indícios de que os valores utilizados para a compra de votos foram obtidos por meio de um esquema de caixa 2, envolvendo contratos públicos direcionados a empresas vinculadas à organização criminosa. Esses recursos eram destinados ao financiamento ilícito de campanhas eleitorais”, afirmou o MP-CE, em nota.

Por conta desses casos, a Procuradoria 6ª Zona Eleitoral pediu a cassação do registro de candidatura de Bebeto e de seu vice, Bruno Jucá.

A coluna procurou a defesa de Bebeto, mas não obteve êxito. Em suas redes sociais, no dia 5 de dezembro, Bebeto postou nota e disse que iria provar sua inocência.

Empossado, há pouco, para comandar a Prefeitura de Surubim, no Agreste, o prefeito Chaparral (UB) fez um discurso de que irá dialogar com os vereadores de oposição para promover o melhor aos cidadãos surubinenses. A fala de Chaparral aconteceu porque o presidente da Câmara dos Vereadores da cidade, Luciano Medeiros, conhecido como Bomba, opositor ao prefeito, foi reeleito para o comando da Casa.

Antes da fala do prefeito, o vereador Vavá fez um discurso ácido e cheio de indiretas para o novo gestor, mas acabou numa saia justa. Os vereadores foram surpreendidos, pois Chaparral afirmou que desceu do palanque e quer fazer uma gestão para todos, despindo-se do estilo incisivo da campanha.

O Brasil assume pela quarta vez, a partir desta quarta-feira (1º), a presidência rotativa do Brics em meio a expansão do bloco que, em 2025, vai contar com ao menos nove novos membros. Reforma da governança global e desenvolvimento sustentável com inclusão social são algumas das agendas que o Brasil buscará promover.

Com o lema Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável, o governo brasileiro tem, entre os desafios, o de articular a participação dos novos membros e dar continuidade à construção do sistema de pagamento com moedas locais no comércio entre os países, substituindo o dólar.

Neste início de 2025, ao menos nove países ingressam no grupo como membros. Cuba, Bolívia, Indonésia, Bielorrússia, Cazaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão foram confirmados pela Rússia como novos membros, informou a agência estatal russa Tass. A Rússia ocupou a presidência do Brics em 2024.

O professor de direito internacional Paulo Borba Casella, do Grupo de Estudos sobre o Brics (Gebrics) da Universidade de São Paulo (USP), ressaltou à Agência Brasil que um dos desafios para a presidência do bloco é o de criar uma dinâmica para o Brics expandido.

“Há mais de uma centena de grupos de trabalho em áreas das mais diversas. Será preciso ver como o Brasil consegue ajudar a fazer funcionar o Brics na sua nova configuração, com dez estados e com mais uma dúzia de estados associados. Que maneira isso vai operar? Ainda ninguém viu e ninguém sabe”, ponderou.

Ao todo, treze países foram convidados para participar do Brics. Espera-se ainda que Nigéria, Turquia, Argélia e Indonésia confirmem a participação. A inclusão de novos membros foi definida em outubro de 2024, na 16ª cúpula do Brics, em Kazan, na Rússia, quando foi criada a nova categoria de parceiros do bloco.

A assessoria do Itamaraty, por sua vez, não confirmou em qual categoria os nove países devem ingressar no grupo – se como parceiros ou como membros efetivos. Diferentemente dos membros efetivos, os parceiros podem participar das reuniões e dos encontros, mas não têm poder de voto ou veto, uma vez que as decisões do Brics são tomadas por consenso.

Em 2024, o bloco já havia recebido cinco novos membros efetivos, chegando a dez países. Até então formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics incluiu no ano passado Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito, Etiópia e Arábia Saudita. A Arábia Saudita, apesar de não ter assinado a adesão ao grupo, tem participado de todos os encontros.

Importância Brics

A coordenadora do grupo de pesquisa sobre Brics da PUC do Rio de Janeiro, professora Maria Elena Rodríguez, lembrou que da última vez que o Brasil foi presidente do bloco, o governo não deu muita importância ao Brics, o que deve mudar neste ano.

“A cúpula anterior sob a presidência brasileira foi no governo Bolsonaro e foi totalmente acanhada e sem importância. Agora, o Brics está muito mais consolidado. O Brasil tem que estar muito preparado e apresentar avanços concretos, como na questão das negociações em moedas locais. É preciso ter uma agenda que ajude a elevar um pouco o Brasil e o continente latino-americano dentro do Brics”, destacou.

