A Subcomissão de Fiscalização e Direitos dos Presos do 8 de Janeiro, presidida pelo deputado Coronel Meira (PL-PE), realiza nesta quarta-feira (24), às 17h, uma audiência pública na Câmara dos Deputados para ouvir familiares, advogados, exilados políticos e especialistas. O parlamentar afirma que a iniciativa busca reunir relatos sobre supostas violações de direitos humanos no caso dos presos do 8 de janeiro de 2023.
“Essas audiências vão assegurar que o Estado brasileiro cumpra seus deveres de respeito à dignidade da pessoa humana, ao devido processo legal e à integridade dos cidadãos que se encontram injustamente sob sua custódia”, disse Coronel Meira. Segundo ele, a oitiva é necessária para dar continuidade ao processo de apuração. “A sequência desse trabalho é fundamental para que possamos reunir subsídios suficientes para a elaboração de um relatório final consistente, que exponha a realidade enfrentada pelos presos e identifique as violações de direitos e garantias fundamentais asseguradas pela Constituição Federal e por tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário”, afirmou.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez elogios ao discurso feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com Motta, o Brasil precisa defender, como fez Lula, a sua soberania diante do aumento de tarifas e de sanções anunciadas pelo governo dos Estados Unidos.
— Defendo sempre que o governo brasileiro possa, em diálogo com o governo americano, dirimir as dúvidas, poder deixar para trás essa questão das tarifas, das sanções, para que a relação entre os países possa ser retomada. Sempre defendendo que o Brasil tenha instituições sólidas, tenha uma democracia forte e que nossa soberania não esteja em discussão. O Brasil precisa defender isso, como o presidente Lula fez hoje em seu discurso na ONU . Confio que através do diálogo e que através da diplomacia essa situação possa ser resolvida. As informações são do jornal O GLOBO.
O discurso de Lula foi marcado por uma série de mensagens aos EUA, sem que o governo americano ou o presidente dos EUA, Donald Trump, fossem mencionados diretamente. O presidente denunciou ataques à soberania por meio imposição de sanções arbitrárias e intervenções unilaterais, e falou diretamente sobre tentativas de ingerência.
Apesar do tom, Trump disse durante o evento da ONU que deverá se reunir com Lula na semana que vem.
Motta também comentou sobre a decisão da Câmara que impediu o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de assumir a liderança da minoria na Casa. A oposição queria que ele exercesse o cargo para poder participar de forma remota do seu mandato. Eduardo está nos Estados Unidos, onde tenta articular junto ao governo americano sanções às autoridades brasileiras. Ele já disse que teme ser preso caso volte ao Brasil.
De acordo com ele, a decisão foi técnica e que assumir a liderança estando fora do Brasil é “não tem precedentes”.
— A decisão foi estritamente técnica, nós ouvimos o parecer da secretaria-geral da Mesa, que decidiu por não haver a possibilidade do exercício do mandato parlamentar estando ausente do território nacional. Não há nenhum precedente na Casa.
Ele também declarou que a decisão vale para todos os deputados.
— O deputado Eduardo Bolsonaro não está em território nacional, como nós todos sabemos. A Câmara não foi comunicada previamente sobre a sua saída do país. Por esse critério técnico é incompatível a sua assunção à liderança da minoria na Câmara dos Deputados. Vale para o Eduardo Bolsonaro e vale para todos os deputados, inclusive para mim.
Questionado sobre o projeto de lei que dá anistia aos envolvidos em atos antidemocráticos, o chefe da Câmara disse que a data de votação ainda vai depender dos líderes serem consultados.
—Nós temos um relator nomeado, que é o deputado Paulinho da Força. Me parece que ele está procurando os líderes para conversar sobre um possível texto e só após ele ter essas conversas é que vamos definir sobre a pauta desse assunto.
Da mesma forma, o presidente da Câmara declarou que a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil vai depender de acordo com os líderes.
