Ainda não foi desta vez. Belo Horizonte poderia ter se tornado a primeira capital brasileira a adotar a tarifa zero nos ônibus. A proposta mobilizou a cidade, mas naufragou na Câmara Municipal. Na sexta-feira, foi derrotada por 30 votos a 10.
Os defensores da ideia sabiam que não seria fácil, mas saíram frustrados com a goleada da roleta sobre os passageiros. O projeto chegou ao plenário com a assinatura de 22 vereadores. Na hora da votação, mais da metade debandou.
O placar refletiu a pressão das empresas de ônibus e das entidades patronais. O prefeito Álvaro Damião (União Brasil) também jogou pesado. Ontem ele demitiu ao menos sete funcionários ligados a vereadores que contrariaram a ordem de votar contra a tarifa zero.
Hoje BH tem a terceira passagem mais cara entre as capitais: R$ 5,75. Apesar do valor, o bilhete só cobre 25% da arrecadação do sistema. As maiores receitas vêm do subsídio da prefeitura (38%) e do vale-transporte (37%).
O projeto apresentado pela vereadora Iza Lourenço (PSOL) previa substituir o vale-transporte pela Taxa do Transporte Público, a ser cobrada de empresas sediadas na cidade. As firmas com até nove funcionários não pagariam nada. A partir do décimo empregado, contribuiriam com R$ 185 por pessoa.
O modelo se baseou em estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que projetou impactos positivos na redução da desigualdade e na economia local. Com a tarifa gratuita, as famílias ficariam com mais dinheiro para consumir. Cada real investido na política teria potencial para gerar quase R$ 4 em benefícios econômicos.
Defensores da tarifa zero também projetam efeitos positivos no trânsito, no meio ambiente e até na saúde pública. “Tirar carros da rua reduz os congestionamentos, a poluição e os acidentes”, resume o urbanista Roberto Andrés, professor da UFMG.
Autor do livro “A razão dos centavos”, que discute as manifestações de 2013, ele diz que a bandeira do passe livre “deixou de ser utopia e se mostrou viável”. A afirmação é amparada em números compilados pelas próprias empresas de ônibus.
Hoje 127 cidades brasileiras adotam a tarifa zero universal, sendo 12 com população acima de cem mil habitantes. A lista é suprapartidária. Inclui a petista Maricá (RJ) e a bolsonarista Balneário Camboriú (SC).
O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), acompanhará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) amanhã (6), a partir das 16h, em cerimônia de entrega de 2.837 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, em Imperatriz (MA), conforme apurou o Poder360. Com o chefe do Executivo, ele deve assinar com o presidente a ordem de serviço para a construção de uma Arena Brasil, equipamento esportivo que integra o Novo PAC Seleções.
Fufuca segue cumprindo agenda normalmente, mesmo diante da pressão do Progressistas para que deixe o cargo. A participação no evento se contrapõe à determinação de seu partido, que estabeleceu hoje (5) como prazo final para que saia do ministério.
O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), também sofre pressão da sigla a que está filiado. Ele pediu demissão em 26 de setembro, mas permanece no governo – argumenta ser um pedido do presidente Lula. Sabino tenta negociar sua permanência. Na quinta-feira (2), afirmou que apoiará Lula “onde quer que esteja”.
O União Brasil deu um ultimato para que filiados com cargos federais deixassem o governo sob pena de expulsão. O partido tem 59 deputados federais e 7 senadores. Foi um dos pilares da base de sustentação do governo no início do mandato, mas a direção nacional mudou de posição em 2025 e passou a adotar uma linha de oposição.
Em 19 de agosto, PP e União Brasil formalizaram a federação União Progressista. As duas siglas integram o Centrão, grupo de partidos sem coloração ideológica definida que costuma apoiar diferentes governos. Os dois partidos, no entanto, decidiram desembarcar do governo Lula. Juntos, reúnem 109 deputados federais e 14 senadores, consolidando-se como o maior bloco da Câmara e empatando com o PL como uma das maiores bancadas do Senado.
Na sexta-feira (3), União Brasil abriu um processo disciplinar contra o ministro do Turismo, Celso Sabino. Ao Poder360, o deputado federal Fabio Schiochet (União Brasil-SC) confirmou a abertura do processo. “Fui designado relator no processo disciplinar do ministro Celso. Acredito que o ministro deve apresentar a defesa até segunda-feira [6] ou sair do governo. Minha posição é que tenho certeza que o ministro terá coerência e entregará o cargo conforme orientação do União”, declarou.
Vítima de um mal súbito, o prefeito de Jaçanã, Uady Farias (União), de 65 anos, faleceu na noite de ontem (4) enquanto participava de um compromisso em evento esportivo que acontecia na cidade.
Ele estava em seu quarto mandato à frente da Prefeitura e antes já tinha sido vereador por dois mandatos. Farias chegou a ser socorrido, mas não resistiu e faleceu. As informações são da Tribuna do Norte.
Nas redes sociais, a governadora Fátima Bezerra (PT) e a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) lamentaram o falecimento e se solidarizaram com amigos e familiares.
Um trecho do texto postado no perfil oficial da Prefeitura de Jaçanã informou que “Uady foi mais que um gestor público — foi um líder comprometido com o bem-estar da população, especialmente dos mais humildes”. O velório de Uady Farias acontece desde o início da madrugada no Ginásio Batistão e o sepultamento será neste domingo (5), às 16h, na cidade de Coronel Ezequiel.
As provas objetivas da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) serão aplicadas neste domingo (5). Mais de 760 mil candidatos estão inscritos para participar da primeira fase.
À noite, professores especializados corrigem as provas e montam os gabaritos extraoficiais. Os gabaritos oficiais serão divulgados amanhã (6).
Vagas, órgãos participantes e distribuição por cidades
Diferentemente da edição anterior, que contou com oito editais, um para cada bloco temático, o processo seletivo será regido por um único edital. O documento traz informações detalhadas sobre as vagas, salários, conteúdo programático das provas, critérios de classificação e composição das notas finais.
Nesta edição, os cargos estão distribuídos em nove blocos temáticos, que agrupam as vagas por áreas de atuação semelhantes. São eles:
Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social)
Bloco 2: Cultura e Educação
Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia
Bloco 4: Engenharias e Arquitetura
Bloco 5: Administração
Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico
Bloco 7: Justiça e Defesa
Bloco 8: Intermediário – Saúde
Bloco 9: Intermediário – Regulação
Esse formato permite que o candidato concorra a várias vagas dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição.
Embora a maior parte das vagas esteja concentrada em órgãos com sede em Brasília (DF), também há postos disponíveis em diversos estados do país.
Salários
Os salários iniciais no CNU 2025 variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo do cargo e do nível de escolaridade exigido.
Como serão as provas?
A prova objetiva será aplicada em 5 de outubro de 2025. Ela será composta por uma parte com questões comuns a todos os candidatos (como língua portuguesa, raciocínio lógico e atualidades) e outra com perguntas específicas, conforme o bloco temático escolhido.
