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Zé Martins recebe apoio do Diretório Municipal do PT em João Alfredo

Em João Alfredo, o feriado foi agitado no tabuleiro político. O presidente do Diretório Municipal do PT, Tato Mendes, declarou apoio à reeleição do prefeito Zé Martins.

O gestor agradeceu o apoio recebido e acredita que chegará bastante fortalecido para as eleições em outubro.”É gratificante demais ter o companheiro Tato Mendes em nosso meio, junto com todos aqueles que fazem o partido do presidente Lula em nosso município. Vamos seguir unindo forças aos homens e mulheres de bem para continuar transformando João Alfredo em um grande lugar de se viver”, afirmou.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Durante o encontro com senadores, na última terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse aos parlamentares que está na hora de virar a página com militares. As informações são do blog do Valdo Cruz.

A avaliação foi feita em uma rodada de conversas informais, quando um senador trouxe ao debate a posição de militares que se envolveram no planejamento de uma trama golpista durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Antes que a conversa seguisse, Lula sugeriu uma mudança de tom com os militares. O presidente perguntou aos senadores se todos sabiam que o atual comandante do Exército, Tomás Paiva, só tinha 4 anos de idade quando foi dado o golpe em 1964. Na verdade, ele tinha menos, 3 anos, porque nasceu em 20 de setembro de 1960.

Lula destacou que os militares hoje no comando das Forças Armadas eram crianças à época e querem virar a página. E acrescentou que o mundo da política deveria fazer o mesmo e ajudá-los.

Na avaliação feita pelo presidente aos parlamentares no Palácio da Alvorada, o mundo da política segue tendo uma posição crítica aos militares, dizendo que eles sempre querem dar um golpe, o que acaba gerando uma posição refratária das Forças Armadas, colocando-as na defensiva.

Lula disse que é hora de dar uma oportunidade a essa nova geração para mostrar que estão em outro momento. E que o que aconteceu no governo Bolsonaro foi uma velha guarda flertando com o golpe, mas que a geração mais nova não embarcou nesta aventura.

Toca Jabô

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco 

A Mobilização Municipalista convocada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), ontem, em Brasília, foi encerrada com ato no Congresso Nacional. Acompanhado de prefeitos e gestores municipais, o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, encerrou o movimento convocando um grande ato para o próximo dia 26.

Reunido na área de acesso ao Salão Verde da Câmara dos Deputados, o grupo dialogou com parlamentares e apresentou a nota do movimento municipalista sobre a desoneração da folha dos Municípios. O posicionamento é manter a defesa pela redução de 20% para 8% na alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos Entes locais, medida conquistada sob a liderança da CNM com a união do movimento municipalista e promulgada pelo Congresso na Lei 14.784/2023.

“É o início de uma grande campanha que vamos fazer. Essa redução dá um aporte de R$ 11 bilhões ao ano para os Municípios e é uma verba que não vai para o prefeito, isso fica nos cofres das prefeituras para políticas sociais, saúde, educação, assistência social”, destacou Ziulkoski.

O presidente da CNM explicou ainda que os deputados federais e senadores apoiaram a causa em prol dos Municípios, aprovando o Projeto de Lei 334/2023, que resultou na Lei 14.784/2023. No entanto, o governo federal vetou a proposta e, após derrubada dos vetos, revogou o benefício por meio da Medida Provisória (MP) 1.202/2023.

Após pressão de 17 setores produtivos, que também eram beneficiados na Lei, a União editou a MP 1.208/2024, mas restabeleceu o benefício apenas para eles, ignorando o pleito e tratativas anteriores com os Municípios. Ziulkoski criticou a atitude do governo federal de revogar a conquista por meio de uma MP, esvaziando a decisão dos parlamentares que votaram e aprovaram o benefício.  “Há a tentativa do governo de nos tirar essa conquista. Vamos lutar, faremos uma mobilização] muito maior”, afirmou.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Minha corridinha diária de 8 km, hoje, foi na Via Parque, em Caruaru, vitrine da ex-prefeita e hoje governadora Raquel Lyra (PSDB). Cidadão emérito de Caruaru, vim matar a saudade da cidade e participei, ontem, de uma importante reunião com meus amigos Robinho Pacheco, o maestro da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, e Ivan Feitosa, diretor da Rádio Liberdade.

