Requalificação da Feira da Areia Branca é entregue em Petrolina

O prefeito Simão Durando entregou, ontem, a reforma e requalificação da feira da Areia Branca. Com um investimento de cerca de R$ 5 milhões, o equipamento, situado na Rua da Polônia, ganhou novos boxes; acessibilidade com o piso tátil; gradil; construção de uma área verde; praça de alimentação; reforma nas instalações hidráulicas e elétricas, além da construção de um palco para apresentações culturais.

Instalada há mais de 20 anos, esta é a primeira grande reforma e requalificação deste importante espaço público. O local conta com 149 boxes. Destes, 100 foram construídos durante a reforma. A estimativa é que, em média, 400 pessoas sejam beneficiadas com essa nova estrutura.  A obra contou com a parceria das Secretarias de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Sustentabilidade (Sedurbhs) e de Infraestrutura, Mobilidade e Serviços Públicos (Seinfra).

“Mais um sonho realizado! Que emoção entregar esse equipamento totalmente reformado. É uma obra de suma importância para os feirantes, para a população e a cultura de Petrolina. A Feira da Areia Branca é um patrimônio de nossa cidade que vai além da venda de frutas e verduras, virou uma parte de nossa tradição. Essa obra vai humanizar essa área, torná-la mais atrativa, higiênica, acessível e confortável. É a garantia de mais qualidade de vida e dignidade aos feirantes e as pessoas que utilizam o serviço”, destacou o prefeito Simão Durando.

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A defesa de parte dos 13 policiais militares afastados após um deles jogar um homem de uma ponte, na noite dessa segunda-feira (1/12), no bairro Cidade Ademar, zona sul paulistana, afirmou que as autoridades — entre elas o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) — cometeram crime de abuso de autoridade ao usarem as redes sociais para comentar o caso.

“O que posso dizer é que a defesa não concorda com posicionamentos precipitados nas redes sociais, isso pode configurar o crime do artigo 38 da Lei de Abuso de Autoridade”, afirmou ao Metrópoles João Carlos Campanini.

O artigo mencionado pelo defensor afirma que antecipar responsáveis por investigações “por meio de comunicação, inclusive de rede social”, é passível de culpa, “antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação”, no caso em questão por parte da Corregedoria da Polícia Militar. Campanini não fez mais comentários, alegando que sua equipe ainda está se inteirando sobre o caso.

Ele também não especificou quantos PMs seu escritório está representando, mas disse que são “a maioria” dos investigados.

“Não está à altura”
Usando suas redes sociais, Tarcísio afirmou que o policial que jogou o homem da ponte “não está à altura de usar essa farda“.

Ainda na manhã desta terça-feira (3/12), o governador deu uma entrevista a uma rádio em que não comentou o episódio de violência policial. Descontraído, ele chegou a cantar a música Boate Azul, clássico do sertanejo (assista abaixo).

Também usando suas redes sociais, Derrite afirmou ter solicitado o afastamento dos PMs. “Não vamos tolerar nenhum tipo de desvio de conduta de nenhum policial no Estado de São Paulo”.

Ele ainda afirmou que, a partir desta terça-feira, os PMs envolvidos — entre os quais dois sargentos e os demais cabos e soldados — vão cumprir o expediente administrativo na Corregedoria da corporação até a conclusão das investigações.

O que mostram as imagens
Nas imagens que flagraram a conduta dos policiais é possível ver três deles na ponte. Um deles levanta uma moto do chão e a encosta na mureta. Um quarto PM aparece segurando pelas costas um homem vestido com camiseta azul. Em questão de segundos, o militar levanta o homem abordado pelas pernas e o joga do alto da ponte, sob a qual passa um córrego.

Até o momento, a vítima da queda não foi identificada.

Os agentes seriam do 24º Batalhão da PM de Diadema, na Grande São Paulo, e teriam perseguido a moto até a Cidade Ademar. O agente que jogou o homem é das Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam).

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que “repudia veementemente a conduta ilegal adotada pelos agentes públicos no vídeo mostrado”.

