Setor de comércio pede que Supremo reconheça “Lei das Bets” como inconstitucional

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apresentou, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7721 contra a “Lei das Bets” (Lei 14.790/2023). A ação foi distribuída ao ministro Luiz Fux.

Na ação, a CNC aponta uma série de transtornos causados a partir da edição da lei que regulamenta as apostas esportivas online, popularmente chamadas de bets. Segundo a confederação, desde que a lei foi aprovada, aumentou o nível de endividamento das famílias, em razão de comportamentos financeiros de alto risco.

A CNC sustenta, ainda, que há um prejuízo considerável para a economia doméstica, o comércio varejista e o desenvolvimento social, além do impacto na saúde pública, com consequências negativas na saúde mental da população. Outro argumento é o de que a legalização deste tipo de apostas vem contribuindo também para a participação de crianças e adolescentes, já que o principal meio de acesso às plataformas de apostas é o celular.

Entre as solicitações apresentadas, a CNC pede que o Tribunal suspenda, de forma imediata, a eficácia da lei. No mérito da questão, requer que o texto seja declarado integralmente inconstitucional.

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Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Faltando dez dias para as eleições municipais deste ano, a crise no Partido Liberal de Pernambuco (PL-PE), já conhecida nos bastidores, veio a público pelas palavras do próprio presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. “Dinheiro não foi feito pra queimar”, disse Costa Neto em entrevista ao jornal O Globo, questionado sobre o motivo de não enviar mais recursos para a campanha de Gilson Machado no Recife.

O presidente do PL afirmou que não mandaria mais dinheiro por causa dos 75% de intenção de voto do prefeito e candidato à reeleição, João Campos (PSB). Mas revelou que também existe uma insatisfação do partido bolsonarista com Gilson Machado, que colocou o filho para concorrer a uma vaga na Câmara de Vereadores. Machado recebeu R$ 6 milhões da Executiva Nacional do PL, quando poderia ter recebido R$ 9,7, que é o limite de gastos. Para a reta final da campanha, não há previsão de novos repasses.

A crise tem como pano de fundo as divergências entre Gilson Machado e o grupo dos Ferreira, liderado em Pernambuco pelo ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Os Ferreira há tempos estão numa guerra silenciosa contra Machado e não têm ajudado a campanha do Recife. Acontece que Anderson Ferreira e Valdemar Costa Neto são próximos, o que dificultou ainda mais a relação de Gilson Machado com a Executiva Nacional. “A postura de Gilson não tem sido a de um candidato para a Prefeitura”, chegou a dizer Costa Neto ao O Globo.

A resposta de Gilson Machado

Em nota enviada à imprensa, Machado rebateu as falas do presidente nacional do seu partido. Confira a íntegra:

Temos chances sim de provocarmos um segundo turno no Recife. Mesmo com a ‘asfixia’ que venho sofrendo pelo diretório nacional e estadual do PL, prejudicando diretamente a chapa de vereadores homens. Isso mais parece um desejo de enfraquecer aqui em Pernambuco o líder maior da legenda, o Presidente Bolsonaro. 

Conseguimos atingir os patamares que estão constatados em nossas pesquisas internas, e agora com a Atlas Intel. É inacreditável que um candidato do partido, que cumpre a missão de manter vivo os ideais do presidente Bolsonaro em uma região hostil como o NE, seja eivado com fogo amigo, através de uma fala infeliz do presidente do PL nacional. O combinado não sai caro…!!!

Seguirei a missão que recebi do meu líder e o maior líder da direita hoje no mundo, o meu e o nosso Presidente Bolsonaro. E escrevam que estarei no segundo turno, com a ajuda do recifense que quer libertar nossa cidade.

Os eleitores que não estiverem em suas cidades no primeiro e segundo turnos das eleições de outubro não poderão votar. A restrição é porque não há possibilidade de voto em trânsito nos pleitos municipais.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa será em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deverá justificar ausência na votação. O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno, que conta como uma eleição. Quem não votar no primeiro turno pode votar no segundo.

Deixar de votar e justificar nos dois turnos acarreta em duas faltas. A partir da terceira ausência sem justificativa, o eleitor é considerado faltoso e pode ter o título cancelado para as próximas eleições. Os eleitores que estão no exterior não votam, portanto, não precisam justificar.

