O prefeito Fredson Brito anunciou, na noite passada (26), ao lado de representantes da Associação Cultural e da Secretaria de Cultura, a programação oficial da 52ª Festa Universitária de São José do Egito. Com investimento de quase R$ 1 milhão, o evento acontecerá entre os dias 17 e 20 de julho e reunirá atrações musicais de diferentes estilos, além de nomes da poesia e do repente, característicos da identidade cultural egipciense.
Confira a programação completa:
17 de julho – Dia Gospel • Pátio de Eventos: Banda Ornar e Samuel Mariano • Barracão Universitário: Luiz Barbinha
18 de julho • Pátio de Eventos: Kaynan e Kawê, Noda de Caju e Nádson O Ferinha • Barracão Universitário: Amazan
19 de julho • Pátio de Eventos: Michele Andrade, Pedrinho Pegação e Banda Encantu’s • Barracão Universitário: Mesa de Glosas, Festival de Violeiros e Assisão
20 de julho • Pátio de Eventos: Trio e Banda Asas da América • Barracão Universitário: Petrúcio Amorim
Nos anos 70, em Afogados da Ingazeira, numa foto rara do Catedral, nosso time campeão. Sou o de calça modelo boca de sino. Neste dia, estava com uma contusão, sob os cuidados médicos. Por isso, não estou com roupa de atleta. A imagem é do baú do meu mano Marcelo Martins, que mora hoje em Serra Talhada.
A quarta fase da Operação Overclean, deflagrada pela PF (Polícia Federal) nesta sexta-feira (27), resultou no afastamento dos prefeitos de Ibitanga (BA), Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira, e de Boquira (BA), Alan Machado, de seus cargos. Eles são suspeitos de desviar emendas parlamentares.
A operação foi autorizada pelo ministro Nunes Marques, relator das investigações no STF (Supremo Tribunal Federal) que apuram fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares, corrupção e lavagem de dinheiro. As informações são da CNN Brasil.
O deputado federal Félix Mendonça (PDT-BA) confirmou o afastamento pelo STF de um assessor de seu gabinete. Segundo ele, o funcionário era responsável por coordenar os trabalhos da equipe parlamentar e atuava com o deputado desde o início de seu mandato e que é de sua “extrema confiança”.
O parlamentar também confirmou que teve o sigilo telefônico quebrado no âmbito da investigação, mas afirmou que ainda não recebeu mais informações sobre a ação policial.
“Foi uma surpresa, porque minhas emendas sempre foram destinadas aos municípios onde sou votado, onde tenho representação. Sempre mandei recursos para essas regiões”, declarou.
Por fim, o ex-prefeito Marcel José Carneiro de Carvalho, de Paratinga, foi alvo de busca e apreensão no âmbito da operação desta sexta.
Hoje, o Sextou recebe um dos maiores poetas da música nordestina: o cantor e compositor Maciel Melo. Natural de Iguaracy, no Sertão do Pajeú, o caboclo sonhador construiu uma carreira marcada por letras cheias de lirismo, que exaltam o sertão, a cultura popular e o amor. Clique no link abaixo e ouça a chamada do programa:
Com mais de três décadas de trajetória, ele é autor de clássicos como “Caboclo Sonhador”, “Dama de Espadas”, “Tampa de Pedra”, “Onde Canta o Sabiá”, “Que Nem Vem Vem” e “Dê Cá um Cheiro”. Muitos desses sucessos se tornaram parte do repertório de grandes nomes da música brasileira, como Dominguinhos, Elba Ramalho, Flávio José, Zé Ramalho e Fagner. Presença constante nos principais festejos juninos do Nordeste, Maciel Melo é reconhecido pela força poética de suas composições e por sua defesa do forró autêntico.
O Sextou vai ao ar das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, que reúne 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Para ouvir pela internet, acesse o link do Frente a Frente no topo desta página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.
Os dados da última pesquisa do Instituto Opinião, realizada em parceria com este blog, que apontam aumento na desaprovação do governo Raquel Lyra (PSD), repercutiram entre deputados estaduais da base e oposicionistas. Segundo o levantamento, após dois anos e meio de gestão, a governadora continua com a avaliação negativa superior à positiva.
A aprovação está estagnada em 44%, mesmo resultado da pesquisa de fevereiro deste ano. A desaprovação, no entanto, subiu um ponto. Em fevereiro, o governo Raquel Lyra (PSD) era desaprovado por 46% dos entrevistados. Neste novo levantamento, publicado dias antes dos festejos juninos, a desaprovação subiu para 47%. Entre os entrevistados, 8% não souberam responder.
