Prefeito de Garanhuns acusa governo Raquel de omitir autoria de obra

O prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino (PSB), anunciou nesta segunda-feira (26) a retirada de uma placa do Governo de Pernambuco instalada em uma obra no bairro Massaranduba. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele afirmou que o investimento de R$ 5,2 milhões informado na placa não foi feito pela gestão estadual, e sim com recursos próprios do município. Segundo o prefeito, o único valor repassado foi uma parcela de R$ 1,68 milhão ainda em dezembro de 2022, no governo Paulo Câmara, dos quais cerca de R$ 492 mil foram utilizados. O restante, afirma Sivaldo, está sendo cobrado pela atual governadora, Raquel Lyra (PSDB), para devolução.

Na gravação, Sivaldo acusa o governo estadual de divulgar uma “fake news” e classifica a peça como “placa mentirosa”. Ele desafia a governadora a efetuar o depósito dos R$ 5,2 milhões restantes ou enviar uma nova placa com a informação corrigida, atribuindo à Prefeitura de Garanhuns o financiamento da obra. “Se a senhora quiser que essa placa volte para o lugar, tem dois caminhos: ou deposita os R$ 5,2 milhões ou manda uma nova placa com os valores verdadeiros”, declarou. Assista:

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Os grupos internos do Partido dos Trabalhadores (PT) de Caruaru liderados por Léo Bulhões (CPTM) e Adilson Lira (Via Trabalho), ambos aliados da senadora Teresa Leitão, formalizaram uma aliança com vistas às eleições internas do partido, marcadas para 6 de julho. O acordo prevê a união das chapas em torno de um projeto comum para o fortalecimento do PT no município, com divisão equilibrada da presidência do diretório municipal: dois anos para cada liderança.

O entendimento foi fechado após meses de diálogo iniciados em novembro de 2024, com objetivo de construir uma chapa unificada. Um terceiro grupo decidiu lançar candidatura própria, mas a aliança entre Bulhões e Lira reafirma o compromisso com a coesão interna. O plano de trabalho conjunto inclui “a defesa da democracia, dos avanços do Governo Lula, o combate à extrema-direita e a reaproximação do partido com as bases sociais, além de propostas voltadas ao desenvolvimento econômico e à justiça social em Caruaru”.

O documento firmado entre os grupos destaca ainda a importância da abertura do partido para todas e todos, o fortalecimento do diálogo com diferentes correntes políticas da cidade e o compromisso com a reeleição do presidente Lula em 2026.

Jaboatão dos Guararapes - Empreendedora
Dulino Sistema de ensino
Petrolina - O melhor São João do Brasil

Por Julio Lóssio*

Caro Magno,
Tenho acompanhado sua série de entrevistas em Brasília e, hoje, me chamou a atenção a entrevista de Carlos Siqueira, do PSB.


Segundo o atual presidente do PSB, que logo será substituído por João Campos na direção do partido, o PSB não aceitará que Lula faça com Alckmin o que João fez com o PT ao negar a vaga de vice na disputa majoritária.


A roda do tempo, muitas vezes, nos recoloca nos mesmos locais e, às vezes, em posições alternadas.


Particularmente, tive o prazer de conhecer o Dr. Geraldo Alckmin e o considero um dos homens mais íntegros e competentes da política. Torço para que ele ocupe sempre a melhor posição no jogo da política, porque pode até ser bom para ele, mas é muito melhor para o Brasil.

*Ex-prefeito de Petrolina

Ipojuca - No Grau 2025
Caruaru - São João na Roça
Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias
Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

Por Manoel Guimarães
Especial para o Blog

Em meio aos constantes rumores de que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) poderia ser retirado do posto numa eventual chapa à reeleição do presidente Lula (PT), para dar lugar a uma sigla de maior densidade, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, reagiu. Ele classificou a possível mudança como “uma desfeita” com seu partido, o primeiro a declarar apoio ao petista em 2022. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, ancorado pelo jornalista Magno Martins, Siqueira afirmou que Lula “sequer sabe se contará com os partidos de centro para a reeleição”.

“Seria uma injustiça não apenas com o PSB, mas com o próprio Geraldo, que é o vice que todo presidente sonharia ter. Leal, respeitado, conciliador, eficiente, capaz e de uma ética extraordinária. Ele veio de outro campo (PSDB), trazido pelo PSB quando o PT sequer tinha partidos de centro apoiando Lula. O presidente sequer sabe se contará com esses partidos que acha que irá contar. Eles estão no governo, mas nenhum se comprometeu a apoiar candidatos da nossa frente. O PSB foi e é leal, e nem condiciona isso aos cargos que tem no governo, que já foram até mais. Por isso, não acho razoável uma mudança dessas”, disparou Siqueira.

Para o dirigente, mesmo a estratégia de lançar Alckmin ao governo de São Paulo dependeria da vontade do próprio vice-presidente. “Acredito que quem já foi governador por quatro mandatos não pretende voltar ao cargo. E ele precisaria ser ouvido, se quer continuar ou, de repente, disputar em São Paulo. De todo modo, não aceitar a permanência de Alckmin na vice seria uma desfeita com o PSB, absolutamente. E isso não é apenas uma posição minha como presidente, mas de todo o partido”, concluiu.

Olinda - A cada dia, uma nova conquista
Toritama - FJT 2025
Palmares - IPTU 2025

No meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, relembrou como foi surpreendido com a missão de comandar o partido após a morte de Eduardo Campos. “Nunca me passou pela cabeça ser presidente nacional do PSB”, afirmou. Segundo ele, a escolha ocorreu a apenas três dias da eleição interna, após a rejeição ao nome do então vice-presidente da sigla.

Siqueira contou que, embora nunca tenha disputado uma eleição, foi visto como o único capaz de unificar a legenda num momento de luto e instabilidade. “Assumir um partido depois de Eduardo Campos não foi fácil. Mas me senti honrado porque o conjunto do partido, por unanimidade, escolheu meu nome”, disse. Ele está há dez anos à frente da sigla e será sucedido oficialmente por João Campos neste domingo (1º).