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Ruptura política em Agrestina fortalece grupo liderado por Carmen Miriam

Após a ruptura do ex-prefeito Thiago Nunes com Josué Mendes, atual prefeito de Agrestina, muito se tem comentado sobre o retorno da oposição, liderada por Carmen Miriam, para comandar o município. 

Por anos, a disputa entre os grupos “Boca Preta”, liderado por Carmen, e “Pé de Pena”, de Thiago, moldou o cenário político da cidade. Com o rompimento do ex-prefeito com o atual chefe do Executivo municipal, o grupo “Boca Preta” ressurge como grande favorito para as próximas eleições em Agrestina.

A incerteza agora paira sobre o destino político da cidade e os olhares estão todos voltados para qual será a decisão de Carmen Miriam. Será que ela  enfrentará novamente os desafios políticos, ou buscará alianças inesperadas? 

Pelo histórico de Carmen e do “Boca Preta”, a decisão deve ser tomada pela maioria do grupo.

Jaboatão dos Guararapes - Ambulatório Escola

Em um evento do Partido Liberal em Salvador (BA) neste sábado (9), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro declarou que mulheres têm como papel ajudar os homens enquanto esposas. A fala foi feita em um contexto político/partidário, logo após ela incentivar a participação feminina na sigla e um dia após o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.

“A nossa política é diferenciada, nossa política é feminina e não feminista. Nós amamos vocês, homens, nós abençoamos vocês. Estamos aqui para ser ajudadoras, esse é nosso papel como esposas. Nós estamos aqui para fazer uma política colaborativa. Nós queremos unir para progredir. Não estamos aqui para competir com vocês, nós queremos fortalecer o movimento feminino partidário”, disse. As informações são do jornal O Tempo.

Michelle, que comanda a ala feminina do PL, disse que “mulher na política cuida de mulher”, criando leis voltadas ao gênero, e isso “beneficia mulher, beneficia família e a sociedade como um todo”. Ela também citou esse ano como sendo “muito importante”, em referência às eleições municipais, e reforçou o esforço de eleger um alto número de mulheres.

Logo no início do evento, Michelle Bolsonaro recebeu a Comenda 2 de Julho. Esta é a maior honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba e foi aprovada pelos deputados estaduais em 20 de dezembro do ano passado. A homenagem é prestada a quem prestou “relevantes serviços e trabalhos à sociedade baiana”.

No caso de Michelle, a honraria foi pelo comando do programa Pátria Voluntária, criado para incentivar o voluntariado no país no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao propor a homenagem, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) citou que a ex-primeira-dama “capitaneou diversas ações”, como “o amparo aos cidadãos baianos portadores de doenças raras, a inclusão de surdos e mudos e pessoas com deficiência em geral, além do acolhimento de refugiados oriundos de ditaduras socialistas e regimes islâmicos residentes em Salvador e demais municípios do nosso Estado”.

Toca Jabô

Uma multidão se reuniu na tarde deste sábado (9), no parque dos Ipês, em Serra Talhada, para ver o show de acrobacias aéreas da esquadrilha da fumaça, que apresentou diversas manobras e encantou a todos que estavam presentes. A demonstração foi em alusão ao Dia Internacional da Mulher.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Da Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou nesta sexta-feira (8) que não está “nem aí” para as denúncias de que estão ocorrendo abusos na condução da Operação Verão, deflagrada pela Polícia Militar na Baixada Santista.

“Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU [Organização das Nações Unidas], pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse a jornalistas, durante evento na capital para celebrar o Dia Internacional da Mulher.

Desde o ano passado, a Baixada Santista tem sido palco de grandes operações de segurança, após policiais militares serem mortos na região. O número de pessoas mortas por PMs em serviço na região aumentou mais de cinco vezes nos dois primeiros meses deste ano. 

Em janeiro e fevereiro, os agentes mataram 57 pessoas, segundo dados divulgados pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP). No mesmo período do ano passado, foram registradas dez mortes por policiais em serviço na região.

Ontem, o governador Tarcísio de Freitas foi denunciado ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pela escalada da letalidade policial no estado. Apresentada pela Conectas Direitos Humanos e pela Comissão Arns, a denúncia aponta que a situação no litoral paulista é resultado de ação deliberada de Tarcísio “que vem investindo na violência policial contra pessoas negras e pobres”.

