A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, no Supremo Tribunal Federal (STF), o arquivamento do inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. “Diante da atual falta de perspectiva de obtenção de novos elementos que autorizem conclusão diversa, é forçoso reconhecer a ausência de elementos mínimos de convicção capazes de justificar o oferecimento de denúncia, estando ausente a justa causa para a deflagração de ação penal”, afirmou a vice-procuradora Lindôra Araújo.
Em março, a Polícia Federal também tinha concluído que não houve crime na conduta do presidente e do ex-ministro Sergio Moro. Agora, a subprocuradora também entendeu que Bolsonaro e o ex-ministro não cometeram delitos. “Considerando as circunstâncias que permeiam o caso, a partir da análise criteriosa do arsenal probatório carreado aos autos, não há como atribuir ao Presidente da República Jair Messias Bolsonaro e ao ex-Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública Sérgio Fernando Moro o cometimento de atos com repercussão criminal, uma vez que as condutas examinadas não se revestem de adequação típica”, escreveu.
A procuradora afirmou que não há mais providências de investigação a serem solicitadas que possam complementar o que já foi apurado. “Outrossim, não se vislumbra qualquer outra diligência adicional que possa complementar o arcabouço já existente, que, ao contrário, revela-se suficiente, neste momento, para um juízo de atipicidade das condutas e de ausência de justa causa para a persecução penal em juízo”.
Em relação à Bolsonaro, a vice-PGR afirmou que “não foi identificado nenhum elemento mínimo de que o mandatário tenha impedido ou embaraçado qualquer investigação que envolva organização criminosa, o que demonstra a falta de justa causa para a hipótese criminal em questão”.
Em relação à Moro, Lindôra sustentou que “o ato de eventualmente externar meros indícios e suspeitas, ainda que contra pessoa determinada, não configura o delito de denunciação caluniosa”.
“Para complementar, os fatos revelados na coletiva de imprensa [por Sérgio Moro], no que atine ao desiderato do Presidente da República de proceder à substituição do Diretor-Geral da Polícia Federal e sugerir a troca dos Superintendentes Regionais da Polícia Federal nos Estados do Rio de Janeiro e de Pernambuco, por critérios técnicos e de confiança, foram confirmados pelo próprio mandatário [Bolsonaro] em seu depoimento”, completou.
O município de Surubim, no Agreste, vive dias de polarização política. A polêmica da vez é a locação de 13 veículos pela Câmara dos Vereadores, com um custo de R$ 686 mil reais por ano. Como se não bastasse os vereadores da oposição rejeitarem o pedido do prefeito, Cléber Chaparral (UB), para a distribuição de 44 toneladas de peixe na Semana Santa, a notícia da locação dos veículos ampliou a polêmica.
“Negaram o peixe, mas não abriram mão da mordomia de um carro pago pelo contribuinte”, é o comentário que se faz entre a população. Sabe-se que a prática de um veículo custeado pelo contribuinte é comum em Tribunais, no Congresso e nas Assembleias Legislativas, mas em cidades do porte de Surubim é novidade.
O município de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco, agora faz parte do Programa de Regionalização do Turismo e do Mapa do Turismo Brasileiro. A inclusão, oficializada pelo Ministério do Turismo, reconhece o potencial turístico da cidade e amplia as possibilidades de acesso a recursos, capacitações e investimentos para o setor.
Com essa nova classificação, Petrolândia poderá fortalecer suas atividades turísticas, valorizando suas riquezas naturais, culturais e históricas, tendo como um dos grandes atrativos a orla fluvial do Rio São Francisco. O reconhecimento abre portas para novas oportunidades de desenvolvimento econômico e geração de empregos, consolidando o turismo como um pilar importante para a economia local.
O prefeito Fabiano Marques (Republicanos) comemorou a inclusão do município no programa e destacou os investimentos que vêm sendo realizados para estruturar ainda mais o setor. “Essa conquista é fundamental para o crescimento de Petrolândia. Estamos investindo na melhoria da infraestrutura turística, capacitação de profissionais e na promoção do nosso município como um destino atrativo para visitantes. O turismo é um motor econômico importante e essa certificação reforça nosso compromisso em impulsionar o desenvolvimento sustentável de nossa cidade”, afirmou.
