A Prefeitura de Arcoverde, através da Secretaria Municipal de Cultura, tornou público nesta sexta-feira (27), o resultado da análise artística dos projetos de segmentos artísticos-culturais e da linguagem audiovisual, que foram submetidos à Lei Paulo Gustavo. Após recursos, conforme a Errata nº 004/2023, a divulgação cumpre o estabelecido pelo novo cronograma para os dois Editais municipais.
A Secretaria de Cultura informa que, devido à ausência de projetos suficientes habilitados, conforme o item 3.3 do Edital nº 002/2023, nas categorias: Formação, Produção de Curta-Metragem de Animação (não estreante), Produção de Curta-Metragem de Animação (estreantes), Produção de Videoarte, Produção de Curta-Metragem Documentário (realizadores/as não estreantes) e devido à escolha de apenas um projeto pelos proponentes que aprovaram mais de uma proposição nesse Edital, os recursos foram remanejados para as categorias que receberam maior número de propostas: Produção de Videoclipe (curta-metragem que integra uma música com imagens), Produção de Curta-Metragem Documentário (realizadores/as estreantes), Produção de Webséries e Apoio à Manutenção de Cineclubes.
E conforme o item 3.3 do Edital nº 003/2023, devido à ausência de projetos suficientes habilitados a concorrer na categoria Expressões Culturais de Gênero, os recursos foram remanejados para a categoria que recebeu maior número de propostas: Bois, Ursos, Quadrilhas e Similares. As listagens com os resultados estão disponíveis na página: www.arcoverde.pe.gov.br/pag/editais-da-lei-paulo-gustavo.
A partir deste sábado (28), até o dia 3 de novembro deste ano, os proponentes que foram selecionados neste resultado deverão entregar as documentações previstas nos Editais, que deverão ser encaminhados para o e-mail: leipaulogustavoarcoverde@gmail.com ou entregues fisicamente na Sede da Secretaria de Cultura, que fica na Rua Germano Magalhães, nº 84 – Centro.
O Brasil está redesenhando sua estratégia logística com foco no mercado asiático, em especial a China. A chamada Rota Amazônica, que promete ligar Manaus a portos no Pacífico – como o de Chancay, no Peru – por meio de hidrovias e rodovias, abre novas possibilidades de integração continental e deve reduzir significativamente o tempo de transporte. Paralelamente, um projeto ferroviário ambicioso prevê a ligação de Ilhéus, na Bahia, ao mesmo porto de Chancay, em um traçado de aproximadamente 3 mil quilômetros, passando por estados como Maranhão, Tocantins e Piauí.
Essas iniciativas demonstram que o Brasil está voltando suas rotas de exportação para o Pacífico e, consequentemente, para a China. Trata-se de uma decisão estratégica, com potencial para transformar a competitividade da produção do Centro-Oeste e de parte do Nordeste. No entanto, surge um alerta: Pernambuco corre o risco de ficar ainda mais isolado desse novo cenário.
Se a Transnordestina – obra prometida há décadas e ainda inconclusa – não for efetivamente conectada à Ferrovia Norte-Sul, o estado permanecerá à margem desse corredor internacional. A ausência dessa ligação condenaria Pernambuco a ficar fora das principais rotas de exportação, mesmo dispondo de um porto moderno e estratégico como Suape.
Ante o pouco esforço político das forças de Pernambuco, fiz um pedido hoje de tutela de urgência, na ação popular que movo sobre a Transnordestina, trecho Salgueiro/Suape, pedindo informações urgentes sobre a atual situação da Transnordestina e dos estudos do traçado, para que constem oficialmente nos autos da ação popular, cujo valor é 3,8 bilhões.
Em outras palavras, enquanto o Brasil acelera sua integração com a China pela rota do Pacífico, Pernambuco e parte do Nordeste podem assistir de fora. Cabe ao governo federal, portanto, redesenhar a Transnordestina e assegurar sua integração. Sem isso, mais uma vez, o Nordeste será excluído de um projeto que deveria ter caráter nacional e equilibrado.
