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Suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco chegam a Brasília

Os suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes em 2018, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações, chegaram a Brasília na tarde deste domingo (24). Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O avião decolou do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, por volta das 14h30, e pousou no hangar da Polícia Federal no Aeroporto de Brasília às 15h53. Os suspeitos foram levados ao Instituto de Medicina Legal (IML) da Polícia Civil do DF, onde passaram por exames. As informações são do g1.

De acordo com a PCDF, “exame de corpo de delito é praxe sempre que há translado de preso”. Em seguida, devem ser levados à Penitenciária Federal de Brasília, considerada de segurança máxima, onde vão cumprir a prisão preventiva.

Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter certeza absoluta” de que seu cliente é inocente. 

Segundo investigadores ouvidos pela GloboNews, as prisões em pleno domingo foram motivadas pelos avanços em série nos últimos dias – e por vazamentos de informações que poderiam retirar o “fator surpresa” da investigação.

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).

Os presos passaram por audiência de custódia – de maneira remota – na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e foram encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Do g1

Em delação premiada, Ronnie Lessa entregou nome de quem mandou matar Marielle Franco

Uma operação conjunta da Procuradoria Geral da República, do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018.

Foram presos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

Na semana passada, Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle Franco e Anderson Gomes, entregou os mandantes e as circunstâncias do atentado contra a vereadora. Na ocasião, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou a homologação da delação no caso.

Segundo a apuração de César Tralli, o ex-PM deu detalhes de reuniões que manteve com quem o contratou, antes e depois dos homicídios. Os mandantes, segundo Lessa, integram um grupo político poderoso no Rio de Janeiro com vários interesses em diversos setores do Estado.

Até a última atualização desta reportagem, o nome dos mandantes não foi revelado.

O assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes completou 6 anos nesta quinta-feira (14). O último foi detido no final de fevereiro: Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, apontado como o responsável por desmanchar o Cobalt prata usado no 14 de março de 2018.

Até agora, sete suspeitos estão presos:

Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;

Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro;

Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio;

Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, apontado como o responsável por desmanchar o Cobalt usado na execução;

Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos que mataram e vereadora e o motorista;

Élcio de Queiroz, confessou que dirigia o carro usado na execução;

e Suel, acusado de ceder um carro para Ronnie Lessa esconder as armas usadas no crime.

Ronnie Lessa

Foi preso em março de 2019. Na delação de Élcio de Queiroz, é apontado como autor dos disparos. Lessa foi expulso da PM e condenado, em 2021, a 4 anos e meio de prisão pela ocultação das armas que teriam sido usadas no crime — pena aumentada depois para 5 anos.

Até ser preso, em 12 de março de 2019, ele tinha a ficha limpa. Egresso do Exército, foi incorporado à Polícia Militar em 1992. Depois, virou adido da Polícia Civil. Trabalhou na extinta Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e na extinta Divisão de Capturas da Polinter Sul.

Foi nessa experiência como adido que, segundo as investigações, Lessa impulsionou sua carreira criminosa. Como muitos agentes na mesma situação, conhecia mais as ruas que os policiais civis. Destacou-se pela agilidade e pela coragem na resolução dos casos. Nos bastidores da polícia, o comentário é que essa fama chamou a atenção do contraventor Rogério Andrade, que travava uma disputa com o também contraventor Fernando Iggnácio de Miranda.

Élcio de Queiroz

Ex-sargento da Polícia Militar, expulso da corporação em 2015. Após 4 anos preso, ele fez uma delação premiada e admitiu que dirigia o carro que perseguiu o veículo onde estavam a vereadora e seu motorista. Élcio foi preso no mesmo dia que Lessa.

No depoimento, apontou a participação de mais uma pessoa, Maxwell Simões Corrêa, o Suel, nas mortes de Marielle e Anderson.

Suel

Ex-sargento do Corpo de Bombeiros, é acusado de ter cedido um carro para a quadrilha esconder as armas após o crime e auxiliar no descarte delas.

Segundo a deleção de Queiroz, o ex-bombeiro também participou de uma tentativa frustrada de matar a vereadora em 2017. Naquela ocasião, Maxwell, que estava dirigindo, não teria conseguido emparelhar com o táxi onde estava Marielle na hora que Lessa mandou.

Lessa, Queiroz e Suel já são considerados réus pelo crime pelos homicídios de Marielle e Anderson.

Amigos, Ronnie e Elcio estão presos em penitenciárias federais de segurança máxima e serão julgados pelo Tribunal do Júri. O julgamento ainda não tem data marcada.

Orelha

Edilson Barbosa dos Santos, o Orelha, é apontado como dono do ferro-velho que desmanchou o Cobalt prata, usado no assassinato. Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Cobalt foi levado até Edilson no dia 16 de março de 2018. De acordo com os promotores, o dono do ferro-velho “embaraçou a investigação”, uma vez que deu sumiço ao veículo usado no homicídio.

Presos e soltos

Além dos sete suspeitos, outras quatro pessoas também foram presas em desdobramentos do caso, mas acabaram soltas.

Em 2019, alvos da Operação Submersus, Elaine de Figueiredo Lessa (mulher de Ronnie) e Bruno Figueiredo (cunhado de Ronnie, irmão de Elaine) foram presos preventivamente.

Elaine foi apontada como suspeita de comandar as ações para sumir com as armas do marido e apagar vestígios da quadrilha, enquanto seu irmão teria ajudado na empreitada.

José Márcio Mantovano, o Márcio Gordo, foi preso após ser flagrado retirando uma caixa — supostamente com armas — de um apartamento de Ronnie Lessa no bairro do Pechincha, na Zona Oeste.

Já Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, teria sido o destinatário das supostas armas recolhidas por Márcio Gordo. Djaca teria ainda alugado um barco para se livrar do armamento em alto-mar na Barra da Tijuca, também na Zona Oeste. A arma do crime nunca foi encontrada.

Vaivém das investigações

Na Polícia Civil, as investigações da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes ficaram a cargo, desde o dia do crime, da Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

A especializada não apura mais o caso: em fevereiro de 2023, o então ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou a Polícia Federal a abrir um inquérito para investigar os dois assassinatos e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Delegados que já estiveram à frente das investigações:

Giniton Lages (2018-2019)

Daniel Rosa (2019-2020)

Moisés Santana (2020-2021)

Edson Henrique Damasceno (2021-2022)

Alexandre Herdy (2022)

Responsáveis no Ministério Público:

O promotor Homero Freitas ficou responsável pela investigação nos primeiros meses.