— O relator da matéria, o deputado Arthur Lira, vai apresentar o seu relatório no colégio de líderes. Após essa representação nós devemos já traçar um cronograma de votação para que a Câmara possa trazer seu posicionamento sobre esse tema tão importante para a sociedade brasileira.
Após denúncias de que pacientes estariam sendo obrigados a comprar materiais básicos para curativos no Hospital Regional Fernando Bezerra (HRFB), em Ouricuri, a direção da unidade se pronunciou. Em nota, o hospital afirmou que todos os insumos necessários ao atendimento são fornecidos gratuitamente, conforme determina o SUS, e negou qualquer orientação para que familiares ou pacientes arquem com esses custos. Confira o comunicadona íntegra:
O Hospital Regional Fernando Bezerra (HRFB) informa que todos os insumos necessários para a assistência são fornecidos de forma gratuita pelo hospital, conforme determina o Sistema Único de Saúde (SUS). Não existe qualquer orientação institucional para que pacientes ou familiares realizem a compra de materiais como ataduras, gazes ou medicamentos.
O hospital mantém fluxos permanentes de monitoramento de estoque, aquisição e distribuição de insumos, justamente para assegurar que os usuários recebam atendimento integral e com segurança.
Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, a qualidade da assistência e o respeito à população do Sertão do Araripe.
Ouricuri-PE, 23 de setembro de 2025 Hospital Regional Fernando Bezerra
O advogado tributarista Carlos Sant’Anna lança, na próxima segunda-feira (29), às 17h30, no foyer da OAB-PE, no Centro do Recife, o livro “Súmula 436 do STJ e Seus Efeitos na Constituição do Crédito Tributário” (Editora NSM). Mestre em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, Sant’Anna também preside a Comissão de Assuntos Tributários da OAB-PE e o Instituto dos Advogados de Pernambuco (IAP).
A publicação discute os efeitos da súmula no debate sobre a constituição do crédito tributário, tema considerado polêmico e de grande relevância para a advocacia. “A obra oferece mais conhecimentos para o necessário debate em torno do Direito Tributário, que gera polêmicas e exige aprofundamento”, afirmou a presidente do IAP, Érika Ferraz.
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta terça-feira (23) a ata do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados de planejar uma tentativa de golpe de Estado.
Agora, inicia-se a contagem do prazo de 60 dias para a publicação do acórdão de julgamento, que nada mais é do que o registro detalhado dos votos e do resultado da análise dos ministros. As informações são da CNN.
O tempo de publicação do acórdão depende principalmente da agilidade com que os ministros enviarão seus votos escritos para constar no documento. Mesmo com o prazo de regimental de dois meses, pode ser publicado muito antes.
Assim que for divulgado o acórdão, as defesas dos réus terão cinco dias para entrar com o principal recurso disponível: os embargos de declaração.
Embora raramente mudem o resultado de um julgamento, eles permitem apontar eventuais contradições, omissões ou obscuridades nos votos dos ministros.
Na prática, costumam ser rejeitados pelo STF e são frequentemente interpretados como manobras para adiar o fim da ação penal.
No geral, uma ação é considerada transitada em julgado (encerrada) após a negação do segundo recurso. Com isso, os réus podem começar a cumprir pena e, no caso, irem para a prisão.
A maior parte das defesas já confirmou que entrará com recursos. Se forem rejeitados e as condenações mantidas, Bolsonaro e outros réus passarão para a prisão em regime fechado. O local do cárcere deve ser definido pelo ministro relator Alexandre de Moraes.
As principais opções são a superintendência da PF (no caso de Bolsonaro) ou o Centro Penitenciário da Papuda, ambos em Brasília. Réus militares também podem ser presos no quartel do Exército.
A defesa de Bolsonaro, porém, deve entrar com pedido de prisão domiciliar alegando a saúde frágil do ex-presidente e a idade avançada.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Foi o que recebeu a maior pena, sob o agravante de liderar a organização criminosa.