Pesquisa Genial/Quaest, divulgada hoje, mostra a governadora Raquel Lyra (PSD) como a mais desaprovada do país. A pernambucana tem 45% de reprovação, a maior entre os gestores estaduais. O resultado segue em linha similar ao resultado ruim nas intenções de voto nas eleições do ano que vem. O levantamento mostra que Raquel teria 27% dos votos válidos em 2026 e seria derrotada em primeiro turno pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB), com 62% dos votos.
Os dados apontam uma queda de quatro pontos da governadora em relação à pesquisa anterior da Quaest e chegam em um momento de crise no Governo de Pernambuco, que está no alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa por suspeitas de irregularidades em contratos de publicidade institucional. Apesar disso, a pesquisa ainda não detectou eventuais impactos negativos desse movimento, já que foi realizada entre 13 e 17 de agosto, antes da abertura das apurações pelos deputados. Ao todo, 1.104 eleitores pernambucanos foram ouvidos pelo instituto.
A pesquisa mostrou que a aprovação de Raquel é de 51%, e 4% não souberam ou não quiseram responder. Em patamar semelhante só aparece o governador Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, que tem 43% de aprovação contra 41% de desaprovação. No caso daquele estado, porém, 11% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Na outra ponta da lista, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, aparece como o governador mais bem avaliado do Brasil, com 88% de aprovação e 9% de desaprovação. Na sequência, vêm Ratinho Jr. (PSD), com 84% de aprovação e 12% de desaprovação, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo (60% a 29%), Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia (59% a 33%), Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais (55% a 35%), e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul (58% a 38%).
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Braço-direito de Hugo Motta e seu pai Nabor Wanderley, Fred Queiroga vai assumir a superintendência da Codevasf na Paraíba. Vice-presidente da Companhia Docas da Paraíba, Queiroga já foi condenado por desvio de recursos públicos, relacionados a fraudes em licitações e contratos de locação. O caso ainda não transitou em julgado.
Em primeira instância, Queiroga recebeu 9 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além de 5 anos de inabilitação para o exercício de cargo público. No ano passado, o TJ-PB reduziu a pena para 5 anos e 4 meses em regime semiaberto.
Queiroga recorreu, mas STF e STJ rejeitaram. Ainda há recursos pendentes contra essas decisões. Seu nome ganhou força nos bastidores nos últimos dias para suceder Irlen Guimarães, apadrinhado do senador Efraim Filho (União), que entregou seus cargos no governo após aliança com o PL para disputar o governo da Paraíba em 2026.
Guimarães foi exonerado do cargo nesta quinta-feira. Horas antes, ele foi alertado por aliados de que uma mudança deveria ocorrer nos próximos dias. O atual superintendente sabia que estava na berlinda, mas apostava no apoio de metade da bancada do estado no Congresso para tentar permanecer. Ex-assessor de Motta e coordenador da campanha de Nabor Wanderley ao Senado, Queiroga levou a melhor na disputa, com o beneplácito do presidente da Câmara. Sua posse está prevista para 1º de setembro.
Encerro mais uma maratona de lançamentos do meu livro ‘Os Leões do Norte’, hoje, em Triunfo, a cidade mais charmosa do Sertão pernambucano. A noite de autógrafos está marcada para o Centro Pedagógico da Biblioteca, a partir das 19 horas, com apoio do prefeito Luciano Bonfim (PSD).
Ao longo desta semana estive em Carnaíba, Itapetim, Brejinho, Afogados da Ingazeira e São José do Egito. Com Triunfo, hoje, meu livro já chegou a 15 municípios do Estado, para pesquisas nas escolas e bibliotecas, algo que me gratifica muito, pelo conteúdo histórico, uma fonte de pesquisa para as novas gerações.
“Os Leões do Norte” é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. “Os Leões do Norte” homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
A queda de 4 pontos percentuais na pesquisa Genial/Quaest, a um ano das eleições de 2026, deixou o Palácio do Campo das Princesas em sinal de alerta. Prestes a completar três anos de governo, esperava-se que Raquel Lyra (PSD) conseguisse reduzir a vantagem contra o seu principal adversário, João Campos (PSB). Mas o que aconteceu foi o oposto: o prefeito do Recife ampliou a distância, marcando 31 pontos de vantagem nos votos válidos. O número equivale a 1,7 milhões de votos à frente de Lyra.
