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O desafio de Raquel Lyra numa gestão sem rumo

Por Cláudio Soares*

A gestão de Raquel Lyra em Pernambuco está enfrentando uma crise profunda, com problemas que abrangem desde a segurança pública até a infraestrutura e saúde. A governadora parece estar sem rumo e sem prumo, e distante das necessidades do povo, refletido em altos índices de reprovação.

A violência se alastra pelo estado, enquanto a segurança pública falha em proteger os cidadãos, deixando as categorias policiais insatisfeitas com a administração de Lyra. Na área da saúde, a situação permanece crítica, com hospitais na UTI e falta de investimentos para melhorar o sistema.

A ausência de projetos para as estradas e a falta de manutenção têm levado a uma crise na infraestrutura do estado, afetando diretamente a mobilidade e o desenvolvimento econômico. Além disso, a governadora parece distante dos municípios e do povo, não costuma andar nos municípios. Vive apenas priorizando uma imagem superficial em redes sociais em vez de um diálogo efetivo e uma ação concreta para as regiões do Estado. 

Enquanto isso, seu oponente político principal, João Campos, se destaca como um líder articulado e eficiente, tendo somado forças políticas como os Coelhos em Petrolina e agora a família Queiroz, em Caruaru. João Campos tem sido, inegavelmente, eleito o melhor prefeito do Brasil entre as capitais. Sua popularidade e habilidade política o posicionam como um forte candidato para a reeleição na disputa pela prefeitura do Recife. Enquanto Raquel enfrenta uma batalha difícil para engrenar seu governo e evitar uma derrota avassaladora em 2026.

Se Raquel Lyra não conseguir reverter a atual situação e reconquistar a confiança do povo pernambucano, sua reeleição está fadada a ser um fracasso retumbante, abrindo caminho para uma mudança de liderança no estado, e esse nome respaldado na alternância de poder chama-se João Campos que traz o DNA do pai, Eduardo Campos. 

Ao contrastar a gestão de Lyra com a liderança articulada e eficiente de João Campos, um deputado da base de Raquel que sugeriu que seu nome não fosse revelado enfatiza a crescente popularidade do prefeito do Recife e seu potencial para a reeleição. “A aliança política de Campos com figuras influentes do Estado, como os Coelhos, em Petrolina, e a família Queiroz, em Caruaru, fortalece ainda mais sua posição no cenário político estadual e sua chegada ao Palácio das Princesas é inevitável”, disse-me a fonte.

Há um sentimento predominante entre as forças políticas do estado de que Raquel Lyra está buscando realmente o fim da reeleição para evitar um confronto nas urnas contra João Campos em 2026 e escapar de uma derrota avassaladora. Essa percepção reflete a preocupação com o potencial eleitoral de Campos e a dificuldade que Lyra enfrentaria em uma disputa direta.

*Advogado e jornalista

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros envolvidos na suposta tentativa de golpe, investigada pela Polícia Federal, de participar de eventos nas Forças Armadas e no Ministério da Defesa.

A decisão do ministro do STF é da quinta (7) e tem como alvo Bolsonaro e militares como os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Braga Netto (Casa Civil) e Paulo Sergio Nogueira (Defesa). As informações são da Folha de São Paulo.

Também estão entre os intimados sobre a proibição o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. De acordo com Moraes, eles estão proibidos de participar de “cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares.”

O ministro estipulou uma multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento da medida imposta. Além de informar os alvos da decisão, Moraes também comunicou ao ministério da Defesa e aos comandos das Forças Armadas a proibição.

A decisão foi dentro da investigação sobre as tratativas por um golpe de Estado desenvolvida dentro do inquérito das milícias digitais.

O objetivo do golpe seria reverter o resultado da eleição, segundo os investigadores. A investigação apura a produção de minutas por pessoas próximas a Bolsonaro em que estavam expostas como se daria a intervenção.

Com a delação de Mauro Cid e as provas obtidas em outras operações, a PF chegou à conclusão de que Bolsonaro teve acesso a versões dessas minutas e chegou a pedir modificações no texto e apresentar a proposta aos chefes militares, para sondar um possível apoio das Forças Armadas à empreitada.

A primeira versão do texto teria sido apresentada a Bolsonaro pelo seu assessor de assuntos internacionais, Filipe Martins, e o padre José Eduardo de Oliveira e Silva numa reunião no Palácio da Alvorada em 19 de novembro de 2022.

Segundo a PF, o jurista Amauri Feres Saad também teria participado das discussões sobre a minuta golpista que foi apresentada a Bolsonaro, participando de reuniões posteriores.