Entre os aliados de Raquel Lyra, a análise geral é de que a governadora vai reverter esse cenário com as entregas das obras que tem para fazer. Já os oposicionistas acreditam que a população criou uma imagem do governo como “ineficaz”, algo que consideram difícil de mudar.
“Essa variação (no número da desaprovação) é pequena e está dentro da margem de erro. Acredito, sim, que ela (Raquel) pode reverter, até porque está começando a fazer as entregas”, avaliou a deputada Débora Almeida (PSDB), uma das mais fiéis aliadas de Raquel Lyra na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
“Eu não tenho nenhuma dúvida de que, com as entregas que ela está fazendo e com o que ela tem para entregar, vira esse jogo. Até porque a população, na hora em que começar a comparar e ver o que está sendo feito, como a recuperação de rodovias, hospitais, creches, o Programa Morar Bem, as cozinhas comunitárias, vai ver que é um governo que está produzindo e o Estado está organizado financeiramente e administrativamente”, analisou o deputado Antônio Moraes (PP), também defensor da gestão na Casa.
Oposição
Líder da oposição na Alepe, o deputado Diogo Moraes (PSB) tem uma avaliação diferente. Na opinião dele, a desaprovação do governo é resultado da incompatibilidade entre a propaganda e a realidade. “Na ponta, na realidade da vida do povo, essa conta não está batendo. Esse governo vem terminando as obras que começaram no anterior. Vai passando o tempo e não diz a que veio, nem tem mais tempo de dizer. Daqui para a eleição, faltam dois semestres. Uma licitação demorada, por exemplo, não se conclui”, observou.
O deputado Waldemar Borges (PSB) foi mais incisivo. Para ele, a estratégia da governadora de atrair prefeitos prometendo benfeitorias aos municípios não tem adiantado. “Os números revelam que esse ‘kit-cooptação’ que ela está espalhando pelo Estado não tem resultado nenhum, porque a população entende que um governo que vai entrando na sua reta final teria que ter feito entregas mais expressivas”, disparou o parlamentar.
Borges concorda com Diogo Moraes no que se refere ao governo anterior. “Ela (Raquel) vive ainda do que encontrou do governo de Paulo Câmara, como as cozinhas comunitárias, as estradas que já estavam licitadas, ou seja, a capacidade operacional do governo atual é pífia. Além disso, há a postura bélica da governadora desde o começo. O fato de ela não ter conseguido desmontar o palanque ainda, sempre querendo perseguir quem não está na base, vai gerando um ambiente de antipatia que ela não consegue superar. Caiu no desgosto do povo. É um governo antipático, perseguidor e operacionalmente ineficaz”, considerou.
Enquanto a governadora Raquel Lyra recorre a números cuidadosamente selecionados para tentar sustentar uma narrativa de controle sobre a segurança pública, a realidade que pulsa nas ruas de Pernambuco desmente, com força brutal, qualquer sensação de normalidade. A frieza dos gráficos exibidos pelo governo estadual contrasta com a angústia diária vivida por uma população refém do medo, da violência e da ausência do Estado.
A sensação de insegurança, longe de ser subjetiva, é alimentada por uma sucessão de episódios que não poupam nenhum território — do Agreste ao Sertão, da capital ao Litoral Sul. Os registros recentes são estarrecedores: assassinatos à luz do dia, feminicídios em série, assaltos a ônibus, tiroteios em áreas urbanas, ataques com armas longas e cenas de violência extrema que parecem saídas de zonas de conflito. Não se trata de casos isolados — trata-se de um ambiente generalizado de colapso da ordem pública.
Em meio a esse cenário, um gesto político contundente expôs ainda mais a fragilidade do discurso oficial: o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, solicitou formalmente à governadora o apoio para um chamado à Força Nacional, uma vez que somente os estados podem realizar esse tipo de solicitação junto à União. O pedido, de forte carga simbólica, representa um grito de socorro institucional e escancara o vácuo de comando que se instalou no campo da segurança pública estadual. Quando um gestor municipal precisa recorrer à União para garantir o mínimo de tranquilidade à sua população, é sinal inequívoco de que a estrutura estadual falhou.
Apesar disso, Raquel Lyra insiste em uma postura tecnocrática, limitando-se a comunicar supostas reduções em índices criminais pontuais — indicadores que, na prática, não dialogam com o cotidiano real da população. A tentativa de blindar-se por trás de planilhas revela uma gestão que prefere o conforto dos gabinetes à escuta sensível das ruas. Mas os números, por mais frios e manipuláveis que sejam, não silenciam os relatos de vítimas nem apagam o luto de tantas famílias.