Ainda em 2018, Simone Sibilio e Letícia Emile, com auxílio do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), passaram a comandar as investigações até 2021, quando deixaram a força-tarefa.

Em 2023, uma nova equipe de trabalho foi montada. A família de Marielle Franco foi recebida pelo Procurador-Geral de Justiça, Luciano Mattos, e pelos integrantes, que atualmente contam com os seguintes promotores:

Eduardo Morais Martins;

Paulo Rahba de Mattos;

Patrícia Costa dos Santos;

Gláucia Rodrigues Torres de Oliveira Mello;

Pedro Eularino Teixeira Simão;

Mário Jessen Lavareda;

Tatiana Kaziris de Lima Augusto Pereira.

Toca Jabô

Do g1

A Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de mandar matar Marielle Franco, em um atentado em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. 

Foram presos: Domingos Brazão, que é atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado; Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro e irmão de Domingos Brazão; e Rivaldo Barbosa, que é ex-chefe de Polícia Civil do Rio.

A prisão faz parte da Operação Murder, deflagrada neste domingo pela Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro.

Os irmãos Brazão são políticos com longa trajetória no estado do Rio de Janeiro. Historicamente, essa família tem um reduto eleitoral e político em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, região dominada por grupos paramilitares.

Rivaldo é investigado por obstruir a investigação — ele assumiu a chefia da Polícia Civil um dia antes do atentado. E era uma pessoa da confiança da família de Marielle.

A seguir, veja a trajetória dos três suspeitos.

Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), o que lhe dá direito a foro especial. Por causa disso, ele só pode ser julgado diretamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Foi por esse motivo que a investigação do caso Marielle, que começou na polícia civil do RJ, foi federalizada em fevereiro de 2023.

Ele sempre negou envolvimento com o crime e teve a prisão preventiva expedida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Trajetória na política e acusações – Durante a década de 1990, Domingos trabalhou na Câmara dos Vereadores do Rio como assessor parlamentar. Ele foi eleito a um cargo público pela primeira vez em 1996 para ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio.

Dois anos depois, Domingos foi eleito deputado estadual, cargo que exerceu por cinco mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Em 2015, ele foi indicado e eleito por ampla maioria para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e, por conta disso, se desfiliou do MDB. Naquele ano, a escolha chegou a ser questionada por ele não ter apresentado as certidões cíveis, criminais e eleitorais.

À época, Brazão era réu em um processo de abuso de poder econômico e compra de votos através de centros sociais da sua família na Zona Oeste do Rio. Além disso, se livrou de uma queixa-crime feita pela então deputada estadual Cidinha Campos, ao Tribunal de Justiça do Rio, em um processo de 2014 em que ambos trocaram insultos e palavrões no plenário da Alerj.

Durante seu mandato na Alerj, Brazão chegou a ser afastado por causa de denúncias de compra de votos, mas foi reconduzido ao cargo após uma liminar favorável do então ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os principais redutos eleitorais de Brazão estava Rio das Pedras, o berço da milícia carioca. A sua influência na região fez com que ele fosse citado no relatório final da CPI das Milícias, em 2008. O ex-deputado negou ter envolvimento com grupos paramilitares e os crimes investigados.

Domingos Brazão também foi acusado e depois absolvido de um assassinato, que ele mesmo já admitiu ter cometido. Ele falou sobre isso em plenário da Alerj, em meio a uma briga com a então deputada estadual Cidinha Campos, que o acusava de ter feito ameaças.

“Matei, sim, uma pessoa. Mas isso tem mais de 30 anos, quando eu tinha 22 anos”, disse na ocasião. “Foi um marginal que tinha ido à minha casa, no dia do meu aniversário. A Justiça me deu razão.”

Em 2017, Brazão foi preso temporariamente com outros quatro conselheiros do TCE na Operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Lava Jato no Rio. Ele responde até hoje pela suspeita de integrar um suposto esquema criminoso composto por membros do Tribunal de Contas para receber propina em cima dos contratos do estado.

Sua prisão o levou ao afastamento do cargo. Ele só voltou a ser conselheiro em maio do ano passado, após uma decisão favorável da Justiça do Rio.

Mesmo com o retorno de Brazão ao TCE, o STF manteve a ação penal que investiga o suposto esquema de propina.

Próximos passos da investigação

O nome de Brazão foi citado no processo de Marielle desde o primeiro ano das investigações, em 2018.

O primeiro depoimento dele aconteceu em 18 de junho, quando o caso ainda estava nas mãos da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ele foi intimado a depor na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que investigava o caso na época. Ele já era suspeito de tentar atrapalhar o inquérito através de uma testemunha falsa.

No depoimento, Brazão disse que teve conhecimento de quem era Marielle em dois momentos: “por ter sido a quinta vereadora mais votada e após sua morte”, salientou aos investigadores.

Em 2019, ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por obstrução de justiça no caso.

Nesse mesmo relatório da PGR — baseado em um inquérito assinado pelo delegado Leandro Almada da Costa, hoje superintendente da PF do Rio —, Brazão foi apontado como suspeito de ser o autor intelectual do crime. Essa acusação se baseou em conversas interceptadas dos suspeitos envolvidos no caso da falsa testemunha.

O relatório disse que Brazão é “efetivamente, por outros dados e informações que dispomos, o principal suspeito de ser o autor intelectual dos crimes contra Marielle e Anderson, o que deve ser objeto de criteriosa investigação por quem de direito”.

A PGR, porém, não pediu o indiciamento do conselheiro, já que não investigava diretamente o caso. Na época, o órgão fazia o que ficou conhecido como “investigação da investigação”, isto é, revisava o processo judicial que era tocado pela Polícia Civil para avaliar se havia ocorrido algum desvio.

A denúncia, porém, não avançou no inquérito da Delegacia de Homicídios.