O texto destacava uma série de supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo – os chamados “considerandos”, que, na visão dos investigados, daria base jurídica para o golpe de Estado.

“Após os ajustes, Jair Bolsonaro teria convocado os comandantes das Forças Militares no Palácio da Alvorada para apresentar o documento e pressionar as Forças Armadas”, diz trecho do relatório.

Na decisão que autorizou a operação da PF no último dia 8 de fevereiro, Moraes disse que as mensagens e provas “sinalizam que o então presidente Jair Messias Bolsonaro estava redigindo e ajustando o decreto e já buscando o respaldo do general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira (há registros de que este último esteve no Palácio do Planalto em 9/12/2022), tudo a demonstrar que atos executórios para um golpe de Estado estavam em andamento”.

Na visão da PF, a discussão de planos golpistas por Bolsonaro e aliados não foi um fato isolado. Ela decorre de uma estratégia anterior do ex-presidente de colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral, lançando dúvidas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas.

Toca Jabô

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Pesquisa do instituto Atlas Intel, divulgada ontem, mostra que o antibolsonarismo supera o antipetismo no País. No levantamento, a maior parte dos entrevistados se diz petista (31,2%) ou antibolsonarista (16,5%), enquanto 32% dizem ser bolsonaristas e apenas 8,6% antipetistas. Ademais, 11,4% dos entrevistados disseram que não se enquadravam em nenhuma dessas opções e apenas 0,2% responderam que não sabiam. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os resultados mostram que o sentimento antipetista, explorado pela direita desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, e usado para eleger Jair Bolsonaro (PL) como presidente, em 2018, hoje, é menor do que os que rejeitam o movimento partidário defendido pelo ex-capitão. A pesquisa mostrou, ainda, que a polarização política é avaliada como o principal ponto de conflito no País. Ao menos 53% dos brasileiros classificaram como “muito forte” a polarização entre pessoas que apoiam partidos diferentes.

De acordo com a amostra, apenas 23% da população prefere um candidato não alinhado a Lula ou a Bolsonaro. Essa conclusão é reforçada pelas respostas aos “partidos de preferência” dos entrevistados: 34,6% dizem preferir o PT enquanto 25,1% declararam predileção pelo PL. O PSDB, partido histórico brasileiro, tem atualmente apenas 2,3% da preferência do eleitorado nacional.

A pesquisa também revela um “espaço limitado e uma desvantagem estrutural para candidatos de centro nas corridas eleitorais. No entanto, centristas que logrem chegar ao 2º turno aumentam suas chances de derrotar um candidato extremista”.

O levantamento seguiu uma metodologia intitulada Atlas Random Digital Recruitment, ou RDR, segundo a qual os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo (smartphones, tablets, laptops ou PCs).

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

José Queiroz confirmou, ontem, sua candidatura a prefeito de Caruaru num concorrido ato, no qual duas questões foram acentuadas e mais relevantes do que o centrado e tarimbado político: a desconfiança de que permanece no PDT, como garantiu sem muito convencimento, e o viés preconceituoso da idade e do tempo, manifestado no discurso do filho, o ex-deputado Wolney Queiroz. 

Numa fala infeliz e desastrosa, Wolney disse que o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB), que vai para à reeleição, será derrotado por Queiroz. “E levar pisa de velho é mais vergonhoso ainda”, afirmou. Zé Queiroz, o pai de Wolney, está com 82 anos.

Como diz um velho adágio, o preconceito nasce dentro das nossas casas. E não lá fora, no asfalto. Wolney reverberou o que viu e aprendeu em casa? Arraes disputou o governo de Pernambuco e venceu Gustavo Krause em 1994, com 78 anos, apenas quatro anos mais jovem que Queiroz. Bebia, fumava e fazia outras extravagâncias. E nunca sofreu preconceito por isso. 

Zé Queiroz não bebe, não fuma, é magro e está enxuto fisicamente, demonstrando vitalidade. ⁠O preconceito não está na cor da pele, na idade, no sexo. Ele está na mentalidade de cada um de nós.

Wolney pisou na bola!

Ipojuca - Minha rua top

Série governadores: Agamenon Magalhães

Capítulo 5

Getúlio Vargas, adepto do chimarrão e de churrasco, como todo bom gaúcho, um dos maiores presidentes da história do Brasil, e Agamenon Magalhães, o inesquecível governador de Pernambuco, o China Gordo, como era conhecido o sertanejo de Serra Talhada, de onde Lampião fez brotar sangue, o sangue da vingança, tinham algo em comum, além do amor ao trabalhismo: chegaram ao poder por duas vezes.