Ipojuca - Minha rua top

Na primeira pesquisa do instituto Opinião, com exclusividade para este blog, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, o cenário é amplamente favorável à reeleição do prefeito Vinícius Labanca (PSB). Ele aparece com impressionantes 72% das intenções de voto, enquanto o ex-prefeito Jairo Pereira (PSDB) tem apenas 6,3%, quase o mesmo percentual de Milton Micuíba (União Brasil), que tem 6%.

Brancos e nulos somam 8,8% e indecisos chegam a 6,9%. No cenário pelo qual o nome de Jairo é trocado pelo de Bruno Pereira, seu filho, também ex-prefeito, Vinicius sobe um ponto, chega a 73%, Micuíba vem em segundo, com 7% e Bruno é o último, com 6%. Brancos e nulos somam 8,3% e indecisos chegam a 5,7%.

Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do candidato preferencial sem as alternativas em disquete, Vinicius aparece com 52%, Jairo 1,8%, Bruno 1% e Micuíba 0,8%. Neste cenário, brancos e nulos sobem 10,5% e indecisos alcançam 33,9%. No embate direto de Vinicius contra Jairo, o prefeito teria 76,3% dos votos contra 8,8% do adversário. Já se o opositor fosse Bruno, Vinicius venceria com uma vantagem maior ainda – 78% contra 8%.

No cenário em que o candidato viesse a ser Milton Micuíba, o prefeito teria 77,8% dos votos e Micuíba 8,8%. No quesito rejeição, Jairo Pereira aparece na dianteira, disparado. Entre os que declararam seu voto, 29,5% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido de Bruno Pereira, com 22,5% e Milton Micuíba, que aparece com 20,8% das indicações dos eleitores que não votariam nele de jeito nenhum.

O menos rejeitado é o prefeito Vinicius Labanca. Dos eleitores que se manifestaram, apenas 5% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. O levantamento foi a campo entre os dias 1 e 2 de março, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. A pesquisa está registrada na justiça eleitoral sob o protocolo de número PE-00993/2024.

Estratificando a pesquisa, Vinicius tem seus maiores percentuais de intenção de voto entre os eleitores com grau de instrução superior (81,4%), entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários-mínimos (80%) e entre os eleitores na faixa etária de 16 a 24 anos (81,8%). Por sexo, 72,7% dos seus eleitores são mulheres e 71,2% são homens.

Já Bruno Pereira tem suas maiores taxas de intenção de voto entre os eleitores com renda acima de cinco salários (8,6%), entre os eleitores com grau de instrução até a 9ª série (8,1%) e entre os eleitores na faixa etária de 35 a 44 anos (7,8%). Por sexo, 6,9% dos seus eleitores são mulheres e 5,4% são homens.

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Série governadores: Nilo Coelho

Capítulo 3

Gordo, como a maioria dos Coelho, verdadeira enciclopédia de histórias que varreram o País pelo apetite voraz ao redor de uma boa mesa, o governador Nilo Coelho (Arena) era leve como uma pluma no trato com as pessoas. Chegou ao Governo do Estado nomeado pelo presidente Castelo Branco em 1966, auge dos anos de chumbo imposto pelo golpe de 1964.

Sua era foi de 1967 a 1971. Seu maior feito foi reverter a forma histórica de governar Pernambuco, de costas para o Sertão, política adotada pelos seus antecessores. No poder, como a profecia do beato Antônio Conselheiro, pelas suas mãos poderosas o Sertão virou mar. Mar traduzido numa grande estrada, a verdadeira via do desenvolvimento, que marcou uma nova era.

Marcou mais do que isso, o fim do isolamento com a capital: como num passe de mágica, Nilo pavimentou 700 km de Petrolina, sua terra natal, até Recife. Obra de estadista? Não, de um homem que governou com o coração e a mente voltados para o Sertão, provavelmente inspirado na saga da sua família.

Patriarca do Clã, o coronel Clementino de Souza Coelho, pai de Nilo, puro sangue batizado nas águas do Velho Chico, fez brotar prosperidade no chão de vidas secas. De grande proprietário de terras, comerciante e industrial, virou o maior acionista da Companhia Hidroelétrica do São Francisco.

Conhecido como Coronel Quelê, se transformou numa figura lendária do sertão nordestino. Por muito tempo, foi o chefe político mais importante de Petrolina, criou 17 filhos, ergueu um império econômico de fazendas, indústrias e meios de comunicação pelo Nordeste. 