A desconexão entre o discurso oficial e a vida real é hoje um dos maiores passivos da atual administração. A segurança pública, que exige ação coordenada, investimento estratégico e liderança política, tem sido tratada com negligência técnica e ausência de empatia. Em vez de protagonismo, o governo do Estado tem oferecido omissão.
A realidade de Pernambuco não cabe em tabelas. Ela grita nas esquinas, nos terminais de ônibus, nas escolas e nas comunidades que viraram territórios de exceção. E, enquanto a governadora continuar se escondendo atrás de estatísticas frias, a população seguirá entregue à sua própria sorte — prisioneira de uma violência que os números oficiais se recusam a enxergar.
O senador Magno Malta (PL-ES) usou as redes sociais nesta quinta-feira (26) para criticar duramente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a responsabilização direta das plataformas digitais por conteúdos ilegais publicados por usuários. Em vídeo, o parlamentar bolsonarista acusou o STF de cometer um “crime contra a liberdade de expressão” e ironizou o novo cenário jurídico: “Agora só falta ver chover pra cima”. Ele também afirmou que poderá ser banido das redes por declarar que o ministro Alexandre de Moraes “mentiu na sabatina” para o cargo na Corte.
A manifestação ocorre após o STF formar maioria de 8 votos a 3 para considerar inconstitucional o Artigo 19 do Marco Civil da Internet, que limitava a responsabilização das plataformas apenas após ordem judicial. Com a nova interpretação, empresas poderão ser obrigadas a remover conteúdos ilegais após simples notificação extrajudicial. Entre os tipos de postagem citados estão atos antidemocráticos, terrorismo, incitação à discriminação e crimes contra a mulher, entre outros.
O julgamento foi encerrado nesta quinta com o voto do ministro Nunes Marques, contrário à responsabilização direta. Ele e os ministros André Mendonça e Edson Fachin foram os únicos que defenderam a manutenção das regras atuais. Já os demais ministros destacaram a necessidade de adaptação da legislação ao contexto atual, afirmando que as plataformas não podem se eximir do dever de zelar por um ambiente virtual seguro e respeitoso.
A autópsia da brasileira Juliana Marins, que faleceu na Indonésia, concluiu que a causa da morte foi traumatismo por força contundente, que resultou em danos aos órgãos internos e hemorragia extensa. As descobertas forenses indicam que a morte ocorreu em um período muito curto após os ferimentos, ressaltando a natureza súbita do ocorrido.
De acordo com o médico legista, a morte de Juliana Marins foi “imediatamente” após o trauma, com uma estimativa de não mais de 20 minutos após a lesão mais grave. Não foram encontradas evidências de que a vítima tenha falecido após um longo período desde o trauma.
A força contundente é definida como o impacto de qualquer objeto com superfície relativamente plana e sólida. As lesões por abrasão e deslizamento (“luka lecet geser”) observadas no corpo são compatíveis com uma queda. As informações são da CNN Brasil.
Resultado da autópsia Os exames revelaram múltiplas fraturas e lesões disseminadas por quase todo o corpo, incluindo órgãos internos no tórax e no abdome. A área mais gravemente afetada foi a região do dorso/coluna, que sofreu lesões que comprometeram os órgãos internos relacionados à respiração. Embora houvesse ferimentos na cabeça, os mais críticos, que somaram o efeito das demais lesões, foram os da parte posterior do tronco.
A possibilidade de hipotermia como causa da morte foi descartada devido à natureza das lesões e à grande quantidade de sangramento encontrada.
Embora a autópsia seja considerada provisória até a conclusão dos exames toxicológicos – um procedimento padrão que leva cerca de duas semanas e não indica suspeita de substâncias envolvidas – a causa principal já está estabelecida.
O tempo estimado da morte, com base em sinais como livores e rigidez cadavérica, foi entre 12 e 24 horas antes do exame, mas manipulações prévias, como a conservação em freezer, podem influenciar essa estimativa.
No mesmo dia em que a Câmara dos Deputados derrotou qualquer tentativa de aumentar impostos, pondo abaixo o decreto do reajuste do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o Senado aprovou a excrescência do projeto que aumenta em mais 18 vagas o número de deputados federais, passando dos atuais 513 para 531. Que descaramento, que coisa mais indecente e vergonhosa!
O Congresso foi na contramão do que pensa a sociedade. Segundo pesquisa do Datafolha, 76% dos brasileiros são contra o aumento. Em 2020, o então senador Álvaro Dias (Podemos-PR) mostrou que tem espírito e responsabilidade com o seu mandato. Apresentou uma proposta para reduzir o número de parlamentares, de cima a baixo, por uma exigência da sociedade brasileira.
