Dedico este artigo ao meu colega, Sua Excelência o poeta Carlos Drummond de Andrade,
Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – “Um fantasma ronda a Europa — o fantasma do comunismo”. Escreveram Karl Marx e Friedrich Engels, com licença das palavras, nas primeiras linhas do Manifesto Comunista de 1848. Por essas e outras a humanidade começou a trilhar os caminhos da perdição
De tanto rondar a Eurásia e pregar a união dos proletários do mundo, aconteceu a revolução dos bolcheviques de 1917 na Rússia (a União Soviética só foi criada em 1922). Eles pregavam o assalto aos céus para implantar a utopia socialista. Milhões foram assassinados feito nos rituais macabros.
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Ladrões da Previdência assustam o coração de 4 milhões ou 5 milhões de aposentados e pensionistas estas entidades são dirigidas por pelegos de esquerda. Este tema ainda vai render muitas luas.
É perigoso hoje chamar um ladrão de ladrão, assassino de assassino. Você pode ser preso em flagrante delito. Em linguagem politicamente correta deve ser chamado de suspeito. Tipo assim: o suspeito matou, sangrou, esfolou, confessou o crime, pagou fiança e foi solto.
– Quem é você?
– Eu sou um fantasma fantasiado de Radar.
– Qual a sua missão?
– Minha missão é taxar, taxar, taxar, até ser alcançada a profecia disruptiva em que todos os pobres serão ricos e todos os ricos serão pobres. Assim serão felizes vivendo do Bolsa Família. Estamos a meio caminho através da reforma tributária e do imposto sobre herança.
MATRIX
Conectado com os humanoides por linhas de Extra Alta Tensão (EAT) de 500 kV através de fibras ópticas Invisíveis, Matrix, o semideus cibernético, rege os destinos da humanidade. O Véio do Pastoril Encarnado habita dois mundos 1) o universo das realidades tangíveis do dia a dia e 2) o mundo dos delírios criados pelo laboratório de Matrix.
O herege foi castigado por cometer uma blasfêmia quando disse que somente Jesus Cristo ganharia dele numa eleição aqui nesta Terra de Santa Cruz, a terra da verdadeira Cruz. Salve, Rainha, Mãe de Misericórdia, tende piedade de nós!
De minha parte eu quero apenas recolher-me à minha caverna na Rua do Futuro nesta Capitania da Nova Lusitânia, ou no bairro do Catolé em Campina Grande, na pequenina e heroica Parahyba, para ser feliz e livrar-me do mal, sem fazer mal a ninguém, amém!
Você, criatura de boa-fé, ainda acredita que o Reino de Pindorama pode dar certo? Nunquinha. As gerações de hoje são piores que as gerações de ontem, de anteontem, de trasanteontem.
Sua Excelência o poeta Drummond cantou a pedra: “Eu também já fui brasileiro/ moreno como vocês/ ponteei viola/ guiei Ford e aprendi nas mesas dos bares/ que o nacionalismo é uma virtude/ mas há / uma hora em que os bares se fecham/ e todas as virtudes se negam”.
*Periodista, escritor e quase poeta
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