Servidores denunciam assédio na transição do Hospital Jesus Nazareno para Hospital da Mulher do Agreste, em Caruaru

Servidores estatutários do Hospital Regional Jesus Nazareno, em Caruaru, denunciaram ao blog uma série de irregularidades e situações de assédio moral durante o processo de transição da unidade para o novo Hospital da Mulher do Agreste (HMA), primeira maternidade de alto risco entregue pela atual gestão estadual. Segundo os relatos, a mudança está prevista para ocorrer entre os dias 22 e 23 de abril, mas os profissionais efetivos afirmam que não foram consultados sobre seus futuros locais de trabalho ou escalas, vivendo uma situação de insegurança e desrespeito por parte da gestão estadual.

Os trabalhadores denunciam que estão sendo tratados como “descartáveis” pela atual administração, sem diálogo ou transparência. De acordo com os relatos, há mudanças na carga horária e nos critérios para concessão de plantões extraordinários, que, segundo eles, deveriam ser prioritariamente destinados aos servidores estatutários, conforme decreto estadual. No entanto, afirmam que a prática tem privilegiado trabalhadores externos sem vínculo com o hospital. O comunicado interno distribuído nesta terça-feira (1º) pela supervisão de enfermagem informa que a partir do dia 23 de abril o hospital funcionará apenas com plantões extras, abertos a qualquer tipo de vínculo, aprofundando o sentimento de exclusão entre os efetivos.

O ambiente, segundo os denunciantes, é de medo e repressão. Relatos apontam casos de perseguição a quem questiona a gestão, incluindo transferência de setor sem aviso prévio como forma de retaliação. Servidores com décadas de casa relatam que já tinham suas vidas organizadas com base nas escalas anteriores, e agora se veem diante de mudanças drásticas, sem qualquer garantia sobre seus direitos. Um grupo de trabalhadores, com apoio do sindicato da categoria, tem tentado diálogo com o HMA, mas reuniões vêm sendo adiadas e a falta de informações alimenta o clima de insegurança.

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O governador do Ceará, Elmano de Freitas, teria pedido a substituição de Danilo Cabral em meio a críticas à “falta de agilidade” na liberação de recursos para a Transnordestina e à disputa por influência sobre fundos regionais, especialmente o FDNE e o FNE. Cabral ocupa o cargo por indicação do senador Humberto Costa, que está em Brasília participando do encontro nacional do PT e também não se manifestou sobre os rumores.

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