A exceção é o tenente-coronel Mauro Cid. Por causa do acordo de delação premiada firmado, o ex-ajudante de ordens pegou dois anos de prisão. Satisfeitos com o resultado, é improvável que os advogados entrem com recurso.
O caso, portanto, transitaria em julgado primeiro para Cid. A defesa já pediu a Moraes a revogação das cautelares e uma declaração de que a pena já foi cumprida, considerando os anos que ficou preso preventivamente. A declaração deixaria Cid livre.
O ministro, no entanto, negou e disse que só analisaria os pedidos após o trânsito em julgado.
O presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, fez uma avaliação positiva da pesquisa de intenção de votos para o Senado, divulgada nesta terça-feira (23) pelo instituto Real Time Big Data. Na sondagem, Miguel aparece empatado com Humberto Costa (PT), que é candidato ao terceiro mandato consecutivo para o Senado. Ele pontua fora da margem de erro em relação aos demais concorrentes, o que demonstra seu potencial competitivo. Para 2026, duas vagas serão abertas para a Casa Alta.
“Tenho percebido que as pessoas querem uma nova representatividade no Congresso. Um senador que esteja presente, que conheça de perto a realidade dos municípios, que seja capaz de dialogar com o interior e também com a região metropolitana, compreendendo suas diferenças”, disse.
Miguel Coelho foi prefeito de Petrolina por dois mandatos, saindo do cargo com uma gestão aprovada por mais de 90% da população. Um trabalho que despertou reconhecimento em todo o país. Em 2022 disputou o Governo de Pernambuco, conquistando 884 mil votos. “Vamos seguir dialogando e ouvindo as pessoas. Acredito na força da inovação, da criatividade e da participação. Quero um mandato aberto, que seja construído junto com os pernambucanos do Sertão ao Litoral”, afirmou.
Eduardo Bolsonaro falou à coluna sobre os elogios feitos pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Lula na Assembleia das Nações Unidas, nesta terça-feira (23). O deputado federal minimizou a fala, disse que não recebeu com surpresa o gesto de Trump e que viu a manifestação como uma estratégia de negociação.
— Trump primeiro estressa a relação, se coloca numa posição de superioridade e depois senta à mesa de uma maneira muito mais confortável. Agora o Lula é quem vai ter a obrigação de sair dessa mesa com uma vitória ou explicando que não houve uma violação de direitos humanos no Brasil. O constrangimento está com o lado de Lula. Para quem leu os livros do Trump, ele está fazendo exatamente aquilo que sempre falou e sempre praticou na sua vida empresarial. Não recebi com surpresa não. Ele não busca o conflito, ele busca as melhores posições para atender aos interesses dos americanos porque é um patriota, então ele está certo — disse Eduardo à coluna. As informações são do jornal O GLOBO.
O deputado federal está nos EUA desde março atuando pelas sanções de autoridades brasileiras e pressão para aprovação de uma anistia que beneficie seu pai e os condenados do 8 de janeiro.
Em sua fala, Trump disse que teve um breve encontro com Lula na Assembleia Geral da ONU e que ambos tiveram uma “ótima química”. Também afirmou que vão se encontrar na semana que vem para debater as tarifas impostas ao Brasil. O governo brasileiro já confirmou o encontro.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta terça-feira (23) um processo contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por quebra de decoro parlamentar.
O processo foi aberto a partir de uma ação apresentada pelo PT. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Eduardo tem outras três representações no colegiado que miram sua cassação e ainda não foram pautadas. As informações são da CNN.
A representação da bancada do PT questiona a atuação de Eduardo nos Estados Unidos e solicita a possível perda de mandato do parlamentar.
Para a escolha da relatoria da representação contra Eduardo, foram sorteados os deputados: Paulo Lemos (PSOL-AP), Delegado Marcelo Freitas (União-MG) e Duda Salabert (PDT-MG). A partir da lista tríplice, o presidente do Conselho, deputado Fabio Schiochet (União-SC), definirá o relator.