A prova discursiva será aplicada em 7 de dezembro de 2025, exclusivamente para os candidatos aprovados na primeira fase. O conteúdo e o formato da redação variarão de acordo com a área de atuação.
Prova objetiva
A prova objetiva será de múltipla escolha, com cinco alternativas e apenas uma correta. A quantidade de questões varia conforme o nível do cargo:
Nível Superior: 90 questões no total, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de conhecimentos específicos.
Nível Intermediário: 68 questões, com 20 de conhecimentos gerais e 48 de conhecimentos específicos.
Prova discursiva
Na etapa discursiva, os candidatos deverão elaborar textos conforme o nível de escolaridade exigido para o cargo:
Nível Superior: 2 questões discursivas, com aplicação das 13h às 16h.
Nível Intermediário: 1 redação dissertativa-argumentativa, das 13h às 15h.
O tempo de prova também é diferente:
Nível Superior: das 13h às 18h (5 horas de duração).
Nível Intermediário: das 13h às 16h30 (3h30 de duração).
Horários
Os portões de todos os locais serão fechados às 12h30 (horário de Brasília), e as provas começam às 13h.
A duração da prova varia conforme o nível do cargo:
Nível superior: 5 horas (13h às 18h)
Nível intermediário: 3h30 (13h às 16h30)
Os candidatos devem permanecer na sala por, no mínimo, duas horas.
O caderno de prova só poderá ser levado caso a saída ocorra na última hora do período estabelecido para cada nível.
O que pode ou não levar
O candidato pode apresentar o documento de identidade em versão digital, acessado pelo aplicativo no momento da identificação na entrada da sala. É importante que o app já esteja instalado e testado, pois funciona mesmo sem internet.
O Ministério recomenda o uso de roupas e calçados confortáveis, já que o candidato ficará sentado por várias horas.
A FGV fornecerá envelopes porta-objetos para guardar pertences, inclusive o celular, que deve permanecer desligado durante toda a prova. É necessário também desativar alarmes.
Os envelopes devem ser lacrados e identificados antes do candidato ocupar a carteira, onde permanecerão guardados.
Os pertences só poderão ser retirados, e o celular religado, após o término da prova e fora do local de aplicação.
Cartão de confirmação
Para obter o cartão de confirmação, o candidato deve acessar a mesma página onde fez a inscrição. É necessário fazer login no https://conhecimento.fgv.br/cpnu2 e clicar na Área do Candidato.
O documento também tem informações como número definitivo da inscrição, horários das provas e se a pessoa inscrita terá direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social, por exemplo.
Após emitir o cartão, os candidatos devem conferir se o município que indicaram no ato da inscrição, para participarem da prova, está correto.
Se tiver qualquer tipo de erro, ou se o local de aplicação for muito distante, é importante entrar em contato com a FGV e pedir a correção do que for necessário. O telefone é 0800 591 0452.
Folhas de respostas
Todas as respostas devem ser obrigatoriamente marcadas no cartão de respostas, único documento aceito para correção. O preenchimento deve ser feito com caneta azul ou preta, de corpo transparente.
É responsabilidade do candidato preencher corretamente o cartão, seguindo as instruções do edital e da capa da prova, salvo em casos de atendimento especializado previamente autorizado.
A questão será anulada se mais de uma alternativa for assinalada, se nenhuma for marcada ou se o preenchimento descumprir as instruções.
Ao concluir a prova, é obrigatório entregar o cartão de respostas junto com o caderno ao fiscal da sala.
Após a divulgação dos resultados, a FGV disponibilizará imagens digitalizadas dos cartões de respostas por até 15 dias. Encerrado esse prazo, não serão aceitos pedidos de acesso.
Locais de provas
Os candidatos foram distribuídos em locais de aplicação em 228 cidades, de acordo com o CEP informado no momento da inscrição.
Confira o cronograma oficial
Inscrições: de 2 a 20/7/2025 (com pagamento até 21/7)
Solicitação de isenção da taxa de inscrição: de 2 a 8/7/2025
Prova objetiva: 5/10/2025, das 13h às 18h
Disponibilização da imagem do cartão de respostas: 12/11/2025
Convocação para prova discursiva: 12/11/2025
Convocação para confirmação de cotas e PcD: 12/11/2025
Convocação para a avaliação de títulos: 12/11/2025
Envio de títulos: de 13 a 19/11/2025
Cartão de confirmação de inscrição para prova discursiva: 1/12/2025
Prova discursiva (para habilitados na 1ª fase): 7/12/2025
Procedimentos de confirmação de cotas: de 8 a 17/12/2025
Resultado preliminar da avaliação de títulos: 2/1/2026
Divulgação da nota preliminar da prova discursiva: 6/1/2026
Pedidos de revisão das notas da discursiva: de 7 a 8/1/2026
Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026
Petrolina é uma cidade diferenciada no Nordeste. Plana, bem iluminada, com uma orla na beira do Rio São Francisco repleta de bons restaurantes, equipamentos de lazer e esportes. A parte urbana nada lembra os cenários dos grotões do sertão, com seus bolsões de miséria. No hotel encontrei meu amigo Pedro Pires, um dos melhores médicos em ultrassom e Medicina Fetal.
Ele está em Petrolina um final de semana por mês para dar aula em uma faculdade da cidade. Entusiasmado, pegou seu celular para exibir um vídeo noturno em Petrolina, com suas largas avenidas e viadutos iluminados. “Não estou no Nordeste, mas nas Bahamas”, sapecou.
Pedro Pires vem do mesmo sertão de vidas secas que berrei ao mundo, o Vale do Pajeú, onde todas as suas almas são de cantadores, como disse Rogaciano Leite, o maior de todos os trovadores da minha terra, que do leito seco do rio não se encontra água, mas a poesia brota fácil. Vem de Tabira, celeiro de repentistas que nos fazem mais humanos e apaixonados pelo seu canto torto, como cantou Belchior.
Petrolina é a vanguarda do Nordeste, referência em qualidade de vida. Segundo estudo da Macroplan, renomada consultoria em planejamento e gestão, Petrolina desponta no primeiro lugar no índice geral de qualidade de vida no Nordeste. A Macroplan avalia a qualidade de vida das cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes em 15 indicadores-chave.
Petrolina obteve a nota 0,622, média superior a de todas as capitais e demais cidades nordestinas de grande porte. O estudo revelou avanços na qualidade dos serviços públicos, como melhorias no ensino fundamental, taxa de matrículas na educação infantil, ampliação da cobertura de saúde, entre outros. De 2010 até 2025, a cidade subiu 23 posições, mantendo-se como a única nordestina entre os 50 melhores municípios do Brasil.
Petrolina foi classificada como a melhor cidade de Pernambuco e a única do Estado entre as 20 melhores do País, considerando os municípios acima de 100 mil habitantes no ranking 2025 do Índice de Governança Municipal (IGM), elaborado pelo Conselho Federal de Administração (CFA). Com a nota 7,24 Petrolina ficou à frente até do Recife, que ficou com 6,25, e de cidades como Jaboatão dos Guararapes e Caruaru, que alcançaram 6,95 e 6,87, respectivamente.
