Por Manoel Guimarães
Especial para o blog
A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) anunciou que o Congresso Nacional deverá instalar neste mês a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará as fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela revelou que houve uma sinalização positiva do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e que seu grupo aguarda a próxima sessão conjunta do Congresso para bater o martelo. A previsão é que a reunião aconteça em 17 de junho.
“O escândalo do INSS deixou o Mensalão no chinelo. Falamos na casa dos bilhões de reais. Temos que trabalhar de forma dura e organizada para não deixar impune quem quer que sejam os responsáveis por roubar aposentados e pensionistas. A CPMI vai sair, o senador Davi Alcolumbre disse que vai instalar, a princípio na próxima reunião em 17 de junho. Vamos brigar pelo povo”, afirmou Bia Kicis, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, com Magno Martins.
Leia maisApesar das primeiras denúncias sobre as irregularidades no órgão federal datarem de 2016, a parlamentar isentou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de relação com os desvios e jogou no colo do presidente Lula (PT) a ampliação das fraudes. Ela ainda acusou a atual base governista de trabalhar para atrapalhar a coleta de assinaturas para a instalação da CPMI.
“No governo Bolsonaro foi feita uma medida provisória para atrapalhar e coibir a fraude, para punir e evitar. E depois os partidos de esquerda, o PT e seus puxadinhos, conseguiram remover o dispositivo legal que impedia essa punição. A gente sabe que sempre tem um bandido que sai na frente, e o operador da lei tem que ir atrás. Nesse caso, o presidente Bolsonaro fez de tudo para coibir. Criamos uma lei para proibir, mas aí veio a esquerda e derrubou”, disparou Kicis”. “Na época os discursos da esquerda eram inflamados, que queríamos prejudicar os sindicatos, e hoje fica provado que as pessoas que nos acusavam naquele tempo hoje não assinam a CPMI”, ironizou.
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