Já a suspeita de atrapalhar as investigações foi apresentada ao STJ em 2019, mas foi rejeitada. A justificativa apresentada pelo relator do caso, Raul Araújo, era de que não entrava no mérito da acusação, mas alegava que o caso deveria tramitar na Justiça comum do Rio, pois Brazão estava afastado do TCE e não tinha mais o foro especial.

No ano passado, o Tribunal de Justiça do Rio também rejeitou a denúncia, acolhendo um pedido do Ministério Público do Estado. Na época, a promotoria considerou que o conselheiro não atuou para atrapalhar as investigações.

O deputado federal João Francisco Inácio Brazão (União Brasil) também tem foro especial. Conhecido como Chiquinho Brazão, ele tem 62 anos, e é o irmão do meio de outros dois políticos no RJ: o deputado estadual Manoel Inácio Brazão, mais conhecido como Pedro Brazão, e Domingos Brazão.

Trajetória na política – Empresário de postos de gasolina, Chiquinho Brazão foi vereador na Câmara Municipal do RJ pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando foi assassinada.

Em 2018, Chiquinho foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito, mas, desta vez, pelo União Brasil. Naquele ano, ele teve 25.817 votos.

Em outubro de 2023, o político se afastou da Câmara dos Deputados e assumiu o comando da Secretaria Municipal de Ação Comunitária, no governo de Eduardo Paes (PSD). A indicação foi feita pelo Republicanos, partido do ex-prefeito Marcelo Crivella. Em fevereiro deste ano, ele foi exonerado do cargo pelo prefeito. À época, segundo a prefeitura, a exoneração ocorreu a pedido do próprio Chiquinho.

Em maio do ano passado, Chiquinho chegou a receber dos deputados Pedro Brazão, seu irmão, e de Marcelo Ferreira Ribeiro, conhecido como Marcelo Dino, a maior honraria da Alerj, a medalha Tiradentes.

Ao contrário do irmão, Chiquinho nunca havia sido citado no caso Marielle e, quando perguntado, alega que teve um bom convívio e relação com Marielle Franco nos dois anos em que dividiram o plenário da Câmara do Rio.

O delegado Rivaldo Barbosa foi empossado como chefe da Polícia Civil do RJ em 13 de março de 2018, um dia antes do atentado. Graduado em direito, Rivaldo era coordenador da Divisão de Homicídios e foi convidado para o posto pelo então interventor federal, o general Walter Braga Netto.

Durante seu discurso, Rivaldo chegou a enfatizar a necessidade de combater a corrupção e “levar tranquilidade à sociedade carioca”.

rivaldo assumiu a chefia da Polícia Civil um dia antes do atentado.

Um dia após o assassinato de Marielle, Rivaldo disse em entrevista que o caso era um atentado contra a democracia e extremamente grave. “Vamos adotar todas as formas possíveis e impossíveis para dar resposta a este caso gravíssimo”, afirmou na época.

A família de Marielle confiava em Rivaldo. Em entrevista nesta manhã, a mãe de Marielle, a Marinete, disse que a prisão dele foi a sua maior surpresa. “A minha filha confiava nele e no trabalho dele. E ele falou que era questão de honra dele elucidar [a morte da vereadora]. Por questões óbvias, porque a Marielle, além dele confiar, a Marielle garantiu a entrada do doutor Rivaldo no Complexo da Maré depois de uma chacina para ele entrar e sair com a integridade física garantida”.

Monica Benicio, viúva de Marielle, também lamentou “saber que o homem que nos abraçou, prestou solidariedade e sorriu hoje tem envolvimento”.

A viúva de Anderson Gomes, motorista de Marielle que também foi morto a tiros no atentado contra a vereadora, afirmou que a suspeita contra Barbosa é um “tapa na cara”.

Foi Rivaldo quem levou Giniton Lages para ser o encarregado da investigação do Caso Marielle.

Na primeira fase do caso Marielle, Rivaldo ligou para Lages e mandou que ele interrogasse o então policial militar Rodrigo Ferreira, o Ferreirinha, apresentado como testemunha de uma conversa entre Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando da Curicica, e o vereador Marcello Siciliano, em que teriam planejado matar a psolista.

No entanto, ficou comprovada que a versão era falsa, como foi confirmado, dez meses depois, numa apuração paralela da Polícia federal, que ficou conhecida como “investigação da investigação”.

Dias depois da morte de Marielle, Rivaldo se reuniu com parlamentares da bancada do Psol para garantir que o crime seria esclarecido o mais rápido possível.

Em uma entrevista coletiva, o delegado chegou a dizer: “Nós estamos no caminho certo. A complexidade está na forma de atuação dos assassinos. Mas, a gente está fazendo de tudo para esclarecer essa atividade criminosa”.

Barbosa sempre realçou em seu currículo a expertise no setor de inteligência. Em 2007, chefiou a Coordenadoria de Informação e Inteligência Policiais (Cinpol) e, pouco mais de um ano depois do curso na ESG, liderou a captura de João Rafael da Silva, o Joca, que dividia o comando da venda de drogas na Rocinha com Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.

A equipe de Barbosa o monitorou até encontrá-lo em Fortaleza (CE) e cumpriu a ordem de prisão sem um único disparo — o que motivou elogios ao trabalho.

No mesmo ano, Barbosa também foi o responsável pelo plano de inteligência e segurança dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio. Em agosto do ano seguinte, tornou-se subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança, onde ficou por quase três anos, na gestão do ex-governador Sérgio Cabral.

A partir de 2009, esteve no comando da Divisão de Capturas e Polícia Interestadual até assumir a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), em 2012.

Foi o delegado que investigou o caso do desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, crime ocorrido em julho de 2013, na Favela da Rocinha, Zona Sul do Rio. Vários policiais militares foram presos.

Em seguida, ele tornou-se diretor da Divisão de Homicídios, responsável pelas três delegacias que cuidam de desvendar assassinatos no estado.

Atualmente, ele se encontra à frente da Coordenadoria de Comunicações e Operações Policiais, que cuida da operação com rádios da corporação.

O policial também é professor e coordenador adjunto do curso de direto em uma universidade privada.

Nas redes sociais, Rivaldo Barbosa costuma compartilhar formaturas e trabalhos de seus alunos na instituição. Ele é professor da faculdade desde 2003 e assumiu como coordenador adjunto em julho de 2022, de acordo com informações postadas em sua página no Linkedin.

