Um dos dez alvos de prisão domiciliar decretada neste sábado, o presidente do Instituto Voto Legal (IVL), o engenheiro Carlos Rocha, não foi localizado pelos agentes da Polícia Federal e passou a ser considerado como foragido. A defesa dele informou que ele mudou de endereço e não quis passar o novo local onde reside.
“A sua defesa técnica foi informada pela Polícia Federal que havia mandado de prisão domiciliar e outras medidas ainda pela manhã. Ao tentar contato com Carlos Rocha, ele nos telefonou, informou que havia mudado de endereço, não declinou o novo e encerrou a chamada”, diz a nota da defesa assinada pelos advogados Melillo do Nascimento e Gladys Nascimento. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisRocha foi condenado pela Primeira Turma do STF a sete anos e seis meses de prisão em regime inicial semiaberto. Ele é um dos que recebeu uma das menores penas impostas aos condenados nos processos trama golpista. O caso em questão ainda não transitou julgado e é passível de recursos.
O Instituto Voto Legal, presidido por Rocha, foi contratado pelo PL — partido do ex-presidente Jair Bolsonaro — para auditar as urnas das eleições de 2022.
Ele integrava o chamado núcleo 4 da trama golpista, que, segundo a Procuradoria-Geral da República, foi responsável por fabricar e disseminar “narrativas falsas contra o processo eleitoral, os Poderes constitucionais e as autoridades que os representam”. Ao condenar o grupo, Moraes afirmou que o objetivo deles era “desacreditar as eleições para permanecer no poder”.
Nova leva de mandados
A PF cumpriu ao todo dez mandados de prisão domicilar determinados por Moraes neste sábado (27). A medida visa evitar novas fugas por parte parte de condenados em três ações penais da trama golpista. Conforme a decisão do ministro do Supremo, eles são obrigados a usar tornozeleira eletrônica e entregar os passapores e não podem receber visitas sem autorização judicial nem utilizar as redes sociais.
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