A certificação do Ministério do Turismo comprova que Petrolândia agora integra o grupo de destinos brasileiros que adotam o turismo como política de desenvolvimento econômico. Além disso, o município terá acesso facilitado a programas federais voltados para a qualificação profissional, financiamento de projetos e ações que promovam o crescimento do setor. Com essa nova fase, Petrolândia reforça seu potencial como destino turístico no Sertão de Pernambuco, atraindo investimentos e consolidando sua posição no cenário nacional.
Dois importantes nomes do Direito Comercial no país, Marcelo von Adamek e Rafael Setoguti, vão estar, na próxima quinta-feira, no Recife, para o lançamento do livro “Fusões e Aquisições (M&A)”. A obra agrega múltiplas perspectivas e integra à discussão jurídica temas correlatos nas áreas de finanças corporativas, contabilidade, governança e regulação.
A publicação, que reúne vários autores, com textos coordenados por Marcelo e Rafael, experts em Direito Comercial, ganha evento promovido pelo Instituto dos Advogados de Pernambuco- IAP na Livraria Jaqueira, no Recife Antigo, às 18h30. Na ocasião, haverá palestras dos coordenadores, reconhecidos em suas respectivas áreas de atuação. “Mais uma iniciativa do nosso tradicional Instituto, com vista a produzir mais conhecimentos para a advocacia e gerar debates oportunos sobre temas de interesse da categoria”, destaca Érika Ferraz, presidente do IAP.
Considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central registrou alta de 0,9% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. Havia caído 0,6% no mês anterior. O BC (Banco Central) divulgou o relatório hoje. As informações são do portal Poder360.
Em comparação com janeiro de 2024, na série sem ajuste sazonal, a economia brasileira cresceu 3,6%. Teve alta de 3,8% no acumulado de 12 meses até janeiro de 2025. O IBC-Br mede a evolução da atividade econômica e auxilia o Banco Central nas decisões sobre possíveis alterações na Selic, a taxa básica de juros. O índice considera informações sobre o nível de atividade de indústria, comércio e serviços, e agropecuária, além do volume de impostos.
Contudo, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o PIB (Produto Interno Bruto), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O PIB é a soma de tudo o que o país produziu em determinado período. É um dos indicadores mais importantes do desempenho de uma economia. Nos dados oficiais do IBGE, a economia brasileira cresceu 3,4% em 2024 em relação a 2023.
O governo deve encaminhar ao Congresso Nacional, amanhã, o projeto de lei que isenta do Imposto de Renda pessoas com renda de até R$ 5 mil por mês. A medida ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado e, se sancionada, entrará em vigor em 2026. As informações são do portal G1.
Segundo o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), o anúncio será feito em evento com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). “Vamos fazer o anúncio na terça com a presença de Alcolumbre e Hugo, aí depois a gente reúne os líderes para iniciarmos o diálogo. O clima está bom”, afirmou Guimarães.
O evento deve ser no Palácio do Planalto. O governo afirmou que dará mais detalhes hoje. O projeto é promessa de campanha do presidente Lula e uma tentativa de aceno à classe média, em busca de recuperação da popularidade.
A proposta prevê que a perda de arrecadação, estimada em R$ 35 bilhões, será compensada com a taxação dos mais ricos. A equipe econômica do governo pretende criar uma alíquota progressiva para rendimentos superiores a R$ 50 mil por mês, chegando a 10% para aqueles que recebem mais de R$ 1 milhão por ano.
Atualmente, a faixa de isenção do Imposto de Renda está em R$ 2.824, o equivalente a dois salários mínimos. Com a mudança proposta, 32% dos trabalhadores brasileiros ficariam livres da cobrança do imposto. A proposta é considerada uma das prioridades do governo para 2025.