O baixo desempenho da governadora acompanha resultados parecidos ao que foi aferido pelo instituto Paraná Pesquisa. Enfrentando uma grave crise política, Raquel está em plena guerra com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar um possível aditivo irregular de R$ 100 milhões, além de uma licitação bilionária com indício de direcionamento envolvendo o seu primo, Waldemiro Teixeira, conhecido como Dódi.
A CPI também apura a existência de um suposto gabinete do ódio, também caracterizado pelo presidente da Alepe, Álvaro Porto, como uma “milícia digital”. Na última quinta (20), o governo já sofreu a primeira baixa, quando preferiu silenciar diante do pedido de demissão do secretário executivo de informações estratégicas, Manoel Medeiros. Ele foi flagrado e, em seguida assumiu a autoria, de uma denúncia contra a deputada estadual Dani Portela (PSOL) apenas 5 dias depois em que a parlamentar abriu a CPI contra a governadora.
Com dificuldades nítidas na gestão e na política, Raquel já mudou de secretários ao menos 10 vezes e segue sem uma marca definida. Na política, como mostra a própria pesquisa, parece ter feito a opção de não se encontrar com o presidente Lula na sua última visita a Pernambuco. O gestor aparece com 62% de aprovação na pesquisa. A estratégia de não tomar posição, que já usou no passado, vai ficando mais distante no contexto atual. Tudo isso parece ter contribuído para a quebra de expectativas do Palácio, que esperava uma reação, mas parece ter colhido um certo grau de frustração.
Pesquisa Quaest divulgada hoje aponta que 55% dos eleitores de Pernambuco têm intenção de votar em João Campos (PSB) para governador nas eleições de 2026. A governadora Raquel Lyra (PSD) aparece em segundo lugar, com 24%.
O levantamento foi contratado pela Genial Investimentos e feito entre os dias 13 e 17 de agosto. Foram ouvidos 1.104 eleitores de Pernambuco com 16 anos ou mais, e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Também foi questionado se Raquel Lyra merece ser reeleita.
Não: 54% (eram 52% em fevereiro);
Sim: 43% (eram 44%);
Não sabem/não responderam: 3% (eram 4%).
A pesquisa Quaest aponta também que o governo Raquel Lyra (PSD) é aprovado por 51% dos eleitores do estado, enquanto 45% desaprovam sua gestão. Os indicadores estão em empate técnico no limite da margem de erro, que é de 3 pontos para mais ou menos.
O levantamento revela uma estabilidade da aprovação do governo entre fevereiro e agora. Na pesquisa anterior, o governo tinha os mesmos 51% de aprovação. Na época, 44% dos entrevistados desaprovavam a gestão.
“Gabinete do ódio” pernambucano bebe da fonte do bolsonarismo
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
A milícia digital articulada por um suposto gabinete do ódio pernambucano, que, segundo o presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), é operada de dentro do gabinete da governadora Raquel Lyra (PSD), tem o mesmo modus operandi do gabinete do ódio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A estrutura da gestão bolsonarista foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e de investigações do Supremo Tribunal Federal (STF). O núcleo funcionava dentro do Palácio do Planalto, durante a gestão Bolsonaro, para espalhar notícias falsas e atacar adversários do ex-presidente.
As investigações apontaram que esse grupo era composto por assessores de comunicação do clã Bolsonaro e recebeu ajuda clandestina de membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para divulgar notícias falsas sobre membros dos Três Poderes e jornalistas.
O presidente da Alepe afirmou, em discurso na tribuna da Casa, na última quarta-feira (20): “A milícia digital palaciana vem sendo operada pelo assessor do gabinete (de Raquel) Manoel Pires Medeiros Neto”, que é jornalista e trabalha há anos com a vice-governadora, Priscila Krause.
No governo de Jair Bolsonaro, segundo a PF e o STF, o gabinete do ódio contou com a Abin para espionar pessoas consideradas pelo ex-presidente inimigas. Em Pernambuco, Álvaro Porto declarou que Manoel Medeiros “é o mesmo assessor que foi citado em denúncia grave apresentada à OAB, na semana passada”.