A primeira, excluindo a livre manifestação do povo. A segunda, convocados e abraçados pelas massas que se embriagaram com o jeito deles de governar o Brasil e o Estado. A consagração de Vargas e Agamenon se deu pelo voto, sem nenhuma dúvida, mas a história reservou a eles o capítulo de benfeitores da humanidade. Em 1939, Vargas deu um golpe e implantou o Estado Novo.

No poder, remanescente de um período como presidente provisório do Brasil, Vargas nomeou seu amigo Agamenon, braço direito do seu Governo imposto, então ministro do Trabalho, interventor de Pernambuco. Sob o comando de Agamenon, que já era já deputado federal-constituinte, o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio se agigantou de tal forma que Lindolfo Collor, avô do ex-presidente Fernando Collor, o primeiro titular da pasta, o carimbou de “o Ministério da Revolução”.

E em 1945, Agamenon acumulou, ainda, o posto de ministro da Justiça, tornando-se o segundo homem mais poderoso do Brasil. Na pasta da Justiça, Vargas deu uma missão a Agamenon: democratizar o País, para apagar da memória do povo a ditadura de 1937. Restabeleceu as eleições diretas para a presidência – com participação, inclusive, do Partido Comunista –, através da chamada “Lei Agamenon”.

Paralelamente, criou uma legislação “antitruste”, regulamentando as operações das grandes empresas e do capital internacional no Brasil, que não foi tão bem recebida quanto a primeira. Apelidada pelo jornalista Assis Chateaubriand de “Lei Malaia”, em referência ao apelido de “China Gordo”, ela mexia com interesses muito poderosos e provocou uma enorme reação, apressando a saída de Vargas, em outubro de 1945.

Como Vargas, o presidente do trabalhismo, em Pernambuco Agamenon criou uma marca em seu governo como interventor: o agamenonismo, estilo próprio de governar com o povo e para o povo. Para conquistar os trabalhadores, Vargas lhes concedeu direitos que nunca tiveram antes, como carteira profissional, regulamentação das jornadas de trabalho, regulamentação do emprego das mulheres e dos menores.

Também criou os ministérios da Educação e da Saúde, a Justiça Eleitoral, o voto secreto e o voto das mulheres.  Até 1930, os trabalhadores tinham suas reivindicações geralmente ignoradas, ou então respondidas à bala pelo governo e os patrões. Vargas, porém, lhes concedeu muitos benefícios, fazendo dos sindicatos, em troca, “correias de transmissão” do seu governo.

Como ministro do Trabalho, Agamenon promoveu intervenções em vários sindicatos, mas fiscalizou o cumprimento das novas leis, criou o seguro por acidente de trabalho e a indenização por demissão sem justa causa. Também acelerou a criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões. A CLT, decretada por Vargas no dia 1º de maio de 1943, “consolidaria” essas conquistas. Por tudo isso, ganhou o apelido de “Pai dos Pobres”. Como interventor em Pernambuco, Agamenon Magalhães substituiu o governador Carlos Lima Cavalcanti, que vinha flertando com a oposição.

De volta à terra natal, China Gordo anunciou que trazia consigo “a emoção do Estado Novo” – ou seja, o espírito do regime autoritário recém-implantado. E falava a verdade. O “agamenonismo” foi uma cópia regional do varguismo, buscando uma a paz social. Para isso, não economizou na dureza no trato com os adversários. Combateu o cangaço, fez obras contra as secas e construiu moradias populares, beneficiando as populações mais pobres.

Criatura contra o criador – Em 1950, Agamenon Magalhães se rebelou contra Vargas, um caso típico da criatura enfrentar o criador. Getúlio Vargas saiu candidato à Presidência da República pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), sem o apoio de Agamenon, que subiu no palanque de Cristiano Machado, fiel ao seu PSD. E lançou sua própria candidatura ao governo estadual contra João Cleofas, da União Democrática Nacional (UDN), apoiado por Vargas. No Brasil, ganhou o “Pai dos Pobres”. Mas em Pernambuco deu o “China Gordo”. O mandato de Agamenon como governador democraticamente eleito, porém, durou pouco. Ele morreu subitamente no dia 24 de agosto de 1952, mesma data fatídica na qual Vargas se suicidaria, dois anos depois.

Recife, cidade cruel – Em 1950, na disputa pelo Governo de Pernambuco contra João Cleofas de Oliveira, Agamenon Magalhães foi eleito com uma pequena margem de votos, chegando a perder as eleições no Recife, a quem chamou de “cidade cruel”. O Recife durante décadas foi o reduto das forças de esquerda, agrupadas na chamada Frente Popular. No novo mandato, Agamenon fez acordo com a oposição e iniciou uma grande obra para asfaltar as estradas do Estado.