“Nós queremos um Legislativo mais enxuto, mais econômico, mais qualificado, mais produtivo e mais respeitado pelo povo do País”, disse ele, à época. Na avaliação do ex-senador, o Legislativo “é uma instituição essencial ao Estado de direito, mas é mais importante valorizado, respeitado, qualificado, com credibilidade, e não com a sua imagem no chão”.
“Nós estamos cansados de ler que o Legislativo brasileiro é um dos mais caros do mundo. Há aqueles que dizem que somos o segundo mais caro do mundo. Então, é evidente que isso provoca uma certa revolta popular, já que, além do custo elevado, nós somos constantemente acusados de legislar mal. E há, na contramão da expectativa da população, no Congresso Nacional, uma ação que impede os avanços no combate à corrupção no País. Isso, certamente, depõe contra o conceito do Poder Legislativo no Brasil”, disse Álvaro Dias.
Aumentar o número de deputados é aumentar também os gastos anuais. São 95 milhões de reais por ano aos cofres públicos, já a partir da eleição do ano que vem. No cálculo, entram R$ 10 milhões que serão usados para quitar os salários dos 18 novos deputados federais e mais R$ 85 milhões a serem gastos pelos estados em um ‘efeito cascata’ causado nas assembleias legislativas pela aprovação.
FARRA SERIA MAIOR – O impacto do aumento do número de deputados poderia ser ainda maior: quando a proposta chegou da Câmara, não havia uma limitação para despesas relacionadas às 18 novas vagas parlamentares. Nesse cenário inicial, os custos poderiam atingir R$ 150 milhões por ano, segundo cálculos do Congresso. No Senado, então, o texto passou a proibir a criação de novas despesas para custear cotas parlamentares, passagens aéreas e verbas de gabinete dos deputados adicionais.
Mendonça em sintonia com a sociedade – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o deputado Mendonça Filho (UB), voto contrário ao aumento de 18 novas vagas na Câmara Federal, disse que o Congresso cometeu um equívoco. “O País não precisa de novos deputados, mas de um Congresso altivo, que atue em favor dos mais necessitados, dos que passam fome, não têm emprego e que esperam de nós a construção de um caminho melhor para o País”, disse. Mendonça também votou a favor do projeto que derrubou o decreto do Governo aumentando a carga tributária do IOF.
Efeito dominó: mais 30 deputados estaduais – O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi o autor da emenda que limitou os gastos relacionados ao aumento de vagas na Câmara. Sua proposta não se estende, porém, às Assembleias Legislativas estaduais, que também sofrerão impacto da decisão federal. O tamanho das bancadas federais influencia diretamente a composição de cada parlamento estadual, conforme estabelece a Constituição Federal. Atualmente, o país conta com 1.059 deputados estaduais. Com o novo contingente aprovado, surgirão 30 novas vagas nas Assembleias de todo o território nacional.
Verba de gabinete: mais R$ 56 milhões – Considerando salários parlamentares, cotas e verbas de gabinete para todos os deputados estaduais, esse crescimento pode gerar despesas adicionais de R$ 85 milhões por ano aos cofres públicos. O montante foi revelado em um levantamento elaborado pelo site G1. O que mais contribui para esse valor é a verba de gabinete, que é um recurso utilizado para remunerar as equipes de apoio dos parlamentares. Esse item sozinho representa R$ 56 milhões por ano. As cotas parlamentares podem chegar a R$ 16 milhões, enquanto os salários dos deputados somariam outros R$ 13 milhões.
O grito de vitória – Ao se livrar de um impeachment, ontem, por ampla maioria dos vereadores contrários (13 a 2), a prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD) comemorou: “Fui eleita pelo povo e estou com muita determinação para fazer de Olinda uma cidade cada dia melhor. Vamos trabalhar com dedicação à população sempre”. Entre os serviços, segundo ela, estão a pavimentação de ruas, o chamamento de cerca de 500 aprovados em concurso público, a garantia de R$ 7 milhões para melhoria do atendimento de urgência e emergência no município, além de obras como a requalificação da orla e a entrega de praças.
CURTAS
REELEIÇÃO – Ao contrário do que apontam todas as pesquisas, a governadora Raquel Lyra será reeleita, segundo prognóstico do presidente da Câmara de Paulista, Eudes Farias (MDB). “Ninguém subestime Raquel. Ela tem muitas entregas, seu leque de prefeitos na base está sendo ampliado e sua capacidade de convencimento é impressionante. Por onde ando, colho esse sentimento. É bom lembrar também que ela nunca perdeu uma eleição”, afirmou.