O Índice de Governança Municipal (IGM) foi lançado em 2016 e tem como objetivo auxiliar gestores municipais na elaboração das políticas públicas mais adequadas aos seus municípios. O cálculo da eficiência da gestão pública tem como base três dimensões: finanças, gestão e desempenho. O levantamento inclui dados de 5.570 municípios brasileiros e do Distrito Federal, separados por grupos, conforme o número de habitantes e o PIB per capita.
Petrolina deve tudo aos Coelho. Sem a influência política do clã do velho Quelé, que gerou o estadista Nilo Coelho, o São Francisco, especialmente em Petrolina, ainda estaria hoje patinando. Nilo enxergou no Velho Rico a fórmula de transformar água em ouro, através dos projetos de irrigação. O primeiro foi Bebedouro, farol que se acendeu para iluminar a mente dos que enxergaram o futuro nas terras antes inóspitas.
Petrolina venceu o terrível ciclo de vidas secas e de retirantes. Virou um centro de agricultura irrigada, especialmente na produção de frutas. A cidade passou a ter vinhedos e vinícolas, elevando seu potencial econômico e turístico. A pujança de Petrolina se manifesta principalmente em seu poderoso setor de fruticultura irrigada, que transforma o sertão em um polo de exportação de frutas para o mundo, com destaque para mangas e uvas.
Além do agronegócio, a cidade se destaca pela sua cultura vibrante, a gastronomia regional do Bodódromo, o turismo de enoturismo e a tradição do artesanato, com a artista Ana das Carrancas sendo um símbolo do Patrimônio Vivo de Pernambuco. Na produção de frutas, mangas e uvas são exportadas para países como Estados Unidos e Reino Unido.
O setor se desenvolve com investimentos em novas tecnologias, aumentando a produtividade e garantindo o crescimento da produção. A região é reconhecida por sua capacidade de transformar o sertão em um polo agrícola de alta performance, como a conhecida terra dos impossíveis.
Junte-se a tudo isso de Petrolina a capacidade empresarial dos que acreditaram em plantar uvas e fazer vinho no calor do trópico, e produzem também uma grande variedade de frutas, assegurando espaços no mercado externo que o Brasil nunca tivera antes.
Se existem milagres feitos pelos humanos, o agronegócio em Petrolina é um deles, e não foi excluída a participação da agricultura familiar, que encontrou espaços próprios. Quem visita Petrolina, sob o impacto que nos aflige da complicada realidade brasileira, com o desemprego aumentando, a economia travada, e a política se desencaminhando aos extremos, observa, sem necessitar de muita argúcia, que a crise quase some no dia a dia, onde as preocupações fundamentais voltam-se para o plantar, o colher, e ter êxito na comercialização dos produtos.
Isso acontece porque o ambiente de negócios é dinâmico, o desemprego é mínimo, e quem trabalha está confiante nos resultados favoráveis. Já a gastronomia é outro destaque em Petrolina. O Bodódromo oferece a culinária regional sertaneja, com pratos como carneiro assado, linguiça e buchada, atraindo milhares de turistas. Há vinhedos na região que oferecem passeios e degustações, impulsionando o turismo de enoturismo.
A obra de Ana das Carrancas, com suas carrancas de barro, é um símbolo do Patrimônio Vivo de Pernambuco e representa a pujança do artesanato local. Petrolina, enfim, mira um futuro tecnológico, com a instalação de unidades de centros de inovação, impulsionando o desenvolvimento local.
A marca japonesa sediada em Manaus anunciou investimentos de R$ 1,6 bilhão até 2029 para lançar novas motocicletas no Brasil. Ela, garante os dirigentes da empresa, serão mais econômicas e ambientalmente responsáveis, com motores eficientes, recursos de segurança aprimorados e maior conectividade. Com isso, a marca ampliará seu portfólio de produtos, que atualmente conta com 20 produzidos localmente e 7 importados — que vão de 110cc a 1.800cc e atendem a uma ampla variedade de perfis de clientes e necessidades de mobilidade, desde o deslocamento diário e trabalho até o lazer. Confira as novidades:
NC750X – A nova versão da crossover, que chegará às revendas da marca ainda em 2025, será oferecida em versão com câmbio DCT ou convencional, e trará novidades estéticas e atualizações nos aspectos técnicos e itens voltados à praticidade e segurança.
CB750 Hornet e XL750 Transalp – Os modelos reforçam o apelo esportivo e versátil.
CG 160 Titan Special Edition – Tem design alusivo ao marco de 50 anos da produção da motocicleta mais vendida do Brasil – e 1ª Honda a ser fabricada em Manaus. O modelo ganhará uma versão inédita com cores e logotipias exclusivas. A previsão de lançamento no mercado brasileiro será no primeiro trimestre de 2026.
Tornado Special Edition – A XR 300L Tornado, lançada em meados de 2024, se confirmou como um dos modelos mais cobiçados do lineup por conciliar versatilidade com espírito aventureiro. Ela dará destaque a esportividade por meio de grafismos/cores alusivos às CRF campeãs do Rally Dakar. A previsão de lançamento é para o primeiro trimestre de 2026.
CB1000 Hornet – A streetfighter chega no primeiro trimestre de 2026 para complementar a família Hornet. O modelo será oferecido em duas configurações, com destaque para a SP — que traz quickshifter, suspensão Ohlins e freios Brembo.
GL1800 Gold Wing Tour 50 Anniversary – Versão comemorativa do modelo, especialmente para celebrar os 50 anos do lançamento da primeira Gold Wing, a GL 1000 de 1975. Pintura especial 50 Anniversary e aperfeiçoamentos no sistema de áudio e na tecnologia de bordo tiveram como alvo a melhoria da experiência ao guidão, que estará disponível no primeiro semestre de 2026.
O investimento ocorre em um mercado em crescimento, que demanda por soluções de mobilidade ágeis e versáteis. A Honda aumentará a capacidade produtiva de sua fábrica em Manaus para 1,6 milhão de unidades por ano (tanto lançamento de novos produtos — tanto modelos inéditos quanto versões atualizadas de modelos consagrados — e a otimização de processos para melhorar a eficiência e ampliar a flexibilidade operacional da planta. Com isso, 350 novos empregos serão criados. A Honda emprega mais de 9 mil trabalhadores diretos apenas na fábrica de Manaus. A Fenabrave, que reúne os fabricantes de veículos, está otimista quanto ao crescimento para o mercado de motocicletas. E eleva de 10% para 15% a expectativa de vendas (para quase 2,2 milhões de emplacamentos). O segmento tem maior participação do consórcio e, por isso, sofre menos com os juros altos.
Projeção da venda de veículos leves – Por falar em Fenabrave, ela reduziu a expectativa de expansão para o mercado de automóveis e comerciais leves. A meta de crescer 5% baixou para 3% — o que representará 67,5 mil unidades a menos do que o inicialmente previsto. A estimativa inicial de atingir 2.608.777 emplacamentos de veículos leves em 2025 foi revista para 2,6 milhões. No ano passado, as vendas atingiram 2.484.740 unidades. O programa Carro Sustentável, que contempla os mais baratos de cinco marcas, ainda é positivo, com aumento de 24,2% no comparativo interanual do mês de setembro.