Apesar da expectativa positiva do governo, a proposta enfrenta resistência de parlamentares da oposição. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que o partido apoia a redução de impostos, mas criticou o aumento de tributos sobre os mais ricos. “Somos a favor de toda redução de impostos, mas somos contrários ao aumento para compensação de tributar os mais ricos. Pobres, classe média, ricos e até os milionários já pagam impostos demais no Brasil”, disse Sóstenes.
A medida foi defendida por Lula na última sexta-feira (14), durante um evento em Sorocaba (SP). “A verdade é quem paga imposto de renda é quem tem desconto na fonte, não tem como sonegar, é descontado na folha de pagamento. Mas quem ganha muito, às vezes, nem paga, inventa sempre uma mutreta qualquer para não pagar. Queremos é salvar o povo trabalhador de pagar o Imposto de Renda enquanto muita gente rica sonega”, afirmou o presidente.
MONTANHAS DA JAQUEIRA – Estamos na fase da lua crescente. As marés mudaram na geopolítica nacional e internacional. O mundo também é uma aldeia global. As esquerdas estão de ressaca. Dizem que a vida é um fator local, tudo bem. Os celulares e as antenas parabólicas alcançam todas as latitudes e os hemisférios. Global ou tribal, o mundo está em guerra.
Para melhorar as articulações do Governo com o Congresso Nacional, o Véio do Pastoril Encarnado resolveu convocar aquela sinhazinha loira e valentona. É a Sinhazinha Yayá. A missão dela é encarar os bolsonaristas. Ela usa um batom urucum vermelho de guerra. O Bozo disse que uma mulher bonita e valente desempenharia bem essas funções e seria um colírio para os olhos dos marmanjos.
Chamar uma mulher de bonita é uma ofensa politicamente incorreta. A culpa sobrou para Bolsonaro. Disseram que ele é misógino e machista, só exalta os atributos anatômicos das fêmeas do sexo feminino. Mas, nada reclamaram de Lula.
Dia 10 de novembro, na contagem regressiva para a posse de Donald Trump em janeiro, o psiquiatra Humberto Costa declarou que não estava descartada a hipótese de derrota do guru vermelho se candidato à reeleição. Nesse 10 de março, dia de lua crescente, o senador psiquiatra disse que espera contar com o apoio do Centrão para reeleger o Velhinho. Depende das fases da lua.
Político mais antigo em circulação na tribo dos índios Caetés, na cadeia de Curitiba, nos palácios, catedrais e no Plano Piloto de Brasília, quase na idade do vetusto Diário de Pernambuco, o Véio do Pastoril já deu o que tinha de dar.
Nascido na era do Diário de Pernambuco, o Velhinho é o mamífero político mais antigo em circulação na Pracinha do Diário, no ABCD paulista, no Planalto e nas planícies.
Ele veio do tempo do Velho Tomé de Souza, governador da Bahia, aquele que se casou e no mesmo dia caiu na gandaia com a esposa, feito uma raposa, sem cumprir com suas obrigações matrimoniais, segundo o poeta Zé Limeira.
O guru vermelhão, muito brabo, avisou ao galegão da América; “Fale mansinho comigo porque eu não tenho medo de cara feia” nem de assombração. Ele é descendente da tribo dos índios Caetés, que devoraram vivo o saudoso bispo Dom Sardinha, que queria levá-los aos caminhos da salvação cristã. O homem mais poderoso do mundo ficou tremendo de medo diante da declaração de guerra do cacique da tribo dos Caetés.
O Véio não tem medo de Trump. A cuidadora dele não tem medo de Elon Musk. Imaginem se os dois convocarem o exército do MST, armado de estrovengas mortíferas, e a guarda municipal de Caetés. para invadir a White House, ocupar o Salão Oval, e dar um golpe no imperialismo ianque! O galegão convocou os generais do Pentágono para prevenir o perigoso golpe anti-imperialista. Zeus nos proteja.
Minha Nayla celebra hoje o desabrochar da vida. Festeja não apenas mais um ano de sua existência, mas todas as conquistas e aprendizados que o tempo proporcionou. Para o amor da minha vida, abre-se a janela de um novo ciclo.
Que Deus está abençoando lá de cima, com a sua misericórdia e benevolência! Um novo tempo para espalhar mais amor, difundir harmonia e a plenitude da felicidade.
