Protesto contra impactos dos complexos eólicos no Agreste fecha Avenida Rosa e Silva, no Recife

Por Larissa Aguiar
Do Diario de Pernambuco

Na manhã desta segunda-feira (17), um ato de resistência tomou conta da sede da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (ADEPE), no Recife. Famílias agricultoras e membros do povo indígena Kapinawá ocuparam o local para protestar contra os impactos negativos causados pelos complexos eólicos em municípios do Agreste pernambucano. Além da ocupação da sede da ADEPE, no começo da tarde a manifestação causou o fechamento da Avenida Conselheiro Rosa e Silva, uma das principais vias de acesso à Zona Norte do Recife, por pouco mais de uma hora. A interdição gerou transtornos no trânsito.

O movimento também contou com a presença e apoio de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade de Pernambuco (UPE), além de diversas organizações sociais solidárias à luta das comunidades afetadas.

A principal reivindicação da ocupação foi chamar atenção para os danos irreversíveis provocados pelos empreendimentos eólicos na região. Segundo os manifestantes, os complexos estão resultando na perda de territórios tradicionais, remoções forçadas e no agravamento de problemas ambientais e de saúde nas áreas afetadas. As famílias que vivem nas proximidades dos aerogeradores denunciam a deterioração de sua qualidade de vida, com o surgimento de doenças relacionadas ao funcionamento das torres e contratos abusivos que as colocam em situações econômicas cada vez mais difíceis.

Até o momento, a ADEPE não se manifestou oficialmente sobre as reivindicações do movimento.

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O município de Goiana participou ativamente do ‘Dia D’ da Campanha Nacional de Multivacinação, realizado no último sábado (18), com o objetivo de atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes. Ao todo, foram aplicadas 1.112 doses de vacinas em diferentes pontos do município, em um esforço conjunto das equipes da Secretaria Municipal de Saúde. A Campanha de Multivacinação segue até o dia 31 de outubro, e toda a população pode procurar a unidade de saúde mais próxima com o cartão de vacinação, CPF e Cartão Nacional de Saúde.

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O número de beneficiários do Bolsa Família segue em queda e chegou a 18,9 milhões em outubro. O programa social renovou sua mínima no 3º governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Está no menor patamar desde julho de 2022, quando tinha 18,1 milhões de famílias.

Os dados divulgados agora mostram um saldo negativo de 2,7 milhões de inscritos na comparação com o fim de 2022 – quando Jair Bolsonaro (PL) deixou o poder. As saídas começaram a ser registradas com maior intensidade em julho deste ano. As informações são do portal Poder360.

O benefício médio do Bolsa Família em outubro é de R$ 683,42. Em dezembro de 2019, ante da pandemia, o auxílio médio era de R$ 191,77. A alta nesse período foi de 256,4%, bem acima da inflação acumulada (39,9%).

O prefeito de Salgueiro, Fabinho Lisandro, assinou nesta segunda-feira (20) o Decreto nº 114/2025, que estabelece critérios mais rigorosos para a liberação de novos loteamentos no município. A norma determina que os empreendimentos habitacionais só serão autorizados mediante o cumprimento de requisitos básicos de infraestrutura.

Entre as exigências estão a implantação de 100% do sistema de saneamento básico e a pavimentação de, no mínimo, 50% das vias do loteamento. O decreto também prevê que cada nova construção residencial deverá incluir o plantio de uma árvore nativa, medida que busca estimular a preservação ambiental e promover um desenvolvimento urbano mais sustentável.

Segundo o prefeito, a iniciativa “une desenvolvimento, responsabilidade e cuidado com as pessoas, além de trazer benefícios aos construtores, estimulando a economia local”. A medida também atende a uma demanda de lideranças municipais, como o presidente da Câmara de Vereadores, Léo Parente, que vinha defendendo a adoção de regras mais firmes para garantir infraestrutura adequada nos novos empreendimentos de Salgueiro.