Trump e Brics

A iniciativa de substituir o dólar por moedas locais levou o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, a ameaçar as nações que abandonarem a moeda estadunidense por meio de aumento da taxação dos produtos desses países.

Para o professor da USP, Paulo Borba Casella, Trump não tem condições de impor tarifas a todos os países do Brics sem prejudicar a economia dos EUA. “Ele joga para o eleitorado interno para tentar mostrar uma posição, mas é uma bobagem porque o sistema internacional não funciona só com ameaças”, comentou.

Devido ao comportamento de Trump, Casella avalia que fóruns como o Brics ganham importância. “Pode ser a vocação dos Brics se contrapor a um discurso bastante mesquinho e grosseiro do ponto de vista de relações internacionais, como o estilo Trump”, acrescentou.

O Brics tem sido usado como plataforma alternativa de diálogo e integração de países insatisfeitos com a ordem internacional liderada pelos EUA e dominada pelo dólar. Com dez membros plenos, o Brics representa mais de 40% da população global e 37% do PIB mundial por poder de compra, superando o peso econômico do G7, que une os países mais industrializados do mundo.

Entre as principais demandas do grupo, está a defesa de uma reforma na governança global, com ampliação da representação dos países da Ásia, África e América Latina em órgãos como o Conselho de Segurança da ONU, a Organização Mundial do Comércio (CMO) e instituições financeiras como Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI).

Da Agência Brasil.

Hoje, a prefeita reeleita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), anunciou três novos integrantes do secretariado para o seu 2° mandato. Vera Gama, Nailson Gomes e Romério Sena assumem, respectivamente, as pastas da Mulher, de Esportes e Lazer, e de Relações Institucionais. A escolha reflete a confiança, a lealdade e a experiência de cada um no fortalecimento das políticas públicas em favor da população. 

“Todos estes nomes que estamos anunciando são de pessoas que, além de amar Serra Talhada, têm muito serviço prestado em favor da nossa gente. Nailson é um atleta que nos trouxe muitas alegrias dentro de campo e, como secretário e vereador, fortaleceu o esporte local. Vera Gama, uma mulher guerreira, liderou ações importantes na Secretaria da Mulher e continuará a avançar em políticas para as mulheres. Já Romério se junta a nós em um novo desafio, garantindo o retorno do nosso líder do governo, Ginclécio Oliveira, à Câmara de Vereadores. É um time comprometido e preparado para continuar transformando a nossa cidade”, destacou Márcia Conrado. 

Com a indicação de Romério Sena para a Secretaria de Relações Institucionais, Gin Oliveira, líder do governo no primeiro mandato, reassume o mandato de vereador na nova legislatura. “Gin foi um exemplo de lealdade ao nosso governo e à nossa população. Reconhecer esse gesto e fortalecê-lo na Câmara de Vereadores é essencial para o sucesso do nosso trabalho em prol de Serra Talhada”, afirmou Márcia. 

Os anúncios reforçam o espírito de união e comprometimento da equipe de Márcia Conrado. “Estamos construindo um governo de continuidade, mas também de inovação. Tenho plena confiança de que, com dedicação e amor por nossa cidade, este time seguirá trabalhando para trazer ainda mais progresso e qualidade de vida para nossa gente”, finalizou a prefeita.

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), tomou posse nesta quarta-feira (1º) de maneira remota. A medida seguiu uma recomendação médica de que o chefe do Executivo da capital mineira evite locais com grande concentração de pessoas.

O prefeito está com a imunidade baixa após ter sido internado três vezes desde que venceu as eleições por consequências do seu tratamento contra um linfoma não Hodgkin, câncer cujo diagnóstico segue em remissão desde outubro.

Na transmissão, o prefeito estava de máscara e afônico. Coube ao vice-prefeito eleito, Álvaro Damião (União Brasil), que estava presente na cerimônia, ler o discurso de posse do prefeito.

“Muita gente tem me perguntado o porquê de estar aqui, um homem de 77 anos disputar uma pesada eleição em vez de curtir os netos, ficar com a família no sítio ou viajar. Nos últimos meses, tive que ser hospitalizado, o que aumentou a curiosidade de amigos. A resposta é muito simples, estou aqui por muito amor a essa cidade e a sua gente”, afirmou o prefeito, em texto lido pelo vice.