As entidades pediram que o conselho leve o Estado brasileiro a estabelecer medidas de controle à violência policial no estado de São Paulo, assegurando a implementação do programa de câmeras corporais, investigando de forma independente e responsabilizando os agentes públicos e a cadeia de comando envolvida na prática de abusos e execuções sumárias.

Em entrevista, o governador defendeu o trabalho dos policiais, argumentando que as operações têm feito uso de “inteligência e alvos determinados” e que elas estariam “restabelecendo a ordem”. 

“Há sempre muita crítica à nossa ação, e isso me impressiona um pouco porque me parece que é mais confortável fazer o que era feito antes”, disse. “A nossa polícia é extremamente profissional. É uma pena que toda hora as pessoas querem colocar a polícia na posição de criminosa. Não é isso. Esses caras estão defendendo a gente, defendendo a nossa sociedade, com coragem. Estão vestindo farda para enfrentar criminoso”, acrescentou.

As operações da Polícia Militar no litoral têm sido bastante contestadas. No domingo (3), uma comitiva formada por diversas entidades de defesa dos direitos humanos foi até a Baixada Santista para colher depoimentos sobre as operações da Polícia Militar na região. O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, que integrou a comitiva, defendeu a suspensão da Operação Verão.

“Por parte das testemunhas, é importante revelar que vem uma série de reclamações sobre intimidações, volta da polícia à cena do crime e invasão de casas de vítimas que já foram mortas. Tem uma das testemunhas que relatou que a casa foi invadida, mesmo depois da pessoa morta, e totalmente revirada. E intimidação de forte aparato policial presente no sepultamento de vítimas”, disse o ouvidor.

Nesta semana, o Ministério Público decidiu abrir uma notícia fato para investigar as denúncias de que os policiais militares não estariam preservando as cenas dos crimes, levando os mortos da operação para os hospitais como se estivessem vivos para evitar a perícia no local exato da morte. Quando o corpo é retirado do local do crime, o trabalho da perícia fica prejudicado, dificultando a constatação se houve homicídio ou morte decorrente de intervenção policial. 

A jornalistas, Tarcísio respondeu sobre essa investigação do Ministério Público. “Estamos fazendo o enfrentamento de forma profissional, de forma séria. E aí vem denúncia disso, denúncia daquilo. Temos que entender, às vezes, a situação em que as pessoas estão lá, escravizadas pelo crime, ameaçadas pelo crime. Porque oficialmente não chega nada lá. Você conversa com o pessoal da Santa Casa de Santos e nenhuma informação dessa foi veiculada. É uma tremenda irresponsabilidade levantar esse tipo de situação sem evidência, sem lastro”.

Ipojuca - Minha rua top

Ex-prefeito e pré-candidato do PT à Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes celebrou o anúncio de investimentos federais no município por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Seleções). A cidade foi contemplada com um total de seis intervenções, entre obras e projetos, nos eixos Educação, Ciência e Tecnologia; Infraestrutura Social Inclusiva; e Saúde.

O anúncio prevê a construção de uma Escola em Tempo Integral, duas Unidades Básicas de Saúde, um Espaço Esportivo Comunitário e um Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) da Cultura, além de obras de restauro da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres.

Elias ressaltou que Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco e o Brasil passou a viver um novo tempo a partir de 2023, e destacou o papel da bancada pernambucana do Partido dos Trabalhadores no Congresso Nacional, representada pelo deputado federal Carlos Veras e os senadores Teresa Leitão e Humberto Costa, na atração de recursos para o estado e os municípios.

“Foram mais de R$ 94 bilhões destinados a Pernambuco pela União somente no ano de 2023. E é preciso captar esses investimentos para o Jaboatão dos Guararapes a partir da elaboração de projetos, do diálogo e, principalmente, do alinhamento entre os governos municipal e federal, algo que falta à atual gestão que, em 2022, chegou a se declarar ‘anti-Lula’, ‘anti-PT’ e ‘anti-PSB’, num claro gesto de intransigência e pequenez política”, frisou Elias.

A nova modalidade do Programa de Aceleração do Crescimento foi lançada na última quinta-feira (7) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante solenidade no Palácio do Planalto, em Brasília. Ao todo, o PAC Seleções prevê investimentos de R$ 23 bilhões em obras de construção e renovação de equipamentos públicos.

