O prefeito de Belém do São Francisco, Calby Carvalho, acompanhou nossa vistoria pela reforma do antigo mercado municipal, onde, em breve, funcionará o Centro Educacional Público Municipal.
O prefeito de Belém do São Francisco, Calby Carvalho, acompanhou nossa vistoria pela reforma do antigo mercado municipal, onde, em breve, funcionará o Centro Educacional Público Municipal.
Tradicionalmente conhecidos como ‘Bonecos de Olinda’, os gigantes que abrilhantam o carnaval pernambucano, na verdade, nasceram em Belém do São Francisco. Confira!
O Sítio Histórico de Belém do São Franscisco, no Sertão, é composto por casarios antigos, a Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio e a fundação onde nasceu a tradição dos bonecos gigantes do carnaval pernambucano. A cidade preserva a arquitetura do início do século XX, com destaque para o antigo Mercado Público. Confira!
De passagem por Belém do São Francisco, onde lancei, ontem, meu livro ‘Os Leões do Norte’, me impressionou a grandiosidade do antigo cemitério, construído na década de 60 e, há anos, em estado de abandono.
Soube, no local, que o prefeito Calby Carvalho autorizou, recentemente, a requalificação da área, que servirá como ponto turístico da cidade. Confira abaixo imagens aéreas do local!
Poder360
O governo Lula quer incluir no pacote de negociação com os Estados Unidos uma revisão das sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, enquadrado na Lei Magnitsky, e dos vistos suspensos de autoridades do Executivo brasileiro. Planalto e Itamaraty avaliam que restringir as conversas apenas às tarifas impostas ao Brasil não basta.
Desde 23 de setembro, quando Donald Trump (Partido Republicano) citou publicamente um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), interlocutores dos 2 países retomaram as conversas. O chanceler Mauro Vieira ficou uma semana em Nova York, onde teve contato com integrantes da administração trumpista. Voltou ao Brasil no domingo (28). As negociações para o encontro, no entanto, ainda estão em fase inicial.
Leia maisÉ possível que os 2 presidentes conversem ainda nesta semana por telefone ou videoconferência. Parte dos integrantes do Planalto tem pressa para não perder o momento e deixar esfriar a relação recém-estabelecida com Trump.
Um encontro presencial ficaria para um 2º momento. Poderia ser realizado em um 3º país ou na residência de Trump em Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida (EUA). O governo brasileiro quer evitar uma recepção formal na Casa Branca. Avalia que haveria mais exposição a jornalistas e menos controle sobre eventuais constrangimentos impostos pelo republicano. Não seria a 1ª vez. Os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, passaram por situações humilhantes no Salão Oval.
A organização desse tipo de interação entre 2 chefes de Estado é complexa e demanda uma série de garantias previamente estabelecidas. Algumas delas se dão em torno do que poderá ser negociado por cada lado. Os 3 principais temas da conversa – redução das tarifas, reversão das sanções contra Moraes e cancelamento da suspensão de vistos a ministros – devem ser colocados na mesa de negociação.
Se Lula for bem-sucedido ao tratar dessas questões, obterá uma vitória grande sobre os bolsonaristas. Mas é improvável que em um governo ideológico, de viés antiesquerda e a favor das atuais regras para as big techs, como é o de Trump, haja um recuo em relação ao ministro do STF. Aliados do petista trabalham com cautela. Avaliam que ainda não está claro quem são exatamente os interlocutores preferenciais de Trump e que qualquer encaminhamento terá a palavra final do republicano, que pode mudar de ideia de forma inesperada. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.
Leia menosEm Belém do São Francisco, onde fiz, ontem, uma noite de autógrafos de ‘Os Leões do Norte’, cumpri minha rotina da corridinha matinal de 8 km, há pouco, pelo sítio histórico, um dos mais belos do Estado. Daqui a pouco, conto como está preservado este memorável conjunto arquitetônico, onde foi filmada a novela Senhora do Destino, em 2004.
Faleceu, há pouco, no Recife, a ex-deputada estadual Malba Lucena, aos 81 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). A informação foi confirmada pelo filho dela, o ex-deputado federal Charles Lucena. O enterro será no Cemitério Parque das Flores, com dia e horário ainda a serem divulgados. Malba exerceu seu mandato entre os anos de 1999 e 2007, pelo PTB, e teve toda sua trajetória parlamentar ligada à educação.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS prendeu o presidente da Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), Carlos Roberto Ferreira Lopes, no começo da madrugada de hoje.
Ele foi preso acusado de mentir durante seu depoimento à comissão nesta segunda-feira (29), em uma sessão que durou cerca de 9h. Ele havia sido convocado como testemunha e não apresentou habeas corpus preventivo que o protegesse de falar à comissão ou de ser preso.
Leia maisLopes foi apontado pelo relator da CPMI, Alfredo Gaspar (União-AL), como um dos articuladores da fraude que desviou recursos de aposentados e pensionistas.