Considerado um dos responsáveis pela industrialização de Petrolina, inspirou livros, entre os quais Coronel Quelê, Adversidade e Bonança, de José Américo de Lima, e Quelê, o Gigante do São Francisco, de José Nivaldo Júnior.

Virou até tese de doutorado, como “As práticas do coronelismo: estudo de caso sobre o domínio político dos Coelho em Petrolina”, de José Morais de Souza, da Universidade Federal de Pernambuco. Nilo Coelho nasceu em Petrolina no dia 2 de novembro de 1920. Ingressou na vida pública como deputado estadual, eleito em 1947 pelo PSD. Em seguida, foi eleito deputado federal.

Antes de virar governador, sina que estava escrita nas estrelas, foi secretário da Fazenda no Governo Etelvino Lins, entre os anos de 52 e 54. Como governador, além de levar o desenvolvimento ao Sertão, a marca da sua gestão, pôs em prática uma política de eletrificação rural, implantou o Lafepe, a Fiam e ampliou a rede rodoviária estadual.

Apoio ao golpe – Nilo Coelho era médico, formado pela Faculdade de Medicina de Salvador. Em 1947, já atuando na profissão, voltou para Petrolina, onde, como o pai, foi seduzido pela política. Em 1954, casou-se com Maria Tereza Coimbra de Almeida Brennand, com quem teve seis filhos. Como deputado federal, estava em Brasília quando eclodiu o movimento militar de 1964, que teve seu apoio. Participou do Bloco Parlamentar Revolucionário, que deu origem à ARENA, após a promulgação do Ato Institucional nº11, em 27 de outubro de 1965.

Irrigação e o Detran – Em 1966, escolhido governador, Nilo sucedeu a Paulo Guerra. Durante seu governo, intensificou a política de irrigação, diversificando a produção irrigada, que se baseava no cultivo da cebola, para o plantio de alho, algodão, uva, frutas e verduras. Desenvolveu uma política de eletrificação rural. Levou energia a mais de 200 distritos da zona da Mata, Agreste e Sertão. Implantou a Comissão Estadual de Controle e Poluição das Águas, o Instituto de Pesos e Medidas e o Departamento de Trânsito de Pernambuco.

Um liberal empreendedor – Sempre de bom humor, Nilo costumava visitar obras em fins de semana e convidava jornalistas para acompanhá-lo. Bom de mesa e de conversas muito agradáveis, ganhou a simpatia da opinião pública e teve um suporte importante de seu irmão Oswaldo Coelho que, nomeado secretário da Fazenda, foi responsável pela modernização modelar no País do sistema fiscal em Pernambuco. Nilo era um liberal que protegeu muita gente perseguida pela ditadura militar.

Patrono de Nova Jerusalém – Como governador, Nilo surpreendeu muita gente ao aparecer de repente sozinho, altas horas da madrugada, nas residências de famílias para avisar de riscos que alguém estaria correndo por causa de questões ideológicas e políticas. Certa vez, chegou sem avisar nas terras do saudoso jornalista Plínio Pacheco, em Brejo da Madre de Deus, para comunicar a ele que iria bancar o projeto da Nova Jerusalém, o maior teatro ao ar livre do mundo, onde se realiza há 55 anos o drama da morte e ressurreição de Cristo. “Ele chegou na região perguntando onde morava meu pai, depois de ler no Diário de Pernambuco que meu pai queria construir o teatro. Foi determinado e obrigou papai a inaugurar a Nova Jerusalém com menos de ano depois de iniciadas as obras bancadas pelo seu governo”, recorda Robinho Pacheco, filho de Plínio.

Presidente do Congresso do Brasil – Nilo Coelho morreu de um infarto fulminante aos 66 anos, em 9 de novembro de 1983, dias depois de um pronunciamento como presidente do Senado, quando, contrariando o Governo, defendeu a necessidade de investigação da explosão da bomba do Rio Centro. Da tribuna, de improviso, entrou para a história com a frase antológica: “Não sou presidente do Congresso do PDS. Sou presidente do Congresso do Brasil”.