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A Prefeitura de Arcoverde está entre as notas máximas atingidas no Índice de Convergência e Consistência Contábil (ICCpe), do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE). Arcoverde obteve a 17ª colocação referente às prestações de contas de 2023, estando na posição ‘Aceitável’ entre os melhores resultados no âmbito estadual, envolvendo os 184 municípios pernambucanos.

A excelente classificação demonstra o empenho da gestão municipal, principalmente de equipes das Secretarias de Finanças e de Administração, para o cumprimento de metas relacionadas aos balanços orçamentário, financeiro e patrimonial, além de consistências que abrangem as receitas. A gestão municipal também conta com os trabalhos técnicos do Centro de Estudos, Pesquisa e Assessoria em Administração Municipal (CESPAM).

O resultado também reforça a nítida evolução de Arcoverde em relação aos últimos cinco anos, quando na edição de 2019 do ICCpe, o município se encontrava no 19° lugar do Estado.

O ICCpe foi iniciado em 2016 e é caracterizado como um importante instrumento de auditoria contábil utilizado pelo TCE-PE, abrangendo a transparência administrativa dos municípios, assim como o controle de gastos e de investimentos dos recursos públicos disponíveis.

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A Comissão de Defesa da Democracia do Senado aprovou em votação simbólica nesta quarta-feira (6), um projeto de lei do senador Cleitinho (Republicanos-MG) que criminaliza a confecção, distribuição, comercialização e o uso da bandeira nacional com cores e formas alteradas associando a símbolo de partido político, grupos e movimentos sociais.

O projeto ainda prevê que, para quem descumprir a regra, a pena é de detenção de 3 meses a 1 ano ou multa. As informações são da coluna Painel, da Folha de São Paulo.

Cleitinho é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cujo eleitorado se apropria do símbolo nacional. A relatoria foi feita por Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro (PL).

Agora, o texto segue para análise da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) já em caráter terminativo.

Procurada pelo Painel nesta quinta (7), a presidente da Comissão de Defesa da Democracia, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), não quis comentar o projeto.

O autor do projeto justifica que a bandeira nacional “é perene e não pode ser descaracterizada”.

“Não importa a orientação política, a ninguém é dado o direito de subverter as cores da nossa bandeira nacional”, disse Cleitinho, logo ao apresentar o texto, em outubro do ano passado.

Ao Painel, o senador disse nesta sexta (8), por mensagem, que “os símbolos nacionais devem ser respeitados” e citou a rumorosa exposição da Caixa Econômica Federal cancelada após protestos de parlamentares da oposição e do centrão, em outubro do ano passado.

A exposição – chamada “O Grito!” – reunia trabalhos de sete artistas diferentes, incluindo Marília Scarabello, que levou sua obra “Bandeira”, com releituras da bandeira do Brasil a partir de imagens catalogadas pela artista desde 2016.

Em um dos trabalhos, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e o ex-ministro da Economia Paulo Guedes tinham suas fotografias inseridas em uma lata de lixo com a estampa da bandeira nacional. Outro trabalho exibia uma ilustração do ex-presidente Bolsonaro agachado, defecando sobre a bandeira do Brasil.

“Todo mundo é livre para defender suas ideias, mas o limite do respeito deve sempre prevalecer”, disse Cleitinho.

Em seu parecer favorável ao projeto, Mourão afirmou que a proposta contribui “para a manutenção do respeito às leis e dos símbolos nacionais, expressão fundamental do espírito cívico e republicano”.

Cabo de Santo Agostinho - Refis 2023

As torcidas organizadas de Santa Cruz e Sport voltaram a protagonizar cenas de violência na Região Metropolitana do Recife. Apesar de o jogo entre as equipes ser de torcida única, neste sábado (9), às 16h30, no Arruda, pela semifinal do Pernambucano, brigas foram registradas entre membros das duas uniformizadas.

Em um dos vídeos compartilhados nas redes sociais, um grupo é perseguido por integrantes da organizada do Sport. Já em outro vídeo, com imagens sensíveis e que não será colocado na matéria, um homem é espancado enquanto os agressores gritam o nome da facção uniformizada do clube rubro-negro. As informações são do NE45.