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Da Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou neste domingo (24) que as investigações da Polícia Federal (PF) levaram ao esclarecimento dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido há pouco mais de seis anos, em março de 2018, no centro do Rio de Janeiro.

Mais cedo, a Operação Murder Inc, deflagrada pela PF, prendeu, na capital fluminense, Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

“Este momento é extremamente significativo, é uma vitória do Estado brasileiro, das forças de segurança com relação ao combate ao crime organizado. E aqui é preciso ressaltar o grande e relevante papel da Polícia Federal”, destacou o ministro.

A entrada da PF no caso Marielle ocorreu em fevereiro do ano passado, por decisão do então ministro da Justiça, Flávio Dino. Segundo Lewandowski, até que surjam novos elementos, o assassinato de Marielle e de Anderson, fuzilados dentro do carro enquanto voltavam de uma atividade de trabalho, foi finalmente desvendado e encerrado.

“Temos bem claro os executores deste crime odioso, hediondo, por ser de natureza claramente política. A polícia, em suas investigações, identificou os mandantes e os demais envolvidos nessa questão. É claro que poderão surgir novos elementos, que levarão a um relatório complementar da Polícia Federal, mas, neste momento, os trabalhos foram dados como encerrados”, afirmou.

Os três suspeitos presos, de forma preventiva (sem prazo), estão nesse momento em deslocamento do Rio de Janeiro para Brasília, em avião da Polícia Federal, e devem chegar à capital federal por volta das 16h30. Em seguida, serão levados para a Penitenciária Federal de Brasília, onde ficarão à disposição da Justiça. Agora, caberá ao Ministério Público Federal (MPF) oferecer denúncia para que eles se tornem réus.

Delação e medidas cautelares

A prisão dos suspeitos ocorre menos de uma semana depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) homologar o acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, executor dos assassinatos. Por envolver político com foro privilegiado, como é o caso do deputado federal Chiquinho Brazão, o caso passou a ser conduzido na Corte pelo ministro Alexandre de Moraes. Foi de Moraes a decisão de expedir os mandados de prisão, bem como de medidas cautelares contra outros envolvidos.

Além dos três presos, a PF executou mandados de busca e apreensão de documentos, passaportes e aparelhos eletrônicos de Érica Andrade, esposa do delegado Rivaldo Barbosa; de Ginilton Lajes, delegado de Polícia Civil e ex-chefe Departamento de Homicídios do Rio de Janeiro; Marco Antonio Barros, comissário da Polícia Civil; e Roberto Calixto Fonseca, assessor do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro. Também houve sequestro de bens e valores, e bloqueio de contas dos envolvidos, proibição de contato com outros investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

“De fato, a nossa conclusão é essa. Esses são os mandantes do crime. Nesse momento, a PF encerra essa fase da investigação, apontando não só os mandantes, mas também apontando os executores e os intermediários que, de alguma maneira, tenham relação com o crime.  Isso não invalida que eventuais outras outras ações sejam adotadas, a partir, inclusive, dessa etapa das apreensões e análise de materiais que vai ser feita e encaminhada ao Poder Judiciário”, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, durante a coletiva.

Ipojuca - Minha rua top

O Republicanos de Pernambuco reforçou seu time para as eleições deste ano. Foi oficializada neste sábado (23) a filiação ao partido do atual Secretário de Saúde de Itaíba, Pedro Pilota, pré-candidato à prefeitura do município. O ato contou com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do presidente do Republicanos em Pernambuco, Samuel Andrade, e de lideranças da região. 

“Muito bom poder formalizar minha filiação ao Republicanos ao lado de grandes lideranças do partido. Sigo motivado e inspirado a dar continuidade às transformações na cidade implementadas pela prefeita Regina nos últimos anos”, afirmou Pedro Pilota. 

Camaragibe Agora é Led

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, esteve neste domingo (24) no distrito de Nascente para assinar a ordem de serviço de uma obra de grande impacto para a comunidade: a pavimentação de 10 ruas no bairro João da Mata. Serão quase 8.000 metros quadrados de área pavimentada, com um investimento de mais de R$ 1 milhão de recursos do município.

O evento contou com a presença do vice-prefeito Evilásio Mateus, dos vereadores Aurismar Pinho, Evandro Delmondes e Kalígia Mateus, do suplente Leonardo Pereira, além do representante responsável pela obra, secretários municipais e a população do distrito.

Em seu discurso, o prefeito Raimundo Pimentel destacou a importância da obra para o desenvolvimento de Nascente. “Essa obra, que sempre foi um sonho dos moradores da João da Mata, vai melhorar a qualidade de vida de todos. As ruas pavimentadas vão facilitar o acesso às casas, trazer mais segurança e conforto para as famílias, além de valorizar os imóveis”, afirmou.

Pimentel também ressaltou o compromisso da gestão municipal com o desenvolvimento dos distritos de Araripina. “Estamos trabalhando para levar investimentos a todos os cantos do município. Hoje, temos obras em todos os seis distritos de Araripina. Nascente é praticamente uma cidade dentro de Araripina; é um distrito importante e merece atenção especial. Esta obra é apenas o começo de muitas outras que virão”, disse o prefeito.

Citi Hoteis

O escritor, jornalista, cineasta e crítico de artes Ipojuca Pontes produz nesta oportunidade uma leitura histórica da Revista NORDESTE, desde seus primeiros passos quando conversou com o fundador da publicação em Copacabana, no Rio de Janeiro, como incentivo ao Projeto Editorial brasileiro neste ano de 2024, comemorando 18 anos de circulação ininterrupta.

Ipojuca Pontes faz um mergulho na história citando a tradição da Paraíba desde o século passado de produzir revistas de conteúdo qualificado.

Ele lembra ainda que em 2004 presenteou o visionário Walter Santos com o livro “ A História do The New York Times” como leitura e estímulo ao novo desafio. Para ele, a Maioridade da NORDESTE lhe faz com padrão e nível com o que há de mais qualificado no mercado editorial brasileiro. 