Nesta terça, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indeferiu o pedido da oposição que indicou Eduardo como líder da minoria. A manobra mirava salvar o mandato dele ao permitir justificativas da sua ausência na Casa.
Eduardo Bolsonaro reside nos Estados Unidos desde fevereiro e afirma que não pode voltar ao país por ser alvo de “perseguição política”. O parlamentar chegou a se licenciar, mas o período venceu e ele não pode solicitar um novo afastamento formal.
Na segunda-feira (22), a PGR (Procuradoria-Geral da República) denunciou Eduardo por coação no curso do processo, devido à atuação fora do país com ações voltadas a intervir nos processos judiciais para beneficiar Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo.
Na ação no Conselho, o PT questiona a permanência de Eduardo nos Estados Unidos e afirma que o congressista “tem se dedicado de forma reiterada a difamar instituições do Estado brasileiro, com especial virulência contra o Supremo Tribunal Federal e seus ministros”.
A ação também destaca que o deputado busca “influenciar autoridades do governo estadunidense a imporem sanções contra integrantes do Supremo Tribunal Federal, da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Federal, em represália às investigações que envolvem seu pai e correligionários”.
A Câmara de Vereadores de Petrolina lançou nesta terça-feira (23) o movimento “Vida ao Velho Chico”, uma iniciativa em defesa do Rio São Francisco. Proposta pelo vereador Ronaldo Cancão (Republicanos), a ação acontece nos dias 3 e 4 de outubro e reunirá autoridades e comunidade para discutir soluções contra a poluição e os impactos ambientais que atingem os ribeirinhos ao longo dos mais de 2,8 mil quilômetros do rio, de Minas Gerais a Alagoas. A programação inclui uma procissão em homenagem a São Francisco de Assis, o peixamento de alevinos e debates com gestores estaduais e municipais.
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, é o convidado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, de daqui a pouco. Ele vai analisar os efeitos da nova tarifa americana de 50% sobre produtos brasileiros, em especial o pescado, e como o setor tem reagido. Exportadores relatam que a competitividade caiu de forma drástica, com perdas estimadas de até 40% do faturamento.
Desde 2023, André ocupa o comando do Ministério da Pesca e Aquicultura no governo Lula (PT). Além das consequências imediatas do tarifaço, o ministro deve abordar no programa a perda de competitividade do setor, as alternativas de abertura de novos mercados e as medidas que a pasta vem articulando para reduzir os prejuízos às exportações brasileiras.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar logo mais, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
“A democracia não se sustenta apenas pelo direito ao voto, mas também pela capacidade do Estado em proteger seus cidadãos; especialmente os mais vulneráveis”. Foi com esse argumento que o presidente Lula sustentou na abertura da Assembleia Geral da ONU a decisão do governo brasileiro de estabelecer regras claras para o ambiente digital.
Lula explicou que a regulação não deve ser entendida como censura ou cerceamento da liberdade de expressão, mas como um instrumento para assegurar que condutas já tipificadas como crime no mundo físico, como as fraudes, a pedofilia, o tráfico de pessoas e os ataques contra a democracia.
“Regular não é restringir a liberdade de expressão, é garantir que o que já é ilegal no mundo real seja tratado assim também no ambiente virtual. Ataques à regulação servem para encobrir interesses escusos e dar guarida a crimes como fraudes, tráfico de pessoas, pedofilia e investidas”, destacou o presidente brasileiro.
O presidente anunciou que na última semana, o governo promulgou o que classifica como uma das legislações mais avançadas do mundo em proteção digital de crianças e adolescentes. A norma, aprovada pelo Congresso, busca enfrentar riscos crescentes de exposição a conteúdos nocivos e estabelecer salvaguardas específicas para famílias.