De acordo com a Controladoria-Geral da União (CGU), de 2019 a 2023, a Conafer foi a entidade que teve o maior aumento no volume de descontos em benefícios do INSS. Passou de R$ 400 mil em 2019 para R$ 202 milhões em 2023.
A CPI do INSS investiga um esquema bilionário de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A Polícia Federal afirma que associações e entidades que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.
Ainda na madrugada desta terça-feira, Lopes pagou fiança e foi liberado. O valor não foi divulgado. Esta é a segunda prisão decretada pela comissão. Na semana passada, o ex-diretor financeiro de empresas do “Careca do INSS”, Rubens Oliveira, também foi detido.
O pedido de prisão por falso testemunho foi feito pelo presidente da comissão, Carlos Viana (Podemos-MG), após os membros da CPMI solicitarem por cinco vezes para que o presidente da associação fosse preso.
“Durante essa sessão, ficou constatado que o decorrente omitiu informações deliberadamente, entrou em contradição em várias delas e, ao ser questionado novamente pelo relator e por membros desta comissão, manteve as afirmações. Essas contradições configuram mentira deliberada e ocultação de informações com intuito de prejudicar as investigações dessa comissão”, disse Viana em fala final.
O relator comparou Lopes a Maurício Camisotti, um dos principais investigados no esquema apontado como sócio oculto de uma entidade e beneficiário das fraudes na Previdência.
“Hoje, a gente descobriu outro Maurício Camisotti, se chama Carlos Roberto Ferreira Lopes. Pelas mãos da Conafer passaram mais de R$ 800 milhões, aqui nós descobrimos que R$ 140 milhões foram direcionados diretamente para o assessor dele, Cícero Marcelino”, disse Gaspar.
Leia menosEmbora tenha motivos, PSDB não é (ainda) oposição a Raquel Lyra
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), que também lidera o PSDB no Estado, fez questão de ressaltar: a legenda não é oposição à governadora Raquel Lyra (PSD). A sigla saiu da bancada do governo na Casa e agora é independente.
O posicionamento, segundo Porto, é uma forma de manifestar respeito pelos deputados Izaías Régis e Débora Almeida, governistas. Em reunião na sede do partido, no bairro do Derby, ontem (29), além da independência, ficou definido que o deputado Diogo Moraes, ex-PSB, é o novo líder da sigla na Assembleia, em substituição à Débora Almeida.
Leia maisCom a mudança, Débora foi retirada de todas as comissões, passando Diogo a ser o indicado do partido nos colegiados. Pelo discurso de Álvaro Porto, ficou implícito que a mágoa deixada por Raquel ao trocar o PSDB pelo PSD segue mais viva do que nunca.
O PSDB de Pernambuco não é oposição, mas poderia ser. Esse foi o recado. Tem motivos e a chancela da Executiva Nacional para, se um dia assim decidir, entrar no bloco contrário ao governo de Raquel na Assembleia. É quase um caminho natural.
“A orientação da Executiva Nacional é de que faça oposição ao Governo do Estado, pela maneira como a governadora tratou o partido. Ela foi eleita com todo o apoio do PSDB, com verbas do partido”, afirmou Álvaro Porto.
“Nas eleições para prefeito, o partido também investiu em Pernambuco. Sem motivo nenhum, a governadora saiu do partido e o deixou isolado. Tirou todos os prefeitos que tinham sido eleitos pela legenda, com ajuda financeira da Executiva Nacional”, acrescentou o presidente.
Álvaro Porto ainda enfatizou que, mesmo o PSDB estando independente na Alepe, a postura dele próprio como parlamentar é de oposição. “Meu posicionamento, deputado Álvaro Porto, é de oposição ao Governo do Estado. Mas o partido vai continuar na independência”, declarou.
Com motivos, apoio da Executiva Nacional e um presidente que se coloca como opositor ao governo de Raquel, a oficialização do PSDB na bancada de oposição é questão de tempo. Assim que a janela partidária for aberta, no ano que vem, e Débora Almeida e Izaías Régis migrarem para o PSD de Raquel, o tucanato deve deixar a independência e assumir a oposição na Alepe.
Falta pouco para a janela – A deputada Débora Almeida disse que continuará no PSDB para defender o governo de Raquel Lyra, mesmo tendo sido retirada das Comissões de Justiça, Finanças e Administração da Alepe. “Falta tão pouco tempo para a janela (partidária). A gente vai permanecer até pela falta de respeito que essa Casa está tendo”, afirmou a parlamentar. A janela é o período que os deputados têm para trocar de partido antes das eleições, sem risco de perderem os mandatos, e terá início em março de 2026.
Trabalhar em outros lugares – Sobre a saída das Comissões da Alepe, Débora comentou: “Gostaria de continuar, até porque sou bem atuante nas comissões, sempre muito presente. Mas, se não estão querendo meu trabalho lá, eu vou trabalhar em outros lugares agora”. A parlamentar ainda mencionou a CPI da Publicidade, apontando que não faz mais sentido levar adiante o grupo da forma como foi criado, porque todas as decisões da Justiça e do Tribunal de Contas do Estado anularam os objetos que motivaram o pedido de investigação. “A gente tem uma decisão de mandado de segurança que suspende, inclusive, anula o ato do vice-presidente Rodrigo Farias (PSB), para reabrir o prazo das indicações de novos membros. O próprio Tribunal de Justiça disse que isso seria ilegal. Não seria válido e descumpre a Constituição”, defendeu.