Segundo a pasta, assim que tomou conhecimento das imagens, a PM instaurou um inquérito policial militar para apurar os fatos e responsabilizar os policiais, que foram identificados e afastados.

Já o procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, considerou “estarrecedoras” e “absolutamente inadmissíveis” as imagens que flagraram o PM jogando o homem em um córrego do alto de uma ponte.

“Somente dentro dos limites da lei se faz segurança pública, nunca fora deles”, disse Paulo Sérgio, por meio de nota.

Do Metrópoles.

Jaboatão dos Guararapes - Matriculas 2025

A Câmara Municipal do Recife aprovou, nesta terça-feira (3), em primeira votação, o Projeto de Lei Ordinária nº 204/2024, que declara o Diario de Pernambuco como Patrimônio Imaterial Histórico e Cultural do Recife.

A proposta, apresentada pela vereadora Ana Lúcia (Republicanos), ressaltou a relevância histórica e cultural do jornal na história da capital pernambucana e do estado.

Segundo a vereadora, o jornal se destaca pela defesa da ética, da verdade, da democracia e do contraditório. “Tornar o Diario de Pernambuco Patrimônio Imaterial nos honra, pois é uma forma de reconhecer e proteger sua contribuição para a sociedade pernambucana e brasileira”, afirmou.

Conquista nacional

O acervo jornalístico do Diario de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação no Hemisfério Sul, foi oficialmente reconhecido como patrimônio cultural material do Brasil, no dia 19 de novembro deste ano.

A Lei nº 15.027, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU), marcou um importante momento na preservação da história de Pernambuco e do Brasil.

O presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ricardo Paes Barreto, prestou uma homenagem ao Diario de Pernambuco.

“Sempre admirei a trajetória quase bicentenária desse periódico, que é um testemunho vivo da história pernambucana e brasileira. Desde sua fundação em 1825, o Diario registrou os principais eventos, transformações e personalidades que moldaram nosso Estado e País. Independentemente da plataforma de comunicação, o veículo sempre se pautou pela defesa das cores pernambucanas. Seu acervo, portanto, é um tesouro inestimável, um espelho da nossa identidade e um guardião da memória coletiva”.

Título estadual

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) está analisando o projeto Nº 002365/2024, que pode tornar o acervo jornalístico do Diario de Pernambuco como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco.

Após a aprovação da Casa, o projeto ainda passará pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) que irá analisar se aprova ou não o pedido.

Para o deputado Waldemar Borges (PSB), autor do projeto, “Esse acervo tem um valor inestimável, tem que ser tombado com um patrimônio imaterial de Pernambuco. Se quiser saber a história de nosso Estado e do Brasil nesses últimos 200 anos, vá no Diario de Pernambuco que estará lá”.

Do Diario de Pernambuco.

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O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, declarou lei marcial nesta terça-feira (3) pela primeira vez no país desde 1980. Abaixo está a tradução do decreto militar feita pela Reuters:

“Para proteger a democracia liberal contra a ameaça de derrubada do regime da República da Coreia por forças anti-Estado ativas dentro do país e para garantir a segurança do povo, declara-se o seguinte em todo o território da República da Coreia a partir das 23h do dia 3 de dezembro de 2024:

  1. Todas as atividades políticas, incluindo as da Assembleia Nacional, conselhos locais, partidos políticos, associações políticas, manifestações e protestos, estão proibidas.
  2. Estão proibidos todos os atos que neguem ou tentem derrubar o sistema democrático liberal, bem como a disseminação de notícias falsas, manipulação da opinião pública e propaganda falsa.
  3. Todos os meios de comunicação e publicações estarão sob controle do Comando da Lei Marcial.
  1. Greves, paralisações e protestos que incitem o caos social estão proibidos.
  2. Todo o pessoal médico, incluindo médicos em treinamento, que esteja em greve ou tenha deixado o setor médico deve retornar ao trabalho dentro de 48 horas e exercer suas funções de forma fiel. Aqueles que violarem esta regra serão punidos de acordo com a Lei Marcial.
  3. Cidadãos comuns inocentes, com exceção de forças anti-Estado e outros elementos subversivos, estarão sujeitos a medidas para minimizar os transtornos em suas vidas diárias.