Defensor do parlamentarismo – Em outubro de 1930, Agamenon participou da campanha da Aliança Liberal que derrubou Estácio Coimbra do Governo de Pernambuco. Em 3 de maio de 1933, foi eleito para a Assembleia Nacional Constituinte, se revelando no parlamentar mais destacado da bancada pernambucana, a favor do sistema parlamentarista de governo. Defendeu o desenvolvimento do crédito agrícola, a intensificação da produção de alimentos, a elaboração de uma legislação com maior facilidade de acesso à propriedade da terra aos agricultores e a criação de um sindicato único por categoria profissional.

Promotor em São Lourenço – Formado em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, Agamenon também se graduou em Ciências Políticas e Sociais, foi geógrafo e professor. Ingressou na política pelas mãos e orientação do governador Manuel Borba, por quem foi nomeado promotor público do município de São Lourenço da Mata. Foi aprovado para a cátedra do Ginásio Pernambucano com a tese de Geografia Humana “O Nordeste Brasileiro, o Habitat e a Gens”. Com 29 anos, foi eleito deputado estadual e reeleito para mais um mandato. Em 1927, foi eleito para a Câmara Federal.

A ilusão da política é pior do que a do amor – Agamenon Sérgio de Godoy Magalhães, o China Gordo, nasceu em 1893, em Serra Talhada, numa família de políticos. Fez o curso primário em sua cidade natal. Estudou dois anos no Seminário de Olinda e depois no Colégio Diocesano. Foi promotor público e professor de Geografia até se eleger deputado estadual, em 1924; e, em seguida, federal, pelo Partido Republicano Democrata, que era governista. Em 1929, porém, foi para a oposição, aderindo à Aliança Liberal. Bom frasista, Agamenon dizia que em política, feio é perder. Também é de sua autoria a antológica frase: “A ilusão da política é pior do que a do amor”.

CURTAS

JORNALISTA E ESCRITOR – Agamenon, o China Gordo, também militou no jornalismo. Foi fundador do jornal Folha da Manhã e redator-chefe dos jornais A Ordem e A Província, ambos com sede no Recife. Entre as obras que publicou, O Nordeste brasileiro, em 1922, e O Estado na Realidade Contemporânea, em 1930.

DNA DA POLÍTICA – Sérgio Nunes Magalhães, pai de Agamenon, foi juiz de direito e deputado federal entre 1914 e 1915, eleito com o apoio de Hermes da Fonseca e José Gomes Pinheiro Machado, em oposição a Emídio Dantas Barreto. Seu irmão Sérgio Nunes de Magalhães também foi deputado federal pelo Distrito Federal e depois pelo Estado da Guanabara entre 1955 e 1964, quando teve seu mandato cassado devido à vitória do movimento político-militar que derrubou o presidente João Goulart.

ETELVINO LINS, O PRÓXIMO – A série prossegue na próxima segunda-feira, trazendo o perfil do ex-governador Etelvino Lins, sertanejo de Sertânia, eleito em 1952, num pleito extemporâneo convocado após a morte de Agamenon Magalhães.

Perguntar não ofende: Passa fácil no Congresso o projeto que regulamenta o trabalho por aplicativo?

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A pré-candidatura de Zé Queiroz (PDT) à Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, vai contar com o apoio do PSB e do prefeito João Campos, que é vice-presidente nacional do partido e considerado o melhor prefeito do Brasil. A aliança foi formalizada, na noite de hoje, em uma casa de festas no bairro Indianópolis, na Capital do Agreste. O evento teve a presença de prefeitos, deputados, vereadores, dirigentes partidários e militantes de 47 municípios, que entoaram coros de “volta, Zé” e aplaudiram a retomada de um projeto que pretende colocar o povo de Caruaru de novo no centro das decisões.

Em seu discurso, João Campos ressaltou a caminhada histórica do PSB junto com Zé Queiroz, que já foi prefeito de Caruaru por quatro vezes. “Eu tive a oportunidade de ouvir meu pai falar dentro de casa sobre Zé Queiroz. Não é uma ilação. Tenho certeza de que, se estivessem aqui, Miguel Arraes e Eduardo Campos estariam fazendo este mesmo movimento que fazemos hoje. Agora é a hora de fazer uma pré-campanha falando da cidade, respeitosa, organizada. Estarei lá do Recife torcendo e tenho certeza de que esta caminhada vai tomar as ruas de Caruaru e tomar conta das pessoas”, disse Campos.