Betinho candidato – O Republicanos, do ministro de Portos, Sílvio Costa Filho, oficializou o lançamento da pré-candidatura do ex-deputado estadual e federal Betinho Gomes à Câmara dos Deputados nas eleições de 2026. O anúncio foi feito após encontro de Betinho com o ministro, que é presidente estadual do partido. Silvinho destacou a trajetória de Betinho e sua experiência no Legislativo. Em discurso, o pré-candidato afirmou que pretende contribuir com projetos voltados para infraestrutura, mobilidade, segurança e educação em Pernambuco.
Dueire recebe mais um apoio – O prefeito de São Joaquim do Monte, Duguinha Lins (PSD), declarou apoio à reeleição do senador Fernando Dueire (MDB). O gestor destacou o compromisso do parlamentar com o municipalismo e sua atuação para levar recursos e ações aos municípios. Para Duguinha, o trabalho do senador tem feito a diferença na vida da população. “O senador Fernando Dueire tem um olhar atento para as cidades, especialmente as que mais precisam. Ele entende a realidade dos municípios e faz a política acontecer na ponta, com resultados”, afirmou Duguinha Lins.
Múcio Direto de Brasília – O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, é o convidado do podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, comandado pelo titular deste blog, que vai ao ar hoje (30). Entre os assuntos abordados na entrevista, Múcio vai expor a sua opinião sobre uma das pautas mais polêmicas que tramitam no Congresso Nacional atualmente, o PL da Anistia, agora rebatizado como PL da Dosimetria. Em entrevista recente, o ministro disse acreditar que o projeto de lei será uma oportunidade para fazer justiça, mas que é preciso levar o Supremo Tribunal Federal (STF) para a conversa.
CURTAS
STF sob nova liderança 1 – O ministro Edson Fachin afirmou, ontem, ao tomar posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que o Brasil precisa de “previsibilidade nas relações jurídicas e confiança entre os Poderes”. O STF, segundo Fachin, tem “o dever de garantir a ordem constitucional com equilíbrio”.
STF sob nova liderança 2 – A cerimônia de posse de Fachin contou com a presença do presidente Lula (PT), dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (RP-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (UB-AP), e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, entre outras autoridades. Fachin assumiu o cargo no lugar do ministro Luís Roberto Barroso, que cumpriu mandato de dois anos. Alexandre de Moraes foi empossado como vice-presidente.
Os bons modos bolsonaristas – O pessoal do “Deus, pátria e família” se digladiando em público. A ex-deputada Joice Hasselmann disse em um podcast que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) “foi amante de Bolsonaro e que em Brasília até as pedras da Praça dos Três Poderes sabem que a ‘santa’ é do pau oco”. Levou um processo de Michelle, que, em nota, afirmou que Hasselmann “é uma pessoa acostumada a bostejar por onde passa”.
Perguntar não ofende: Se em público as mulheres bolsonaristas se tratam assim, como será no privado?
Leia menosAcabou há pouco, em Belém do São Francisco, a noite de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. O encontro aconteceu no Memorial Zé Pereira e Vitalina, com apoio do prefeito Calby Carvalho (Republicanos), marcando a retomada da minha agenda de lançamentos nesta semana.
Marcaram presença o prefeito Calby Carvalho (Republicanos); o vice-prefeito Roberval Aguiar (PP); o vereador Leandro Lustosa (Republicanos); os secretários Candice Ferraz (Assistência Social) e Rivaldo Soares (Agricultura); o ex-vereador Joselito Nogueira (Riacho Pequeno); e o empresário Ítalos Lustosa Roriz (FACESF).
Amanhã (30) estarei em Salgueiro, na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito Fabinho Lisandro (PSD). Na quarta (1º) sigo para Santa Maria da Boa Vista, também na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito George Duarte (PP).
Na quinta (2), Petrolina recebe uma homenagem ao ex-governador e ex-senador Nilo Coelho, no auditório da Fundação Nilo Coelho, com apoio do prefeito Simão Durando (UB) e da família Coelho.
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2022), fruto de extensa pesquisa jornalística e historiográfica. A obra preserva a memória política e institucional do Estado e destaca Pernambuco como berço de grandes lideranças. O projeto traz design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg, fomentando o debate sobre legados, contradições e impactos de cada gestão.
Leia menosO governo federal adiou a decisão sobre a aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos após o aceno de Donald Trump a uma possível conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente norte-americano.
Fontes diplomáticas e do governo apontam que a aproximação entre os líderes e o desejo de não prejudicar o diálogo bilateral motivaram a cautela com o assunto. As informações são do g1.
Leia maisA discussão, que estava na pauta do Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex/Camex) na semana passada, foi retirada de votação.