Leiamos seu texto na íntegra:

Ipojuca Pontes     

A Paraíba tem seu histórico no que tange a publicação de revistas.  De fato, já no início do século passado, entre 1921 e 1926, pontificou entre nós a revista Era Nova, o magazine que conquistou as exigências da emergente classe média cabocla – e isso antes mesmo de despontar no Rio de Janeiro, em 1928, O Cruzeiro, revista criada pelo paraibano Assis Chateaubriand e, de imediato, considerada “a “maior e melhor da América Latina”. 

A nossa Era Nova, fruto do esforço de empreendedores nativos, tinha o jornalista Severino de Lucena como diretor e, no cargo de editor-chefe, a figura de Sinésio Guimarães .  

Inicialmente publicada em Bananeiras, a revista tornou-se quinzenal ao se transferir para a futura João Pessoa, atraindo assinantes e leitores pelo rigor da informação e a marcante qualidade gráfica.

Em pouco tempo, a Era Nova passou a circular em várias cidades do Estado, como João Pessoa, abrindo pontos de venda em Campina Grande e no Recife. Sua editoria ativa se voltou para publicação de reportagens regionais ao tempo em que explorou espaços dedicados a notícias em geral, colunas sobre moda e comentários literários, contos e poesia.   

Por sua vez, a revista mantinha articulistas de prestígio, tais como José Américo de Almeida,  Mathias Freire, Augusto dos Anjos, Carlos Dias Fernandes, Celso Mariz, Américo Falcão e, no mundo feminino, entre outras colaboradoras, Eudésia Vieira e Palmyra Wanderley.

Duas décadas depois do desaparecimento de Era Nova, o jornalista Adalberto Viana criou a Nacionalidade, revista que tinha Waldemar Duarte, colaborador de A União, como Secretário de Redação.   

Nacionalidade, publicada em datas incertas, pretendia cobrir todo território do Norte/Nordeste, procurando se firmar na venda de espaços para empresas públicas e governamentais. A revista de Viana durou apenas dois anos.

O maior revisteiro da Paraíba foi, sem dúvida, o desenhista Josélio Gondim que, saindo da Paraíba, se fez attendant lord de Assis Chateaubriand, dono da cadeia dos Diários Associados. Audacioso, logo na primeira empreitada Josélio procurou editar em São Paulo a revista “Tudo”, cópia da poderosa “Time” norte-americana, razão pela qual foi processado e obrigado a repassar a empresa adiante.

Em seguida, Josélio tentou abrir em Brasília e no Recife as revistas “O Espelho” e “O Sol” – mas, fato previsível, ambas desapareceram na luz escura do vazio.

Numa quarta empreitada, depois da tentativa de fundar em João Pessoa o jornal “O Estado da Paraíba”, Josélio Publicou, afinal, “A Carta”, revista criada para circular no Nordeste e na qual aglutinava, pagando bem, jornalistas de prestígio, entre eles, Martinho Moreira Franco e Djacir Andrade.

“A Carta”, bem estruturada, era distribuída em João Pessoa, Campina Grande, Recife e Natal, áreas em que procurava captar anúncios. 

De início, “A Carta” saiu-se bem, mas depois de certo tempo, os governadores de Pernambuco e da Paraíba, por acharem os anúncios cada vez mais caros, cortaram-no pela raiz. Josélio ainda tentou negociar com  Roberto Magalhães, governador de Pernambuco, mas a emenda saiu pior que o soneto. 

Em 2004, jantando no Rio de Janeiro com Walter Santos, jornalista então editando com êxito o Portal WSCOM, narrei para ele o histórico da Paraíba no ramo da publicação de revistas. Na ocasião, afirmei ao amigo que sua empresa tinha tudo para empreender a edição de uma revista em âmbito regional, área em que a Paraíba sempre manteve certa tradição.     

Resultado: em 2006, o WSCOM lançou a revista NORDESTE que, agora, atinge sua maioridade e completa 18 anos de existência. E tal como no caso da Era Nova, a revista NORDESTE se impôs aos padrões de exigência e gosto dos leitores regionais, sem deixar de citar Portugal e cidades do Sul e Sudeste do Brasil. Acreditem, não é pouca coisa!    

 A revista NORDESTE que tenho em mãos, de número 203, na dimensão da “Veja”, ressalta em sua matéria de capa “O saldo de um ano de superações“ em que aponta com propriedade as iniciativas governamentais da região para reduzir o impacto negativo da secas. 

Mas a revista NORDESTE não fica só no trato da ação governamental. 

Ela também informa sobre a atuação da livre empresa nos vários campos como da Saúde e sobre a perspectiva de se criar na região um ambiente propício ao desenvolvimento a partir da óbvia exploração dos pequenos negócios. 

Parabéns, Walter Santos. Aquela conversa de 2004 rendeu bons frutos!

NOTA ESPECIAL

Ah, ia esquecendo o papel fundamental, conforme lembra WS, da leitura de “A História do New York Time”, livro básico sobre a sedimentação do jornalismo norte-americano que eu próprio tive o prazer de presentear ao fundador da WSCOM – e que sobre ele exerceu forte influência na sua carreira de jornalista e empresário. 

Aleluia!

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Da Agência Brasil

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, decretou, neste sábado (23), situação de emergência em alguns municípios por conta das fortes chuvas que atingiram a região sul do estado desde a noite de sexta-feira (22). Até a noite de ontem (23), havia a confirmação de quatro mortes em consequência da chuva.

Segundo o Decreto nº 501-S, publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado, fica decretada a situação de emergência nos municípios de Alegre, Alfredo Chaves, Apiacá, Atílio Vivacqua, Bom Jesus do Norte, Guaçuí, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muniz Freire, Muqui, Rio Novo do Sul, São José do Calçado e Vargem Alta.

Casagrande fez um sobrevoo na região e visitou o município de Mimoso do Sul, uma das cidades mais atingidas pelas águas, conforme informou o governo, acrescentando que “desde o início das chuvas, o governo do estado atua na coordenação dos trabalhos de resposta ao desastre no resgate de vítimas e no atendimento das pessoas atingidas”.

Em Mimoso do Sul, o governador foi recebido pelo prefeito Peter Costa, e uma comitiva percorreu vias e falou com moradores da cidade. Casagrande retornou a Vitória, capital do estado, onde concedeu uma entrevista coletiva no quartel do Corpo de Bombeiros.