O recorde da GWM – A marca chinesa estabeleceu no Brasil um novo marco histórico em sua trajetória. Pela primeira vez desde sua chegada, ultrapassou a barreira das 4 mil unidades vendidas em um único mês, somando 4.044 veículos emplacados. Esse resultado é o terceiro recorde de vendas neste ano. No acumulado de janeiro a setembro, a GWM alcançou um avanço de 30,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho contrasta com a média do mercado automotivo, que conta com menos de 1% de crescimento no período. Esses números foram impulsionados pela chegada da linha diesel, a picape Poer P30 e o SUV de 7 lugares Haval H9, e pela rápida expansão da rede de concessionárias.
Venda eletrificados se supera – O segmento, até impulsionado pelos híbridos da Stellantis, continuam ampliando a participação no mercado.Dados da Bright Consulting indicam recorde de vendas em setembro, com 26.257 unidades, o que representou alta de 100% sobre idêntico mês de 2024 e de 7% em relação a agosto. As marcas chinesas cravaram 10% de participação em setembro. As que mais vendem localmente são a BYD e a GWM. Os eletrificados, incluindo 100% elétricos e híbridos, chegaram a 11,3% em setembro.
As médias reais de preços dos 0Km – A Megadealer lançou, este mês, o PVZ Estudo de Preços de Veículos 0km, uma ferramenta inédita no mercado brasileiro de veículos novos que reúne dados e insights valiosos sobre precificação e descontos praticados pelas concessionárias. Somente no primeiro semestre deste ano, foram coletadas informações de mais de 430 mil operações de vendas de veículos, que integram a primeira versão do estudo. Mensalmente, serão analisados indicadores-chave de performance dos preços praticados pelas concessionárias, nos vários segmentos, cores, modelos e, principalmente, os respectivos descontos sobre o preço sugerido pelo fabricante.
A primeira versão do estudo revelou que as vendas gerais de 0km no mercado, durante o mês de agosto, apresentaram aos consumidores um desconto médio de 7,3% no valor de compra dos veículos, em comparação com os preços sugeridos pelas fabricantes. Os dados mostraram que o ticket médio dos veículos vendidos ficou em R$ 155.642,00, contra o preço médio de R$ 167.871,00 sugerido pelas montadoras. Ainda segundo o PVZ, o mercado de carros zero km apresenta, atualmente, um bom giro de estoque de 39 dias, em média. Ari Kempenich, diretor da Megadealer, avalia que o estudo já dá mostras do impacto da redução do IPI , que entrou em vigor em julho.
“A redução do imposto promovida pelos programas do governo beneficiou principalmente os segmentos com os menores preços, sendo o segmento de hatch compacto o que apurou o maior nível de desconto ao consumidor final (11,9%)”, diz. Os estados do Sudeste (RJ/MG/ES) são aqueles onde os maiores descontos estão sendo praticados (7,7%), seguidos por São Paulo que, analisado individualmente, apresentou um desconto médio de 7,5%. Nas regiões Norte e Centro-Oeste foi observada a menor taxa, ambas com 6,2%, enquanto o Sul e o Nordeste tiveram boas médias de descontos de 7,3% e 7%, respectivamente.
No recorte por montadoras, as redes de concessionárias que apresentaram maior desconto no preço para os consumidores foram as da Renault (10,7%), Jeep (10,6%) e Peugeot (10%). Já as redes da GWM (0,6%), CAOA Cherry (1,4%) e KIA (2.5%) tiveram os menores índices de redução nos preços.
M2 CS: 30 unidades a R$ 981 mil cada – A BMW começou a fazer reservas do esportivo de alto desempenho M2 CS. São 30 unidades, numa referência às três décadas de atuação da marca no mercado brasileiro, ao preço de R$ 980.950. O carro combina ajustes para pistas de corrida aos das condições urbanas. Por exemplo: há modos de condução programáveis, suspensão adaptativa e, claro, pacote de tecnologias de assistência de direção. O modelo tem rodas de 19 polegadas na dianteira e 20’’ na traseira, escapamento com duplas saídas, bancos tipo concha, teto de fibra de carbono e freios de carbono-cerâmica com pinças vermelhas. O motor biturbo 3.0 de 510cv o fez bater recorde no circuito de Nürburgring-Nordschleife (na categoria de esportivos compactos) com em 7 minutos e 25,5 segundos.
Novo Porsche 911 S – E por falar em carro caro, a Porsche começou o processo de pré-vendas do novo 911 Turbo S (agora, híbrido). Preço? R$ 2,1 milhões – com uma diferença de uns R$ 50 mil entre o cupê e o cabriolet. A motorização (dois turbos elétricos e boxer 3.6) entrega 711cv e 81,6kgfm de torque. É o 911 de série, para ser usado nas ruas, potente já produzido. Faz, por exemplo, 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, com velocidade máxima de 322 km/h. Também em Nürburgring, o novo S completou a volta em 7:03,92 – ou 14 segundos mais rápido que seu antecessor.
Accord híbrido por R$ 332 mil – A versão única da linha 2026 do sedã grande Honda ganhou algumas novidades tecnológicas – como a nova central multimídia de 12,3”, compatível com o Google Assistente integrado, que permite comandos por voz e acesso direto a aplicativos. O preço do modelo importado dos EUA é de R$ R$ 332.400. A motorização híbrido de 194cv não mudou: vem com motor 2.0 a combustão de 146 cv e um elétrico de 184 cv, o que garante consumo de até 17,8 km/l na cidade e 16,1 km/l na estrada, segundo a marca. Os equipamentos, compatíveis com o preço, claro, incluem sistema de som Bose com 12 alto-falantes, quatro entradas USB-C iluminadas, carregador por indução, teto solar e pacote de segurança com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma, assistente de faixa, mitigação de evasão de pista, farol alto automático e 8 airbags.
Os elétricos nas empresas – A Edenred Ticket Log, marca da Edenred Brasil em soluções de mobilidade na América Latina, fez uma pesquisa com gestores de 300 empresas para entender o estágio atual da eletrificação de frotas. O estudo revelou que 18% das companhias já utilizam veículos elétricos e outros 18% planejam adotá-los nos próximos três anos. Isso significa que quatro em cada dez empresas estão diretamente envolvidas com esse movimento. Entre as que já operam com veículos elétricos, 60% afirmam que a decisão foi impulsionada por metas de descarbonização, enquanto 47% mencionam a busca por inovação como principal motivador. Além disso, 23% dessas empresas já estabeleceram metas para expandir o uso desse tipo de veículo em suas frotas. Entre aquelas que ainda não possuem veículos elétricos, mas pretendem adquirir, a descarbonização é o principal objetivo para 69% destas.
