A FOLHA DAS CIDADES
Há pessoas que não se medem pelo tempo, mas pela história que carregam. E, quando se trata de Rosa Barros, o calendário é apenas um detalhe — porque sua trajetória já está gravada na memória de Arcoverde, da região e de Pernambuco. Hoje é dia de celebrar mais um aniversário dessa mulher que transformou desafios em caminhos e dificuldades em vitórias.
Rosa não nasceu em Arcoverde, mas aprendeu cedo que a terra do Cardeal também é terra de coração. Chegou como quem encontra um destino, e encontrou nele a política como missão. Primeiro, esteve ao lado de Ruy de Barros, seu companheiro de vida e gestão, deixando sua marca como secretária de Assistência Social entre 1983 e 1989. Ali, moldou um jeito próprio de governar: com atenção aos que mais precisavam e proximidade com a população.
Leia maisFoi assim que deixou de ser apenas uma auxiliar de governo para se tornar protagonista. Assumiu o posto de deputada estadual, como primeira mulher de Arcoverde eleita para Alepe, e, logo depois, escreveu seu nome na história como a segunda mulher a ser prefeita de Arcoverde — e a primeira a levar a cidade de volta a respirar esperança em tempos de seca. Foram oito longos meses vivendo de carro-pipa até que, sob sua liderança, nasceu a adutora do Jatobá, obra que matou a sede de um povo inteiro e abriu novos caminhos.
Mas Rosa não se contentou com um feito só. Investiu em infraestrutura, fortaleceu a área social e plantou sementes que germinaram em lideranças políticas como Madalena Britto, o atual prefeito Zeca e tantos outros. Foi, também, a primeira mulher a presidir a Amupe, rompendo barreiras e provando que lugar de mulher é onde ela quiser — inclusive no comando das decisões mais importantes.
Hoje, Arcoverde celebra não só o aniversário de Rosa, mas o legado de quem ajudou a escrever o presente que vivemos. Uma mulher que, como o nome, tem a delicadeza da flor, mas também a firmeza dos espinhos que defendem o que é justo.
Parabéns, Rosa Barros. Que a vida lhe retribua com saúde, alegria e paz tudo o que você já entregou a essa terra e ao seu povo. Porque algumas histórias, como a sua, não se apagam. Elas florescem para sempre. Por Paulo Edson
Leia menos