No final de agosto, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) acionou a Câmara de Comércio Exterior (Camex), que reúne vários ministérios do governo, para avaliar a aplicação da Lei de Reciprocidade em resposta ao tarifaço de 50% imposto pelo governo Trump sobre produtos brasileiros.
Pelo cronograma, o Gecexc tinha até 30 dias para apresentar um relatório com a análise e definir a estratégia de retaliação a ser adotada pelo Brasil.
Na semana passada, o Gecex chegou a se reunir para deliberar sobre a retaliação, entre outros temas. Contudo, a aplicação da lei aos EUA acabou não sendo votada. Uma nova reunião da Camex pode acontecer ainda esta semana.
O adiamento da discussão foi influenciado por tratativas de bastidor da diplomacia brasileira para que um diálogo com os americanos pudesse evoluir. Além disso, integrantes do Gecex temem novas sanções dos EUA, caso a reciprocidade fosse adotada pelo Brasil.
O adiamento ganhou ainda mais relevância após as declarações de Donald Trump na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O presidente norte-americano afirmou ter tido uma conversa rápida com Lula e que os dois líderes acordaram em conversar nesta semana.
Diante da possibilidade de um encontro e da construção de uma relação entre os dois presidentes — algo que até semanas atrás era visto como improvável —, a avaliação de diplomatas é de que o Brasil deve dobrar a cautela em qualquer sinalização que possa atrapalhar o diálogo.
A aplicação da reciprocidade, que implica em uma medida de retaliação, é considerada um tema sensível dentro deste novo contexto de aproximação.
Leia menosApós visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira (29), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que deve ser candidato à reeleição em 2026. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que também participou do encontro, afirmou que qualquer definição sobre o candidato presidenciável do campo depende do desfecho do projeto de anistia aos condenados por golpismo.
O senador insistiu que seu pai deveria ser o candidato, mas afirmou que Tarcísio é um grande ativo da centro-direita e ressaltou que todos desse campo, inclusive o governador, estarão juntos em 2026.
“O recado que eu quero dar para que não haja dúvidas é que, independentemente de como as coisas vão transcorrer daqui para frente, eu, o Tarcísio, nós, os partidos de centro-direita, vamos estar juntos de qualquer forma em 2026”, disse Flávio. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia mais“Sou candidato à reeleição, como eu tenho dito. Isso já está claro. Vim fazer uma visita de cortesia, visitar um amigo”, disse o governador, acrescentando que tem apenas gratidão e não interesses em relação a Bolsonaro.
Flávio afirmou que “vai batalhar até o final” para que Bolsonaro esteja na rua em 2026 e que não tem como tomar uma decisão a respeito da corrida presidencial antes do fim do projeto de anistia “porque o cenário pode mudar a qualquer momento”.
“Não vai ter decisão nenhuma enquanto a gente não souber com clareza o que vai acontecer com esse projeto da anistia. […] Somente após esse processo legislativo e até o seu desenrolar final.”
“Ninguém vai conseguir ouvir, da única pessoa que pode tomar essa decisão, que é o Jair Bolsonaro, ele se colocar fora de uma disputa que ele claramente, de forma injusta, foi retirado”, completou. O ex-presidente foi declarado inelegível pelo TSE e condenado a 27 anos de prisão na trama golpista.
Tarcísio e Flávio acrescentaram que o projeto de redução de penas, que tramita na Câmara dos Deputados sob relatoria de Paulinho da Força (Solidariedade-SP), não atende o bolsonarismo e voltaram a pedir anistia, ou seja, perdão ao ex-presidente e aos presos do 8 de Janeiro. Segundo eles, porém, esse tema não foi tratado nesta reunião.
“Vamos para o voto, para o plenário. A maioria do plenário decide. Isso não pode ficar a cargo de um presidente da Câmara ou do Senado, se pauta ou não pauta, e ainda sofrendo algum tipo de influência por parte de autoridades de outros Poderes”, disse o senador.
O governador de São Paulo afirmou ainda que Bolsonaro está com bastante soluço, uma consequência das cirurgias decorrentes da facada que ele levou em 2018, durante a campanha eleitoral. “É muito triste ver o [ex-]presidente na situação que ele está, a gente conversando e ele soluçando o tempo todo.”
Tarcísio chegou ao condomínio de Bolsonaro, no Jardim Botânico, por volta das 13h30 e saiu por volta das 16h30. A visita foi solicitada por Tarcísio no último dia 15, mas autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), somente para esta segunda —o ex-presidente tinha visitas nos dias anteriores.
Tarcísio publicou em sua agenda oficial a viagem a Brasília, mas não mencionou o encontro com Bolsonaro.
A passagem do governador pela capital federal coincide com a posse do ministro Edson Fachin na presidência do STF, mas o governador não compareceu ao evento. Flávio, por sua vez, criticou o que chamou de excessos e ativismo de Moraes e disse “pedir a Deus que realmente dê muita sabedoria e força ao ministro Fachin para que ele consiga fazer essa autocontenção”.