CURTAS

O “NÃO DIZER” – Em outro discurso memorável, em 1 de março de 1983, Nilo Coelho arrancou aplausos do plenário pela sua coragem e compromisso com o povo brasileiro. “Não pretendo passar à história como parlamentar do “não dizer”, quando minha missão é a de falar, de traduzir o pensamento daqueles que represento e expressar a vontade nacional”, disse.

ÁGUA, O MOTOR – Para o ex-senador Fernando Bezerra Coelho, sobrinho de Nilo, o ex-governador foi incansável no esforço de criar as condições para o desenvolvimento sustentável do sertão. “O acesso à água foi o motor do desenvolvimento que Nilo levou para o Sertão ao implantar os perímetros irrigados do Vale do São Francisco”, disse FBC.  

AMANHÃ TEM PAULO GUERRA – Hoje, o São Francisco produz riquezas por causa da obsessão empreendedora de Nilo Coelho. Morreu com a missão cumprida: Petrolina e Juazeiro (BA) produzem hoje 90% das exportações de uva e manga do Brasil, um negócio pujante, que gera mais de 400 mil empregos diretos. Amanhã, tem Paulo Guerra, que chegou ao poder com a cassação de Miguel Arraes, de quem era vice.  

Perguntar não ofende: Por que Lula não consegue patamares de aprovações como nas duas gestões passadas?

Citi Hoteis

Logo mais, exatamente à meia-noite e um, este blog traz a pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande, sobre a corrida municipal em São Lourenço da Mata, onde o prefeito Vinícius Labanca (PSB) vai à reeleição. A cidade, na Região Metropolitana do Recife, tem motivos para dormir um pouquinho mais tarde.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Em pronunciamento nesta quarta-feira, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) ressaltou, em plenário, que no dia 6 de março é celebrada a Data Magna de Pernambuco. A parlamentar lembrou que a data foi escolhida em alusão ao início da Revolução Pernambucana de 1817, movimento histórico, de inspiração iluminista, em que a então capitania rompeu laços com Portugal e se declarou uma república independente.

“Os ideais daquele movimento já eram, em si, ideais liberais, democráticos e republicanos. Ao assumir o poder local, a junta de governo organizada pelos rebeldes decretou a liberdade de pensamento, os direitos de cidadania e uma imprensa livre em Pernambuco. A causa abolicionista também era uma bandeira”, destacou a senadora. 

Teresa Leitão lembrou ainda que a Revolução Pernambucana, como movimento libertário, antecedeu em cinco anos a independência do Brasil. E que o movimento que tornava Pernambuco independente durou apenas 75 dias, sendo sufocado por tropas leais à coroa portuguesa.

A senadora recordou ainda, em seu pronunciamento, que a Data Magna pernambucana foi definida em 2007, sendo escolhida por iniciativa da então deputada estadual Terezinha Nunes, por meio de uma ampla consulta popular realizada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco e pela Associação das Empresas de Radiodifusão de Pernambuco (Asserpe). E ressaltou a relevância de, em 2017, a data passar a ser feriado estadual. “A instituição do feriado foi importante para que todos os pernambucanos percebessem, com maior clareza, a representatividade que reveste essa data, como elemento fundamental e característico de nossa pernambucanidade”.

Caruaru - Geracao de emprego

A PF já marcou o novo depoimento de Mauro Cid, o ex-faz-tudo de Jair Bolsonaro. Será na semana que vem, mais precisamente na segunda-feira. 

Cid será questionado sobre alguns dos depoimentos já dados até aqui, mas sobretudo a respeito do que o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes revelou em sua oitiva de oito horas na sexta-feira passada. As informações são da coluna de Lauro Jardim, do O GLOBO.

Vai ser pedido a ele que confirme o que o general narrou e, claro, dar mais detalhes desses episódios. Cezar Bitencourt, advogado de Cid, gosta de repetir que o seu cliente nunca omitiu qualquer fato em sua delação: “Esquecer, ele pode ter esquecido, afinal são cinco anos passados a limpo. Mas omitir, nunca. Se perguntar, ele fala”.

Belo Jardim - Patrulha noturna

Da CNN

Enquanto milhares de pessoas passam fome e sofrem com a falta de medicamentos na Faixa de Gaza, parte da carga de ajuda humanitária enviada pelo Brasil ao território palestino encontra-se bloqueada por Israel na fronteira com o Egito.