Como justificar

No dia da eleição, o cidadão pode fazer sua justificativa de ausência por meio do aplicativo e-título da Justiça Eleitoral ou por meio de pontos físicos montados pelos tribunais regionais eleitorais (TRE) no dia do pleito. A justificativa também pode ser feita após as eleições. Nesse caso, o eleitor deve preencher um formulário e entregá-lo no cartório eleitoral de sua localidade.

Data limite para justificar

Ausência 1° turno: 5 de dezembro de 2024

Ausência no 2º turno: 7 de janeiro de 2025

A Justiça Eleitoral recomenda que o eleitor use preferencialmente o aplicativo para fazer a justificativa. O app pode ser baixado gratuitamente nas lojas virtuais Apple e Android.

Ao acessar o e-título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa, que será direcionada a um juiz eleitoral. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa. 

Punição

O eleitor que não votar e deixar de justificar por três vezes consecutivas pode ter o título suspenso ou cancelado. A medida cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso.

Da Agência Brasil

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, inaugurou na manhã desta quinta-feira (26) o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2024. “Tem o objetivo de ser um espaço no qual todos os integrantes da imprensa possam ter condições de trabalho, de divulgar, de dar publicidade e transparência, neste período final do processo eleitoral, para que, nessas condições, todas as cidadãs e cidadãos brasileiros possam tranquilamente receber as informações que são necessárias, para que, então, se tenha a publicidade que é tão importante para uma democracia”, afirmou a presidente do Tribunal na inauguração.

Os jornalistas credenciados poderão acompanhar eventos, entrevistas coletivas e pronunciamentos, caso necessário. O objetivo é centralizar as atividades dos profissionais de comunicação que irão trabalhar na cobertura das eleições para que possam levar a informação à população de forma rápida, clara e objetiva.

Desde 2004, a Justiça Eleitoral destina espaços para que jornalistas possam cobrir as eleições da melhor forma possível e com o máximo de transparência e segurança. “Houve um crescimento das condições, um melhoramento, um aperfeiçoamento, que é necessário”, disse a ministra ao relembrar a trajetória do CDE ao longo do tempo.

A presidente do TSE destacou que, mesmo em períodos mais complexos, como nas últimas eleições municipais, em 2020, ano da pandemia da covid-19, o espaço foi fornecido. Naquele ano, foram credenciados pouco mais de 500 profissionais. Neste ano, a expectativa é de 600 jornalistas e técnicos cadastrados.

“O espaço é para que jornalistas possam exercer essa tão importante função que é de informar, de transmitir. E de que, democraticamente, o cidadão e a cidadã brasileira possam receber todos os dados, saber o que está se passando. […] Não há eleições democráticas sem imprensa livre, independente”, declarou a ministra Cármen Lúcia.

Por fim, a presidente do TSE agradeceu os integrantes da Secretaria de Comunicação e Multimídia (SECOM) e da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE pelo trabalho executado, e todos os integrantes e servidoras e servidores da Justiça Eleitoral. A ministra deu as boas-vindas a todos que trabalham na imprensa brasileira. “Podem contar com a Justiça Eleitoral. O nosso papel é exatamente o de oferecer as condições para que possam desempenhar suas atividades”, encerrou a magistrada. 

Por Lauro Jardim*

Rondônia, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, nesta ordem, são os estados com mais eleitores de direita. No cenário nacional, a média é de 29% de brasileiros que se autodeclaram direitistas.

Já os estados em que há maior percentual de eleitores assumindo-se de esquerda são, também pela ordem, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Mas na média nacional apenas 15% da população se declara de esquerda.

Os dados são de uma pesquisa inédita da Nexus — Pesquisa e Inteligência de Dados, o novo nome do antigo Ipri, controlado pela FSB, em parceria com o DataSenado.

Foram entrevistados 21.808 brasileiros de todos os estados entre os dias 5 e 28 de junho. 

Em Rondônia, o estado mais direitista do Brasil, o percentual chega a 41% da população. Em seguida aparecem Santa Catarina, com 37%, Paraná e Mato Grosso, com 36%. 