“Vimos em Mimoso do Sul uma situação caótica, porque a cidade está sem comunicação devido à falta de energia que precisou ser cortada. Infelizmente, já temos quatro óbitos confirmados e ainda pessoas desaparecidas. Nosso esforço é para que a gente possa retomar os serviços essenciais, além de resgatar as pessoas nas áreas alagadas e dar alimentação aos atingidos em todas as cidades. Toda a equipe de governo está envolvida neste trabalho de assistência”, afirmou o governador, segundo nota publicada pelo governo estadual na noite de ontem.

Caruaru - Geracao de emprego

O ato “pró-democracia” convocado pelo PT e pelas esquerdas para este sábado (23) em Salvador (BA) teve um público de pouco mais de 1.000 pessoas – e em muitos momentos a presença de apenas cerca de 800 manifestantes. O Poder360 fez fotos de alta resolução, com drone, e contou um a um os presentes no horário de maior concentração (às 16h55) e chegou a um público de 1.042.

A mobilização foi realizada no largo do Pelourinho, no centro histórico da capital baiana. A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), estava presente. Apesar de terem confirmado presença, não foram ao ato o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner. As informações são do Poder360.

Houve atos semelhantes em várias cidades pelo Brasil e no exterior, mas o de Salvador era para ser o que concentraria maior público. A expectativa do comando petista era de algo próximo a 10.000 pessoas. Só que a adesão dos militantes foi modesta –apesar de o PT governar a Bahia há 17 anos. No 2º turno das eleições de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve 70,73% dos votos válidos em Salvador (contra 29,27% de Jair Bolsonaro, do PL).

As manifestações deste sábado começaram a ser planejadas dias depois do ato de 25 de fevereiro organizado por Bolsonaro na av. Paulista, em São Paulo. O chamamento foi divulgado em massa nos canais de comunicação do PT, como o Telegram e o site oficial da sigla. Gleisi também fez convocações em suas redes sociais.

No ato de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, estiveram presentes cerca de 300 mil a 350 mil pessoas, estimou o Poder360 com base em fotos aéreas. Apesar de a esquerda ter desejado dar uma resposta aos bolsonaristas e também colocando seus apoiadores na rua, as manifestações do sábado em São Paulo e em outras cidades tiveram bem menos público.

A área do largo do Pelourinho ocupada pelos manifestantes é de aproximadamente 1.400 m², de acordo com as medidas do Google Earth. Considera-se que até 6 pessoas caibam em 1 m². Dessa forma, até 8.400 poderiam estar lá em caso de lotação.

Para fazer a estimativa de 818 a 1.042 presentes, o Poder360 fez várias fotos aéreas com drone de 16h13 às 16h55. Como eram poucas pessoas, foi possível contar uma a uma, pois as imagens foram registradas com alta resolução e analisadas numa tela de 27 polegadas de um computador iMac na Redação do Poder360.

O número contabilizado foi de 818 pessoas às 16h13 e subiu para 1.042 às 16h55. Pode haver alguma variação porque é sempre possível alguém ficar embaixo de marquises de uma das edificações locais ou sob guarda-sóis.

Belo Jardim - Patrulha noturna

O deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa serão transferidos para a penitenciária federal de Brasília neste domingo (24).

Os três foram presos preventivamente pela Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os irmãos Brazão são suspeitos de serem mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes e o delegado, de obstrução de justiça. As informações são da CNN.

O deputado, o conselheiro e o delegado foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. A transferência para a penitenciária federal de Brasília deve ser realizada em uma aeronave da Polícia Federal na tarde deste domingo.

Prisão e apreensões

Conforme apuração da CNN, os investigadores da PF também trouxeram malotes para o prédio. A condução dos suspeitos foi feita por um veículo da Polícia Federal e por uma viatura da Polícia Civil, que seria do Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro (IMLAP).

Veículos com materiais apreendidos também já chegaram à sede da polícia. Além dos três mandados de prisão, a PF também cumpre 12 mandados de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder Inc., como foi chamada, é formada pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da República (PGR) e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Vitória Reconstrução da Praça

A defesa de Domingos Brazão, preso na manhã de hoje por suspeita de ser mandante do assassinato de Marielle Franco, afirmou que o conselheiro não conhecia a vereadora.

Segundo Ubiratan Guedes, ele não conversou com Domingos após a prisão, mas teve contato com ele nas últimas semanas por causa de “boatos que estavam correndo” sobre o caso. Ele falou com jornalistas do lado de fora da sede da Polícia Federal, na manhã de hoje. As informações são do UOL.

“Tenho certeza que ele é inocente. Não procede a imputação. Ele não tem ligação com a Marielle, não conhecia”, disse.

Domingos e Chiquinho Brazão foram presos na manhã de hoje por suspeita de serem mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, também foi preso por suspeita de envolvimento com o crime.

Os nomes dos três foram citados na delação premiada de Ronnie Lessa. O ex-PM, preso por ser executor de Marielle, afirmou que Rivaldo chegou a “garantir” aos outros suspeitos que a autoria do crime não seria descoberta.

Os três foram encaminhados para a sede da Polícia Federal e serão levados a Brasília ainda hoje. A expectativa é de que eles sejam levados para três presídios federais diferentes.

Após a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), na manhã deste domingo (24), o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, vai apresentar à executiva do partido um pedido de expulsão e cancelamento da filiação do parlamentar.

O deputado foi preso por suspeita de atuar como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. As informações são da CNN.

Além de Chiquinho, o atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão, e o ex-chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, também foram presos.

A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Uma operação conjunta formada pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro cumpriu as prisões, neste domingo.

A cúpula das Forças Armadas e integrantes do governo avaliam que a nova prisão do tenente-coronel Mauro Cid reforça as responsabilizações individuais na investigação sobre a trama golpista, afastando a instituição como agente da ruptura. Há também entre militares a leitura de que a tendência é que esta detenção dure por um período menor na comparação com a anterior, quando ele deixou a cadeia em setembro do ano passado, após quase quatro meses.

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi preso na sexta-feira por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado entendeu que Cid descumpriu medidas cautelares impostas a ele como condição para ficar em liberdade e agiu para obstruir a Justiça, atrapalhando investigações sobre as quais se comprometeu a colaborar.