A denúncia foi feita pelo deputado italiano Ângelo Bonelli, do partido Europa Verde, e confirmada à CNN por fontes do Itamaraty. O parlamentar está na região em uma comitiva de 14 representantes do parlamento da Itália.

Em suas redes sociais, Bonelli fez uma publicação denunciando que 400 pacotes de ajuda estão retidos a 20 quilômetros da passagem de Rafah, entre eles 30 que foram enviados pelo governo brasileiro.

Na carga estão purificadores portáteis, enviados desde outubro do ano passado, cada um com capacidade de tratar até 5.760 litros de água por dia.

Para funcionar, o purificador não depende de energia elétrica convencional. Uma placa solar está acoplada ao equipamento.

É justamente isso que, conforme apurou a CNN, tem impedido a entrega do material na Faixa de Gaza.

Forças de Israel teriam bloqueado a doação porque as placas solares podem ser desviadas de função e serem usadas pelo grupo Hamas para geração de energia.

A CNN entrou em contato com a embaixada de Israel no Brasil, mas, até o momento, não obteve retorno sobre o assunto.

Ajuda humanitária

Na terça-feira (5), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que “não há desculpa” para que a ajuda não chegue a Gaza.

No sábado (2), aviões americanos lançaram pela primeira vez kits com comida e água no território palestino.

Segundo o governo dos EUA, foram fornecidas cerca de 40 mil refeições, enquanto a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que meio milhão de palestinos estão à beira da fome.

O que Israel alega?

O analista sênior da CNN Américo Martins apurou junto ao Ministério das Relações Exteriores de Israel que o país alega não ser responsável pelas operações de entrada de ajuda humanitária via Rafah.

O argumento israelense é que as operações são realizadas pelos egípcios, e as Forças de Defesa de Israel apenas fazem a checagem dos caminhões, que são autorizados a levar “apenas água, comida, medicamentos e combustível”.

O Ministério afirma que os purificadores de água com painéis de energia solar, como os enviados pelo Brasil, não estão liberados para entrar em Gaza, e que outros purificadores já estão operando no território.

Vitória Reconstrução da Praça

Em mais um episódio de violência verbal, a secretária dos Direitos dos Animais do Recife, Andreza Romero, foi vítima de novo ataque enquanto acompanhava os atendimentos no Hospital Veterinário do Recife nesta terça-feira (5). O incidente aconteceu enquanto a gestora conversava com tutores e protetores sobre as obras de triplicação e outras melhorias implantadas no hospital. Enfurecida, uma mulher que aguardava atendimento desferiu ofensas e desacatou a secretária e os servidores do HVR. 

O caso terminou na delegacia, isto porque desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela é um crime previsto no artigo 331 do Código Penal, com pena de detenção que pode variar entre seis meses e dois anos, ou multa.

Naquele momento, a secretária e os funcionários faziam pesquisa de qualidade e discutiam soluções para elevar o nível de atendimento e prestação de serviço do local. À frente da pasta da Defesa dos animais no Recife, Andreza está sempre envolvida nas ações e planejamentos do hospital. Focada no trabalho, a secretária repudia esse tipo de comportamento, mas diz que não vai se intimidar. 

“Os últimos dias não têm sido fáceis. Recebo muitas ameaças e xingamentos de pessoas que, no final das contas, não estão preocupadas com os bichos e sim com elas mesmas. Tem de tudo nesse ‘bolo’, desde pessoas que querem continuar explorando os animais, como os carroceiros, a pseudoativistas que, ao invés de se engajarem na luta conosco, são tomados por suas próprias vaidades e querem aparecer utilizando a causa de forma leviana. Não vou me deixar intimidar e seguirei fazendo meu trabalho que é conhecido e respeitado justamente por ser honesto e sério”, garantiu.

Andreza tem enfrentado, desde a última sexta-feira (1º), ameaças e tentativas de intimidação. Além do carroceiro que invadiu o Hospital Veterinário do Recife na última semana para tentar impedir o resgate de uma égua, nesta terça-feira (5), a confusão não parou nas ofensas. Depois de ter sido vítima do ataque de fúria nesta ontem, Andreza precisou acionar a Polícia Militar novamente, após três homens usando tornozeleira eletrônica tentarem invadir o hospital para “tirar satisfação” com a secretária sobre as ações de fiscalização dos veículos de tração animal, segundo testemunhas que acompanharam os dois episódios. A Secretaria de Defesa Social foi acionada para garantir a proteção policial de Andreza. As equipes da Prefeitura do Recife também seguem reforçando a segurança no hospital.