“Naquela denúncia, Manoel e uma prima, a advogada Manoela Álvarez Medeiros, são acusados de atuar num esquema de obtenção irregular de informações para depreciar oponentes do governo. Ela estaria acessando processos do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, mediante uso indevido de credenciais de terceiros, e repassando informações a Manoel. Ele, por sua vez, estaria usando as informações para atacar opositores do governo nas redes sociais e por meio de blogs próximos do Palácio do Campo das Princesas”, acusou Álvaro Porto.
Se no caso das milícias digitais bolsonaristas os alvos eram principalmente membros do STF, mas também políticos, em Pernambuco os ataques foram direcionados sobretudo a deputados de oposição ao governo de Raquel e Priscila. Álvaro Porto enfatizou: “nós, deputados e deputadas, estamos no alvo desta rede criada e administrada pelo gabinete da governadora”.
Assim como os bolsonaristas faziam, em Pernambuco o suposto gabinete do ódio também estaria usando a internet como instrumento. Na semana passada, a deputada Dani Portela (Psol) denunciou na tribuna da Alepe a existência de uma rede de dezenas de perfis de redes sociais articulada e financiada “para distribuição de conteúdos positivos para a governadora e ataque a figuras públicas e políticas do Estado e até do Governo Federal”.
Primeiro a cair – No seu discurso na tribuna da Alepe, a deputada Dani Portela apontou que “um dos membros mais atuantes da rede de perfis é o ex-candidato a vereador pelo atual partido da governadora (PSD) e foi nomeado em março de 2025 para cargo no governo estadual”. Trata-se de Thiago da Silva, também conhecido como Professor Thiago ou Thiago do Uber. Na última quarta-feira (20), ele foi exonerado da gestão.
Segundo a cair – Ontem (21), quem deixou o governo de Raquel e Priscila foi Manoel Medeiros. Ele postou um texto nas redes sociais entregando o cargo e afirmando que foi vítima de violência política e que vai recorrer à justiça “para reparar essa perseguição com uso de aparato público”. “Como visto e amplamente noticiado, estou sendo vítima de um baixíssimo golpe de violência política patrocinado pelo presidente do Poder Legislativo estadual simplesmente porque agi livremente, como um cidadão deve viver numa democracia”, declarou o ex-assessor.
Desligamento – “Diante de tudo isso, tanto para dar seguimento à busca pela justiça, como para manter e fortalecer o meu ofício jornalístico, que é propósito de vida, comunico o pedido de desligamento da gestão estadual. Tenho orgulho de ter feito parte da gestão da senhora, contribuindo efetivamente para virarmos a página de um Pernambuco dos coronéis, quando a administração do Estado era usada em benefício de poucos”, afirmou Manoel em outro trecho.
Convocações da CPI – Mesmo sem fazer mais parte do Governo do Estado, este blog apurou que Manoel Medeiros deve ser o primeiro convocado pela CPI da Alepe que investigará os contratos de publicidade da gestão. A segunda será a prima dele, a advogada Manoela Álvarez Medeiros. A Comissão tem “poder de polícia”, ou seja, requisitos de investigação similares aos de autoridades judiciais. O grupo pode convocar pessoas para depor, solicitar documentos, quebrar sigilos bancário, fiscal e de dados, e, em casos de flagrante delito, realizar prisões.
Só deu Malafaia e Bolsonaro – No cenário nacional, esta semana, só deu Silas Malafaia e Jair Bolsonaro. As conversas entre o pastor e o ex-presidente, repletas de palavrões e xingamentos, ganharam o noticiário. Ontem, Malafaia justificou o tom elevado dos áudios divulgados pela Polícia Federal em que xinga Eduardo Bolsonaro de “babaca” e critica Jair Bolsonaro por “erro estratégico”. Malafaia afirmou que esse é seu “estilo” e que “fala escrachado com aqueles que têm relacionamento de amigo”. “Não sou bolsominion, sou um aliado de primeira hora, o que é diferente. Defendo Bolsonaro há anos, mas quando não concordo, falo. Já dei entrevistas contra o Bolsonaro. Eles sabem que quando faço críticas quero mudar o eixo das coisas”, disse ao O Globo.