O prefeito do Recife também fez uma fala contra discursos que tentem pormenorizar a capacidade de liderança e de gestão de Queiroz devido aos seus 82 anos de idade. “Não permitam que esse debate sobre a idade seja feito. Muita gente achou que eu não tinha condições de governar uma cidade como o Recife porque tinha apenas 26 anos quando disputei a eleição. Aqui em Caruaru, tenho certeza de que esta será uma eleição em que o velho será novo e o novo será velho, porque Queiroz está estudando, reunindo sua equipe e cheio de planos para implantar as maiores inovações aqui”, defendeu.

Ao agradecer o apoio socialista, Queiroz lembrou as parcerias que teve com os ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos e disse estar com “o coração palpitante em receber o apoio do prefeito João Campos e do PSB”. “Recebo essa notícia festivamente, com o coração cheio de alegria de estar recebendo o apoio do melhor prefeito do Brasil”, discursou.

Queiroz também homenageou as mulheres pelo 8 de março e lembrou inovações de seu governo para esse público e seus filhos, a exemplo da criação da Secretaria Municipal da Mulher, da implantação de creches e da construção de escolas em tempo integral. “Estou animado, mais preparado, mais disposto a fazer um novo governo, uma gestão que faça inovações e não apenas o arroz com feijão como é feito hoje em dia, pintando meio-fio, ou nem isso, quando se deixa a cidade cheia de lixo. Caruaru precisa voltar a crescer e retomar seu lugar entre as grandes cidades do interior do Nordeste”, afirmou Queiroz.

ALIANÇA – No evento, dirigentes partidários do PSB, do PDT, do PT, do PCdoB e do PSOL reforçaram a importância de a oposição ao atual prefeito dialogar sobre as convergências de suas bandeiras, a exemplo do que foi feito com a frente ampla que viabilizou a eleição de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para a Presidência da República em 2022.

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Em sua vez de subir ao palanque para discursar, no evento de lançamento da pré-candidatura de Zé Queiroz à Prefeitura de Caruaru, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), pregou esforços entre aliados para “colocar um homem de bem e sério para governar”, além de exaltar a democracia.

“Estamos no momento pré-eleitoral, mas quando a eleição chegar, terá uma particularidade, onde o velho será novo e o novo será velho. Ele teve a capacidade de inovar, então eu tenho certeza de que vamos caminhar juntos e colocar um homem de bem e sério para governar Caruaru, uma cidade desse tamanho e dessa dimensão. A democracia é isso, é estar no mesmo palanque para defender quem defende a democracia”, frisou João.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

Durante a oficialização do apoio do PSB à pré-candidatura de Zé Queiroz (PDT) à Prefeitura de Caruaru, o secretário executivo da Previdência, Wolney Queiroz, falou sobre o trabalho do pai ao longo das quatro passagens dele pela gestão municipal. Wolney também citou o atual prefeito, Rodrigo Pinheiro (PSDB), que é afilhado do pai dele, afirmando que seria uma “vergonha” perder para alguém mais velho.

“A especialidade dele é ganhar eleição, é governar. E levar pisa de velho é mais vergonhoso ainda. Rodrigo Pinheiro que se prepare, que Zé Queiroz voltou para a rua”, disse. A citação de Wolney acontece em meio ao debate do etarismo, enquanto tentam desconstruir as críticas da oposição à idade de Zé Queiroz, que tem 82 anos. As informações são do blog Cenário.

Caruaru - Geracao de emprego

Pesquisa Ipec, divulgada hoje, mostra que a avaliação do governo Lula caiu no seu eleitorado raiz: na região Nordeste, entre os menos instruídos e entre os católicos. Mas o que chama mais atenção é a queda entre os que votaram no presidente em 2022.

Embora os segmentos tenham apresentado a maior queda, eles mostram o maior apoio do governo. O levantamento foi realizado entre os dias 1º e 5 de março, com 2 mil pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre dezembro de 2023 e março, a pesquisa aponta que a avaliação positiva de Lula entre os que votaram nele caiu oito pontos, de 69% para 61%. No Nordeste, a queda foi de 52% para 43% e entre os que ganham até um salário mínimo a queda foi maior: de 51% para 39%.

  • Quem declara ter votado em Lula em 2022: de 69% para 61%;
  • Moradores do Nordeste: de 52% para 43%;
  • Quem tem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo: de 51% para 39%;
  • Autodeclarados pretos e pardos: de 43% para 35%;
  • Mulheres: de 40% para 33%;
  • Aqueles que têm ensino médio: de 33% para 26%.