A deputada Tabata Amaral (PSB) acionou na Justiça Eleitoral o também deputado Guilherme Boulos (PSOL) o acusando de divulgação irregular de pesquisa eleitoral. Na segunda-feira (4), a CNN revelou que a campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB) também entrou com uma ação questionando Boulos sobre a publicação.

Na ação de Tabata, obtida pela CNN, ela diz que Boulos utilizou suas redes sociais para mostrar que “lidera contra qualquer bolsonarista”. No quadro, aparecem Boulos com 34%, Nunes com 29%, o deputado federal Ricardo Salles (PL) com 12% e o senador Marcos Pontes (PL) com 11%.

De acordo com ela, a publicação “contém irregularidades na sua divulgação”.

“É que na divulgação da pesquisa a que faz referência, registrada no PesquEl sob o número SP-033963/2024, o representado, de forma dissimulada omite da disputa eleitoral os números registrados pela pesquisa da Sra. TÁBATA AMARAL, também pré-candidata ao cargo executivo municipal no pleito vindouro na cidade de São Paulo.”

“Na publicação em sua página na rede social, o Representado ignora os dados registrados pela pesquisa eleitoral, na qual apontam que a pré-candidata pelo partido Representante possui 10% das intenções do eleitorado nos cenários com a inclusão dos chamados ‘Bolsonaristas’”, disse.

Afirma ainda que Boulos “de forma deliberada, omite os dados estatísticos de pesquisa eleitoral em sua divulgação, com a vil intenção de manipular e ludibriar o eleitorado e, mais ainda, omitindo informações públicas em seu benefício”.

A campanha de Tabata pede ao final que Boulos seja obrigado a retirar a publicação de suas redes e pague uma multa.

Pacto de não agressão

Tabata utilizou suas redes sociais para criticar a publicação. “Em nenhuma dessas leituras, não importa o quanto eu me esforce, eu consigo entender de onde o Boulos tirou esse gráfico que ele postou. Esse cenário não existe”, disse ela.

“Ele simplesmente retirou meu nome e colocou uma realidade que sequer faz sentido. Agora eu pergunto para vocês: o que é isso? É estatística criativa? É erro, alguém não tinha noção do que estava fazendo? Ou é safadeza mesmo?”, questionou.

Politicamente, a ação de Tabata rompe com uma expectativa do governo federal e do PT de que ela tivesse uma postura de não agressão a Boulos. Isso porque seu partido integra a base aliada de Lula — é o mesmo partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Procurada, a campanha de Boulos ainda não se manifestou.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, do MDB de Alagoas, defendeu em entrevista à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, a reeleição de Lula em 2026, com a possibilidade de seu partido vir a integrar o posto de vice. Renan elogiou Geraldo Alckmin, que disse ser “sempre um bom nome”, mas também disse haver outros nomes, como o de seus correligionários Helder Barbalho, governador do Pará, e Simone Tebet, ministra do Planejamento, além dele próprio.

“Acho que o Geraldo Alckmin é sempre um excelente nome. Mas acredito que essa discussão de vice acontecerá após a discussão das Mesas do Congresso. O MDB é um partido muito relevante, temos governos estaduais, o maior número de prefeituras do Brasil. Inegavelmente, o MDB estará entre os partidos que podem apresentar nomes, porque tem quadros experimentados, é tradicional, já esteve com o presidente Lula”, afirmou.

Renan Filho disse esperar que Lula faça uma aliança ainda mais ampla em 2026 do que a de 2022. Nessa configuração, seu MDB deveria apoiar o presidente já na largada, no primeiro turno. Na última eleição, o apoio foi só no segundo turno.

Na entrevista, Renan Filho também defendeu que o governo analise todas as possíveis candidaturas à Presidência da Câmara, sem descartar nenhuma possibilidade, nem um eventual apoio ao candidato de seu adversário na política alagoana, Arthur Lira, atual presidente. O ministro avaliou que, no que depende de Lula, tudo para apaziguar a relação com Lira vem sendo feito.

Sobre o ministério, Renan Filho anunciou que tratará na próxima semana, em viagem à Espanha, sobre a otimização dos contratos de concessão de rodovias com empresas espanholas, atualmente em negociação no Tribunal de Contas da União (TCU).