Minha Nayla é um doce, tem os lábios de mel. Como a Iracema de José de Alencar, nasceu em tempos rudes, vindo do mundo de vidas secas, o mesmo que o verbo se fez carne na minha vida.
Tem a coragem para as lutas desafiadoras da vida, remove pedras, combate o bom combate. É uma mulher de fé, que sabe seguir em frente quando todos param.
Às suas Marias – Beatriz e Heloísa – sabe acariciar e dar colo. Dividir-se em muitas sem deixar de ser uma, a mais importante da minha vida. É uma mulher que encanta, muda, nasce, floresce, cuida, cria, sente, beija, escuta, vê, brinca, brinca e brinca com a vida…e vive!
Com o passar do tempo, tornou-se mais forte ainda não por tudo que enfrentou e superou com valentia, coragem e resistência. Como todo sertanejo é um forte, ela é assim: o menos para ela é mais. Gosta da simplicidade das coisas. Gosta daquilo que é autêntico. Não acha nada excêntrico na vida, a não ser pela forma como enxerga o mundo.
Já a conheci assim: Intensa demais, sem medo de ir além do limite. Sabe amar, sorrir, chorar e, do jeito dela, sabe cavalgar, mas prefere voar porque lá do alto ela é mais livre e enxerga mais longe. Ela é assim, uma mulher que não precisa ser rotulada pelos padrões da sociedade.
Está bem com o que vê todos os dias no reflexo do espelho. Até a alma dela é transparente de tanta beleza. Decidida o bastante para não ter que provar nada a ninguém. Ajusta-se a ela, não ao mundo das conveniências e da hipocrisia.
Deus, por seu grande amor e sabedoria, me dá discernimento todos os dias para fazê-la feliz. Hoje é o dia dela, a pessoa que mais confio no mundo, que conhece todas as minhas fraquezas. Minha Nayla é a flor mais linda, a alma mais generosa que poderia ter.
Quando se rasga mais uma página do calendário da vida, temos uma noção do pouco que valemos. Minha Nayla sabe que basta subtrair ao que somos o que aprendemos, o que lemos, o que vivemos com os outros.
Para saber o que fica, meu amor da minha vida! Sozinho, ninguém é nada. Somente juntos, podemos ser alguma coisa. Que seu sorriso largo continue enchendo o meu coração de uma felicidade indescritível. Que possamos ter uma vida inteira de risadas!
Em parceria com o instituto Opinião, este blog trouxe, em novembro passado, a primeira pesquisa de intenção de voto para governador de Pernambuco. Apontou uma frente ampla para o prefeito do Recife, João Campos (PSB), mais de 40 pontos de vantagem no confronto com a governadora Raquel Lyra (PSD), candidata à reeleição.
Os aliados de Raquel e a imprensa chapa branca ignoraram. E até zombaram. No mês passado, o Opinião foi a campo, aplicou dois mil questionários em 80 municípios e constatou, mais uma vez, o favoritismo do pré-candidato socialista. Novamente, os raquelzistas e a mídia que bate continência para o poder tentaram vender a ideia de que estávamos – o Opinião e este blog – maquiando um cenário improvável.
Na última sexta-feira, o Paraná Pesquisas, que está levantando cenários eleitorais em todos os Estados, divulgou seu primeiro retrato de 2026 em Pernambuco. Os números? Exatamente os mesmos encontrados pelo Opinião: 62% para João e 22% para Raquel, ou seja, 40 pontos de vantagem para o prefeito, enquanto o nome bolsonarista, seja Gilson Machado ou Anderson Ferreira, não passa da casa dos 5%.
Para descredenciar o Opinião e este blog, que está fora da espiral chapa branca, os que vivem à sombra do poder fazem de tudo. Para azar deles, não foi apenas o Paraná Pesquisas que trouxe números credenciando ainda mais o Opinião. Há 30 dias, o Quest, um dos mais credenciados do País, divulgou o ranking de avaliação dos governadores que administram Estados mais importantes e Raquel só não ficou no rabo de gata, porque o governador do Rio, Cláudio Castro, consegue ser pior do que ela.