CURTAS
Por falar em Bolsonaro 1 – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu cerca de R$ 30 milhões em suas contas bancárias entre março de 2023 e fevereiro de 2024, aponta uma análise da Polícia Federal juntada ao inquérito sobre as suspeitas de obstrução do julgamento da trama golpista. A análise se baseia em informações levantadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nas movimentações financeiras do ex-presidente.
Por falar em Bolsonaro 2 – O Coaf diz que há suspeitas de indícios de lavagem de dinheiro e de outros ilícitos penais por parte do ex-presidente e do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “O ex-presidente Jair Bolsonaro foi identificado como parte envolvida em comunicações reportadas por unidades de inteligência financeira ao Coaf”, diz a análise da PF.
O chefe bombando – O chefe está feliz da vida. Voltou à terra natal, na última quarta-feira, Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, para a concorrida noite de autógrafos do livro ‘Os Leões do Norte’, pela editora Eu Escrevo, no Cine São José. “Uma emoção inesquecível, vivida ao lado da minha Nayla, irmãos, parentes e amigos de infância”, relatou o titular deste blog.
Perguntar não ofende: Quem serão os próximos convocados para CPI do Bilhão na Alepe?
Acabou agora em São José do Egito a noite de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. O evento aconteceu no auditório da Faculdade Vale do Pajeú, com apoio do prefeito Fredson Brito (Republicanos) e do presidente da Câmara, Romero Dantas (PSB).
Marcaram presença o presidente da Câmara, Romerinho Dantas (PSB); o chefe de Gabinete, Flávio Menezes (representando o prefeito Fredson Brito); o líder do Governo na Câmara, Vicente Galdino (Republicanos); o promotor de Itapetim, Dr. Samuel Farias; o diretor da FVP, Dr. Cleonildo Lopes; o diretor da FVP em Bezerros, Dr. Jônio Carvalho; e o secretário de Administração e Segurança de São Caetano, Jobson Almeida. Também esteve presente o escritor Antônio Valadares. Por fim, participaram os vereadores de Tabira Marcos de Judite (PP), Maria Helena (PMDB) e Maria Nelly (PP).
Com o líder do Governo na Câmara, Vicente Galdino; o diretor da FBP, Cleonildo Lopes; o secretário de Administração e Segurança de São Caetano, Jobson Almeida; e os vereadores de Tabira, Marcos de Judite, Maria Helena e Maria NellyCom o diretor da FVP, Cleonildo LopesCom o presidente da Câmara, Romerinho Dantas, e esposaCom o secretário de Administração e Segurança de São Caetano, Jobson Almeida
A maratona de lançamentos se encerra amanhã, em Triunfo, na Biblioteca Municipal, às 19h, ao lado do prefeito Luciano Bonfim (PSD).
Com o diretor da FVP Bezerros, Jônio Carvalho
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2022), fruto de ampla pesquisa jornalística e historiográfica. A obra preserva a memória política e institucional do Estado e traz projeto gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg, fomentando o debate sobre legados, contradições e o impacto de cada gestão.
O Terreiro da Casa de Lampião, no Sítio Passagem das Pedras (Serra Talhada), sedia a aula-espetáculo “Tá no Tempo do Forró”, com Assisão e os Cabras de Lampião”. O roteiro pedagógico leva alunos às Pedras da Emboscada — palco do primeiro confronto entre a família Ferreira e Zé Saturnino —, às ruínas da antiga Casa Grande da Fazenda Pedreira e por um passeio na caatinga até a Casa de Dona Jacosa, avó materna de Lampião, onde ele nasceu. No destino, a programação inclui a aula-espetáculo na Latada do Xaxado e encerra com almoço de comedoria regional.