SEM FORÇA – A propósito do pedido da Força Nacional para o Cabo, com violência crescente e preocupante, feito pelo prefeito Lula Cabral, a governadora Raquel Lyra (PSD) disse, ontem, que não vai atender. “Não vamos encaminhar o pedido de Força Nacional”, afirmou, adiantando que, ao contrário do que apresenta o prefeito, os números de homicídios estão sendo reduzidos no município.
LICITAÇÃO – Saiu, ontem, o edital da licitação para contratação da empresa que vai executar os serviços de conservação e restauração do histórico Ginásio Pernambucano. Unidade referência na educação da rede estadual, o centro educacional completou 200 anos, em 2025. O prédio que será reformado sedia a escola desde 1866. A pedra fundamental da obra da edificação foi colocada em uma solenidade que teve a participação do imperador Dom Pedro II.
Perguntar não ofende: Lula terá coragem de vetar o aumento imoral de deputados aprovado pelo Congresso?
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, visitou Pesqueira nesta quinta-feira (26) e anunciou um conjunto de investimentos para o município, ao lado do prefeito Cacique Marcos. Entre as ações, está a destinação de R$ 1,5 milhão para obras de recapeamento asfáltico, com início previsto entre o fim de julho e o começo de agosto. Os recursos serão executados pela Codevasf e resultam de emendas parlamentares indicadas por Costa Filho durante seu mandato como deputado federal.
O anúncio contou com a presença de prefeitos da região, como Pedro Pilota (Itaíba), Edézio Ferreira (Bom Conselho) e da ex-prefeita de Itaíba, Regina da Saúde. Silvio também informou que o município receberá novos aportes financeiros voltados à saúde e pavimentação ainda neste segundo semestre. “Esse conjunto de investimentos em infraestrutura e saúde será fundamental para garantir mais dignidade à população de Pesqueira”, afirmou. O prefeito Cacique Marcos destacou o apoio contínuo do ministro à região: “Esses investimentos colocam Pesqueira em outro patamar”.
O prefeito de Taquaritinga do Norte, Gena Lins, reuniu na noite desta quarta-feira (25) representantes da gestão municipal, do setor produtivo e do trade turístico para dar início ao planejamento do Festival Café Cultural (FCC) 2025. O encontro ocorreu no Espaço Café Cultural, na sede da prefeitura, e contou com a presença de secretários, produtores de café, empresários, guias turísticos e representantes da rede hoteleira. O objetivo foi alinhar ações e estratégias para garantir o sucesso da próxima edição do evento, que reforça a identidade da cidade como a “Capital do Café”.
Na ocasião, foram apresentadas a logomarca oficial e as estruturas previstas para o festival, que é promovido pela prefeitura com apoio do Governo de Pernambuco. Gena Lins destacou a importância do FCC como indutor do turismo cultural e gastronômico e como ferramenta de valorização da cadeia produtiva do café. Participaram da reunião os secretários Djayson Santos (Turismo), Elisberto Costa (Funtart), Renan Fagundes (Agricultura), Mirian Santos (Controladoria), além de outros integrantes da equipe de governo.
Entre os pontos discutidos, estiveram aspectos logísticos e operacionais para recepção dos visitantes, com foco em proporcionar uma experiência qualificada e segura. A organização também pretende destacar a excelência do café local e a diversidade cultural do município. A data oficial do festival será divulgada nos próximos dias.
O deputado federal André Ferreira (PL) esteve em Gravatá nesta quinta-feira (26) para acompanhar, ao lado do prefeito Padre Joselito, o andamento das obras de asfaltamento de 12 ruas no município. A vistoria também contou com a presença do presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, e da primeira-dama e secretária de Obras, Viviane Facundes. As intervenções fazem parte do programa Pavimenta Gravatá, que prevê o asfaltamento de 200 vias com recursos viabilizados por emendas parlamentares de André Ferreira.
“É sempre um prazer estar aqui em Gravatá, sobretudo pra participar de uma entrega tão importante, que traz mais dignidade aos moradores, valoriza os imóveis, melhora a acessibilidade, a saúde e mostra que Gravatá não para de crescer”, declarou o deputado durante a visita. O prefeito Padre Joselito agradeceu o apoio: “Sem você, André, sem a nossa parceria, município-Brasília, isso não estaria acontecendo. Obrigado por ser sempre uma peça fundamental no desenvolvimento da nossa cidade”.
Anderson Ferreira também elogiou a condução da gestão municipal e destacou o volume de obras em andamento na cidade. “Gravatá está no caminho certo. E contém conosco sempre. Simbora trabalhar pra melhorar ainda mais a vida desse povo querido e batalhador”, afirmou.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) divulgou nota oficial nesta quinta-feira (26) manifestando preocupação com a realização de um leilão da dívida do Sassepe (Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco), sem qualquer debate prévio com os conselhos deliberativos e fiscais do sistema. O sindicato afirma que beneficiários têm direito a esclarecimentos sobre a legalidade da operação, seus impactos e os interesses envolvidos. Para o Sintepe, a falta de transparência pode representar o início de um processo de desmonte e privatização do sistema. Confira a nota na íntegra:
LEILÃO DA DÍVIDA DO SASSEPE – Quais interesses estão em jogo?