Para militares do Alto Comando e integrantes do primeiro escalão do governo, a prisão reforça a responsabilização individual de Mauro Cid, afastando o “CNPJ” das Forças Armadas das suspeitas sobre ruptura institucional. Eles têm ressaltado que as investigações avançam para deixar claro que as ações partiram de indivíduos, e não da instituição. Outra avaliação é que tanto a prisão quanto os depoimentos dos ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, nos quais confirmam o envolvimento de Bolsonaro na trama golpista, ajudaram a imagem das Forças.

No mesmo dia em que Mauro Cid voltou à prisão, o comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja da Silva, em sua casa para um jantar. O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, também estava presente junto com almirantes. No jantar, que segundo presentes teve clima informal e descontraído, foi tratado sobre o lançamento do Submarino Tonelero, que ocorrerá na próxima quarta-feira em Itaguaí, no Rio de Janeiro. Janja será madrinha de batismo do novo submarino, uma tradição da Força.

A nova prisão ocorreu depois da divulgação, pela revista “Veja”, de áudios em que Cid critica a conduta da Polícia Federal e de Moraes em seu acordo de delação premiada, firmado em setembro do ano passado. Nas gravações, o militar afirma ter sido pressionado a falar sobre fatos que, segundo ele, “não teriam acontecido” ou dos quais “não teria conhecimento”.

Cid foi intimado a esclarecer as declarações em audiência na tarde de ontem no STF. Diante de um juiz auxiliar de Moraes, recuou do que havia dito nos áudios, reiterou o teor da sua delação premiada e negou ter sido coagido a falar. “Nunca houve induzimento às respostas. Nenhum membro da PF o coagiu a falar algo que não teria acontecido”, disse o militar, segundo transcrição de seu depoimento, que durou cerca de 30 minutos.

Como mostrou O GLOBO, o comandante do Exército, Tomás Paiva, já decidiu vetar a promoção de Mauro Cid à patente de coronel — ele poderia entrar na próxima lista, por tempo de serviço. Cid, no entanto, deve manter seu cargo e salário bruto atual, de R$ 27 mil. A remuneração só será suspensa se o tenente-coronel for condenado na Justiça.

Antes de ser preso nesta sexta-feira (22), o tenente-coronel Mauro Cid fez uma série de lamentos pessoais durante o depoimento que prestou por uma hora e meia no Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que engordou, está sensível, e que os amigos passaram a tratá-lo como “leproso”.

No depoimento, o militar reclamou da situação financeira que enfrenta atualmente em comparação com outros envolvidos na investigação.

“Milionários”

Questionado sobre o que ele quis dizer em um dos áudios vazados, no qual ele diz “que todos se deram bem e ficaram milionários”, Cid afirmou que se referia a Bolsonaro — que ganhou transferências via Pix de apoiadores — e aos generais envolvidos na investigação, que agora estão na reserva.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro deixou claro que perdeu tudo e que a carreira está desabando. Ele afirmou que não é político, não é militar e gostaria de ter a vida de volta. Mauro Cid ainda afirmou que está enclausurado e que engordou cerca de 10 quilos.

O oficial, no depoimento, disse que está sofrendo uma exposição midiática muito grande — o que prejudica suas relações — e que os amigos parecem tratá-lo como “leproso” e querem distância para não se prejudicarem.

Mauro Cid afirmou que os áudios foram um desabafo e negou que tenha sido coagido. Sobre ter dito que os policiais tinham uma “narrativa pronta”, o militar explicou que isso se referia à “linha de investigação”, que era diversa de sua “versão dos fatos”.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que autorizou a operação que prendeu suspeitos de serem oss mandantes do assassinato de Marielle Franco, também determinou o afastamento das funções públicas do delegado Giniton Lages e do comissário de polícia, Marco Antônio de Barros Pinto.

A apuração foi publicada no blog da jornalista Daniela Lima, no portal G1. Segundo ela, os dois policiais atuavam na Delegacia de Homicídios na época do crime.

Giniton era o delegado no início da apuração do caso. Ele foi indicado pelo então chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, um dos presos neste domingo (24).

Segundo informações do jornal O Globo, Giniton é um dos alvos de mandado de busca e apreensão na operação deflagrada pela Polícia Federal.

A reportagem do jornal relembra que, na primeira fase do caso Marielle, o então diretor da Polícia Civil, Rivaldo Barboza, pediu a Giniton que interrogasse o então policial militar Rodrigo Ferreira, o Ferreirinha, apresentado como testemunha de uma conversa entre dois supostos suspeitos de serem mandantes do crime.

No entanto, essa versão era falsa, como acabou sendo descoberto meses depois pela Polícia Federal, em uma apuração que ficou conhecida como “investigação da investigação”.

Delegado lançou livro sobre bastidores da investigação do caso Marielle

Em 2022, o delegado Giniton Lages chegou a lançar um livro intitulado “Quem matou Marielle?: Os bastidores do caso que abalou o Brasil e o mundo, revelados pelo delegado que comandou a investigação”.

A obra tem 296 páginas. A descrição do livro em um site de vendas diz: “Com as investigações vieram à tona diversas informações sobre o submundo do crime no Rio de Janeiro, as conexões com as milícias e, principalmente, a grande dúvida sobre quem foi o mandante da execução.”

A descrição diz ainda que Giniton Lages foi “o primeiro delegado designado para a tarefa” e que “enfrentou diversas dificuldades para a elucidação do homicídio.”

O delegado Rivaldo Barbosa, preso neste domingo por suspeita de envolvimento no caso Marielle, tomou posse em 13 de março de 2018, um dia antes da execução da vereadora.

O g1 apurou apurou que, segundo as investigações, Rivaldo combinou com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), antes do crime, que garantiria a impunidade.

Domingos Brazão e o seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, também foram presos neste domingo pela Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Eles são apontados como mandantes do crime.

As prisões foram analisadas pela Procuradoria Geral da República (PGR). Houve a colaboração nas buscas e na prisão de Rivaldo da Polícia Civil do RJ.

Além deles, a PF cumpre buscas nas sedes do TCE e da Chefia de Polícia Civil do RJ, além da casa do delegado Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios do RJ quando Marielle Franco e Anderson Gomes foram mortos.