Ainda em relação aos números do Paraná Pesquisas, o que se conclui é que, apesar de torrar uma montanha de dinheiro com propaganda – e haja publicidade nas TVs, nas emissoras de rádio e na internet – a governadora não reage. Se as eleições fossem hoje, ela seria massacrada nas urnas por João. Não ganharia em nenhum município da Região Metropolitana nem das demais regiões.
Na sua Caruaru, também perderia, embora por um placar mais apertado. E a mais que repetida pergunta que se faz: a governadora vai se recuperar? Ainda há tempo, é verdade. Pela frente, um ano e meio. Até lá, entretanto, ela terá que andar na velocidade de jato para entregar obras, que não são tantas. E que andam como tartaruga, devagar, quase parando.
ASSOMBRAÇÃO PARA HUMBERTO – Nos números para o Senado, o Paraná Pesquisas também confirmou que o senador Humberto Costa (PT), que uma hora flerta com João e outra com Raquel, só tem salvação na chapa do candidato da oposição. E que se não abrir o olho pode até perder a vaga para o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, com quem antecipou pela mídia a briga por uma das vagas na chapa do pré-candidato do PSB ao Palácio do Campo das Princesas, João Campos. Miguel aparece empatado, tecnicamente, com o senador petista.
PSDB deve ficar com Porto – Na sua passagem por Brasília na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, recebeu da cúpula do PSDB nacional uma boa notícia: o controle da legenda tucana não será entregue a governadora Raquel Lyra, que, espertamente, tirou a vice-governadora Priscila Krause do Cidadania e a filiou no PSDB apenas com a intenção de continuar dando as cartas no partido. Ninguém do comando nacional, do presidente Marconi Perillo ao ex-presidente Bruno Araújo, vai entrar no jogo da governadora, segundo Porto ouviu da tucanada em Brasília.
O capitão está de volta – O ex-ministro José Dirceu diz que foi “convocado” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para “duas tarefas “: participar do processo de eleição interna para o comando do PT, marcada para julho, e lançar-se como candidato à Câmara dos Deputados em 2026. Segundo Dirceu, a conversa com Lula em que recebeu as tarefas ocorreu em 2024. Ele afirmou que vai decidir pela candidatura a deputado “no final do ano “. “Agora temos que governar o Brasil “, disse o ex-ministro, ao chegar à comemoração de seus 79 anos no centro de São Paulo, sábado passado.
Paraíba desbanca 1 – Durante muito tempo, João Pessoa foi uma espécie de patinho feio do litoral nordestino. Agora, a capital paraibana exibe plumagem renovada como um polo de crescimento econômico, atraindo empresas e pessoas em busca de novas oportunidades. O turismo aquecido atrai grandes empreendimentos no setor que estimulam outros investimentos, como os do mercado imobiliário e em outras regiões do Estado. O Banco do Brasil estimou crescimento para o PIB da Paraíba de 6,9% no ano passado, bem acima da média nacional de 3,4% apurada pelo IBGE.
Paraíba desbanca 2 – Além dos negócios, a cidade atrai cada vez mais gente como uma alternativa às metrópoles mais caras. Segundo o Censo 2022, do IBGE, João Pessoa foi a cidade que mais cresceu em número de habitantes entre as 20 mais populosas do país: 15,26% em pouco mais de uma década. A nova realidade econômica do Estado da Paraíba foi objeto de uma reportagem especial, ontem, no jornal O Globo. Entre os novos investimentos citados, o resort do Tauá abre em março de 2026 com 500 quartos e pretende dobrar a capacidade até 2027. O empreendimento deve gerar mil empregos diretos até 2028, com aporte de R$ 650 milhões.
CURTAS
AVANTE – O deputado federal Valdemar de Oliveira, o Dema, irmão do ex-deputado Sebastião Oliveira, confirmou ao blog que tem conversado com a governadora sobre o ingresso do Avante no Governo. Segundo ele, o partido pode abocanhar Fernando de Noronha e uma secretaria estadual.