Pouco antes da chegada de Tarcísio, um grupo de cinco manifestantes exibiu uma faixa, na entrada do condomínio, com a frase: “E aí Tarcísio, já desistiu da Presidência?”. Eles também gritaram “sem anistia”.
Se há um mês a eventual candidatura presidencial de Tarcísio estava em alta, alavancada por dirigentes do centrão, agora sua perspectiva é de concorrer à reeleição no estado.
Nesta segunda, deputados aliados ao governador voltaram a afirmar que Tarcísio não quer disputar o Palácio do Planalto, mas admitem que há espaço para mudanças até março, quando ele teria que deixar o cargo para concorrer à Presidência.
Em relação ao projeto de anistia, a avaliação de aliados de Bolsonaro é que o ex-presidente deve aceitar um acordo para o projeto de redução de penas, contanto que haja garantia da manutenção de sua prisão domiciliar. Por ora, a orientação do PL é de buscar uma anistia ampla, mas a cúpula do Congresso não vê espaço para essa proposta avançar.
Afilhado político de Bolsonaro, Tarcísio é o presidenciável preferido do centrão e de setores da economia, mas a oscilação entre a moderação e o bolsonarismo que lhe acompanha desde que concorreu ao Palácio dos Bandeirantes agora se mostra também um entrave para a corrida de 2026.
Como mostrou a Folha, Tarcísio freou a ofensiva presidencial. Sua exposição como presidenciável nas últimas semanas lhe rendeu ataques de Lula e de Eduardo.
No início de setembro, o julgamento de Bolsonaro no STF e a articulação de Tarcísio pela anistia, que fez a pauta ganhar adeptos no Congresso, impulsionaram o governador sob a perspectiva de que o ex -presidente declararia apoio a ele na corrida. O empenho pelo perdão é considerado um gesto importante para conquistar a ala mais radical do bolsonarismo.
Agora, o cenário é outro. A anistia é tida como inviável na Câmara e perdeu espaço para a redução de penas, Bolsonaro insiste em ser candidato, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirma que também vai concorrer mesmo sem a bênção do pai, Lula (PT) recuperou popularidade e teve sinalização positiva de Donald Trump, houve manifestações da esquerda contra a anistia e a PEC da Blindagem, e o discurso radical de Tarcísio contra o STF no 7 de Setembro foi visto como um erro pelos setores que o apoiam.
Antes do discurso do 7 de Setembro, Tarcísio contou com a boa vontade de Moraes para furar a fila de pedidos de visita a Bolsonaro e autorizar um encontro no início de agosto.
O governador tentou a mesma estratégia em 15 de setembro ao pedir ao Supremo para visitar Bolsonaro no dia seguinte. Moraes permitiu que a visita ocorresse somente duas semanas depois, sob o argumento de que a agenda de Bolsonaro já estava preenchida até aquele momento.
Nem mesmo a tentativa da defesa de Bolsonaro de fazer um rearranjo nas visitas para priorizar Tarcísio foi levado em consideração por Moraes, o que fez o governador cancelar sua viagem à Brasília na época.
Leia menosOs Estados Unidos divulgaram nesta segunda-feira (29) um plano de encerrar a guerra na Faixa de Gaza. A proposta prevê a criação de um conselho internacional presidido por Donald Trump, anistia a integrantes do Hamas que entregarem as armas e a possibilidade da criação de um Estado palestino no futuro.
Segundo a proposta, Gaza será transformada em uma zona “desradicalizada”, livre de grupos armados. O território passará por reconstrução com apoio de um comitê palestino tecnocrático e de especialistas internacionais. Autoridades do Hamas disseram que não receberam detalhes do plano. As informações são do g1.
Leia maisO grupo proposto pelos Estados Unidos atuará sob supervisão de um novo órgão internacional, o chamado “Conselho da Paz”, que será presidido por Trump. O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair também deve integrar a estrutura. Não está claro se Israel participará do conselho.
A proposta esclarece que o Hamas teria até 72 horas para devolver todos os reféns israelenses mantidos em Gaza. Confira detalhes do plano mais abaixo.
Em uma coletiva de imprensa, Trump afirmou que se o Hamas rejeitar a proposta, os Estados Unidos apoiarão medidas militares para eliminar o grupo terrorista de forma definitiva.
Ao lado de Trump, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que concorda com o plano e afirmou que Israel irá avançar na ofensiva caso o Hamas não aceite os termos propostos pelos EUA.
“Se o Hamas rejeitar seu plano, senhor presidente, ou se supostamente aceitá-lo e depois basicamente fizer de tudo para contrariá-lo, então Israel concluirá o trabalho por conta própria”, disse Netanyahu.
Atualmente, Israel controla parte do território Faixa de Gaza, onde realiza operações militares terrestres. Enquanto isso, na prática, o governo do enclave está sob domínio de autoridades ligadas ao Hamas.