Os que violarem esta proclamação poderão ser presos, detidos e revistados sem mandado, de acordo com o Artigo 9 da Lei Marcial da República da Coreia (Autoridade de Medidas Especiais do Comandante da Lei Marcial), e serão punidos de acordo com o Artigo 14 da mesma lei (Penalidades).

Comandante da Lei Marcial, General do Exército Park An-su, terça-feira, 3 de dezembro de 2024.”

Do g1.

Por Ryann Albuquerque
Do Blog da Folha

O prefeito eleito de Ipojuca, Carlos Santana (Republicanos), declarou, em entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha FM 96,7, nesta terça-feira (3), que o processo de transição com a atual prefeita, Célia Sales (Progressistas), não tem sido tranquilo. Santana, que retorna ao cargo para o seu quarto mandato, destacou problemas na colaboração entre as equipes e cobrou maior transparência na gestão de informações.

“Tem secretarias que informam o que pedimos, mas outras criam dificuldades. Isso poderia ser mais transparente, porque é uma transição. É o fim de uma gestão e o começo de outra. Não fico olhando no retrovisor; o que passou pertence à gestão anterior, mas não há razão para negarem informações. O que for necessário, será encaminhado ao Tribunal de Contas”, afirmou Santana.

Ele também mencionou que a orientação da equipe de transição está sendo conduzida de maneira lenta, o que compromete a eficiência do processo. “Não sou de ficar procurando problemas no passado, mas é nosso direito saber como as coisas estão. Essa resistência só gera atraso e desorganização para o próximo governo”, completou.

Futuro
O futuro prefeito ressaltou que, apesar dos desafios da transição, está focado em transformar Ipojuca em uma referência no Estado. Ele destacou o potencial econômico do município e enfatizou que sua prioridade será melhorar a saúde e a geração de empregos.

Entre as propostas estão: a ampliação dos serviços médicos e a aquisição de equipamentos como tomógrafos e aparelhos de ressonância magnética para atender a população local.

“Construímos a maioria dos equipamentos de saúde nos meus mandatos anteriores. Agora, o foco é trazer novos serviços para que o ipojucano seja bem atendido dentro do município”, disse Santana.

A Compesa tem chamado a atenção de empresas e instituições públicas pelo avanço no uso de fontes renováveis de energia em suas operações. Nos dias 28 e 29 de novembro, uma comitiva formada por representantes de governos, instituições financeiras e companhias de abastecimento do Nordeste participou de uma imersão para conhecer as iniciativas da companhia, muitas delas realizadas em parceria com a iniciativa privada. A programação começou na sede da Compesa, no Recife, e terminou no município de Flores, Sertão do Pajeú, onde está localizada a primeira usina solar da empresa, o Parque Solar São Pedro e Paulo.

No primeiro dia, a comitiva visitou as obras de uma usina fotovoltaica em Bezerros, no Agreste, que terá capacidade para gerar 3600 MWh/ano e um investimento de R$ 8,7 milhões, com previsão de conclusão em janeiro de 2025. Em Caruaru, o grupo conheceu o Sistema de Armazenamento de Energia (BESS) da Estação de Tratamento de Água Petrópolis, que garante consumo sustentável e suporte em casos de interrupção no fornecimento.

Segundo o diretor de Mercado e Parcerias da Compesa, Ricardo Torres, mais da metade da energia utilizada pela companhia já vem de fontes renováveis. “Essa mudança tem atraído o olhar do público interessado em conhecer nossos processos e as parcerias utilizadas”, afirmou.

A visita foi concluída em Flores, com a apresentação da primeira usina solar da Compesa, que entrou em operação em fevereiro deste ano. O empreendimento, com capacidade de 7 MW e 10 mil placas fotovoltaicas, recebeu investimentos de R$ 26 milhões e gera economia anual de R$ 2 milhões para a companhia. A comitiva contou com representantes do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, entre outros órgãos e empresas parceiras.

Por Marcos da Costa Cintra*

A energia elétrica ocupa uma posição central nos desafios econômicos e políticos do Brasil. Mais do que um insumo essencial para residências e empresas, ela é um pilar da competitividade econômica e da estabilidade social.