SEBÁ NO JOGO – Dema disse, ainda, que o seu irmão Sebastião Oliveira, mais conhecido como Sebá, não está alheio aos entendimentos abertos com Raquel. “Ele está participando de tudo, até porque não tenho autonomia para tomar uma decisão dessa magnitude”, afirmou.
RECORDAR É VIVER – Em tempo: nas eleições passadas, o Avante esteve no palanque de Marília Arraes, derrotada por Raquel. Sebá foi o candidato a vice-governador e de lá para cá se entendeu com João Campos, ocupando o Procon na gestão socialista.
Perguntar não ofende: Pelo andar da carruagem, o turismo paraibano vai dar de goleada no pernambucano?
O Diretório Nacional do Cidadania decidiu não renovar a federação com o PSDB, que estava válida desde as eleições de 2022. O martelo foi batido de forma unânime em reunião na manhã deste domingo (16), em Brasília.
O partido alega que a parceria gerou desvantagem ao Cidadania, como a redução de sua representação nas prefeituras, câmaras municipais e estaduais, além da diminuição do número de cadeiras no Congresso Nacional.
A própria legenda divulgou que representantes dos estados relataram uma “convivência difícil e desvantajosa” para o Cidadania. Agora, a intenção é recuperar a identidade e definir os novos rumos, pensando nas eleições de 2026.
De acordo com o presidente do partido, Comte Bittencourt, o Cidadania ainda não decidiu se vai disputar o próximo pleito sozinho ou se vai realizar outra federação.
A legenda precisa esperar até o ano que vem para oficializar a separação com PSDB, já que a legislação determina que uma federação precisa vigorar por, no mínimo, quatro anos.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se o partido decidir sair da federação antes do prazo, ela não poderá ingressar em outra ou entrar em uma coligação nas duas eleições seguintes, além de perder acesso ao fundo partidário até o prazo acabar.
A decisão segue a Executiva Nacional do partido, que também foi unânime na votação para o fim da aliança no mês passado.
Renovação
No pleito de 2022, o Cidadania elegeu cinco deputados federais. No mesmo ano, perdeu para o PSDB o único senador que tinha, Alessandro Vieira (SE) — que hoje está no MDB. Recentemente, a sigla deixou de ter uma deputada, Carmen Zanotto (SC), que se elegeu prefeita em Lajes.
O Cidadania passa por um processo de renovação desde 2019, quando adotou o novo nome e abandonou a nomenclatura Partido Popular Socialista (PPS). A legenda surgiu nos anos 1990, após romper com o antigo Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Federações partidárias
A união de partidos em federações foi instituída pelo Congresso Nacional na Reforma Eleitoral de 2021 e funciona como um teste para eventual fusão. Elas são diferentes das coligações, que são uniões entre siglas apenas para uma disputa eleitoral.
A diferença básica entre as duas é o tempo de compromisso. Na coligação, os partidos se unem apenas durante a eleição e funcionam como um só perante a Justiça Eleitoral. Enquanto que, na federação, as siglas mantém suas identidades, mas atuam de forma conjunta pelo período mínimo de quatro anos.
Atualmente, existem três federações no Brasil:
Federação Brasil da Esperança, com PT, PCdoB e PV.
O voo da GOL 1745 de Recife com destino a Brasília teve que pousar de emergência em Salvador, após uma passageira perder a consciência por uma parada cardiorrespiratória.
Três médicos estavam no voo, entre eles o cardiologista cabroboense Dr. Lucas Novaes, o qual nos informou que a paciente sofreu uma parada cardíaca em assistolia/atividade elétrica sem pulso, secundária a uma hipoglicemia severa. Os médicos iniciaram protocolo de ressuscitação cardio-pulmonar com equipamentos de suporte da aeronave e, após as medidas associadas à administração de glicose endovenosa, a paciente voltou a circulação espontânea e pôde ser transferida para o Hospital Edgar Santos em Salvador-BA.
O cardiologista estava no voo rumo a Rio Branco, onde está atuando mensalmente como médico hemodinamicista e cardiologista, e relatou que a intervenção rápida e a presença do grupo de médicos foram essenciais para evitar o óbito da paciente. Ele também alertou sobre os riscos para pacientes idosos e diabéticos de hipoglicemia como causa de parada cardiorrespiratória e consequentemente óbito.