Vale lembrar que, no início da semana, o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, determinou os clássicos das semifinais com torcida única. Assim, neste sábado, terão apenas tricolores no Arruda. Na próxima semana, na Arena de Pernambuco, será a vez dos rubro-negros.

Caruaru - Geracao de emprego

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse hoje que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro “possivelmente” vai disputar as eleições para o Senado em 2026. Segundo Bolsonaro, o plano é uma vontade de Michelle e “está de bom tamanho”.

O ex-presidente afirmou que a esposa “não fala de política”, mas pode disputar a vaga de senadora pelo Distrito Federal nas próximas eleições, em 2026. “Na política, tem que começar devagar”, declarou Bolsonaro durante visita a Salvador. As informações são do UOL.

Bolsonaro definiu a Câmara Municipal como o “primeiro passo da política” e disse que, se pudesse, seria candidato a vereador pelo Rio de Janeiro neste ano para “recarregar mais as baterias”. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e, por isso, está impedido de disputar as eleições de 2024, 2026 e 2028.

“A Michelle não fala de política. Ela convida as mulheres a participar das eleições municipais e na próxima, daqui a dois anos, ela possivelmente vai disputar uma vaga para o Senado pelo Distrito Federal. Está de bom tamanho, no meu entender. É, inclusive, a vontade dela, não é minha. Na política, tem que começar devagar”, disse Bolsonaro.

Poder de Bolsonaro

Em janeiro, Valdemar da Costa Neto repetiu ao “Estúdio i”, da GloboNews, que Bolsonaro será o candidato do partido nas eleições de 2026. Questionado sobre o fato de o ex-presidente estar inelegível, Valdemar respondeu: “Lula [PL] também estava. Estava preso. E olha só: foi candidato [em 2022] e ganhou”.

O presidente do PL reconheceu que Bolsonaro “é quem tem os votos” e disse que, caso o ex-presidente siga inelegível em 2026, será o responsável por escolher o candidato do partido. “Nós temos que prestigiar Bolsonaro sempre”, disse Valdemar.

Belo Jardim - Patrulha noturna

A prefeita de Camaragibe, Doutora Nadegi, apresentou uma representação judicial no Ministério Público contra o ex-prefeito Jorge Alexandre, que a atacou verbalmente na última terça-feira (5), em plena semana da Mulher, mandando a gestora “juntar os panos de bunda e sumir” do município.

A denúncia foi feita pela prefeita ontem, após uma rede de apoio, que reuniu da governadora Raquel Lyra à Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), ter vindo a público condenar a postura de Jorge, que se filiou ao Podemos para disputar novamente a Prefeitura de Camaragibe. As informações são do site Camaragibe Agora.

Vitória Reconstrução da Praça

O PL está incomodado com Flávio Bolsonaro ter manifestado apoio à reeleição do prefeito de Campos (RJ), Wladimir Garotinho, que, nesta semana, publicou um vídeo no Palácio do Planalto exaltando o governo Lula.

A cúpula do PL já estava incomodada desde que Flávio disse a Wladmir, no início de fevereiro, que o PL estaria “à disposição” dele na eleição. A irritação, entretanto, escalou após o prefeito campista publicar um vídeo com o Secretário de Assuntos Federativos de Lula, André Ceciliano, e o deputado petista Lindbergh Farias. As informações são da coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles.

No vídeo, Wladimir agradece, de dentro do Palácio do Planalto, a Lula por investimentos em Campos. “Campos foi muito bem contemplada, queria agradecer ao presidente Lula, nas pessoas dos amigos Lindbergh [Farias] e André Ceciliano, pelo carinho que tiveram na escolha dos projetos que vão atender ao município”, disse o prefeito.

No início de fevereiro, Flávio gravou um vídeo ao lado de Wladimir dizendo ser “grato” pelo apoio do prefeito à reeleição de Jair Bolsonaro contra Lula em 2022.

“Sou muito grato pelo que você fez conosco, o apoio que nos deu em 22, organizando a cidade para nos receber tão bem. Agradecer a todos de Campos, que nos deu tamanha votação. Na política, temos que retribuir a quem nos ajuda em todos os momentos, nos bons e nos ruins”, disse o senador.

A irritação com Flávio, no primeiro momento, se deu porque o apoio não foi discutido com a cúpula do PL que decide o jogo político das eleições municipais de 2024.