Serão quatro edições dedicadas à comunidade escolar da rede estadual, fruto de mobilização de alunos, professores e servidores das cidades fronteiras com Serra Talhada: 26/8 (Floresta/Distrito Nazaré – EREM Teresinha de Souza Lira), 27/8 (São José do Belmonte – ETE Pedro Leão Leal), 28/8 (Triunfo – EREM Alfredo de Carvalho) e 29/8 (Santa Cruz da Baixa Verde – EREM Regina Pacis). Assisão — cantor e compositor pernambucano, Mestre do Forró e Patrimônio Vivo de Pernambuco — divide o palco com o Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, em um formato dinâmico de caráter pedagógico.
A iniciativa fortalece o Xaxado — Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco — em seu território de origem, além de difundir forró, baião e xote para formação de plateias, especialmente de escolas públicas e da zona rural. A produção é da Fundação Cultural Cabras de Lampião e da Agência de Criação e Produção, com incentivo de FUNDARPE/SECULT, Governo de Pernambuco, PNAB, Ministério da Cultura e Governo Federal. Informações: Cleonice Maria (87) 99938-6035, Karl Marx (87) 98804-3195 e Anildomá Willans de Souza (87) 99918-5533.
Este blogueiro apurou uma notícia com exclusividade: a advogada Manoela Medeiros, prima do jornalista e agora ex-assessor especial da governadora Raquel Lyra, Manoel Medeiros Neto, será a segunda convocada pela CPI que apura a existência de um Gabinete do Ódio na Alepe.
Manoela, que pode perder a licença para advogada pelo fato de ter sido pega usando um totem de outro advogado para colher informações privadas sobre os desafetos da governadora, já havia sido desmascarada por este blogueiro na última sexta-feira.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu cerca de R$ 30 milhões em suas contas bancárias entre março de 2023 e fevereiro de 2024, aponta uma análise da Polícia Federal juntada ao inquérito sobre as suspeitas de obstrução do julgamento da trama golpista.
A análise se baseia em informações levantadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) nas movimentações financeiras do ex-presidente.
O Coaf diz que há suspeitas de indícios de lavagem de dinheiro e de outros ilícitos penais por parte do ex-presidente e do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Procurada, a defesa de Bolsonaro não se manifestou. As informações são da Folha de S. Paulo.
“O ex-presidente Jair Bolsonaro foi identificado como parte envolvida em comunicações reportadas por unidades de inteligência financeira ao Coaf”, diz a análise da PF.
“As operações financeiras com suspeitas de serem ocorrências de lavagem de dinheiro e outros ilícitos identificadas nas contas de titularidade de Jair Bolsonaro ocorreram entre 01/03/2023 e 05/06/2025.”
O documento levanta que “no período de 01/03/2023 a 07/02/2024, foram movimentados R$ 30.576.801,36 em créditos e R$ 30.595.430,71 em débitos”.
O documento registra o recebimento, via PIX, de R$ 19,3 milhões, em 1.214.254 lançamentos —que representa mais de 60% do valor recebido por Bolsonaro. O PL, partido de Bolsonaro, aparece como o principal pagador, com R$ 291 mil transferidos a Bolsonaro. Já os maiores gastos foram feitos aos seus advogados, no valor de R$ 6,6 milhões.
A PF afirma que foram analisadas 50 comunicações de operações financeiras que envolvem relacionados às investigações da trama golpista. Dessas comunicações, quatro tratam de suspeitas relacionadas a Bolsonaro e quatro a Eduardo Bolsonaro.
A PF faz análise de outras transações feitas pelo ex-presidente e por seu filho. É citado, por exemplo, que Jair Bolsonaro enviou R$ 2 milhões a Eduardo em 13 de maio de 2025, como foi informado pelo próprio presidente em depoimento. No entanto, também afirma que foram remetidos R$ 30 mil em março e R$ 40 mil em abril.
“Todas essas transações ocorreram em período no qual Eduardo já se encontrava nos Estados Unidos da América, haja vista que sua saída do território nacional ocorreu em 27/02/2025”, diz a Polícia Federal.
“Ainda em relação a Jair Messias Bolsonaro, chama atenção o volume de operações de câmbio realizadas ao longo do período analisado, que totalizaram R$ 105.905,54, especialmente considerando que o ex-presidente está com o passaporte retido e proibido de deixar o país.”