Erros comuns na lavagem do carro para se evitar – A lavagem a seco conquistou espaço entre motoristas que buscam praticidade, economia de água e preservação da pintura do veículo. Mas é preciso ter atenção nesse processo e não inverter a ordem. Se realizada de forma incorreta, pode causar danos à lataria e comprometer o brilho da pintura. Marco Lisboa, CEO e fundador da KoalaCar, rede de microfranquias especializada em limpeza a seco de veículos, explica que um dos equívocos mais frequentes é não utilizar produtos específicos para lavagem a seco. “Muitas pessoas recorrem a soluções caseiras ou sprays genéricos, que não possuem os componentes necessários para encapsular a sujeira e evitar riscos. É preciso atenção ao produto indicado, pois sua formulação cria uma película que envolve as partículas de poeira e facilita a remoção sem arranhar a superfície”, diz Lisboa.
Um erro recorrente está no uso inadequado dos panos de microfibra. Toalhas comuns, lenços ou tecidos ásperos podem arranhar a pintura. Além disso, vale ressaltar que ela precisa estar limpa e dobrada em várias partes, para que cada lado seja usado apenas uma vez. “Muita gente não dá importância ao pano usado, mas a microfibra é fundamental, porque tem uma estrutura de fios extremamente finos (muito mais que o algodão, por exemplo), que encapsula e retém a sujeira nas tramas, em vez de arrastá-la pela pintura. Já um pano comum pode causar riscos que só aparecem depois de um tempo, comprometendo o brilho da pintura”, diz o CEO de KoalaCar.
A ordem da limpeza também faz diferença. Começar pelas áreas mais sujas, como para-choques e saias laterais, pode transferir partículas maiores de sujeira para outras partes da carroceria. O ideal é iniciar pelas superfícies superiores, descendo gradualmente até a parte inferior.
Muitos motoristas ainda exageram na quantidade de produto ou, ao contrário, aplicam menos do que o necessário. O excesso pode deixar manchas e resíduos, enquanto a falta compromete a proteção da pintura. A recomendação é seguir a indicação do fabricante conforme o rótulo da embalagem.
Um erro pouco comentado, mas bastante comum, é lavar o carro sob sol forte. A alta temperatura acelera a secagem do produto, deixando marcas e prejudicando o acabamento. O indicado é realizar a lavagem em local coberto e arejado. A lavagem a seco, quando feita da maneira correta, é uma aliada da sustentabilidade e da estética automotiva. Para quem não sabe ou tem dificuldades em fazer sozinho, chamar um especialista pode ser a melhor opção para preservar a pintura, economizar água e garantir um brilho duradouro ao veículo”, diz Lisboa.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Ao menos 137 ativistas internacionais foram deportados por Israel após a interceptação da Global Sumud Flotilla, missão humanitária que seguia rumo à Faixa de Gaza. A ação, considerada ilegal por organizações de direitos humanos, resultou na detenção de centenas de pessoas, entre elas 14 brasileiros, que seguem presos em uma penitenciária em Neguev, no sul de Israel.
O único integrante da delegação brasileira a ser deportado foi Nicolas Calabrese, educador popular no Rio de Janeiro e militante do PSOL. Com cidadanias argentina e italiana, Calabrese foi enviado para a Turquia com apoio do consulado italiano, que arcou com os custos da passagem. Ainda não há confirmação sobre seu retorno ao Brasil. As informações são do Correio Braziliense.
O grupo de 137 ativistas embarcou em um avião coordenado pela Embaixada da Turquia em Tel Aviv. A lista inclui cidadãos de países como Turquia, Itália, EUA, Reino Unido, Argélia, Tunísia, Marrocos, Líbia, Jordânia, Kuwait, Suíça, Bahrein e Malásia. Segundo a organização Adalah, responsável pela defesa dos ativistas, o governo israelense não forneceu nenhuma notificação oficial sobre as deportações, o que compromete o trabalho dos advogados.
Denúncia de maus-tratos
De acordo com a assessoria de imprensa da delegação brasileira da Global Sumud, os detidos relataram uma série de violações legais, desde a interceptação da embarcação em águas internacionais. Entre quinta (2) e ontem (3), mais de 200 audiências judiciais foram realizadas sem aviso prévio e sem a presença de advogados, de acordo com a Adalah. Aproximadamente 80 ativistas foram ouvidos em audiências consideradas irregulares.
Na prisão de Ktziot, onde ainda permanecem centenas de participantes da flotilha, os advogados relataram denúncias de maus-tratos, agressões físicas, privação de comida, retenção de medicamentos e água imprópria para consumo. Segundo os relatos, muitos detidos estão completamente isolados e sem assistência consular adequada.
Greve de fome entre brasileiros
Quatro integrantes da delegação brasileira — entre eles o brasiliense Thiago Ávila — comunicaram à embaixada e aos advogados que iniciaram uma greve de fome como forma de protesto. Eles denunciam tanto a própria prisão quanto o cerco humanitário imposto por Israel à população de Gaza.
Segundo nota da equipe jurídica, a greve de fome também serve como ato político: “Privados de voz, os ativistas recorrem ao próprio corpo como instrumento de resistência, em solidariedade ao povo palestino que sofre com a fome imposta por Israel como arma de guerra.”
A assessoria da deputada Luizianne Lins (PT-CE) divulgou uma nota nesta sábado (4), afirmando que a parlamentar segue detida na prisão de Ketziot, depois que a Flotilha onde estava foi interceptada pelo governo de Israel.
“No momento, causam preocupação os relatos recebidos por representantes legais de que parte do grupo estaria sendo privado de água, alimentos e medicamentos, em violação a normas internacionais de direitos humanos e ao direito humanitário que protege missões civis e de ajuda humanitária”, informam. De acordo com a nota, Luizianne optou por não assinar um suposto “documento de deportação acelerada” que teria sido oferecido pelas autoridades israelenses. As informações são da CNN Brasil.
“A parlamentar considerou o documento abusivo e que, por sua trajetória na defesa dos direitos humanos, entendeu que sua responsabilidade ia além de sua própria situação — estando em solidariedade e unidade com os demais membros da delegação brasileira que não assinaram o documento”, dizem.
A delegação brasileira é formada por 15 pessoas no total. Neste sábado, a organização da iniciativa, Global Sumud Flotilha, confirmou que o primeiro brasileiro foi deportado, mas ainda não há mais informações sobre o seu retorno ao Brasil.
Na nota, a assessoria da deputada exige que o governo de Israel “liberte imediatamente as brasileiras e os brasileiros detidos ilegalmente”.
A Flotilha buscava romper o bloqueio israelense usando embarcações que partiram de portos do outro lado do Mar Mediterrâneo. Entre os integrantes da flotilha estava a ativista climática Greta Thunberg.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, comunicou a aliados que decidiu permanecer no governo Luiz Inácio Lula da Silva mesmo em meio ao processo de expulsão aberto contra ele pelo União Brasil. Segundo interlocutores, o anúncio oficial deve ser feito ao presidente Lula na próxima semana, quando Sabino reforçará a escolha de seguir no cargo. A informação foi inicialmente divulgada pelo jornal “Folha de S. Paulo” e confirmada, em seguida, pelo O Globo.