Por meio da imprensa, de mensagens de WhatsApp e das redes sociais, tomamos conhecimento, recentemente, sobre um Leilão da Dívida do SASSEPE. As preocupações giram em torno dos objetivos do que está sendo divulgado sem nenhum esclarecimento ou debate prévio com os/as servidores/as em suas instâncias representativas: o Conselho Deliberativo do SASSEPE (CONDASPE) e o Conselho Fiscal do SASSEPE.
Os questionamentos feitos pelos/as beneficiários/as, preocupados/as com a situação, precisam de respostas urgentes por parte do Governo do Estado. Os/as mais de 160 mil beneficiários/as têm o direito de saber, por exemplo: Que tipo de transação é essa? Está amparada em qual legislação? Quem comprou essa dívida? Qual o ganho de quem compra uma dívida desse tipo? Quem paga, efetivamente, essa compra, considerando que quem adquiriu comprou uma dívida do Estado, cujo caixa pagador são o governo e, principalmente, os/as servidores/as?
Pelo que foi divulgado, mais de 30 compradores pagaram 70 milhões de reais por uma dívida que, no total, tinha o valor de 104 milhões de reais. Assim sendo, a dívida foi vendida por pouco mais da metade do valor original. A venda foi concluída nessas condições ou um novo leilão será realizado?
Muitas dessas questões deveriam ter sido respondidas se o assunto tivesse sido levado à discussão pelo presidente do IASSEPE com o Conselho Deliberativo do SASSEPE (CONDASPE) e o Conselho Fiscal. Não houve o mínimo de transparência por parte da gestão do SASSEPE com as instâncias do Sistema, o que é grave — e não se trata de um fato isolado. A gestão do SASSEPE tem sido marcada, infelizmente, por essa falta de transparência neste governo.
A grande preocupação dos/as beneficiários/as é com o aprofundamento do caos na assistência prestada pelo SASSEPE e com a sobrevivência do Sistema. E mais: com a possibilidade de esse ser o primeiro passo para o desmonte completo da mais importante conquista da luta do conjunto dos/as servidores/as, por meio do FÓRUM. Essa decisão pode estar empurrando o SASSEPE para a privatização.
Os/as beneficiários/as — que compõem a maior parte do caixa — exigem transparência. Entendem que essa ação é um passo importante rumo à extinção do SASSEPE, o que é inadmissível.
Representados pela CUT, pelo SINTEPE e por outros sindicatos que compõem o FÓRUM dos Servidores, também pela ASSEPE e por representantes dos/as servidores/as membros do CONDASPE, os/as beneficiários/as têm discutido com o governo, representado pela Secretaria de Administração e o IASSEPE — com nova reunião marcada para esta semana — formas de garantir a preservação do SASSEPE.
As propostas em discussão com o governo, visando ao fortalecimento do Sistema e à garantia do acesso e da qualidade da assistência, são:
– Investimento em toda a rede própria; – Suprimento e demais investimentos no HSE (âncora do SASSEPE); – Auditoria in loco na rede credenciada em todo o estado; – Regulação própria para o Sistema, com urgência; – Realização de concurso público para a rede própria; – Transparência na apresentação das ideias e propostas de gestão, bem como sobre toda a situação financeira do SASSEPE, para debate e deliberação nos dois Conselhos; – Redução do prazo atual de 45 dias para 30 dias na espera pelo agendamento e realização de consultas; – Extinção das cotas para agendamento e realização de exames; – Agilização das cirurgias no HSE, por meio de mutirões.
São essas propostas — além do aumento da contribuição do governo para o caixa do SASSEPE — que, na avaliação dos/as beneficiários/as, podem garantir a sustentabilidade do Sistema e o direito ao acesso com qualidade.
Nas várias reuniões já realizadas, sequer essa ideia de leilão foi ventilada.
O governo precisa ser transparente e se abrir ao debate com aqueles que garantem a maior parte do financiamento do SASSEPE, por meio do desconto em folha. A Secretária de Administração precisa responder às questões aqui levantadas sobre o referido leilão. Os/as beneficiários/as se encontram profundamente preocupados/as e cheios/as de dúvidas sobre se, de fato, a comercialização da dívida é a solução para os problemas estruturais do SASSEPE.