O dramaturgo e jornalista pernambucano Nelson Rodrigues fez duras críticas ao arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara. Em entrevista concedida à revista Veja, publicada em 1º de junho de 1969, Nelson afirmou que Dom Hélder representava um cristianismo sem transcendência:
“Ele é um cristão sem vida eterna. É o cristão marxista. É o cristão sem o sobrenatural. Esqueceu tanto a letra do Hino Nacional como o Pai-Nosso e a Ave-Maria. É, portanto, um falsário.”
O escritor também ironizou o fato de Dom Hélder manter o uso da batina, sugerindo que sua escolha não era motivada pela fé, mas por conveniência:
“Ele não abandona a batina, não por motivos de fé, não por nenhum arroubo místico, não porque isso lhe seja vocacional. Ele não abandona a batina porque não pode usar terno, não pode ser almofadinha, não pode ser um janota, porque nenhum cachorro vira-lata o acompanhará. Dom Hélder de terno será líder de coisa nenhuma.”
A entrevista gerou grande repercussão na época, refletindo o clima de polarização política e ideológica do Brasil durante a ditadura militar. Dom Hélder Câmara, conhecido por sua atuação em defesa dos mais pobres e por seu posicionamento contra o regime, era frequentemente alvo de críticas por parte de setores mais conservadores.
O presidente dos EUA, Donald Trump disse ter ordenado, no último sábado (15), ataques aéreos contra rebeldes Houthis, grupo apoiado pelo Irã no Iêmen e mandou um aviso a Teerã (veja mapa mais abaixo).
Pelo menos 31 pessoas morreram e 101 ficaram feridas nos ataques americanos, de acordo com o Ministério da Saúde administrado pelos rebeldes.
Ameaça ao transporte marítimo global
Em outubro de 2023, após o início da guerra entre o Hamas e Israel, o grupo rebelde começou a atacar navios militares e comerciais em um dos corredores de navegação mais movimentados do mundo. Os alvos eram embarcações de Israel e de seus aliados — em especial os Estados Unidos e o Reino Unido —, alegando solidariedade aos palestinos.
Desde então, mais de 100 ataques foram realizados contra navios mercantes e militares. Dois deles afundaram, e quatro marinheiros foram mortos. As ofensivas foram interrompidas com o atual cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor em janeiro.
Mas, na quarta-feira (12), os Houthis anunciaram que voltariam a abrir fogo, depois de Israel interromper a ajuda humanitária a Gaza para pressionar o Hamas durante as negociações do cessar-fogo.
A ofensiva focaria nos mares Vermelho e Arábico, pelo Estreito de Bab al-Mandab e pelo Golfo de Áden, rotas que vão da Índia até o Egito e ligam a Ásia à África.
“Esses ataques incessantes custaram aos EUA e à economia mundial bilhões de dólares enquanto, ao mesmo tempo, colocavam vidas inocentes em risco”, disse Trump no sábado ao anunciar os ataques aéreos em uma postagem nas redes sociais.
O avanço dos Houthis contra navios americanos tem provocado os combates mais intensos da marinha americana desde a Segunda Guerra Mundial.
Os Estados Unidos, sob a administração de Joe Biden, assim como Israel e o Reino Unido, já haviam atacado áreas controladas pelos Houthis no Iêmen em ocasiões anteriores. Mas um oficial dos EUA afirmou que a operação mais recente foi conduzida exclusivamente pelos EUA.
Trump afirmou que os ataques visavam “proteger o transporte marítimo americano, os ativos aéreos e navais, e restaurar a liberdade de navegação”.
O foco de Trump nos Houthis e em seus ataques sucessivos chamou a atenção para o grupo, que enfrenta pressões econômicas e políticas em meio à guerra no Iêmen, estagnada há mais de uma década e que devastou a nação árabe mais pobre do mundo.