Já Pernambuco e Rio Grande do Norte lideram o ranking de eleitores que se consideram de esquerda, ambos com 18%, seguidos pelo Ceará, com 17%. Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro e São Paulo ocupam o terceiro lugar, com 16%. 

E o centro? Espremido na polarização reinante, os centristas são apenas 11%. Quem não se identifica com nenhuma dessas três posições é a maioria: 40% do total de entrevistados. 

Colunista do O GLOBO

Diretamente de Arcoverde, participo neste momento do episódio de estreia do LW Cast, apresentado pelo jornalista Nill Júnior. No programa de hoje, falamos um pouco sobre o cenário político atual. O leitor pode acompanhar por meio da TV LW, no Youtube.

Confira:

O número de argentinos que vivem abaixo da linha da pobreza aumentou no primeiro semestre deste ano e chegou a 15,7 milhões de pessoas, segundo o mais recente levantamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec), divulgado nesta quinta-feira (26).

A pesquisa, que abrange 31 aglomerados urbanos da Argentina, aponta que mais da metade da população (52,9%) está em situação de pobreza, cenário que abrange 4,3 milhões de famílias — 42,5% do total do país.

Os novos dados reforçam a pressão sobre o presidente Javier Milei, que completou 10 meses de governo em uma Argentina castigada por forte crise econômica e social, com dívidas elevadas, câmbio deteriorado, reservas internacionais escassas e inflação na casa de 236%.

Durante os seis primeiros meses da gestão Milei, 3,4 milhões de pessoas entraram para a faixa da pobreza, segundo o Indec. O acréscimo é de 11,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao segundo semestre de 2023, quando 12,3 milhões de pessoas (41,7% da população) estavam nessa situação.

Para classificar que um cidadão argentino está abaixo da linha da pobreza, o Indec calcula o rendimento das famílias e o acesso a necessidades essenciais, incluindo alimentos, vestimenta, transporte, educação e saúde.

Ainda de acordo com a pesquisa, 5,4 milhões de pessoas estão em situação de indigência, ou 18,1% da população. No segundo semestre de 2023, esse número correspondia a 3,5 milhões de pessoas (11,9%).

Quando observadas as famílias, 1,4 milhão foram consideradas indigentes (13,6%) no primeiro semestre deste ano — acima das 870 mil contabilizadas no fim de 2023 (8,7%).

O Indec classifica como em situação de indigência as pessoas que não têm acesso a uma cesta de alimentos suficiente para suprir as necessidades diárias de energia e proteína.

Do g1

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), durante um comício realizado na terça-feira (24), em Goiânia. Antigos aliados, agora Caiado e Bolsonaro apoiam nomes diferentes para a Prefeitura da capital: o chefe do Executivo goiano forjou a candidatura do empresário e ex-deputado Sandro Mabel; já o ex-presidente apoia o deputado estadual Fred Rodrigues.

Em um bairro nobre da cidade, Bolsonaro chamou Caiado de “covarde”, sem citá-lo nominalmente. Ele retomou a crise entre ambos na pandemia de covid-19, em 2020, quando o governador de Goiás chegou a romper com o então aliado por conta de medidas para impedir a disseminação da covid-19, criticadas por Bolsonaro.

“Nós na pandemia fizemos o que tinha que ser feito. Fui contra governadores que falavam ‘fiquem em casa, a economia a gente vê depois’. Governador covarde! O vírus ia pegar todo mundo, não tinha como fugir”, afirmou o ex-presidente no comício.

Bolsonaro ainda disse que a única candidatura de direita em Goiânia é a de Fred Rodrigues. Depois das negociações na pré-campanha, Caiado lançou um nome do União Brasil para a prefeitura, desagradando o PL, que queria lançar o deputado federal Gustavo Gayer.

O governador do estado lançou o ex-deputado Sandro Mabel, que ficou dez anos fora da política. Apesar disso, divide o primeiro lugar nas pesquisas com a deputada petista Adriana Acorsi.

Ao atacar Mabel, Bolsonaro fez referência ao “candidato da bolachinha”, uma vez que o empresário é da família fundadora da companhia de rosquinhas e biscoitos Mabel, vendida em 2011 para a PepsiCo. “O candidato da bolachinha e da rosquinha tem vídeo dele elogiando Dilma Rousseff, dizendo que ela foi uma boa gestora. 2014, 2015, sem crise nenhuma no Brasil. Essa presidente conseguiu a proeza de desempregar 13 milhões de pessoas no Brasil”, declarou.

