Passageiros voltaram a enfrentar dificuldades para pegar o transporte público no Grande Recife, hoje, o segundo dia de greve dos motoristas de ônibus e paralisação dos metroviários. Além de esperar pelos coletivos em longas filas, foi preciso encarar coletivos lotados em que as portas quase não fechavam. As informações são do portal G1/PE.
Ontem, o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) determinou que o Sindicato dos Rodoviários garantisse a circulação de 60% da frota de ônibus em horários de pico e 40% nos demais períodos. No entanto, passageiros reclamaram da espera e do baixo número de ônibus circulando.
Leia maisNo Terminal Integrado de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, os ônibus saíram lotados e as filas eram longas. “Tenho que enfrentar essa fila gigante para fazer o tratamento de fisioterapia mesmo com essa situação”, disse à TV Globo uma passageira que se identificou apenas como Isabel.
Ela contou que sai do bairro de Cajueiro Seco para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no bairro dos Coelhos, na área central do Recife.
No Terminal Integrado do Barro, na Zona Oeste do Recife, havia poucas pessoas nas paradas de ônibus, mas alguns passageiros contaram que estavam esperando há horas por ônibus.
Foi o que aconteceu com Marcos, que mora em Camaragibe, na Região Metropolitana, e trabalha em Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Ele saiu de casa às 4h30 para tentar chegar ao trabalho. “Ontem [quarta] não consegui chegar no serviço. Hoje [quinta], saí de casa bem mais cedo e está a mesma situação”, afirmou.
No Terminal Pelópidas Silveira, em Paulista, no Grande Recife, diversos passageiros enfrentaram a demora e lotação dos coletivos para chegarem ao Recife ou a municípios como Abreu e Lima e Igarassu.
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