A análise policial ainda ressalta a transferência de R$ 2 milhões de Bolsonaro à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro em 4 de junho deste ano, um dia antes de seu depoimento à PF na investigação. A PF entende que ele fez a transferência para a conta de sua esposa para evitar bloqueios de recursos.
Nesta quarta-feira (20), a Polícia Federal indiciou Jair e Eduardo Bolsonaro sob suspeita de obstrução do julgamento da trama golpista, em curso no STF (Supremo Tribunal Federal).
O relatório final da investigação afirma haver indícios de que os dois cometeram crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, e levanta suspeitas de descumprimentos de medidas cautelares.
O pastor Silas Malafaia, apoiador de Bolsonaro, também foi alvo de operação da PF. Ele teve o telefone celular apreendido no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, ao desembarcar de Lisboa.
Houve, ainda, o cancelamento dos passaportes do pastor, que não pode manter contato com Jair e Eduardo Bolsonaro, mesmo por intermédio de outras pessoas.
Após a divulgação do relatório, a defesa de Bolsonaro disse, em nota assinada pelos advogados Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser, que “jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”.
Acrescentaram que farão esclarecimentos dentro do prazo fixado pelo ministro relator do caso, Alexandre de Moraes.
Também após o relatório, Eduardo afirmou em nota que a atuação dele nos EUA não tem objetivo de interferir no processo em curso no Brasil e chamou de “crime absolutamente delirante” os apontamentos da Polícia Federal que resultaram em seu indiciamento e no de seu pai.
Ele disse ainda ser “lamentável e vergonhoso” o que ele chamou de vazamento de conversas entre pai e filho.
O pastor Silas Malafaia justificou o tom elevado dos áudios divulgados pela Polícia Federal em que xinga Eduardo Bolsonaro de “babaca” e critica Jair Bolsonaro por “erro estratégico”. Malafaia afirmou que esse é seu “estilo” e que “fala escrachado com aqueles que têm relacionamento de amigo”.
— Não sou bolsominion, sou um aliado de primeira hora, o que é diferente. Defendo Bolsonaro há anos, mas quando não concordo, falo. Já dei entrevistas contra o Bolsonaro. Eles sabem que quando faço críticas quero mudar o eixo das coisas — disse à coluna.
Em uma das gravações, o líder religioso chamou o filho do ex-presidente de” babaca” e acrescentou: “a próxima que você fizer, eu gravo um vídeo e te arrebento”. As informações são do jornal O Globo.
— Quando falo “babaca” faz parte da minha franqueza — explicou Malafaia. Em outro áudio, ele chamou a atenção de Jair Bolsonaro por ter chamado Eduardo de imaturo numa entrevista.
— Você até podia defender Tarcísio, já que foi você quem mandou Tarcísio na embaixada e falar com Gilmar. Agora, queimar seu garoto, você vai me desculpar. Isso é um erro estratégico de alto grau, você tem que olhar o trabalho que seu filho está fazendo, falando com os principais assessores de Donald Trump — afirmou.
Malafaia foi alvo de buscas da Polícia Federal ao chegar de Portugal nesta quarta-feira (20), no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. O líder religioso teve seus dois celulares apreendidos, além de cadernos que, segundo ele, continham anotações de sermões que prega e outros conteúdos religiosos. Ele afirmou que denunciará o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a órgãos internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA).
— Vazamento de conversas privadas é crime. Mais uma vez, Moraes comete um crime para jogar uma cortina de fumaça porque o cenário está complicado para ele. O ministro escolheu o cara errado. Não tenho medo dele — acusa Malafaia.
O ministro do STF não será o único a ser acionado na Justiça. O líder religioso disse que vai processar o delegado e agentes da PF envolvidos na operação pelo vazamento de informações privadas.
As trocas de mensagens e áudios de Bolsonaro e Malafaia fazem parte do inquérito policial que indiciou Eduardo e o ex-presidente por coação, obstrução de investigação contra organização criminosa e atentado à soberania nacional.
Segundo a PF, a investigação apura a atuação de Eduardo nos Estados Unidos em busca de punições contra ministros do STF e outras autoridades na tentativa de interferir no julgamento da tentativa de golpe que envolve seu pai.