Além disso, Lula destacou que a agenda legislativa contempla medidas voltadas para o futuro do ecossistema digital. Projetos já foram encaminhados ao Parlamento para estimular a concorrência nos mercados digitais e incentivar a instalação de data centers sustentáveis no país, em sintonia com a expansão global da infraestrutura de computação em nuvem e inteligência artificial.
No campo da IA, o governo ressalta a necessidade de construir uma governança multilateral capaz de mitigar riscos. O Brasil apoia um pacto digital global, aprovado no último ano, que busca alinhar princípios de segurança, transparência e cooperação internacional no desenvolvimento e uso dessas tecnologias emergentes.
O discurso na Assembleia Geral da ONU do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, hoje, em que disse que teve uma “química excelente” com Lula, desarma a estratégia bolsonarista de monopólio de interlocução com a Casa Branca.
A avaliação é da ala bolsonarista e também de integrantes do Itamaraty. Para o bolsonarismo, Trump quebrou a ideia de que o monopólio da interlocução é apenas da dupla Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro.
Na ala pragmática do bolsonarismo, eles acreditam que Lula se beneficia, sim, mas também o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que tentou desde o início do tarifaço uma interlocução com a Casa Branca, mas tinha sido desautorizado por Figueiredo e Eduardo.
Já os bastidores do Itamaraty falam em “golaço”. O contato nos bastidores da assembleia já era esperado, já que um país discursa na sequência do outro. “Era meio óbvio que ia dar uma química lá. Não podia ser telefonema, tinha que ser ao vivo”, disse um integrante do governo.
Para governistas, a fala de Trump não só desarmou o discurso dos bolsonaristas, como deixou sem saber como agir aqueles que estavam apoiando as sanções americanas como forma de bajular as lideranças bolsonaristas. Eles relembram ainda o encontro entre Trump e o então presidente Bolsonaro, quando ele disparou: “Trump, I love you”.
A Câmara de Vereadores de Petrolina aprovou, por unanimidade, uma Moção de Aplausos ao meu livro ‘Os Leões do Norte’. A proposta foi de autoria do vereador Ronaldo Cancão (Republicanos). A solenidade de autógrafos em Petrolina acontecerá no próximo dia 02 de outubro, na Fundação Nilo Coelho, a partir das 19h, e promete reunir admiradores da história política pernambucana. Nilo, que é um dos ex-governadores retratados no livro, é natural de Petrolina e, por esse motivo, será o grande homenageado da noite. O reconhecimento da Câmara Municipal simboliza a importância da obra para manter viva a história do Estado para as novas gerações.
Uma situação alarmante tem chocado a população de Ouricuri, no Sertão de Pernambuco. No Hospital Regional Fernando Bezerra, pacientes estão sendo obrigados a comprar materiais básicos, como ataduras, para realizar curativos. A denúncia foi registrada pelo blog Sertão Central, que compartilhou a realidade enfrentada por quem depende do sistema público de saúde na região.
Imagens revelam a precariedade da estrutura hospitalar e a falta de insumos essenciais, evidenciando um cenário de abandono e negligência por parte das autoridades responsáveis. O hospital, que deveria ser referência no atendimento à população sertaneja, tem se tornado um símbolo da crise da saúde pública no interior do estado.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, hoje, durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, que se reunirá, na semana que vem, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para debater as retaliações que os EUA vêm aplicando ao Brasil por conta do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante o discurso – no qual ele também exaltou seu próprio governo e criticou a ONU –, Trump diz que teve “uma química excelente” com o presidente brasileiro, “que pareceu um cara muito agradável”. As informações são do portal G1.
“Eu estava entrando (no plenário da ONU), e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem”, disse Trump. “Não tivemos muito tempo para conversar, tipo uns 20 segundos (…). Mas ele pareceu um homem muito legal. Ele gostou de mim, e eu gostei dele”.