Ao fim do discurso, Damião chorou quando leu um trecho em que o prefeito agradeceu aos médicos e à sua família.

Entre os desafios de Fuad e Álvaro para o próximo mandato está a reformulação do contrato de transporte público na cidade. O atual foi feito em 2008, com validade de 20 anos, e já foi alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) em 2023 na Câmara.

O prefeito reeleito em outubro também tem como prioridade a municipalização do Anel Rodoviário, trecho que hoje está sob gestão do Dnit.

Com 77 anos, Fuad foi reeleito graças a uma virada no segundo turno das eleições, quando superou o deputado estadual Bruno Engler (PL) com 53,73% dos votos válidos.

Ele assumiu a prefeitura em março de 2022, após o então prefeito, Alexandre Kalil (sem partido), ter deixado o cargo para a disputa do governo de Minas Gerais, em que foi derrotado no primeiro turno por Romeu Zema (Novo).

Da Folha de São Paulo.

Lula Cabral (Solidariedade) tomou posse para o seu quarto mandato como prefeito do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, em cerimônia realizada na Câmara Municipal, na manhã de hoje. Durante a solenidade, também foram empossados o vice-prefeito, Jamerson Batera (PSB), e os 21 vereadores eleitos no município. Lula recebeu 46,64% do total de votos válidos na última eleição.

Em seu discurso de posse, o prefeito falou sobre a emoção de assumir o cargo pela quarta vez. “É um verdadeiro privilégio receber tanto carinho e confiança e eu só posso agradecer e garantir: eu, meu vice Jamerson, e todo o nosso time estamos preparados e com muita vontade de trabalhar e trazer de volta os melhores dias do Cabo”, afirmou.  As informações são do Blog da Folha.

Após a cerimônia na sede do Legislativo, Lula e Jamerson se dirigiram ao Palácio da Cultura, em um trajeto feito a pé, acompanhados por populares. Chegando ao local, eles participaram do hasteamento das bandeiras de Pernambuco, do Brasil e do Cabo.

Prefeito e vice também receberam as chaves da cidade das mãos de um grupo de moradores do Cabo. Para o ato simbólico, foram escolhidas uma mãe atípica, uma criança autista, uma pessoa com deficiência e uma jovem negra.

“Estamos hoje aqui porque a vontade do povo venceu. Porque a verdade derrotou as Fake News. E neste momento, ao lado da nossa gente, reafirmamos que é assim que vamos governar, com o povo e para o povo”, disse Lula, que recebeu a faixa de prefeito das mãos da filha, Alessandra Cabral.

Ainda na cerimônia, o prefeito afirmou seu compromisso com o município. “Vamos buscar todas as oportunidades junto aos governos estadual e federal. Nossa cidade não pode viver refém da violência, das milícias, com lixo espalhado pelas ruas. Temos o dever de fazer o melhor pelo Cabo e vamos fazer, conversando e ouvindo cada cidadão e cidadã”, disse.

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

As autoridades começam a se acomodar na Câmara do Recife para a posse do prefeito reeleito, João Campos (PSB), que será realizada às 16h.

Antes, acontecerá a eleição da Mesa Diretora da Casa José Mariano. O vereador Romerinho Jatobá (PSB) deve ser reeleito sem dificuldade para a presidência.

O prefeito eleito de Paulista, Ramos Santana (PSDB), foi oficialmente empossado, junto com o vice-prefeito Felipe Andrade (PSD). Marcada por emoção, a solenidade ocorreu na manhã de hoje, no cinema do Paulista North Way Shopping, localizado no Centro da cidade. “Tenho certeza de que vamos administrar com todos vocês, ouvindo a sociedade”, destacou Ramos, em seu discurso oficial. O evento foi restrito a autoridades, convidados e profissionais de imprensa.

Emocionado, o prefeito agradeceu à presença de sua médica oncologista. “Foi muito importante para que neste momento eu estivesse aqui”, apontou. Ramos se dirigiu aos vereadores eleitos, que tomaram posse na mesma cerimônia: “Neste momento, somos todos iguais. Vamos dar resposta a esse povo trabalhando muito, para que tenhamos uma Paulista melhor para todos”. As informações são do Blog da Folha.