Os números da pesquisa mostram que o governo não tá conseguindo chegar nessas pessoas e chama mais atenção essa dificuldade em um momento em que economia acumulou boas notícias, como o crescimento do PIB, divulgado no começo de março. A inflação dos alimentos pode ter peso, mas a pesquisa aponta que esses bons momentos, como aumento no emprego, não estão chegando à essa fatia da população.

No atual levantamento, a avaliação ótima/boa da gestão do presidente Lula é mais expressiva entre:

  • quem declara ter votado no presidente em 2022 (61%);
  • os menos instruídos (44%);
  • moradores da região Nordeste (43%);
  • católicos (39%).

Já a avaliação ruim/péssima se destaca entre:

  • quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (63%);
  • quem tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (45%);
  • quem vive na região Sul (42%);
  • evangélicos (41%).

Outro ponto que pode ter contribuído para a queda de aprovação de quem ganha até um salário mínimo é porque uma série de políticas públicas de assistência social que existem ao redor do Bolsa Família não estão chegando a quem precisa.

O resultado da Ipec mostra um “sinal vermelho” para o governo em ano de eleição e as cidades grandes é onde o PT vai colocar todas as suas fichas.

Pode haver uma percepção de que Lula também está muito preocupado com a política externa e menos com o preço dos alimentos. Nos governos anteriores do petista, ele falava e se emocionava muito mais dos problemas de quem recebe um salário mínimo, o que não acontece no governo Lula 3.

Lula não está falando com o seu eleitor e o governo precisa voltar a falar a linguagem de quem garantiu a eleição dele.

Belo Jardim - Patrulha noturna

A cidade de Caruaru, no Agreste pernambucano, recebe, na noite de hoje, o anúncio da pré-candidatura de José Queiroz pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) à Prefeitura local. O evento acontece no salão Maria José Recepções 1, no bairro de Indianópolis. O pré-candidato chegou ao palanque lado a lado com o prefeito do Recife, João Campos – que também é vice-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

A dupla teve a companhia dos deputados estaduais Sileno Guedes (PSB) e Diogo Moraes (PSB), dos deputados federais Pedro Campos (PSB) e Fernando Coelho Filho (União Brasil), além do secretário de Turismo e Lazer do Recife, Antônio Coelho (União Brasil). Estima-se que outros partidos além do PDT e PSB também anunciem apoio à candidatura de Zé na noite de hoje. As informações são do blog da Folha.

Vitória Reconstrução da Praça

Por Rudolfo Lago*

Minha querida vovó Alzira. Em primeiro lugar, peço licença a você e às demais mulheres para, como homem, ocupar um espaço para escrever sobre vocês. Mas você, vovó, sabe o quanto o seu exemplo é importante para todos nós, homens da família. Você, de quem sou bisneto com muito orgulho, é nossa Mulher Maravilha!

Este ano escrevo para lhe contar que há boas novidades, embora ainda esteja bem longe do fim a batalha pela igualdade de gênero no nosso país. Meu pai, seu neto, sempre se inquietou com a falta de atenção à sua memória. Alzira Soriano, a primeira mulher a exercer um cargo no poder Executivo em toda a América Latina. Prefeita de Lajes, no Rio Grande do Norte. Eleita em 1928. Feito tão notável que à época mereceu reportagem do New York Times.

A grande alegria, vovó, é que sua memória tem sido resgatada nos últimos anos. Em um esforço que começou a crescer a partir do próprio município de Lajes, que promove, em abril, mês do seu nascimento, a Semana Alzira Soriano. Ali, é encenado todos os anos um espetáculo que conta a sua história. De como você ficou viúva aos 22 anos, quando meu bisavô, Thomaz Soriano, morreu vítima da gripe espanhola. Como, então, herdou a administração de uma fazenda, a Primavera, no meio do sertão do Rio Grande do Norte. Como começou a mandar com autoridade em todos aqueles rudes vaqueiros. Isso há quase cem anos! Tornando-se o perfil ideal quando Bertha Lutz foi buscar uma mulher que fosse capaz de vencer uma eleição depois que o governador Juvenal Lamartine tornou o Rio Grande do Norte o primeiro estado brasileiro onde mulheres “podiam votar e ser votadas”.

Você aceitou o desafio. Comandou Lajes até 1930, quando Getúlio Vargas deu um golpe e substituiu os prefeitos por interventores. Mas foi o suficiente para você modernizar Lajes e entrar para a história.

Sabia que no ano passado você virou personagem de novela? Pois é. Todos nós aqui ficamos com lágrimas nos olhos quando a atriz potiguar Titina Medeiros apareceu na novela “Amor Perfeito”, da TV Globo, interpretando Alzira Soriano.

