Em toda a sua propaganda no rádio e na televisão, a candidata do PSDB ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra, cita o avô João Lyra Filho, o tio Fernando Lyra e omite o pai João Lyra Neto. Por quê? Na realidade, o pai de Raquel vai entrar para a história como um governador omisso e subserviente à estrutura do PSB.
Calou e ficou sentado na cadeira trabalhando arduamente pela eleição do desastroso Paulo Câmara, também apoiado por Raquel. Portanto, se o Estado está na situação em que se encontra, deve-se muito a Raquel e ao seu pai, lembrando que a história faz jus a outros ex-governadores que passaram pouco tempo no cargo, mas deixaram a sua marca, como Gustavo Krause, Carlos Wilson e Mendonça Filho.
Na realidade, dos candidatos a governador que se apresentaram, excluindo Danilo Cabral, a mais próxima pessoalmente a Paulo Câmara é, sem sombra de dúvidas, Raquel Lyra, tanto de forma direta como antiga. Ela é amiga pessoal de Câmara Lenta, e tem ligação, assim como o pai, com a estrutura do PSB.
Muita gente tem cobrado que é hora de a máscara cair e todo mundo saber quem de fato é a Raquel verdadeira. Na sua propaganda, ela insinua que o PSB está com Marília, mas a realidade é bem diferente. Câmara Lenta, na verdade, não morre de amores por Marília e está ajudando Raquel.
Além de ajudar, muitos secretários e ex-secretários dele, como Rodrigo Novaes, que ainda hoje manda e desmanda na área de turismo, já aderiu a Raquel.
Além de ter boa parte do staff de Câmara Lenta aderindo ao seu palanque, Raquel faz vista grossa aos apoios da banda podre do PSB, a exemplo do ex-prefeito de Paulista, Júnior Matuto, afastado do cargo por corrupção.