O desentendimento entre Caiado e Bolsonaro coincide com um momento em que o governador goiano busca espaço na disputa ao Planalto em 2026. Já que o ex-presidente está inelegível, o União Brasil trata Caiado como pré-candidato e tenta atrair bolsonaristas e também os eleitores mais moderados de centro-direita.

Do Correio Braziliense

A candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida (PSD), apresentou nas redes sociais as principais propostas que elaborou para a categoria dos servidores. Os eixos são direcionados para a gestão e governança.

Entre os principais pontos está a criação do Centro de Capacitação Permanente dos Servidores Públicos Municipais, com ações nas diversas áreas de atuação. Na mesma esteira, é proposta a composição de um departamento voltado para captação de recursos públicos e privados, com a finalidade de ampliar o raio de atuação, nas ações e serviços da Prefeitura. 

“Olinda quer seguir em frente, com muito trabalho, coragem e respeito a quem ajuda a construir esta cidade todos os dias. Entendemos que capacitar, valorizar e reconhecer as necessidades dos nossos servidores são caminhos necessários para o desenvolvimento. É uma missão que foi abraçada pela atual gestão e que nós vamos fazer muito mais”, destaca Mirella. Ela lembra seu engajamento com a equidade racial e de gênero.

O programa conta também com uma força-tarefa de eficiência em gestão, com o propósito de aprimoramento do atendimento aos cidadãos. As propostas, de igual modo, assinalam a promoção da transparência pública, com a participação ativa dos cidadãos no que será desenvolvido. É o caso da criação de novos concursos públicos, que atenderão à necessidade da administração, mas serão sempre fruto da escuta e diálogo com os diversos setores da sociedade.

Nova pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (26), mostra o prefeito Ricardo Nunes (MDB) tecnicamente empatado na liderança com Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo. O candidato à reeleição tem 27% das intenções de voto, contra 25% do deputado federal. O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) é escolhido por 21% e empata, no limite da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, só com Boulos, sem alcançar Nunes neste momento.

O atual prefeito manteve o mesmo percentual registrado há uma semana, enquanto Boulos variou um ponto para baixo, e Marçal, dois para cima. No levantamento divulgado pela Quaest na terça-feira, os três apareciam em situação de empate técnico.

A pesquisa do Datafolha foi feita de terça a quinta-feira e é a primeira a captar as reações dos eleitores ao último debate entre os candidatos, realizado na segunda-feira. O evento organizado pelo Grupo Flow terminou com Marçal expulso do programa e com um dos assessores do ex-coach indo parar na delegacia após agredir o marqueteiro de Nunes com um soco.

O segundo pelotão da corrida eleitoral é encabeçado numericamente por Tabata Amaral (PSB), que variou de 8% para 9% em sete dias. José Luiz Datena (PSDB) se manteve com os mesmos 6% das duas últimas semanas. Marina Helena, do Novo, tem 2%. Brancos e nulos somam 6% dos eleitores de São Paulo, e outros 3% dizem ainda não saber quem apoiarão.

Apesar da oscilação positiva neste levantamento, a estagnação geral de Marçal reforça a indicação de que sua postura agressiva não tem ajudado a atrair novos eleitores. O ex-coach já havia estacionado na sondagem feita após a cadeirada desferida por Datena, e agora segue praticamente no mesmo lugar em que estava antes de ter sido expulso de um debate por usar apelidos pejorativos contra Nunes.

Hoje são 48% os que dizem “não votar de jeito nenhum” no candidato do PRTB, taxa que era de 47% na semana passada e que já fazia de Marçal o candidato mais rejeitado na eleição paulistana. Boulos (38% de rejeição) e Nunes (21%) se mantiveram com os mesmos percentuais de sete dias atrás.

O Datafolha entrevistou 1.610 eleitores entre 24 e 26 de setembro, contratado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o código SP-06090/2024.