Veja alguns pontos do plano dos EUA:
Fim imediato da guerra e troca de reféns e prisioneiros
Ajuda humanitária e reconstrução de Gaza
Nova governança em Gaza
Desmilitarização e anistia ao Hamas
Segurança internacional e futuro político
Proposta
O plano prevê ainda a libertação de todos os reféns israelenses que estão sob o poder do Hamas em até 72 horas após a aceitação da proposta. Em contrapartida, Israel libertaria mais de 1.900 prisioneiros palestinos, incluindo 250 que receberam penas de prisão perpétua.
Ainda de acordo com a proposta, a ajuda humanitária seria ampliada imediatamente, com entrada de alimentos, medicamentos e materiais para reconstrução. A distribuição seria feita pela ONU, pelo Crescente Vermelho e por outras entidades internacionais.
“Ninguém será forçado a deixar Gaza. Aqueles que desejarem sair poderão fazê-lo livremente e terão direito de retorno. Encorajaremos as pessoas a permanecer e lhes ofereceremos a oportunidade de construir uma Gaza melhor.”
O comunicado indica ainda que o Hamas e outras facções ficariam proibidos de participar do governo de Gaza. Todos os túneis e fábricas de armas seriam destruídos. Uma Força Internacional de Estabilização, com apoio de países árabes, assumiria a segurança local e treinaria a polícia palestina.
A proposta deixa clara que Israel não anexaria o território da Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel se retirariam gradualmente, entregando áreas à força internacional, em um processo condicionado à desmilitarização.
“Os Estados Unidos trabalharão com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma Força Internacional de Estabilização (ISF), a ser imediatamente implantada em Gaza. A ISF treinará e dará suporte a forças policiais palestinas verificadas em Gaza, em consulta com Jordânia e Egito, que têm vasta experiência nessa área”, segundo o documento.
O comunicado indica que a proposta será executada mesmo com a rejeição do Hamas. Neste caso, o plano será implementado em áreas consideradas livres do grupo terrorista. A conclusão do plano indica que a Autoridade Palestina tomaria o poder de forma definitiva, o que consolidaria a criação do Estado Palestino.
Reunião com Netanyahu
Trump se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nesta segunda-feira, na Casa Branca. O encontro também buscou reduzir as tensões entre Israel e Catar, após o bombardeio em Doha, no início de setembro, que teve como alvo dirigentes do Hamas.
De acordo com a Casa Branca, durante a reunião, Netanyahu e Trump ligaram para o premiê catariano, Mohammed Bin Abdulrahman. No telefonema, Netanyahu pediu desculpas “pela violação da soberania do Catar” e disse que Israel não repetirá ataques contra o país.
Sobre a proposta de paz para Gaza, Trump já havia discutido o plano com líderes árabes em Nova York, na semana passada, antes da Assembleia Geral da ONU.
Um integrante do Hamas disse à agência Associated Press que o grupo foi informado sobre a iniciativa, mas ainda não recebeu uma proposta oficial dos mediadores do Egito e do Catar.
O grupo terrorista declarou star disposta a analisar “de forma positiva e responsável” qualquer iniciativa e reiterou a posição de libertar todos os reféns em troca do fim da guerra e da retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza.
Veja a íntegra do comunicado
Plano Abrangente do Presidente Donald J. Trump para Encerrar o Conflito em Gaza
Gaza será uma zona desradicalizada, livre do terrorismo e que não representará ameaça a seus vizinhos.
Gaza será reconstruída em benefício de seu povo, que já sofreu mais do que o suficiente.
Se ambas as partes aceitarem esta proposta, a guerra terminará imediatamente. As forças israelenses se retirarão até a linha acordada para se preparar para a libertação dos reféns. Durante esse período, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de combate permanecerão congeladas até que sejam cumpridas as condições para a retirada completa e escalonada.
Em até 72 horas após a aceitação pública deste acordo por Israel, todos os reféns, vivos e mortos, serão devolvidos.
Assim que todos os reféns forem libertados, Israel libertará 250 prisioneiros com penas de prisão perpétua, além de 1.700 palestinos de Gaza detidos após 7 de outubro de 2023, incluindo todas as mulheres e crianças detidas nesse contexto. Para cada refém israelense cujos restos mortais forem devolvidos, Israel entregará os restos mortais de 15 palestinos de Gaza falecidos.
Após a devolução de todos os reféns, membros do Hamas que se comprometerem com a convivência pacífica e com a entrega de suas armas receberão anistia. Aqueles que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países que os recebam.
Com a aceitação deste acordo, ajuda humanitária completa será enviada imediatamente à Faixa de Gaza. No mínimo, as quantidades serão consistentes com o acordo de 19 de janeiro de 2025 sobre ajuda humanitária, incluindo reabilitação da infraestrutura (água, eletricidade, esgoto), recuperação de hospitais e padarias, e entrada de equipamentos necessários para remover escombros e abrir estradas.