O movimento ocorre após semanas de indefinição. Desde 18 de setembro, quando a Executiva nacional determinou que todos os filiados deixassem os postos na Esplanada em até 24 horas, o ministro vinha postergando sua saída. Chegou a entregar uma carta de renúncia, mas atendeu a um pedido de Lula para permanecer durante a agenda da COP30 em Belém. A demora levou a direção do União a abrir um processo disciplinar. As informações são do jornal O Globo.
O deputado Fábio Schiochet (SC), relator do caso, informou que o parecer será apresentado na quarta-feira. “O partido instaurou no dia 30 um processo disciplinar. Espero que ele tenha coerência e siga a orientação do partido”, disse ao Globo.
Caso recomende a expulsão, caberá ao presidente da legenda, Antonio Rueda, convocar a Executiva para deliberar. A leitura entre dirigentes é de que Sabino busca ganhar tempo de olho nas eleições de 2026. Pré-candidato ao Senado, ele avalia que a COP30 e o Círio de Nazaré, maior evento religioso do Pará, são vitrines importantes para sua projeção.
No estado, o governador Helder Barbalho (MDB) desponta como favorito a uma das vagas, enquanto a segunda deve ser disputada entre Sabino e o presidente da Assembleia Legislativa, Chicão (MDB).
Nos bastidores, integrantes da sigla afirmam que a permanência prolongada enfraquece a autoridade da Executiva nacional. Sob reserva, um aliado de Rueda afirmou que a decisão do partido foi clara e o descumprimento abriria precedente para outros filiados desrespeitarem questões internas.
Em público, Sabino tem buscado reforçar sua aproximação com Lula. Em discurso ao lado do presidente na quinta-feira, em Belém, adotou tom de agradecimento: “Presidente Lula, o que nós fizemos juntos no Turismo nunca será esquecido. Nada, nenhum partido político, nenhum cargo e nenhuma ambição pessoal vai me afastar desse povo que eu amo e do Estado do Pará. Conte comigo, onde quer que eu esteja, para lhe apoiar, para segurar a sua mão”.
As declarações foram lidas no União como sinal de alinhamento com o Planalto, em contraste com a resolução que determinou o desembarque imediato do governo. Ainda assim, Sabino deve oficializar nos próximos dias que continuará no cargo, mesmo diante do processo interno. Procurado, o ministro não se manifestou até a data desta publicação.
Meu querido Mucíolo Ferreira costuma me brindar diariamente com pequenas informações sobre o Santo do Dia. Muito católico, ele gosta de curtir aquela “folhinha” (calendário) que nossos avós mantinham nas paredes, e que associa cada data a um santo diferente. Em alguns casos, ele cita até nomes de pessoas que são ligadas de alguma forma aos santos a que se refere.
E deles não escapa nem mesmo o Anjo da Guarda. Nesta semana, Mucíolo me enviou um texto não sobre um, mas sobre vários anjos da guarda – Haiaiel, Lehahiah, Vehuel, Poiel, Lecabel, Damabiah e muitos outros que eu nem sabia dos nomes – junto com referências quanto aos humanos por eles protegidos: políticos, damas da sociedade, jornalistas, artistas conhecidos, jogadores… Acreditam? Para cada anjo, uma pessoa.
Neste sábado, ele fez o mesmo, dessa vez para falar de um santo pelo qual tenho a maior admiração, pela sua história e pelo amor aos pobres e à natureza. O post aqui no #OxeRecife é ilustrado com um mosaico da artista plástica Sandra Paro, que residiu por um longo tempo no Recife, mas que hoje mora em Penápolis (SP), cidade em que tem São Francisco como padroeiro e na qual fica um santuário dedicada ao santo.
Acho muito interessante que São Francisco de Assis seja o santo que desperta as mais variadas interpretações entre artistas plásticos, artesãos. O de Sandra, por exemplo, mostra o santo deitado no chão. Qual outro, na Igreja Católica, vocês já viram acocorados, sentados em banquinhos, com o bumbum para cima em meio à relva, ou cercado de vários bichos? Só ele mesmo… Não é a toa, que essa diversidade tenha me levado a colecionar mais de 50 imagens do Santo de Assis.
Diz Mucíolo: “Sábado, 4 de outubro, é o Dia de São Francisco de Assis, padroeiro dos Animais e da Ecologia. A data é em memória da sua morte ocorrida no ano de 1226, na cidade de Assis, Itália. Ao santo é atribuído vários milagres – cura dos enfermos, expulsão dos demônios, e até a pacificação de um lobo faminto. Todavia o milagre mais conhecido, extraordinário e simbólico foi o recebimento dos Estigmas – as marcas das feridas de Jesus Cristo – em suas mãos, pés e lado. São Francisco de Assis Rogai por Nós que recorremos a Vós! Em tempo: no quadro retratando a imagem do santo, que ilustra o texto, o artista utilizou a técnica óleo sobre tela. A obra está na parede do meu quarto reforçando minha fé e devoção ao Protetor dos Animais e da Natureza.”
Hoje, logo cedo, recebi imagens de Francisco enviadas por Mucíolo e por Sandra. Aprendi com São Francisco a gostar da natureza e dos animais. Uma vez, resgatei em um parque um bem-te-vi cego de um olho e machucado. Trouxe a ave para casa, cuidei dela até que sentindo-se segura, ela tomou asa e voou para o mundo. Mas quando estava comigo em casa, o passarinho costumava voar e se abrigar nessa imagem da foto abaixo, uma da minha coleção sobre o Santo tão querido.
A imagem tem uma ave de barro na mão esquerda, mas na da direita… o pássaro tomou conta. Por conta disso, passei a chamar esse bem-te-vi de Francisco.
O entardecer na belíssima e histórica Juazeiro, na Bahia, cidade-irmã de Petrolina, neste sábado de fim de semana entre terras pernambucanas e baianas. A vida de quem viaja muito é cansativa, mas proporciona momentos inesquecíveis.
Nos últimos dias, o Brasil tem assistido a um surto inquietante: bebidas alcoólicas adulteradas com metanol provocaram intoxicações graves, mortes e um estado geral de comoção. As autoridades se mobilizam, fiscais invadem depósitos, bares são interditados, e o noticiário se ocupa, como deve, da tragédia sanitária que se anuncia. Mas é preciso, com serenidade e espírito crítico, perguntar: por que agora?
Não se trata aqui de negar a gravidade do que está diante de nós. Pelo contrário. O que preocupa é justamente a coincidência entre o surgimento repentino do escândalo, sua propagação veloz na opinião pública e o momento político que atravessamos. Com a retórica de antagonismo internacional, que por tanto tempo serviu de moldura para discursos sobre soberania e resistência, perdendo força após encontros simbólicos em tribunas multilaterais, o foco parece ter voltado para dentro. E, como num passe ensaiado, o inimigo muda de endereço: de fora para dentro, da geopolítica para a geografia urbana.
É o bar da esquina, o comerciante informal, o atravessador sem nota fiscal que agora encarnam o novo perigo. Não há dúvidas de que crimes foram cometidos. Mas a narrativa construída em torno disso, envolta em operações relâmpago, pronunciamentos oficiais e discursos de indignação, pode servir a propósitos que vão além da saúde pública.