Do O GLOBO

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, nesta quarta-feira (25), que a liberdade religiosa de uma pessoa pode justificar o custeio de tratamento de saúde diferenciado pelo poder público. Por unanimidade, ficou decidido que Testemunhas de Jeová, adultas e capazes, têm o direito de recusar procedimento médico que envolva transfusão de sangue. Também decidiram que o Estado tem a obrigação de oferecer procedimentos alternativos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), ainda que seja necessário recorrer a estabelecimentos em outras localidades.

Segundo o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, o resultado do julgamento reafirma a posição do Supremo em favor da liberdade religiosa, compatibilizando-a com os direitos constitucionais à vida e à saúde.

A posição do Plenário foi de que o direito à liberdade religiosa exige que o Estado garanta as condições adequadas para que as pessoas vivam de acordo com os ritos, cultos e dogmas de sua fé, sem coerção ou discriminação. As teses fixadas são de repercussão geral e devem ser aplicadas em todas as instâncias.

A opção pelo tratamento alternativo deve ser tomada de forma livre, consciente e informada sobre as consequências e abrange apenas o paciente. Quando estiver em jogo o tratamento de crianças e adolescentes, deve prevalecer o princípio do melhor interesse para a saúde e a vida desse grupo – ou seja, a liberdade religiosa não autoriza que pais impeçam o tratamento médico de filhos menores de idade.

Roberto Carlos é a atração surpresa do Réveillon do Recife de 2025. A informação foi obtida com exclusividade pelo JC. O “Rei” se apresentará na abertura da programação da “Virada Recife 2025” na noite de 26 de dezembro, em uma quinta-feira. Os shows seguem no palco da praia do Pina, na Zona Sul, nos dias 28, 29 e 31 de dezembro.

A Prefeitura do Recife soltou a programação completa em 18 de setembro, mas guardou a “grande atração” de 26 de dezembro, divulgada como “atração surpresa”. Além de Roberto, essa data terá uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Recife.

Área paga com cadeiras

A gestão, que realiza a festa com parcerias privadas que custeiam os cachês e a infraestrutura, está guardando a informação por alguns motivos.

Um deles é a possibilidade do próprio prefeito João Campos anunciar o “Rei”, caso reeleito, após o dia 6 de outubro – a legislação eleitoral o impede de anunciar antes disso. Outro motivo é a possibilidade de uma transmissão ao vivo para o Estado, o que ainda estaria em negociação.

A vinda de Roberto Carlos, contudo, já é realidade. A estrutura da área paga é dividida em mesas e uma pista lounge, mas apenas no dia 26/12 essa pista lounge terá cadeiras à venda – reproduzindo o formato de show que o cantor costuma realizar, a exemplo dos recentes no Geraldão, Zona Sul. 

As vendas do dia 26/12 ainda não começaram, mas os demais dias da programação já estão com ingressos disponíveis no site Ticket Simples.

Do Jornal do Commercio

O deputado federal Mendonça Filho (União Brasil) apresentou, nesta quarta-feira (25), dois projetos de lei na Câmara dos Deputados, que tem como objetivo regulamentar o mercado de apostas no Brasil e garantir maior proteção às populações mais vulneráveis e inscritos em programas sociais do Governo Federal. “O vício em apostas está sendo comparado ao vício em drogas, por gerar dependência e destruir famílias. Precisamos ter atenção e muito cuidado com isso”, destacou Mendonça.

O primeiro projeto, propõe a proibição da participação dos inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), em apostas de quota fixa, como as chamadas bets. A medida prevê que os operadores de apostas implementem um sistema de bloqueio automático para impedir o acesso dessas pessoas às plataformas de jogos online.  “Os recursos dos programas sociais devem ser destinados exclusivamente à melhoria das condições de vida das famílias e não em atividades de risco, como as apostas”, explicou Mendonça Filho.

O segundo projeto estabelece regras mais rígidas para a publicidade e propaganda de apostas. A proposta inclui a inserção de alertas claros sobre os riscos do vício e os prejuízos financeiros associados ao jogo, além de restringir a veiculação de anúncios durante programas voltados para crianças e adolescentes. “É necessário regular o marketing das casas de apostas para proteger os mais jovens e impedir que métodos psicológicos sejam usados para promover a ilusão de ganhos fáceis”, destacou o deputado.

Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que 86% dos apostadores acumulam dívidas e 64% estão negativados, demonstrando que muitos acabam utilizando dinheiro destinado a necessidades básicas para jogo.