A entrada e distribuição de ajuda na Faixa de Gaza ocorrerão sem interferência das duas partes, por meio da ONU e suas agências, do Crescente Vermelho, além de outras instituições internacionais não vinculadas a nenhuma das partes. A abertura da passagem de Rafah, nos dois sentidos, estará sujeita ao mesmo mecanismo implementado sob o acordo de 19 de janeiro de 2025.
Gaza será governada temporariamente por uma administração de transição composta por um comitê palestino tecnocrático e apolítico, responsável pelos serviços públicos e municipais do dia a dia para a população. Esse comitê será formado por palestinos qualificados e especialistas internacionais, sob supervisão de um novo órgão internacional de transição, o “Conselho da Paz”, que será chefiado e presidido pelo Presidente Donald J. Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro Tony Blair. Esse órgão definirá o marco institucional e administrará os recursos para a reconstrução de Gaza até que a Autoridade Palestina conclua seu programa de reformas, conforme previsto em diversas propostas — incluindo o plano de paz de Trump em 2020 e a proposta saudita-francesa — e possa reassumir o controle de Gaza de forma segura e eficaz. O órgão aplicará os melhores padrões internacionais para criar uma governança moderna e eficiente, que atenda ao povo de Gaza e seja atraente para investimentos.
Um plano econômico de desenvolvimento para reconstruir e revitalizar Gaza será elaborado por um painel de especialistas que já participaram da criação de algumas das cidades modernas mais prósperas do Oriente Médio. Diversas propostas de investimento e ideias de desenvolvimento apresentadas por grupos internacionais serão analisadas, de forma a integrar segurança e governança e atrair investimentos que gerem empregos, oportunidades e esperança para o futuro de Gaza.
Será estabelecida uma zona econômica especial, com tarifas e taxas de acesso preferenciais a serem negociadas com os países participantes.
Ninguém será forçado a deixar Gaza; aqueles que desejarem sair poderão fazê-lo livremente e terão direito de retorno. Encorajaremos as pessoas a permanecer e lhes ofereceremos a oportunidade de construir uma Gaza melhor.
O Hamas e outras facções concordarão em não exercer nenhum papel no governo de Gaza, seja direta ou indiretamente. Toda a infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e fábricas de armas, será destruída e não poderá ser reconstruída. Gaza passará por um processo de desmilitarização supervisionado por monitores independentes, que incluirá a retirada definitiva das armas de uso por meio de um processo acordado de desativação, apoiado por um programa internacional de recompra e reintegração, tudo verificado por esses monitores. A “Nova Gaza” estará totalmente comprometida em construir uma economia próspera e em coexistir pacificamente com seus vizinhos.
Uma garantia será oferecida por parceiros regionais para assegurar que o Hamas e outras facções cumpram suas obrigações e que a Nova Gaza não represente ameaça a seus vizinhos nem a seu próprio povo.
Os Estados Unidos trabalharão com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma Força Internacional de Estabilização (ISF), a ser imediatamente implantada em Gaza. A ISF treinará e dará suporte a forças policiais palestinas verificadas em Gaza, em consulta com Jordânia e Egito, que têm vasta experiência nessa área. Essa força será a solução de segurança interna de longo prazo. A ISF trabalhará com Israel e Egito para ajudar a proteger áreas de fronteira, junto com as novas forças policiais palestinas treinadas. Será fundamental impedir a entrada de munições em Gaza e facilitar o fluxo rápido e seguro de bens para reconstruir e revitalizar a região. As partes acordarão um mecanismo de prevenção de conflitos.
Israel não ocupará nem anexará Gaza. À medida que a ISF estabeleça controle e estabilidade, as Forças de Defesa de Israel (IDF) se retirarão com base em padrões, marcos e prazos ligados à desmilitarização, acordados entre as IDF, a ISF, os garantes e os Estados Unidos, com o objetivo de garantir uma Gaza segura, que não ameace Israel, o Egito ou seus cidadãos. Na prática, as IDF entregarão progressivamente os territórios ocupados em Gaza à ISF, conforme acordo com a autoridade de transição, até a retirada completa, exceto pela manutenção de um perímetro de segurança até que Gaza esteja devidamente protegida contra uma eventual retomada de ameaças terroristas.
Caso o Hamas atrase ou rejeite esta proposta, o previsto acima, incluindo a operação de ajuda ampliada, será implementado nas áreas livres de terrorismo entregues pelas IDF à ISF.
Um processo de diálogo inter-religioso será estabelecido com base nos valores de tolerância e convivência pacífica, para tentar mudar mentalidades e narrativas de palestinos e israelenses, enfatizando os benefícios da paz.
Enquanto o processo de reconstrução de Gaza avança e o programa de reformas da Autoridade Palestina for implementado fielmente, poderão finalmente estar dadas as condições para um caminho credível em direção à autodeterminação e ao Estado palestino, reconhecido como a aspiração do povo palestino.
Os Estados Unidos estabelecerão um diálogo entre Israel e os palestinos para definir um horizonte político de coexistência pacífica e próspera.