Há algo de curioso no sincronismo dos fatos: justo quando os olhos começavam a voltar-se novamente para as contas públicas, os contratos suspeitos, a lentidão nas entregas estruturais e as promessas ainda não cumpridas, uma nuvem densa se instala sobre o debate, e o centro das atenções se desloca.
Não há acusações neste texto. Há perguntas. Estaria o escândalo das bebidas sendo usado, consciente ou não, como instrumento de redirecionamento do olhar coletivo? Estaríamos diante de uma nova forma de distração cuidadosamente construída, onde o temor legítimo da população serve como pano de fundo para o avanço silencioso de interesses mais profundos?
A história brasileira tem larga experiência em fabricar emergências que ofuscam verdades mais incômodas.
Que se apurem os fatos, que se puna com rigor os responsáveis. Mas que também se mantenha aceso o farol da vigilância crítica. Porque, às vezes, o que mais intoxica não está no copo, mas na narrativa.
Alguns adultos têm o costume de dormir com pelúcias, outros guardam com cuidado brinquedos que ganharam na infância e há ainda os que assistem a desenhos infantis em momentos de estresse como forma de “conforto”.
Os hábitos são aparentemente comuns, e inofensivos, mas há um grupo de pessoas que os levam a níveis um pouco mais extremos: elas chupam chupeta, mamam na mamadeira e brincam de boneca.
Esse fenômeno ganhou notoriedade nos últimos meses após uma onda de adultos ao redor do mundo, principalmente na China, assumir as práticas peculiares nas redes sociais. Apesar da recente exposição, muitos já guardavam esses segredos há tempos em suas privacidades.
Isabella*, 26, começou a usar chupeta por volta dos 18 anos em um processo de se infantilizar logo após ser diagnosticada com transtorno Bipolar e de Borderline. Ela criou coragem para concretizar esse desejo depois que a cantora americana Melanie Martinez apareceu na mídia com trajes infantis a partir de 2016.
“Quando estou lendo, estou usando chupeta. Quando estou assistindo série, estou usando chupeta. Ou então, estou bebendo um leite com Toddy na mamadeira. É tão confortável. Sabe quando você está muito mal e existe somente uma coisa que te deixa mais em paz?”, relata.
A mulher contou ainda ter feito a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2017 usando o objeto. “Falei para a moça que estava orientando a prova ‘olha, eu estou muito nervosa e só consigo me acalmar com a minha chupeta’.” Com estranhamento, a aplicadora aceitou.
“Não me vejo como adulta”
Isabella também passou a usar roupas com personagens, pintou o cabelo colorido e fez uma franjinha. Tudo isso porque ela admite não se sentir uma adulta, mas sim uma adolescente.
A jovem entende que tentar parecer mais nova é uma forma de fugir dos problemas da vida madura. “Isso é uma fuga. O ‘Age Regression’ não é um tratamento, nem uma salvação, é uma fuga como o cigarro, a droga e a bebida alcoólica”, diz.
“É como se você pudesse, dentro da sua cabeça, voltar no tempo. Não de uma forma literal, obviamente, mas esses objetos fazem você se sentir com aquela sensação de colo, de você dormir no sofá e o seu pai te botar na cama. É essa sensação que tenho quando uso a chupeta: de colo, de abraço, de acolhimento, de carinho, de atenção”, completa Isabella.
A atriz e influenciadora Heloisa Berutte Canabarro, 27, mais conhecida como Lolly Vomito na internet, também cita ter um apego por sua coleção de bonecas, com que brinca até hoje. Para ela, no entanto, a relação diz sobre um modo de manter um “universo lúdico” vivo dentro de si.
“Eu tenho várias bonecas, criei vozes e personalidades para elas. Dormir com as minhas bebês me faz sentir aconchegada, amada por mim mesma, abraçada, dentro de um sonho”, explica.
Manter o universo lúdico?
Heloisa argumenta que esse universo infantil costuma escandalizar parte da sociedade porque “o adulto é condicionado a ter uma rotina, a ser responsável, uma máquina do sistema”. “Quem determinou que o adulto não pode ser bobo e ter uma pausa dentro de toda essa rigidez?”, questiona.
A atriz afasta as acusações de “infantilização” e entende que os adultos são chamados constantemente para revisitar suas infâncias. “A única coisa que objetos infantis podem influenciar em um adulto é fazê-lo mais poético, mais artístico e que ele consiga colorir o seu próprio mundo”, acredita.
Ela também vê no comportamento um jeito de cultivar pessoas que sejam mais empáticas e sensíveis com as crianças: ”Se você não sabe se colocar no lugar da criança enquanto adulto, como é que espera que ela tenha acesso ao que precisa para se desenvolver? Qual foi o pai ou a mãe que nunca foi numa loja de brinquedos e pensou mais no presente que gostaria de ter tido na infância?”
Linha entre hábito saudável e adoecedor é tênue, dizem analistas
A psicóloga e psicanalista Raquel Baldo entende que esses pertences podem surgir como uma reação a um meio marcado pelo excesso de trabalho, violências, tabus, padrões e aprisionamentos típicos de existir em sociedade.
Assim, alguns adultos encontram o “brincar” como uma forma de lazer, hobby e até colecionismo em meio às rotinas. Baldo exemplifica com o caso de pessoas que mantêm na parede uma coleção de carrinhos, ou que “brincam” de trocar peças de algum automóvel.
“Inconscientemente, algumas pessoas usam como recurso para voltar a um lugar muito antigo da nossa história, que era onde a gente sentia que estava protegido e livre de imposições.”
Para ela, a relação com esses objetos infantis pode ser uma forma de “acolhimento da criança interior” e de nostalgia, desde que não suscite o desejo de retornar à infância.
Podem ser usados como “muleta emocional”?
O psiquiatra Gabriel Okuda, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, alerta que em situações mais extremas, os itens —principalmente a chupeta— podem se apresentar como um “mecanismo desadaptativo” se utilizados como fuga da realidade.
“Porque não resolvem o problema de fato, não resolvem a frustação, a angústia da vivência do cotidiano, apesar de trazerem algum acalento e alívio imediato”, justifica. Pelo contrário, podem ser reforçadores de sintomas e propulsores de adoecimento, segundo ele.
Os dois especialistas concordam que os hábitos infantis em seus extremos têm um funcionamento semelhante ao cigarro e outros vícios. Okuda fala que todos eles são como “muletas emocionais”. Começam como um mecanismo de alívio, mas trazem dependência a longo prazo.
“O cigarro é tido como objeto de adulto, por isso que ele é ‘aceito’ pela sociedade. Mas é tão prejudicial no psíquico quanto a chupeta. Tão quanto, mas com uma diferença muito importante: ele não repete o lugar declarado de ‘eu quero voltar a ser um bebê’. Ele é uma repetição de uma falta, ele conta questões importantes não amadurecidas.”, explica a psicanalista Raquel Baldo.