Em outubro de 2024, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) registrou alta de 0,56%, com a energia elétrica residencial respondendo por 0,20 ponto percentual, ou 35,7% da variação mensal. Esses números refletem o impacto direto da energia no custo de vida e na percepção pública sobre a eficiência do governo em conter a inflação.

Os combustíveis, como gasolina e diesel, amplificam o impacto inflacionário. Para se ter uma ideia do tamanho do impacto da alta dos combustíveis na inflação, em maio de 2022, os recursos energéticos representaram 8,13% do IPCA, sendo 6,81% só da gasolina.

Esses insumos estratégicos desencadeiam um efeito cascata que aumenta os custos de transporte e produção, encarecendo bens e serviços. Trabalhadores de categorias como caminhoneiros, taxistas, mototaxistas e motoristas de aplicativos têm nesses combustíveis o principal insumo de suas atividades.

Para as famílias pobres, esse impacto é ainda mais severo, corroendo seu poder de compra e aprofundando desigualdades sociais. De forma simples, se o diesel fica mais caro, isso significa que por consequência o preço do pãozinho e do café da manhã irão aumentar, já que custa mais para transportar a farinha e o grão até o consumidor final.

Medidas paliativas, como congelamento de preços ou subsídios, oferecem alívio temporário, mas criam distorções econômicas e agravam desequilíbrios fiscais. A longo prazo, é imprescindível adotar soluções estruturais, como modernização da infraestrutura, revisão de encargos e incentivos à eficiência energética.

O Brasil tem avançado significativamente na transição energética com uma matriz sólida, diversificada e limpa. Ainda assim, o petróleo permanece como uma fonte de energia firme essencial. A fonte desempenha um papel estratégico na segurança energética e na criação de receitas indispensáveis para o desenvolvimento econômico. Nesse contexto, é fundamental que a estrutura tributária reconheça as qualidades essenciais de todas as fontes de energia, assegurando que setores como petróleo, gás e termelétricas contribuam para a transição de forma equilibrada, sem comprometer a confiabilidade e a segurança do sistema energético.

A proposta de Imposto Seletivo no setor de energia, embora bem-intencionada, surge em um momento de crescente intermitência na matriz energética brasileira, que avança em direção às fontes renováveis, como solar e eólica. Embora fundamentais para a transição energética, a intermitência dessas tecnologias reforça a importância de uma matriz equilibrada, com fontes firmes que assegurem confiabilidade e potência ao sistema.

O PEN (Plano de Expansão da Energia) 2024 lançou um alerta preocupante sobre a fragilidade do sistema elétrico brasileiro. Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), a necessidade de uso da reserva operativa –acionada apenas em momentos críticos– pode se tornar inevitável no final do ano e no início de 2025. O cenário é ainda mais grave nos anos seguintes, com projeções de perda de carga de 12% em 2026, 19% em 2027 e 34% em 2028, muito acima do limite de 5% considerado aceitável.

Esses números revelam um sistema operando no limite, sem margem para imprevistos. Sem planejamento adequado, o risco de apagões é real, ameaçando a economia e o bem-estar de milhões de consumidores. Tributar setores que asseguram a confiabilidade do sistema elétrico, como as termelétricas, só amplia essa vulnerabilidade.

Tributar setores estratégicos como petróleo, gás e geração termelétrica parece um contrassenso. Esses segmentos desempenham papel fundamental em momentos de crise, estabilizando o fornecimento e evitando apagões. O Imposto Seletivo, ao encarecer essas fontes, desestimula os investimentos necessários para modernizar e expandir essa infraestrutura vital.

A história recente está repleta de exemplos dos impactos políticos de crises energéticas. Em 2018, o aumento nos preços dos combustíveis na França provocou o movimento dos Coletes Amarelos, abalando a popularidade do governo e forçando retrocessos políticos. No Brasil, a alta na conta de luz é frequentemente associada à ineficiência administrativa, corroendo rapidamente o apoio popular.