Este ano, começará a ser erguida em Lajes a sua estátua. Que imortalizará para sempre a sua passagem. A cerimônia de início da obra será durante a Semana Alzira Soriano. Quem sabe daqui a 96 anos quem passe por ela tenha dificuldade de entender o que há de tão especial em uma mulher ser prefeita?

Ainda não é o caso, vovó. Nas últimas eleições, somente 658 mulheres se elegeram prefeitas. Temos mais de 5,5 mil municípios. O caminho ainda é longo para alterar o universo que tão bem é ilustrado pela foto de você e seu secretariado: uma mulher cercada por homens.

*Ex-diretor do Congresso em Foco Análise, é chefe da sucursal do Correio da Manhã em Brasília. Formado pela UnB, passou pelas principais redações do país. Responsável por furos como o dos anões do orçamento e o que levou à cassação de Luiz Estevão. Ganhador do Prêmio Esso.

Criticado, nesta semana, por não ter interferido diretamente nos nomes escolhidos pelos partidos para comandarem comissões importantes da Câmara dos Deputados, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), quebrou o silêncio.

Em longa conversa com o blog daDaniela Lima, Lira avalia que o assunto está sendo “supervalorizado”. O presidente da Câmara lembra que desde o ano passado foi firmado um acordo entre os partidos da Casa por um rodízio nas principais comissões. “A única coisa que cabia definir era o ano em que cada um ocuparia a presidência da comissão”.

“Nenhum presidente da Câmara tem direito ou atribuição de interferir na escolha dos líderes para as comissões. Eu não posso, assim como o Pacheco [presidente do Senado] não pode. Assim como não puderem [Michel] Temer ou Aécio [Neves] e outros presidentes da Câmara”, afirmou Lira.

Lira diz ainda que usar o cargo para vetar a escolha garantida pelo regimento aos líderes de cada partido seria abuso. “Isso seria antidemocrático — e, além do mais, eu não faço censura a nenhum deputado.”

Ele sustenta que não haverá alteração no andamento de projetos na Casa, porque o plenário não será “sequestrado pelas comissões”. “Não há celeuma. Nem eu sou dono do plenário, nem presidente de comissão é dono da pauta de comissão. Toda comissão temática é importante. Mas elas não sequestram o Parlamento. Assim como o Parlamento não sequestra o governo.”

Publicamente, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o não envolvimento de Lira no veto a alguns indicados pelo PL que são considerados radicais, como Nikolas Ferreira (PL-MG), escolhido para comandar a Comissão de Educação da Casa. O deputado mineiro jamais apresentou no Parlamento projeto relacionado à área.

“No ano de minha eleição para a presidência da Câmara foi feito um acordo para o rodízio de partidos nas principais comissões. Eu honro todos os acordos que faço. E tenho um compromisso com a estabilidade.”

Lira ainda deu um recado sobre a mistura dos debates entre ocupantes de comissões e sua sucessão. Ele tem mandato de presidente da Casa até o início do ano que vem. “Querer apressar a disputa da Câmara como a do Senado é querer enfraquecer o Parlamento. É uma estratégia.”

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com os emboladores Caju e Castanha ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

O magnata australiano e fundador da Fox News, Rupert Murdoch, ficou noivo, aos 92 anos. Rupert confirmou o noivado com a bióloga molecular russa reformada Elena Zhukova, de 67 anos, depois de vários meses de namoro.

O escritório de Murdoch confirmou ao The New York Times que ele planejava se casar com Elena. Um representante também disse ao veículo que os convites para o casamento já foram enviados. O evento, marcado para junho, será realizado no vinhedo Moraga, propriedade de Murdoch na Califórnia.

O sucesso dos emboladores Caju e Castanha, que saíram de Jaboatão para ganhar o mundo, faz tempo que ultrapassou as fronteiras do Nordeste, reina absoluta em São Paulo e faz sucesso no País inteiro. A dupla confirmou presença no Sextou de logo mais, às 18h, para falar da rica e vitoriosa trajetória, com emboladas que falam de todos os temas, sobretudo cornice e futebol.

O Sextou vai ao ar pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife.

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Por Zé Nivaldo*

Nas imediações do Carnaval de 2020, fui com os netos para o bloco infantil ‘Amantinhos de Gloria’. Praça do Arsenal, bairro do Recife antigo. Aproveitei para um reencontro com o Bar do Maltado, na Rua da Guia. Observando a foto do dirigível Graf Zepelim, que decora a casa, Vinícius, então com uns oito ou nove anos, observou a suástica pintada no dirigível e fez a observação: “Zé, o Zepelim era nazista”. Detalhe que me passara despercebido até então.