É sabido que os desafios para garantir a sustentabilidade do SASSEPE, ao longo dos seus 24 anos de existência, são muitos. Mas vale a pena refletir sobre três importantes recursos que o SASSEPE possui e que devem ser valorizados para garantir sua sustentabilidade:
1. Não ter inadimplência; 2. Não visar lucro; 3. Possui rede própria.
Vamos explorar esses três fatores como recursos fundamentais para garantir a perenidade do Sistema — desde que seja administrado com responsabilidade, transparência, compromisso e respeito ao direito à vida.
Todos/as os/as beneficiários/as acreditam que, com uma gestão pautada nessas bases, o SASSEPE será sustentável, sim, e terá longa vida. Acreditamos nisso.
A luta pelo direito à assistência à saúde é a luta pelo direito à vida. Essa luta não pode parar!
No programa de hoje, comentei a manobra conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados que resultou na aprovação do aumento do número de deputados federais de 513 para 531 a partir da próxima legislatura, que começa em 2027.
A medida foi embasada em uma decisão do Supremo Tribunal Federal que determinava a readequação da representação dos estados com base nos dados do Censo de 2022 — mas o que o STF recomendou foi uma redistribuição de vagas, e não a ampliação do total de cadeiras.
Em vez de promover esse ajuste, o Congresso preferiu inflar ainda mais a Câmara, ampliando os gastos públicos. O projeto segue agora para sanção do presidente Lula.
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O tenente-coronel Mauro Cid disse à Polícia Federal (PF) que advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro mantiveram contato com sua filha menor de idade, sua esposa e sua mãe com o objetivo de interferir na delação premiada do militar, que entregou às autoridades detalhes sobre uma trama golpista no governo passado.
Para a defesa de Cid, os contatos podem ser considerados uma tentativa de obstrução de Justiça. Eles acusam os advogados Paulo Cunha Bueno e Fabio Wajngarten de buscarem informações sobre a delação e de tentarem demover Cid de delatar o complô golpista.
Nesta quarta-feira (25), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou a PF colher os depoimentos de Bueno e Wajngarten, que foi também assessor de Bolsonaro. Moraes é relator da ação penal que tem como alvo o chamado “núcleo crucial” da trama golpista, composto por oito réus, incluindo Cid e o próprio Bolsonaro. As informações são da Agência Brasil.
Em depoimento na terça-feira (24), Cid disse à PF “que, ao analisar o telefone celular de sua filha, identificou que os advogados Luiz Eduardo de Almeida Kuntz e Fábio Wajngarten estavam mantendo contato constante com sua filha menor G.R.C, por meio dos aplicativos WhatsApp e Instagram.
Os contatos, segundo Cid, teriam sido “constantes” entre setembro de 2023 e início de 2024. Kuntz é advogado do coronel Marcelo Câmara, também réu na ação penal sobre o golpe, e neste mês pediu ao Supremo que anulasse a delação do tenente-coronel.
Eduardo Kuntz apresentou ao Supremo a versão de que teria discutido com Cid, no início de 2024, informações sobre a delação, por meio de um encontro pessoal e do perfil falso “Gabrielar702” no aplicativo Instagram. Com isso, o tenente-coronel teria violado o sigilo de seus depoimentos, invalidando a colaboração com as autoridades, argumentou o advogado.
Abordagens em hípicas Indagada pelo Supremo, a empresa Meta, dona do Instagram, confirmou nesta semana que o perfil em questão foi criado com o email maurocid@gmail.com. A Google, dona da plataforma Gmail, por sua vez, informou que esse endereço pertence a um usuário que registrou como data de nascimento a mesma de Cid.
O tenente-coronel nega ter discutido a delação com Kuntz ou ter qualquer relação com a conta no Instagram. Ele voltou a afirmar que sua delação foi feita de forma voluntária e disse que o advogado cercou a ele e sua família, com encontros supostamente fortuitos em eventos nas hípicas de Brasília e São Paulo.
O tenente-coronel contou sobre uma abordagem a sua mãe, Agnes, em um evento na Hípica de São Paulo, no qual estivera presente também o advogado Paulo Bueno, defensor de Bolsonaro, durante uma competição em que sua filha menor participava.
Questionado sobre o motivo das abordagens dos advogados a sua família, Cid disse acreditar que Kuntz “estabeleceu esse contato para obter informações sobre o acordo de colaboração firmado pelo declarante e, com isso, obstruir as investigações em andamento, aproveitando-se da inocência de sua filha menor de idade”, dizem os termos do depoimento de quarta (24).
Sobre áudios em que ele parece discutir a delação com Kuntz por meio do Instagram, Mauro Cid disse acreditar que foi gravado involuntariamente, e que o material teria sido recortado e editado.