Governos que não conseguem gerenciar crises energéticas enfrentam, além de desgaste político, desafios econômicos de longo prazo. O Imposto Seletivo, ao afetar diretamente o bolso dos consumidores e encarecer os custos de setores estratégicos, intensifica a insatisfação e agrava o desconforto econômico e social.

Para equilibrar a necessidade de uma transição energética sustentável com a competitividade econômica e a justiça social, é essencial que todas as fontes de geração contribuam de forma integrada para um sistema robusto, sustentável e acessível, reconhecendo as particularidades e os atributos de cada tecnologia no contexto da transição energética.

Evitar tributos que aumentem o custo da energia alivia os impactos da transição energética para as populações de baixa renda, garantindo que a carga tributária seja proporcional e justa, sem desestimular investimentos essenciais para mitigar os custos da intermitência e garantir segurança energética.

A reforma tributária, uma iniciativa histórica e necessária, deve ser calibrada para evitar impactos adversos no setor energético, garantindo que se promova competitividade, segurança no fornecimento e sustentabilidade para o Brasil. Governos e legisladores, que merecem reconhecimento da sociedade por darem materialidade a uma reforma tributária que tramitava há mais de 30 anos, têm uma oportunidade única de fortalecer a resiliência do setor elétrico e promover estabilidade econômica e social.

A energia é mais do que um recurso: é a força que impulsiona a economia, molda a sociedade e define o futuro. É essencial que governos, legisladores, empresas e sociedade se engajem na construção de um sistema energético que seja modelo de sustentabilidade, segurança e competitividade para o mundo.

*Executivo do setor de petróleo, gás e energia. Jornalista pela Unicap (Universidade Católica de Pernambuco), é mestre em políticas públicas (IE-UFRJ) e doutor em energia (IEE-USP). É presidente do Instituto Pensar Energia, um think thank do setor.

Por Isabel Cesse

O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou, por meio de julgamento virtual, que a compensação unilateral de créditos inscritos em precatórios com débitos perante a Fazenda Pública é inconstitucional. A decisão foi adotada sob o instrumento da repercussão geral, mediante o qual o entendimento deve valer para todos os processos que tratam sobre o tema em tramitação no Judiciário de todo o País.

No recurso que foi julgado, a União questionava decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) que, favoravelmente a uma indústria, afastou a aplicação dos parágrafos 9º e 10º do artigo 100 da Constituição Federal, incluídos pela Emenda Constitucional 62/2009. Os dispositivos preveem que, a título de compensação, os débitos do credor devem ser abatidos dos precatórios devidos pela Fazenda Pública.

O relator do caso, ministro Luiz Fux, afirmou no seu voto que, durante o julgamento das Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) 4357 e 4425, o Supremo derrubou a validade da compensação unilateral de precatórios por entender que o objetivo da norma foi impedir que quem deve valores elevados à Fazenda recebesse seus créditos sem que suas dívidas com o Estado fossem pagas — o que representa um tipo de superioridade processual da parte pública.

Por isso, conforme o entendimento do ministro, “se o custo do ajuizamento de execuções fiscais é elevado e pode ser evitado pela compensação, demandar contra o Estado também tem um custo alto para a sociedade”. “Dessa forma, não se justifica que apenas a administração pública, quando devedora, possa ter seus débitos compensados com seus créditos”, frisou. “A medida deve valer para credores e devedores públicos e privados, ou acaba por configurar autêntico privilégio odioso”, enfatizou.

Diante do resultado do julgamento, o STF aprovou a seguinte tese a respeito do tema: “A compensação dos débitos da Fazenda Pública inscritos em precatórios, prevista nos §§ 9º e 10 do art. 100 da Constituição Federal incluídos pela EC nº 62/09, viola frontalmente o texto constitucional, pois obsta a efetividade da jurisdição (CRFB/88, art. 5º, XXXV), desrespeita a coisa julgada material (CRFB/88, art. 5º, XXXVI), vulnera a Separação dos Poderes (CRFB/88, art. 2º) e ofende a isonomia entre o Poder Público e o particular (CRFB/88, art. 5º, caput).”