Em 1928, antes de Hitler chegar ao poder, o LZ 127 Graf Zepelin, com 240 m de comprimento e 30 m de diâmetro, inaugurou o transporte de longa distância para passageiros. Viajou da Alemanha para Tóquio, Sibéria, Los Angeles, Brasil, Egito e, após uma volta ao mundo, ficou conhecido como o dirigível “bem-aventurado”. Após 590 viagens, foi desativado devido ao acidente com seu irmão gêmeo, o LZ 129 Hindenburg. Este pegou fogo durante uma aterrissagem nos Estados Unidos, por volta de 1937, deixando um trágico saldo de 35 mortos.

O Zepelim passou pelo Recife 252 vezes. O suficiente para se implantar no imaginário coletivo. Desde a chegada das caravelas, no século XVI, não se via por essas bandas nada tão impressionante. A super engenhoca aportava na Torre do Jiquiá, que ainda hoje enferruja ao abandono.

Neste ano da graça de 2024, está instalada a polêmica. Empreendedores propõe-se a construir um bar em forma de Zepelim no sagrado território do Recife Antigo. Sem entrar em detalhes, sou a favor. Como historiador de formação, defendo a preservação do patrimônio histórico. E como historiador, escritor, professor, comentarista, palestrante, comunicador, estrategista político desportista, cidadão do Recife apaixonado pela cidade, sou favorável ao empreendimento. Entendo as cidades como seres vivos e dinâmicos. Não podem ter a memória destruída. Mas não tem sentido ficarem paradas esperando o tempo passar.

Exemplos ao acaso. Certa época, a Times Square “agrediu” a paisagem do Nova York. A Torre Eiffel, foi um bofete na cara de Paris. E o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro? Mudou para sempre uma paisagem natural preservada. Minha gente, um dia nem cidades existiam. Lisboa foi reconstruída um dia desses depois de um incêndio devastador. Paris é outra depois de Napoleão. Londres outrora nem tinha Big Beng. E muito menos a tal Roda Gigante. Hoje, ambas compõem a paisagem, passado e presente. E a pirâmide do Louvre? Com uma visão preservacionista ortodoxa jamais teria sido feita. Aliás, nem a Praça de São Pedro, o Coliseu, a Capela Sixtina, o próprio museu do Louvre. Ou a muralha da China, as pirâmides, o Taj Mahal, e por aí vai. Tudo o que existe na face da terra um dia interveio sobre o que existia antes. Agora mesmo, nesta madrugada de sexta-feira, abro a cortina do meu quarto de hotel para contemplar as luzes fascinantes do plano piloto de Brasília. 65 meros anos atrás, nada disso existia. Hoje, é patrimônio da humanidade, cidade única, flor plantada no cerrado.

500 anos atrás não tinha nem uma casa sequer. No máximo, ocas. Foi a primeira metrópole das Américas, no tempo de Nassau. A guerra pela expulsão dos holandeses destruiu tudo, não ficou taipa sobre taipa. Ao longo dos séculos o bairro do Recife Antigo foi ganhando e perdendo edificações. As igrejas. A Torre Malakoff. O Chantecler. A Rua do Bom Jesus teve vários nomes e perfis. A configuração atual, e linda, do bairro é de 100 anos atrás. A praça do marco zero não tem sequer 30 anos. O mundo começa no Recife, mas muda a cada dia.

Sem ter aprofundado análises e avaliações, achei a ideia arretada. Olhando uma foto antiga do Zepelim original pairando sobre o bairro, nada me parece mais histórico que o projeto. Avançar não é manter paredes intocadas. É recriar o mundo. Unindo passado e futuro, melhor ainda. Uma cidade ” metade toubada do mar, metade da imaginação”, no verso imortal de Carlos Pena Filho, não pode, não deve ter medo da criatividade. Vamos continuar construindo nossa cidade, de sonhos e ousadias.

*Publicitário, escritor e diretor do jornal ‘O Poder’.

No Dia Internacional da Mulher, uma homenagem especial e oportuna ao braço feminino: grande parte da minha equipe é formada por mulheres, entre elas a editora Ítala Alves, a repórter Juliana Albuquerque, a editora das redes sociais, Waleska Cambrainha, e Geisa Souza, secretária e representante comercial.

Trabalhar ao lado de mulheres é uma experiência incrível. Elas quebram padrões, mudam conceitos, nos ajudam a enxergar melhor os caminhos que parecem impossíveis de remover. Quando Deus criou a mulher, não tenho dúvidas, se inspirou na mais bela das flores.

Viva as mulheres!