Fontes do governo brasileiro confirmaram a reunião entre Trump e Lula na semana que vem, mas não disseram se a conversa ocorrerá ao vivo ou por telefone. A fala contrasta com a tensa relação que Estados Unidos e Brasil vêm tendo desde julho, quando Trump anunciou tarifas de 50% a produtos brasileiros em retaliação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
No discurso desta terça, o presidente dos EUA voltou a criticar indiretamente o processo. Ele afirmou haver “censura, repressão, corrupção judicial e perseguição a críticos políticos” no Brasil.
“O Brasil agora enfrenta tarifas pesadas em resposta aos seus esforços sem precedentes para interferir nos direitos e liberdades dos nossos cidadãos americanos e de outros, com censura, repressão, armamento, corrupção judicial e perseguição de críticos políticos nos Estados Unidos”, disse Trump, antes de elogiar Lula.
A reunião entre Trump e Lula será a primeira conversa direta entre os dois líderes desde o início da crise do tarifaço. Mas o presidente norte-americano já havia sinalizado estar disposto a se reunir com o brasileiro.
Em julho, após anunciar as tarifas, Trump disse que deveria conversar com Lula “em algum momento, mas não agora”. Depois, no início de agosto, Trump disse que “Lula pode falar comigo quando quiser”, ao ser questionado sobre a crise com o Brasil.
Em julho, Trump enviou uma carta a Lula anunciando tarifas de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA. Na ocasião, ele justificou a medida, em parte, pelo que classificou de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A medida entrou em vigor na primeira semana de agosto. Na época, a Casa Branca anunciou que quase 700 itens seriam isentos, incluindo suco de laranja, combustíveis, veículos, aeronaves civis e determinados tipos de metais e madeira.
O município de Petrolândia, no Sertão do São Francisco, conquistou o selo de “gestão de excelência” no mais recente levantamento do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), referente ao ano de 2024.
O estudo, divulgado na última quinta-feira (18) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), revelou um cenário desafiador para grande parte de Pernambuco. Contudo, Petrolândia encerrou o primeiro governo do prefeito Fabiano Marques (Republicanos) com a nota 0,8027, figurando entre os oito municípios do estado que ultrapassaram a marca de 0,8 ponto e, portanto, atingiram o nível de excelência.
Segundo Fabiano Marques, o resultado é reflexo de planejamento, disciplina fiscal e compromisso da equipe. “Esse reconhecimento não é apenas um número, é a comprovação de que trabalhamos com responsabilidade e zelo pelo dinheiro público. Planejamento, controle fiscal e uma equipe dedicada nos permitem fazer entregas que a população precisa, sem comprometer o futuro do município”, destacou o prefeito.
Em um momento de forte polarização e desgaste institucional, a PEC das Prerrogativas (apelidada como “PEC da blindagem”) reacende o debate sobre o equilíbrio entre inviolabilidade do mandato parlamentar e igualdade de tratamento perante a lei.
É nesse cenário que desponta o senador Fernando Dueire (MDB), como um dos poucos, dentre os 81 senadores do país, que possui um perfil moderado e é capaz de propor aprimoramentos concretos ao projeto, em vez de simplesmente rejeitá-lo. Esse direcionamento contrastaria com o posicionamento açodadamente antecipado pelo senador Alessandro Vieira, do mesmo MDB, porém de Sergipe, que, tão logo foi indicado relator, apressou-se a anunciar nas redes sociais sua oposição à proposta.
Ao optar pelo aperfeiçoamento do texto, com vistas a preservar o equilíbrio de nossa República e uma das bases da nossa democracia – a liberdade de expressão e de consciência dos parlamentares – Fernando Dueire mostrará coragem para não ceder diante de apelos midiáticos e de massas populares manobráveis, à direita ou à esquerda.
Essas qualidades – espírito público, compromisso com a democracia, equilíbrio, disposição para o diálogo e coragem cívica – caracterizaram Jarbas Vasconcelos em sua longa trajetória política e poderão marcar também Fernando Dueire perante o eleitorado – e perante a História – honrando os pernambucanos que, em 2018, confiaram seu voto em Jarbas Vasconcelos e em sua suplência.