Por meio de nota, o deputado Luciano Bivar, que comanda o União Brasil (UB), afirmou que a convenção partidária, que aconteceu na última quinta-feira (29), e elegeu o novo diretório nacional, com Antônio Rueda na presidência, foi cancelada. O motivo seria um vício no edital de convocação, que “colocaria em risco a legalidade, validade e sua eficácia”, diz Bivar. 

O presidente do UB garante que uma nova reunião com a Executiva Nacional já foi convocada para sanar as irregularidades apontadas.

Na convenção do dia 29 do mês passado, Rueda recebeu 30 votos. Já a chapa de Bivar não recebeu nenhum voto. Bivar não aceita a derrota e, desde antes da eleição, vem tentando cancelar a votação. 

O parlamentar, que segue no comando do União Brasil até o final de maio deste ano, aponta que, até o presente momento, a Presidência não foi oficiada formalmente da realização da eleição e sequer foi apresentada a ata da convenção e seus documentos, “num total desrespeito novamente ao estatuto”. 

“Por todos esses motivos, em respeito ao nosso Estatuto, essa Presidência desautoriza o senhor Antônio Rueda de tratar de qualquer negócio ou assumir qualquer compromisso em nome do União Brasil”, pontua Luciano Bivar.

Com um total de 2.427 delegados em jogo para os democratas e 1.333 para os republicanos, a Super Terça confirma projeções de que a eleição presidencial deste ano será uma revanche entre Trump e Biden.

Trump se distanciou da última rival, acumulando 995 delegados até o momento. No campo democrata, Joe Biden, com 1.497 delegados, aproximou-se da marca necessária para a nomeação. Estes números reafirmam a posição dominante de ambos os candidatos dentro de seus respectivos partidos. As informações são do O Antagonista.

À medida que avançamos para as convenções partidárias, o foco se volta para a eleição geral. Trump e Biden terão que navegar por um eleitorado que se mostra cada vez mais polarizado. Com questões críticas como economia, política externa e mudanças demográficas em jogo, a campanha para novembro promete ser uma das mais intensas e imprevisíveis da história recente.

Biden e Trump revelam diferenças sobre crise da fronteira e imigração

O presidente americano Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, prováveis adversários na eleição deste ano, têm ideias e históricos totalmente distintas sobre imigração.

Segundo levantamento recente do Pew Research Cerner, 62% dos americanos veem a imigração como benéfica, com 72% favoráveis à cidadania para imigrantes que cumpram requisitos específicos. Esse aparente consenso esconde uma divisão profunda dos eleitores sobre a imigração ilegal.

Durante visita à cidade de Brownsville (Texas) na quinta-feira (29), Biden preferiu falar de mudanças climáticas, referindo-se aos céticos como “neandertais”, o que surpreendeu o público local que esperava um discurso que falasse sobre imigração. Sobre o tema, Biden criticou o Congresso por sua “incapacidade” de aprovar legislação sobre a fronteira.

Trump, em uma entrevista exclusiva durante sua visita à fronteira em Eagle Pass (Texas), descreveu a situação como um “campo de batalha”, criticando o governo Biden pela falta de cooperação do México e pela gestão ineficaz dos governadores democratas dos estados de fronteira.

O ex-presidente enfatizou a presença de migrantes em “idade de combate” provenientes de países como Irã, China, Rússia e Afeganistão, sugerindo uma ameaça potencial à segurança nacional. Ele também lamentou o tratamento preferencial dado aos migrantes em comparação com os veteranos americanos, destacando os incentivos criados pelas políticas atuais que atraem imigrantes ilegais para o país.

Essas diferenças na abordagem da crise na fronteira ilustram as visões irreconciliáveis sobre imigração e segurança entre os dois líderes, o que promete incendiar a campanha deste ano.

Em frente a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a cabo Aênia, ex-servidora pública do Estado, criticou o Projeto de Lei que reestrutura a carreira dos militares de Pernambuco, promovendo o fim das faixas salariais para policiais e bombeiros. Segundo Aênia, a categoria esperava que a governadora Raquel Lyra cumprisse a promessa de extinguir as faixas salariais de imediato, e não até 2026, como prevê o PL enviado para a Alepe na última segunda-feira (4).

Confira o desabafo