Os investigadores ainda trabalham para definir a motivação do crime. Do que já se sabe, o motivo tem a ver com a expansão territorial da milícia no Rio.

Ao aceitar o acordo de colaboração com a PF, Lessa apontou quem eram os mandantes e também indicou a motivação do crime.

Lessa está preso desde 2019, sob acusação de ser um dos executores do crime.

Os mandantes, segundo o ex-PM, integram um grupo político poderoso no Rio com vários interesses em diversos setores do Estado. O ex-PM deu detalhes de encontros com eles e indícios sobre as motivações.

“É um domingo de muita dor, mas também para se fazer justiça”, disse Marinete da Silva, mãe de Marielle, em entrevista à GloboNews.

Presos neste domingo (24) pela Polícia Federal sob suspeita de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes em março de 2018, Domingos Brazão, conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Rio, e o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil -RJ) fazem parte de uma família com forte influência política no estado do Rio de Janeiro.

Ao menos até meados deste mês, a família Brazão tinha indicados na Prefeitura do Rio de Janeiro e no governo estadual e representantes na Câmara dos Deputados, Assembleia Legislativa fluminense, Câmara Municipal da capital e de São João de Meriti. As informações são da Folha de São Paulo.

Na operação deste domingo, além de Domingos e Chiquinho, a PF também prendeu o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil no Rio.

O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil) chegou a assumir a Secretaria Municipal de Ação Comunitária da gestão Eduardo Paes (PSD) em outubro passado.

Ele foi exonerado em fevereiro deste ano, uma semana após a divulgação de que o líder do grupo havia sido citado nas negociações para delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa, acusado de ser o executor do crime contra a vereadora e o motorista.

Segundo levantamento do gabinete do vereador Pedro Duarte (Novo), a secretaria mantinha 15 pessoas nomeadas durante a gestão de Chiquinho.

“O loteamento da prefeitura a grupos políticos só tem aumentado, e não é diferente com a família Brazão, mesmo após tudo o que repercutiu na imprensa”, disse o vereador.

Neste mês, Domingos Brazão afirmou à Folha que a manutenção da influência de seu grupo político mostrava confiança dos aliados no Rio de Janeiro. “Quem convive na política fluminense não dá crédito a essas suspeitas. Isso até nos conforta. Nada tem mais força do que a verdade.”

Ele disse na ocasião que seu cargo no TCE o afastou das negociações por cargos na administração pública, mas reconhecia que ainda participava de discussões do grupo político. “Conselheiro pode dar conselho. Não vou mais à rua. Mas a política está no nosso dia a dia.”

Desde 2018 havia suspeitas sobre Domingos Brazão no caso. Pessoas ligadas ao conselheiro foram acusadas de tentar atrapalhar as investigações com uma falsa testemunha.

O próprio ex-deputado chegou a ser nomeado como mandante do crime contra a parlamentar pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge numa denúncia que o envolvia na tentativa de obstruir a apuração. Contudo, a Justiça arquivou a acusação contra o ex-deputado.

O conselheiro sempre negou as acusações. Afirmou que já havia sido investigado por quase seis anos no caso e que nunca havia sido encontrado nada contra ele.

Procurados por meio de suas assessorias de imprensa neste mês, Paes e o governador Cláudio Castro (PL) não comentaram a influência do grupo em suas administrações. Chiquinho Brazão também não retornou.

Chiquinho foi nomeado em outubro no primeiro escalão da prefeitura como parte de um acordo com o Republicanos para o apoio à reeleição de Paes. Quatro meses depois, foi substituído pelo ex-deputado Ricardo Abraão (União Brasil).

Apesar da filiação à União Brasil, os dois vinham influenciando o Republicanos na capital para se transferir na janela partidária.

A nomeação gerou bate-boca na Câmara Municipal em dezembro, quando a Casa analisava as contas do ex-prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). A base de Paes atuou pela aprovação para evitar rusgas com a sigla aliada.

A vereadora Mônica Benício (PSOL), viúva de Marielle, afirmou que a nomeação do secretário lhe causava “náuseas”. “Queria dizer que estou surpresa, mas estaria mentindo. Para se manter no poder, o atual prefeito já deixou nítido que vale tudo, até se aliar com quem ele mesmo responsabilizou pela destruição do Rio de Janeiro.”

O vereador Waldir Brazão (ex-chefe de gabinete do deputado estadual Manoel Brazão, irmão de Domingos) afirmou que a morte de Marielle era a “única pauta” da vereadora e saiu em defesa do grupo político na ocasião.

“O [ex-deputado Marcelo] Freixo prendeu um monte de gente na CPI das Milícias e a gente passou batido, como vem passando batido em tudo. A menos quando querem se aproveitar do nome que a gente tem. Do que a gente construiu. Toda vez que ela fizer isso, eu vou responder. Cada vez num grau maior”, disse ele.

Mônica respondeu: “Sinto muito que o senhor tenha sido pressionado a vir ao microfone fazer esse tipo de fala. […] Quem disse da possibilidade do envolvimento da família Brazão foi a Polícia Federal. Não fui eu. O final do processo está chegando. E aí os nervosos podem ficar mais nervosos ainda, porque é uma questão de tempo. […] A execução dela irá transformar a política e o submundo do Rio de Janeiro quando a revelação dos nomes dos mandantes e todos os envolvidos chegarem ao conhecimento público”.

No governo estadual, o grupo mantém como área de influência a Companhia Estadual de Habitação. O diretor financeiro da estatal é Flávio Brazão, sobrinho de Domingos e filho de Pedro. O vice-presidente da estatal, Guilherme Bencardino, também se apresenta como um dos representantes da família em suas redes sociais.

Bencardino afirmou, em nota, que atua em cargos da administração pública há 13 anos e que tem formação acadêmica na área. “Qualquer relação política que mantenha fora da instituição não interfere no trabalho desempenhado e nem determinou sua nomeação para o posto.”

Flávio não comentou. Domingos defendeu neste mês a nomeação dos dois. “Você precisar ver o currículo deles. Os dois estudaram e se aperfeiçoaram. Meu sobrinho deve ter umas dez pós-graduações.”