Do Estadão

Ao menos 24 integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, entre eles 14 titulares, fizeram publicações nas redes sociais defendendo a anistia aos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de Janeiro ou a políticos declarados inelegíveis por crimes eleitorais. Além do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, a pauta tem a simpatia pública de deputados do Republicanos, do Podemos e do União Brasil no colegiado onde tramitam esses projetos hoje na Câmara.

O levantamento, realizado pela empresa de análise digital de cenários e reputação de marcas Codecs a pedido do Estadão, abrange todos os parlamentares indicados como titulares ou suplentes para as 132 cadeiras da CCJ no total este ano. Seis deles não eram conhecidos até esta sexta-feira (8), e ficaram de fora. Dados mostram ainda que outros 24 parlamentares criticaram publicamente as propostas, todos da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O restante dos deputados, configurando a maioria, silenciou sobre o assunto em suas contas de Facebook, Instagram, TikTok e X, antigo Twitter.

Apesar de o grupo contrário ter feito quase dez vezes mais publicações, 1.337 contra 135 conteúdos nas redes, o engajamento é consideravelmente maior pelo lado de quem defende anistiar manifestantes e políticos. Das 20 publicações com mais interações (curtidas, comentários e compartilhamentos), 16 foram do grupo favorável aos projetos.

Ao todo, seis projetos de lei que tratam da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro estão tramitando conjuntamente na CCJ da Câmara. Até esta semana, eles estavam sob relatoria da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que apresentou parecer contrário à constitucionalidade da matéria. O presidente da CCJ no ano passado, deputado Rui Falcão (PT-SP), no entanto, preferiu não arriscar uma derrota e adiou a entrada na pauta.

Em conversa com o Estadão na semana passada, a deputada havia manifestado preocupação em perder a relatoria dos projetos caso o comando da CCJ passasse para as mãos de um aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O próprio PSOL, no entanto, retirou dela a possibilidade de continuar na função ao deixar a deputada ausente da nova composição este ano. Cabe agora à nova presidente da CCJ, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), delegar a responsabilidade a outro colega e decidir quando o assunto deve ser analisado.

Caroline de Toni, aliada de Bolsonaro, afirmou ao site UOL que poderia pautar o projeto de anistia do 8 de Janeiro quando for conveniente. “Não teria problema nenhum de pautar, porque entendo que houve excessos e que eles só podem ser corrigidos pelo Congresso Nacional, que pode exercer um papel de contrapeso”. Ela indicou não saber se há votos suficientes para aprovar a matéria neste momento e destacou que a decisão da CCJ não é conclusiva, pois o projeto precisa ir a plenário.

Também está na CCJ, aguardando relator, um projeto de lei apresentado pelo deputado Sanderson (PL-RS), com coautoria da própria deputada, que tenta anistiar todos os condenados por ilícitos cíveis eleitorais ou declarados inelegíveis entre outubro de 2016 e a data em que a lei vier a entrar em vigor. A medida beneficiaria diretamente Bolsonaro, que está impedido de disputar eleições por oito anos por conta de uma reunião com embaixadores antes do pleito de 2022 em que atacou o sistema eleitoral brasileiro.

O apelo na pauta de anistia é, naturalmente, maior no PL, que no momento ocupa 13 cadeiras na CCJ. Destes, 10 titulares manifestaram apoio aos projetos, além de nove suplentes. A campeã de publicações é a deputada Júlia Zanatta (PL-SC). “Quantas crianças mais crescerão órfãs de mães vivas, presas por motivação política? Assim como nosso presidente Bolsonaro, defendo anistia já. Tenha certeza de que haverá muita luta na Câmara para amenizar tamanho sofrimento causado a essas famílias”, declara em um de seus posts.

Outros três deputados favoráveis são do Republicanos, partido que ocupa ministérios e outros cargos no governo Lula, mas se declara independente. Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), inclusive, é autor de um dos projetos na CCJ. Ele quer anistiar todos os participantes, organizadores e incentivadores de manifestações políticas após o segundo turno das eleições presidenciais, exceto no caso de crimes contra a vida e depredação de patrimônio, por exemplo. Em um dos posts, diz que “muitos patriotas se viram confundidos com criminosos enquanto lutavam por seus ideais de esperança e justiça”.