Em seu discurso, o vice-prefeito destacou os desafios na transição de governo. “Paulista tem tudo para ser uma cidade melhor para o nosso povo e a gente precisa se unir com esse único objetivo. Não é um momento fácil e a gente que fez a transição sabe do tamanho desse problema”, ressaltou. Logo após a solenidade, Ramos e Felipe Andrade seguirão para um ato público em frente à Prefeitura de Paulista, com hasteamento da bandeira.

Carlos Santana foi empossado, na manhã de hoje, para mais um mandato à frente da Prefeitura do Ipojuca, o 5º de sua trajetória política. Ele e Irmã Marinalva foram conduzidos aos cargos de prefeito e vice, respectivamente, após vencerem a eleição de 2024 com a maior votação da história do município.

Durante seu discurso, Carlos Santana reafirmou o compromisso com o desenvolvimento do município, destacando o amor pela terra e a dedicação à população ipojucana. “Chego com mais leveza, experiência e determinado a realizar o maior mandato da história do município de Ipojuca. O sentimento é de gratidão ao povo que nos conferiu essa importante missão que é ser prefeito de Ipojuca”, disse.

Ele também destacou o potencial do município e a importância da união para transformar Ipojuca. “Gratidão a esse povo que me abraçou, que percorreu todos os becos e vielas desse município em um só propósito. Temos uma missão: transformar essa cidade. Para isso, precisamos de união, e é isso que estou pregando na casa do povo”, completou.

A solenidade empossou, ainda, 13 vereadores e foi realizada no auditório da Câmara Municipal. Entre os presentes, a primeira-dama e deputada estadual, Simone Santana, familiares, os secretários municipais, lideranças locais e uma parcela significativa da população ipojucana.

As duas maiores lideranças políticas do País começam 2025 sob o peso de grandes desafios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inicia o terceiro ano de seu mandato sob a desconfiança do mercado, alimentada pela alta do dólar, juros elevados e inflação persistente. Paralelamente, no campo político, cresce a pressão por uma reforma ministerial que reorganize a base do governo e fortaleça as alianças com vistas às eleições de 2026. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encara um caminho ainda mais árduo: tentar reverter sua inelegibilidade ou manter a influência sobre a escolha do candidato para enfrentar o PT.

Aliados do presidente petista acreditam que a reforma ministerial deve começar a sair do papel no início do próximo ano, com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, puxando a fila das primeiras mudanças. Desde o início do ano, Múcio tem sinalizado a Lula o desejo de deixar o cargo, mas acabou permanecendo na pasta a pedido do presidente. Nos bastidores, o nome mais cotado para assumir a Defesa é o do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), atualmente à frente do ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Em um dos cenários avaliados, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seria indicado para assumir a pasta hoje ocupada por Alckmin.

Outra mudança tida como provável é na Secretaria-Geral da Presidência, liderada pelo ministro Márcio Macêdo — que já foi alvo de críticas públicas do presidente. Aliados de Lula ouvidos reservadamente avaliam que a relação com os movimentos sociais, responsabilidade da secretaria de Macêdo, foi um dos pontos fracos do terceiro mandato do petista. Há um consenso de que a relação com os movimentos “esfriou” pela falta de articulação política do ministro, deixando o governo sem apoio social para muitas das medidas adotadas ao longo desses dois anos.

Ainda não está claro se Macêdo permanecerá no governo caso deixe a Secretaria-Geral. O espaço dele poderá ser ocupado por Paulo Pimenta, que está de saída da Secretaria de Comunicação Social, onde o principal cotado para substituí-lo é o marqueteiro Sidônio Palmeira.

Algumas pastas seguem em situação indefinida, apesar da pressão de setores do PT por mudanças, o que tem ampliado as cobranças sobre Lula. Um dos focos de tensão é o Ministério do Desenvolvimento Social, liderado por Wellington Dias. A pasta é vista como estratégica por ser responsável por políticas como o Bolsa Família. No entanto, há quem avalie que Dias não tem atendido às expectativas do cargo, defendendo sua substituição pela presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Há também especulações sobre a possível saída do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que estaria demonstrando descontentamento com o governo, além de cansaço. No entanto, aliados do presidente, incluindo membros da ala ligada ao Grupo Prerrogativas, têm defendido sua permanência no cargo.