Kuntz nega qualquer tentativa de obstrução de Justiça. Moraes, contudo, determinou a prisão de seu cliente, o coronel Marcelo Câmara, por entender que o réu teria violado, por intermédio de seu advogado, a determinação de não usar as redes sociais ou tentar manter contato com outros investigados.
A Agência Brasil tenta contato com o advogado Paulo Bueno da Cunha.
Nas redes sociais, após a decisão de Moraes ordenando seu depoimento à PF, Wajngarten disse que “a criminalização da advocacia é a cortina de fumaça para tentar ocultar a expressa falta de voluntariedade do réu delator Mauro Cid e a consequente nulidade da colaboração”.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (26), por 8 votos a 3, que o artigo 19 do Marco Civil da Internet — o que trata de responsabilidade das redes sociais — é parcialmente inconstitucional.
Isso significa que as redes sociais deverão ser responsabilizadas por postagens criminosas ou ofensivas de seus usuários.
O tribunal entendeu que as regras vigentes hoje — remoção só com decisão judicial — não são suficientes para preservar a dignidade das pessoas. As informações são do g1.
O STF também definiu a tese para a aplicação desse entendimento.
Ou seja, o tribunal estabeleceu como se dará essa responsabilização das redes.
Uma das principais mudanças daqui para frente é que as redes deverão levar em conta a notificação extrajudicial para remover um conteúdo irregular.
Se, após essa notificação, a rede não retirar a postagem e a Justiça considerar, mais adiante, que a postagem era irregular, a rede será punida.
Plataformas estão sujeitas à responsabilização civil caso não removam conteúdo após notificação extrajudicial feita pela vítima ou seu advogado, decidiu o STF.
Crimes contra a honra Em casos de crimes contra a honra — por exemplo, difamação — a tese fica como é hoje:
Ou seja, as plataformas só são obrigadas a tirar conteúdo se a Justiça mandar. Não serão punidas se não excluírem o conteúdo só com a notificação extrajudicial.
Essa é uma maneira que o STF buscou para preservar a liberdade de expressão.
Remoção ‘proativa’ O entendimento da Corte também prevê que, em casos de discurso de ódio, racismo, pedofilia, incitação à violência ou a golpe de Estado, as plataformas devem agir de forma proativa para remover o conteúdo, mesmo sem notificação prévia.
Nesses casos, se as redes não removerem o conteúdo e ele for considerado criminoso pela Justiça, as redes serão responsabilizadas.
A decisão altera a lógica de funcionamento das redes no Brasil e deve levar as empresas de tecnologia a rever protocolos de denúncia e moderação de conteúdo, além de ampliar sua responsabilidade sobre o que circula em suas plataformas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone nesta quinta-feira (26) com Manoel Marins, pai de Juliana Marins — a brasileira de 26 anos que morreu após ficar quatro dias presa na encosta do vulcão na Indonésia.
Lula disse que prestou solidariedade “neste momento de tanta dor” e informou que determinou ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o Brasil”. As informações são do Correio Braziliense.
Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana Marins, para prestar a minha solidariedade neste momento de tanta dor. Informei a ele que já determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família, o que inclui o translado do corpo até o…
A determinação de Lula ocorre após pressão nas redes sociais por parte da sociedade e de parlamentares. Antes da medida, o deputado federal Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, designou a deputada Carla Dickson (União Brasil-RN) para ser relatora de um projeto de lei que estabelece a gratuidade do traslado de corpos de brasileiros natos ou naturalizados e lançou críticas ao governo federal.
“O mesmo Itamaraty que mandou avião da FAB buscar uma ex-primeira-dama condenada por corrupção no Peru, agora nega ajuda à família de Juliana Marins, brasileira morta na Indonésia, dizendo que o custo para trazer seu corpo é da própria família”, criticou o deputado.
Na terça-feira (24), o Itamaraty informou que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar os contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.
No entanto, o Itamaraty havia destacado que o traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custodiado com recursos públicos, segundo § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.
Na quarta-feira (25), o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, afirmou que conversou com Mariana, irmã de Juliana Marins, e assumiu o compromisso de pagar o translado da brasileira para a cidade fluminense, onde a jovem será velada e sepultada.
Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana era publicitária e estava viajando pela Ásia desde fevereiro. O monte Rinjani, onde Juliana fazia a trilha, tem 3.726 metros de altura e é o segundo maior vulcão da Indonésia.
As autoridades indonésias afirmaram que o corpo de Juliana Marins será transportado para a Bali nesta quinta-feira para uma autópsia, que deve determinar a causa e o horário da morte a jovem. O corpo foi resgatado na quarta-feira.