A prefeita reeleita de Casinhas, Juliana Chaparral, está fazendo um apelo aos vereadores para que autorizem a gestão utilizar os recursos da Lei Aldir Blanc em favor dos artistas locais. Ela alerta que, se a Câmara não se reunir ainda esse ano para botar em pauta e votar, o movimento cultural será prejudicado.

Segundo Juliana, o Executivo quer fazer o investimento, mas depende de uma autorização do Legislativo, que estaria fazendo corpo mole. “Peço que os artistas e familiares batam na porta dos vereadores e cobrem compromisso deles com a cultura”, finalizou a prefeita.

Ontem, os presidentes municipais de partidos e vereadores eleitos de Caruaru se reuniram para alinhar estratégias em apoio à reeleição de Bruno Lambreta (PSDB) para a presidência da Câmara Municipal no biênio 2025/2026. O encontro consolidou um número necessário de vereadores para sua recondução, garantindo uma base sólida para o pleito marcado para 1º de janeiro.

Líderes partidários como Pedro Augusto (PSDB), Osmarino Lamartine (PSD), Gilvan Calado (Avante), Anderson Correia (PP) e Anderson Luiz (Podemos) participaram do encontro, que também contou com representantes do PL e outras siglas. Durante a reunião, foi ressaltada a importância do consenso político em torno de Bruno Lambreta, reforçando sua influência no Legislativo e a continuidade de uma gestão alinhada às diretrizes do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB).

O Tribunal de Justiça de Pernambuco acaba de ser premiado com a categoria Prata no Prêmio CNJ de Qualidade 2024, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. O TJPE disputou como tribunal de médio porte, numa concorrência bastante acirrada. Em mensagem enviada aos colaboradores, o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, parabenizou a todos que se esforçaram para que essa vitória fosse possível. “Vamos trabalhar para ano que vem possamos subir para a categoria Ouro”, afirmou o presidente.

A Justiça Eleitoral do município de Brejo da Madre de Deus, localizado no Agreste de Pernambuco, realizará a cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos e reeleitos nas eleições municipais de 2024 no dia 13 de dezembro, às 9h30. O evento ocorrerá no auditório da Escola Estadual André Cordeiro e será organizado pela Justiça Eleitoral, com a presença do juiz eleitoral Lucas do Monte, e de toda a equipe do Cartório Eleitoral.

Neste momento, serão diplomados o prefeito reeleito, Roberto Asfora, e seu vice-prefeito, Rubieno Catanha, além dos 13 vereadores que vão compor a nova legislatura na Casa José Cupertino de Sousa. Devido à capacidade limitada do local, a entrada será controlada, e apenas convidados poderão assistir à cerimônia presencialmente.

No entanto, para garantir que toda a população brejense possa acompanhar esse momento significativo, o portal Estação Notícias fará a transmissão ao vivo através da Estação TV, disponível nas principais plataformas digitais. Além disso, um telão será instalado em frente à escola, permitindo que todos os cidadãos assistam ao ato de diplomação.

O Governo de Pernambuco anunciou, hoje, a implantação de uma nova tarifa social da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que garantirá uma redução de 55,48% na conta de água e esgoto para famílias de baixa renda.  

A medida começará a valer em fevereiro de 2025, beneficiando mais de 580 mil residências no estado, o equivalente a 21,7% dos usuários da Compesa, ou cerca de 1,63 milhão de pessoas. As informações são do Diário de Pernambuco.

Os valores da tarifa social serão fixados em R$ 27,47 para o fornecimento somente de água e R$ 54,94 para quem utiliza o sistema água e esgoto. Serão beneficiados os usuários inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), com renda de até meio salário mínimo; os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), com renda de até meio salário mínimo; o os moradores de habitações populares na Faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (critério recentemente incluído).

De acordo com o presidente da Compesa, Alex Campos, “As pessoas não irão precisar ir até a Compesa e promover requerimento, este é o maior ganho da população. A gente vai enxergar essa lista pelo CPF e assim efetuar os descontos”.

Ele ainda enfatizou que haverá um acompanhamento rigoroso “para evitar fraudes e modificações, a equipe irá analisar todos os cadastrados, garantindo que os recursos cheguem apenas a quem realmente precisa”.