Além deles, o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) fez um post conjunto com outros parlamentares defendendo a aprovação de um Projeto de Lei da anistia como “instrumento político” para corrigir uma suposta “falha histórica do Judiciário”. O União Brasil, outro que indicou ministros na Esplanada, tem no deputado Nicoletti (União-RR) um defensor da anistia a Bolsonaro. “Foi injusta a decisão”, opinou o parlamentar em vídeo no Instagram, sobre o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ambos são titulares na nova configuração da CCJ da Câmara.

Pelo lado de quem critica as propostas de anistia, a maior mobilização parte de membros do PT. A federação, composta ainda por PV e PCdoB, ocupa 10 cadeiras na CCJ. O grupo ganha o reforço de membros do PSOL, Rede, Solidariedade e PSB. A mobilização, grande parte com o mote “Sem anistia”, se deu principalmente em momentos-chave do noticiário, como a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, o “aniversário” do atentado de Brasília e fatos relacionados a Bolsonaro.

A CCJ é considerada a comissão mais importante da Câmara, porque tem a responsabilidade de analisar a validade jurídica de todas as propostas. Ela também decide a admissibilidade das propostas de emenda à Constituição. A distribuição de cadeiras leva em conta o tamanho das bancadas no Legislativo e o cargo de presidente, que controla o ritmo das votações e determina os relatores na comissão, prevê votação entre os membros, mas costuma ser decidido por acordo.

A oposição, que envolve PL, PSDB, Cidadania, Podemos, PRD e Novo, tem 19 titulares hoje na CCJ. Já o núcleo duro do governo, com PT, PSOL, Rede, PSB, PDT, PCdoB, PV, Avante e Solidariedade, tem 18 vagas. O restante está distribuído entre partidos que ocupam cargos em ministérios e, em tese, fazem parte da base aliada do governo (MDB, PSD, União Brasil, Progressistas e Republicanos). Há neles, no entanto, parlamentares que criticam abertamente o Planalto, o que coloca em dúvida o nível de fidelidade.

Segundo parlamentares consultados, a aprovação de um projeto de anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro é considerada improvável. O assunto ganhou fôlego com a manifestação na Avenida Paulista, realizada no dia 25, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro fez um apelo ao Congresso. Oposicionistas apontam que não há interesse neste momento no comando da Câmara e do Senado em dar prosseguimento.

A proposta precisa passar, além da CCJ, por outras comissões na Câmara e ser levada a plenário tanto na Câmara quanto no Senado. Mesmo se houver aprovação, também não se imagina que Lula sancione uma legislação do tipo, o que exigiria ainda a derrubada do veto. O andamento da pauta deve entrar em negociação nas disputas pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no comando das duas Casas, em 2025, mas há também quem acredite que o tema só prosperaria sob outro governo.

Do lado governista, parlamentares rebatem dizendo que nunca foi tão custoso colocar a digital nesse tipo de projeto em um momento em que a Polícia Federal fecha o cerco a Bolsonaro em uma investigação sobre uma suposta trama golpista antes e depois da eleição presidencial passada. Seu ajudante de ordens, Mauro Cid, fechou acordo de delação premiada e declarou que o ex-presidente editou uma “minuta de golpe” que previa a prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes e a convocação de um novo pleito.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escalou a primeira-dama Janja Lula da Silva para representar oficialmente o Brasil em um evento da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que será realizado entre os dias 11 e 22 de março. O decreto que a designa para a viagem foi publicado ontem e a apresenta como “socióloga”, sem citar a relação com ele ou algum outro cargo oficial no governo.

“O presidente da República […] resolve designar Rosângela Lula da Silva, socióloga, para participar da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da Organização das Nações Unidas, com ônus, no período de 9 a 16 de março de 2024, inclusive trânsito, em Nova York, Estados Unidos da América”, diz o despacho assinado por ele e pela ministra Aparecida Gonçalves, do Ministério das Mulheres, na edição do dia do Diário Oficial da União. As informações são da Gazeta do Povo.

Além de Janja, o presidente também designou a conselheira Luanda Morais Pires, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, e a advogada Denise Dourado Dora, especializada em direitos humanos.

O encontro que terá Janja como representante do Brasil é voltado às discussões sobre a igualdade de gênero e o “empoderamento de todas as mulheres e meninas”, segundo diz o tema do evento. “Combatendo a pobreza e fortalecendo as instituições e o financiamento com uma perspectiva de gênero”, completa a descrição.