As mudanças no primeiro escalão do governo têm como objetivo melhorar o desempenho em áreas que, na avaliação de Lula, não estão entregando os resultados esperados. A estagnação na aprovação do presidente, apontada nas últimas pesquisas, reforça a necessidade de ajustes. Além disso, as trocas devem considerar partidos que possam compor a aliança do presidente para 2026.

Lula ainda terá de lidar no próximo ano com a crescente desconfiança do mercado em relação à política econômica de seu governo. Se por um lado o pacote de cortes de gastos é considerado insuficiente, por outro, a alta do dólar, os juros elevados e a inflação fora da meta reforçam o clima de incerteza econômica.

Somado a isso, aliados avaliam que o governo precisa avançar também com a PEC da Segurança. Governistas consideram que a decisão de pautar a proposta, que amplia as competências federais no combate ao crime organizado, foi acertada. No entanto, apontam falta de empenho de outros ministérios, especialmente da Casa Civil, em mobilizar o governo e a sociedade civil em torno do tema. “Houve uma oportunidade rica, mas não soubemos aproveitar”, disse, reservadamente, um aliado próximo a Lula, destacando que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, acabaram isolados na condução da discussão.
Bolsonaro tem maiores desafios na Justiça

O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, encerra o ano com três indiciamentos pela Polícia Federal (PF) no currículo — por fraude no cartão de vacina, desvio de joias entregues pelo governo saudita e tentativa de golpe de Estado —, situação que pode levar à sua condenação perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Os três crimes atribuídos pela corporação contra ele podem resultar em 28 anos de prisão.

O destino jurídico do ex-presidente é considerado crucial para a sua influência na candidatura que o bolsonarismo venha a lançar em 2026 para enfrentar o PT. Discute-se no entorno de Bolsonaro repetir a estratégia petista de 2018, quando Lula estava preso e foi inscrito como cabeça de chapa presidencial mesmo assim. Com o ex-presidente petista impedido de concorrer, o então vice Fernando Haddad assumiu o seu lugar, beneficiando-se da transferência de votos do aliado e chegando ao segundo turno. No caso do PL, o nome do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é cogitado para a empreitada similar.

Pelo caminho há a Procuradoria-Geral da República (PGR). Se o chefe da instituição, Paulo Gonet, optar pela denúncia e o STF aceitá-la, Bolsonaro e seus aliados serão transformados em réus, iniciando uma nova fase de apuração e julgamento. Ao final do processo, eles podem ser condenados ou absolvidos pelo Supremo.

Há uma aposta entre os bolsonaristas mais otimistas de que a gestão do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado de Bolsonaro, possa interferir positivamente no andamento dos processos contra Bolsonaro. Anos de articulação com aliados do republicano deram a Eduardo um raro acesso a Trump — comprovado com o convite ao espaço restrito de seu comitê em Mar-a-Lago, na Flórida, na noite em que foi decretada sua volta à Casa Branca.

Enquanto Bolsonaro luta para manter a influência sobre o futuro da direita, o seu campo político sofre rachaduras que podem desembocar em candidaturas independentes do clã. A bancada federal do PL hoje é menos coesa do que quando foi eleita em 2022 na medida em que cresce o número de insatisfeitos com o ex-presidente.

O descontentamento desses aliados se põe sobre dois principais motivos. Um deles é a “ingratidão” com que definem o tratamento dado por Bolsonaro em retribuição às demonstrações de lealdade nos últimos anos. O outro, a preferência do ex-presidente a candidatos do Centrão em detrimento de “bolsonaristas raiz” nas articulações das eleições municipais.

Os atritos se encontram aos montes. Hoje grandes máquinas de voto como Carla Zambelli (PL-SP, 946 mil votos), Ricardo Salles (Novo-SP, 641 mil) e Nikolas Ferreira (PL-MG, 1,5 milhão) estão mais distantes de Bolsonaro. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), encontra-se tanto rompido com o ex-presidente quanto tornado inelegível por uma decisão da Justiça Eleitoral de seu Estado — cabe recurso. Em Minas, o bolsonarismo ensaia lançar um nome próprio para concorrer contra a candidatura apoiada pelo governador Romeu Zema (Novo), presidenciável da direita. O próximo ano ditará se a extrema direita vai chegar ainda mais rachada para um pleito que deve testar o capital eleitoral de seu principal líder.

Do Estadão.