Pressão contra os iranianos
Com esse contra-ataque aos Houthis, Trump também tem o objetivo de pressionar o Irã, que é um dos principais financiadores e apoiadores dos rebeldes, assim como faz com o Hamas e outros aliados no Oriente Médio.
Trump prometeu responsabilizar o Irã “totalmente” pelas ações dos Houthis.
O Departamento de Estado americano, no início de março, reinstaurou a designação de “organização terrorista estrangeira” para os Houthis, que traz sanções e penalidades para quem fornecer “apoio material” ao grupo.
Essas medidas ocorrem em meio à tentativa de Trump de negociar um acordo sobre o programa nuclear iraniano. Segundo o presidente americano, uma carta foi enviada ao presidente do irã, Masoud Pezeshkian, sobre o tema.
Na terça-feira, Pezeshkian disse que não negociaria com os Estados Unidos enquanto estivesse sendo ameaçado ou forçado a isso, segundo a mídia estatal do país. Posição reforçada pelo líder supremo, aiatolá Ali Khamenei.
O programa nuclear do Irã é motivo de preocupação de países do Ocidente, como os EUA e Israel. O país do Khamenei vem enriquecendo urânio ao longo dos últimos anos e aumentando a capacidade do país para produzir armas nucleares. O Irã insiste que seu programa nuclear é pacífico.
Em 2018, Trump retirou de forma unilateral os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã. Agora, voltou a dizer que não permitirá que o programa iraniano continue operando.
O presidente dos EUA também impôs novas sanções ao Irã como parte de sua campanha de “pressão máxima”, enfatizando que ainda acredita na possibilidade de um novo acordo nuclear entre as partes.
Quem são os Houthis?
Os Houthis pertencem ao chamado “Eixo de Resistência”, uma rede de organizações simpáticas ao Irã e hostis ao Estado de Israel, que inclui o Hezbollah libanês, o Hamas e o regime sírio deposto de Bashar al Assad.
A organização surgiu em 1990 para combater o governo do então presidente Ali Abdullah Saleh. Liderados por Houssein al Houthi, os primeiros integrantes do grupo eram do norte do Iêmen e faziam parte de uma minoria muçulmana xiita do país, os zaiditas.
Os Houthis ganharam força ao longo dos anos, principalmente após a invasão do Iraque liderada pelos Estados Unidos em 2003. Clamando frases como “Morte aos Estados Unidos”, “Morte a Israel”, “Maldição sobre os judeus” e “Vitória ao Islã”, o grupo não demorou para se declarar parte do “eixo da resistência” liderado pelo Irã contra Israel e o Ocidente.
Houthis e Guerra do Iêmen: 10 anos de conflito
A guerra do Iêmen começou em 2014, quando os Houthis saíram do norte do país e tomaram a capital, Sanaa, forçando o governo reconhecido internacionalmente a fugir para o sul e depois para o exílio.
A Arábia Saudita entrou na guerra em 2015, liderando uma coalizão militar com os Emirados Árabes Unidos e outras nações árabes. O grupo, apoiado pelos Estados Unidos, realizou uma campanha de bombardeios destrutivos e apoia as forças governamentais e as milícias no sul do território iemenita.
Com o passar do tempo, o conflito se tornou uma guerra indireta entre Arábia Saudita e Irã e seus respectivos apoiadores. Por exemplo, de acordo com um relatório publicado em janeiro de 2023, armas fornecidas pelo Reino Unido e pelos Estados Unidos e usadas pela coalizão mataram dezenas de pessoas no conflito.
Há anos, nenhum dos lados obtém ganhos territoriais: enquanto os Houthis mantêm seu controle sobre o norte, Sanaa, e grande parte do oeste densamente povoado, o governo e as milícias controlam o sul e o leste, incluindo as principais áreas centrais, onde estão a maior parte das reservas de petróleo iemenitas.
A guerra no Iêmen foi classificada pela ONU como o mais grave desastre humanitário da atualidade, com deslocamento interno de mais de 4,5 milhões de pessoas e 80% da população vivendo na pobreza. As mais afetadas são as crianças: cerca de 11 milhões delas vivem em situação desesperadora e precisam de ajuda, segundo as Nações Unidas.