O comportamento também pode revelar sobre faltas afetivas na fase inicial da vida, de acordo com a psicanalista. Por isso, Baldo compreende que algumas dessas pessoas podem fantasiar retornar para os primeiros anos de existência como uma possibilidade de ser amado como desejava e precisava.
“Se eu não tive, eu não tenho como ter de novo. Eu posso viver hoje, posso dar isso para alguém. Eu posso me dar enquanto adulto, mas não tenho como voltar lá atrás e tentar fingir que eu ganhei para poder seguir daqui para frente”, continua Baldo. “Estamos falando realmente de sequelas que precisam ser ouvidas, suportadas, acolhidas e ressignificadas em tratamento psíquico, mas não reforçadas”, conclui.
Infância como movimento estético
Ney Branco de Miranda, psicanalista e doutor em filosofia, acrescenta ainda que o movimento ganhou “estilização” ao ser divulgado nas redes sociais. Ele destaca que, em alguns casos, trata-se de um “construto de imagem” para ser apresentado para o outro, e não necessariamente uma conduta que realmente era mantida na privacidade do indivíduo.
Miranda compara com fenômenos do mundo da moda, em que se cria uma estética e a incorpora em sua identidade. O especialista também acredita que o número de adultos que de fato faz uso de objetos infantis são em número menor do que passou a aparecer ao público nos últimos meses.
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) informou, na manhã deste sábado (4), que aumentou para 12 o número de suspeitas de intoxicação por consumo de bebidas alcoólicas adulteradas por metanol no estado.
Três casos estão sendo investigados em Lajedo, no Agreste, sendo dois óbitos e um paciente com sequelas oculares. Em João Alfredo, também no Agreste, um paciente do sexo masculino, de 30 anos, faleceu no dia 30 de setembro.
Outras suspeitas foram registradas nas cidades de Cedro, Recife, Ipojuca, Lagoa do Ouro, Caruaru e Garanhuns. Em Olinda, a SES-PE confirma apenas um caso em investigação. No entanto, a Secretaria de Saúde do município informou, na manhã deste sábado, mais uma possível paciente intoxicada.
O órgão estadual já descartou um caso. O paciente é um homem, de 30 anos e nome não divulgado, morador de Gravatá. Os laudos dos exames realizados não forneceram alterações compatíveis com “intoxicação exógena”, nome técnico para a ingestão de substâncias por meio de alimentos, bebidas, absorção pela pele ou inalação.
A Câmara Municipal de Cotia decidiu, ontem (3), cassar o mandato de Alexandre Frota (PDT), em decorrência de um processo em que foi condenado por calúnia e difamação contra o então deputado federal Jean Wyllys, em 2023.
Na decisão, o presidente da Casa, vereador Osmar Danilo da Silva (Republicanos), justificou que a cassação se baseia na Constituição Federal e na Lei Orgânica do município. “Em razão da condenação criminal por crime doloso, com sentença definitiva e irrecorrível proferida nos autos do processo da Queixa-Crime”, começa. As informações são da CNN Brasil.
“Considerando ser competência do Presidente da Câmara declarar a perda do mandato do Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, nos casos previstos em Lei. (…) Fica declarada a perda do mandato de Vereador do Sr. Alexandre Frota de Andrade”, completa no documento.
A partir do ocorrido, Frota foi às redes sociais comentar a decisão da Câmara, ocorrida após o trânsito em julgado do processo. Em um vídeo publicado, ele cita o que chamou de “guerra” e diz que já estavam tentando o calar: “ninguém imaginava que isso pudesse acontecer”.
“É uma guerra e, infelizmente, a Câmara hoje cassou o meu mandato, como vocês todos já devem saber. É óbvio que eu não fiquei feliz, fiquei triste porque eu vinha exercendo um trabalho profissional bacana de muita entrega, de muito amor a esta cidade”, afirmou.
“Ninguém queria e ninguém imaginava que isso pudesse acontecer, mas aconteceu e não é de hoje que tentavam me calar, mas engana-se quem vai me calar. Eu continuo sendo esse cara, eu continuo dedicado à cidade, vou continuar ajudando as pessoas agora livre”, completou.
Pesquisadores em Campina Grande, na Paraíba, desenvolveram uma forma rápida de identificar a contaminação por metanol. Garantir a qualidade das bebidas destiladas é o foco dos pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba. Eles criaram um método rápido e barato para saber se alguma delas está contaminada com metanol.
O equipamento emite luz infravermelha na garrafa, que pode estar lacrada. A luz provoca uma agitação nas moléculas, e um software recolhe os dados, interpreta as informações e identifica qualquer substância que não faz parte da composição original da bebida, desde o metanol até a adição de água, para fazer o produto render mais. A pesquisa começou analisando cachaça, mas pode ser usada para outros destilados. As informações são do Jornal Nacional
“Essa metodologia foi capaz de, além de identificar se a cachaça estava adulterada com compostos que são característicos da própria produção, ou se foi feita alguma alteração fraudulenta como água ou algum outro composto”, afirma David Fernandes, autor do artigo.
O método detecta adulterações em poucos minutos, sem produtos químicos, com até 97% de acerto. A pesquisa começou em 2023 e, em 2025, os pesquisadores publicaram dois artigos sobre o método na revista “Food Chemistry”, uma das principais dedicadas à química e bioquímica dos alimentos.
Além de facilitar as análises em laboratórios, o equipamento pode ser utilizado por órgãos controladores. Mas, para isso, os pesquisadores estão tentando meios de produzir o método em grande escala e já estão desenvolvendo um novo mecanismo de segurança: um canudo que muda de cor ao entrar em contato com o metanol.
“A gente está desenvolvendo uma solução em que vai ter um canudo impregnado com a substância química, que ao contato com o metanol, ela vai mudar de cor. Isso vai fazer com que o usuário também tenha uma segurança de, quando estiver consumindo a bebida, de que a bebida não tem o teor de metanol”, diz Nadja Oliveira, pró-reitora de pós-graduação da UEPB.
O prefeito de Timbaúba, Marinaldo Rosendo (PP), anunciou, neste sábado (4), seu apoio ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), em um gesto que reforça a articulação política de Campos para consolidar uma frente ampla no interior do estado. O movimento é visto como mais um passo para fortalecer o projeto político do gestor recifense em direção a disputas estaduais futuras.
Ligado ao Progressistas (PP), Marinaldo tem influência na Mata Norte e no entorno de Timbaúba, onde construiu base eleitoral sólida após mandatos como deputado federal e prefeito. Sua adesão é estratégica para ampliar a presença de João Campos fora da capital, agregando aliados em uma região que tem papel importante no cenário político de Pernambuco.
“João Campos tem mostrado capacidade de diálogo e gestão eficiente, além de olhar para o desenvolvimento de todo o estado, não apenas da capital. Tenho um grande respeito pela família Campos e uma relação pessoal que construí com Eduardo, que sempre foi uma inspiração de liderança para mim. Acredito no projeto que João representa e entendo que ele é um nome preparado para liderar Pernambuco com responsabilidade e visão de futuro”, declarou Marinaldo Rosendo.