A ONU define o encontro como “a maior reunião global de representantes da sociedade civil, funcionários governamentais,lideranças políticas e especialistas”.

A participação ativa de Janja no governo é vista com ressalvas por integrantes do governo, já que ela chegou a liderar comitivas que seriam comandadas, por exemplo, pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), como a que viajou ao Rio Grande do Sul no ano passado para acompanhar a situação dos moradores após fortes chuvas.

Janja, no entanto, tem carta branca de Lula para atuar politicamente no governo. Em diversas entrevistas e lives, ele ressaltou que ela não seria uma “primeira-dama tradicional”, chamando-a de “agente política”.

“Ela era uma agente política antes de eu a conhecer, continua sendo, por isso que eu falo que ‘você faça o que você quiser’, cada um de nós sabe as nossas tarefas, nossas missões. Ela não precisa de cargo para ser importante, para fazer o trabalho que ela quiser fazer, se quiser visitar alguém, um estado”, disse Lula em uma das lives “Conversa com o Presidente”, no final do ano passado.

O PT acionou a Justiça para barrar a mudança de domicílio eleitoral da deputada federal Rosângela Moro (União) de São Paulo, estado pelo qual se elegeu, para o Paraná. A parlamentar é casada com o ex-juiz e senador pelo Paraná Sergio Moro (União).

A impugnação apresentada pela legenda foi feita ao juiz eleitoral para quem Rosângela Moro solicitou a mudança de domicílio eleitoral. Depois, o recurso deve ser apreciado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), onde já tramita o processo que pode levar à perda de mandato do marido da deputada. As informações são do O GLOBO.

No pedido de impugnação da mudança de São Paulo para o Paraná, o partido argumenta que o Código Eleitoral veda esse tipo de troca entre diferentes estados, as chamadas “circunscrições”, enquanto o mandato está em curso – o que é o caso de Rosângela, que foi eleita em 2022.

O PT argumenta que Rosângela, ao ser eleita deputada federal, foi escolhida pela população de São Paulo e que uma eventual mudança para o Paraná implicaria em uma “violação da soberania popular”.

“Pela lógica constitucional que estabelece as condições de elegibilidade, a transferência do domicílio eleitoral da Rosângela Moro implica inquestionável fraude à representatividade do eleitorado paulista no Parlamento, violando frontalmente os postulados da soberania popular e da fidedignidade da representação política (princípio da autenticidade eleitoral), na medida em que macula a escolha do eleitorado do estado de São Paulo que, evidentemente, ficará sub-representado na Câmara dos Deputados”, explica o advogado Ângelo Ferraro, responsável pelo recurso do PT.

A presidente do PT, Gleisi Hoffman, criticou a troca de domicílio de Rosângela Moro. Em postagem na rede social X (antigo Twitter), a petista afirmou que o casal despreza a população do estado.

“Ao trazer de volta seu domicílio eleitoral para Curitiba, Rosângela Moro e o ex-juiz Sergio Moro dão mais uma prova de seu desprezo pela população paranaense. Quando pensavam estar na crista da onda, mudaram pra São Paulo, porque achavam o Paraná pequeno demais pra eles. Quando o plano de ser candidato a presidente deu com os burros n’água, o ex-juiz parcial teve de voltar correndo”, disse Gleisi.

Rosângela é apontada como uma das possíveis candidatas caso Moro perca o mandato e haja uma eleição suplementar para o cargo no Senado pelo Paraná. Além dela são apontados como possíveis concorrentes a própria Gleisi, além dos deputados Zeca Dirceu (PT-PR) e Paulo Martins (PL-PR).

O presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, marcou para o dia 1º de abril o início do julgamento de Sergio Moro. Ele reservou três sessões para a discussão do caso — além de 1º de abril, as sessões de 3 e 8 de abril também foram designadas para a análise das ações.

Um levantamento do AtlasIntel divulgado ontem mostra que 39,1% dos entrevistados preferem um candidato aliado de Jair Bolsonaro (PL), enquanto 37,8% dizem preferir quem se alie a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os outros 23,1% responderam que preferem aquele que se mantiver neutro.

A pesquisa, que buscou avaliar o impacto da polarização nas eleições municipais, ouviu 2.122 pessoas, entre os dias 04 e 07 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança da margem de erro de 95%. As informações são da CNN.