Leia menosNa chegada aos estúdios da Educadora de Belém do São Francisco, onde apresentei o Frente a Frente nesta segunda-feira (29), fui recebido com uma demonstração de carinho que só reforça a força do nosso rádio. Seu Dino, da padaria BM, apareceu com um lanche caprichado e contou que não perde o programa nenhum dia. Também tive a alegria de reencontrar velhos amigos, como o vice-prefeito Roberval Aguiar e o vereador Joselito Nogueira.
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou um pedido do Congresso e determinou nesta segunda-feira que o número de deputados federais por estado será mantido nas eleições de 2026. Uma eventual mudança ocorrerá somente a partir de 2030. A decisão atende a um pedido do Congresso, feito na manhã desta segunda.
A determinação de Fux será submetida aos demais ministros do STF, em uma sessão extraordinária do plenário virtual.
Em 2023, o STF determinou que o Congresso deveria redefinir, de acordo com a população atual, o número de deputados a que cada estado tem direito. O prazo para os parlamentares realizarem a alteração era de dois anos, até junho de 2025.
Leia maisEntretanto, ao invés de recalcular a divisão, a Câmara dos Deputados optou por aumentar o número de deputados, de 513 para 531. O objetivo foi de que nenhum estado perdesse parlamentares. A medida foi aprovada em seguida pelo Senado. Entretanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o aumento. Como o prazo dado ao Congresso venceu, caberia agora ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definir a redistribuição.
Ao STF, no entanto, o presidente do Congresso e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), alegou que o veto de Lula ainda não foi analisado, e que, portanto, “o processo legislativo permanece em curso”. Por isso, defendeu que a eventual derrubada do veto de Lula ou uma redefinição feita pelo TSE fossem aplicados somente para as eleições de 2030.
Fux, que é o relator da ação, concordou com os argumentos. “O processo legislativo sobre a matéria ainda não se encerrou, tendo em vista que o veto integral aposto pelo Presidente da República ainda não foi objeto de deliberação pelo Poder Legislativo”, escreveu o ministro.
O relator ainda considerou que, “à luz da segurança jurídica, impõe-se que haja, desde logo, clareza quanto ao número de assentos legislativos da Câmara dos Deputados destinados a cada Estado e aoDistrito Federal nas eleições de 2026”.
A Câmara dos Deputados é composta de forma proporcional pelos representantes de cada estado e do Distrito Federal. Cada unidade da federação tem no mínimo oito e no máximo 70 deputados, a depender da sua população. Entretanto, alguns estados reclamam que o número não foi atualizado de acordo com as variações recentes no número de habitantes.
A decisão foi tomada em uma ação protocolada pelo governo do Pará em 2017. A alegação é que o estado estaria subrepresentado na Câmara desde 2010.
A representação atual de cada unidade foi definida em 1993, e passou a valer na eleição do ano seguinte. Desde então, no entanto, a evolução populacional observadas nos censos seguintes (de 2000, 2010 e 2022) foi ignorada. Diversos projetos prevendo um nova divisão foram apresentados ao longo dos anos, mas não prosperaram.
Leia menosA Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) inaugurou, nesta segunda-feira (29), o Banco Vermelho, símbolo internacional da luta contra a violência de gênero. A Casa é a primeira assembleia estadual a receber a iniciativa, fruto de convênio com o Instituto Banco Vermelho (IBV). O ato foi comandado pelo presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), e contou com a presença do primeiro secretário, deputado Francismar Pontes (PSB), além da diretora executiva do IBV, Paula Limongi.
Durante a cerimônia, Porto destacou a necessidade de ampliar investimentos em segurança para mulheres, citando que Pernambuco está entre os estados com maior índice de feminicídios do país. Segundo a Secretaria de Defesa Social, foram registrados 60 casos entre janeiro e agosto deste ano, aumento de 20% em relação ao mesmo período de 2024. “Falamos com tristeza sobre a situação do nosso estado. Temos aqui várias delegacias da mulher sem funcionar. É preciso investir mais em segurança”, afirmou.
O parlamentar ainda citou levantamento do Instituto Fogo Cruzado, que aponta Pernambuco como o estado com maior número de feminicídios e tentativas de feminicídio com arma de fogo em 2025. Porto reforçou que a mobilização deve envolver toda a sociedade e disse esperar que outras casas legislativas sigam o exemplo da Alepe. Também participaram do evento os deputados Jarbas Filho (MDB), João de Nadegi (PV), Antônio Coelho (UB) e a prefeita de Canhotinho, Sandra Paes (Republicanos).
No próximo dia 21 de outubro, a rede Arco-Mix realiza mais uma edição da campanha Pão Solidário, cuja renda será revertida integralmente para o projeto Cuidar das Nossas Crianças, da Oncologia Pediátrica do IMIP. A iniciativa destina os recursos para reforma e requalificação das áreas assistenciais, ampliando o conforto, a segurança e o acolhimento dos pacientes.
Além disso, o valor arrecadado será convertido em pães distribuídos a mais de 40 instituições de caridade. As doações podem ser feitas via Pix para a conta da Fundação Alice Figueira, através da chave oncologiainfantilnordeste@gmail.com