O instituto analisou ainda as respostas relativas ao alinhamento político por meio de critérios demográficos, como gênero, orientação sexual e idade, por exemplo.

No recorte por gênero, a pesquisa reforçou a prevalência masculina ligada ao eleitorado de Bolsonaro.

Dentre os homens, a maioria (41,5%) prefere candidatos aliados do ex-presidente. Outros 38,4% responderam que preferem os aliados de Lula, enquanto 20,1% optam pelos que se mantenham neutros.

Já entre as mulheres, 37,6% preferem os candidatos aliados de Lula, enquanto 36,5% preferem os que estejam com Bolsonaro. 26% das entrevistadas preferem os que se mantenham neutros.

A gestão municipal da Prefeitura de Araripina foi avaliada pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) em mais uma edição do Índice de Consistência e Convergência Contábil (ICC) divulgado esta semana que colocou o município na 13ª posição entre as 184 cidades pernambucanas. Nas edições de 2018 e 2020, o município também ocupou as primeiras posições do ranking sendo classificado com o nível aceitável que atesta o cumprimento de mais de 90% dos itens avaliados.

O ICC é um diagnóstico obtido com base nos demonstrativos contábeis constantes nas prestações de contas da prefeitura no ano de 2023. O estudo verifica o grau de atendimento dos municípios às normas de contabilidade pública, como determina a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

O índice avalia os balanços orçamentário, financeiro e patrimonial, as demonstrações das variações patrimoniais, do fluxo de caixa e das mutações do patrimônio líquido, além das informações apresentadas nas prestações de contas eletrônicas enviadas pela prefeitura com os dados registrados no sistema Siconfi. Foram avaliados 90 itens e a Prefeitura de Araripina foi aprovada em todos eles.

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, destacou a importância da iniciativa do TCE-PE e sua alegria em ver o município novamente nas primeiras colocações do levantamento. “O Tribunal de Contas de Pernambuco presta um grande serviço à sociedade através do ICC, que estimula a transparência dos gastos públicos e a organização contábil e financeira das prefeituras. Geralmente os temas de gestão não são a pauta principal da política, mas em Araripina, por exemplo, a população entendeu que uma gestão organizada é capaz de realizar obras e ações e trazer investimentos que melhoram a vida de todos”, afirmou.

Meu caro Magno, 

O que você escreveu hoje sobre Agamenon Magalhães, o homem que não morre nunca, tem caráter mítico e extraordinário. Que inteligência era aquela, tantos conhecimentos em um só homem e liderança avassaladora! 

Avô do meu amigo fraternal Eduardo Monteiro, Agamenon contribuiu, e muito, para a face moderna deste novo Brasil, com PIB superior ao da Rússia. Ele foi muito além do seu tempo.

Se vivo fosse, estaria entrincheirado com Lampião, Antônio Silvino e seus bandos, todos do Pajeú, em luta contra esse Estado lastimável em que se transformou o Brasil. 

Ele, certamente, exigiria para o caixa nacional os US$ 600 milhões de dólares que essa vagabundagem entregou de mãos beijadas a Cuba. E outras cositas mais, não é Maduro/ Hugo Chávez? 

Um dos mais felizes dias de minha vida foi quando estive em Afogados da Ingazeira, o bairro mais nobre da Coruja, no aniversário do seu pai, Magno Martins, o Seu Gastão.

Fiz mesa com minha mulher e minha mãe (que saudade!) e mais algumas pessoas em torno do amigo Eduardo Monteiro. Quando Eduardo foi anunciado como neto de Agamenon e instado a falar, aquele  povo não aplaudiu, o que houve foi uma ovação. 

E o neto de Agamenon falou com voz firme, cristalina e afirmativa, para alegria de quem estava presente. Foi tão especial que o  Vale do Pajeú dormiu em paz. 

Eduardo, o neto de Agamenon, deixou saudade e admiração naquele povo que tem o seu avô vivo e na memória. Quisera eu que vivesse algo parecido com aquilo de novo. Até porque minha mãe já encantou-se. Era dela a frase lapidar, que ouvia desde que me entendi por gente: “Agamenon era um homem, não era um cabra safado”! 

Algo parecido com o nosso Josesito Padilha! 

Cordialmente,

Zé da Coruja.