Podcast de hoje com revelações inéditas sobre o possível envenenamento do ex-presidente João Goulart

Jaboatão dos Guararapes - Top 10
Petrolina - Destino
Ipojuca - No grau
Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias
Cabo de Santo Agostinho - Vem aí
Caruaru Avança

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu, hoje, a um pedido de José Múcio Monteiro e liberou o ministro da Defesa de depor como testemunha em uma das ações penais sobre a trama golpista. Múcio foi indicado como testemunha de defesa do kid preto Rafael Martins de Oliveira, processado no núcleo 3, responsável por dar apoio operacional e planejar ações dentro do esquema golpista.

O depoimento do ministro da Defesa estava previsto para o dia 22 de julho, às 9h. Com a decisão de Moraes, não será mais realizado. Múcio pediu a liberação do depoimento por intermédio da Advocacia-Geral da União. No documento, o órgão afirma que o ministro “desconhece os fatos objeto de apreciação na presente ação penal”.

“O requerente informa que desconhece os fatos objeto de apreciação na presente ação penal, motivo pelo qual requer o indeferimento da sua oitiva na qualidade de testemunha”, diz a AGU. O núcleo 3 é formado por 10 réus, a maioria militares. Eles teriam, entre outras condutas, atuado em ações coercitivas para a tentativa de golpe.

Toritama - Tem ritmo
Palmares - No ritmo do desenvolvimento

Em mais uma decisão que escancara o viés político de sua gestão, a governadora Raquel Lyra (PSD) lançou, ontem, um plano de combate à violência em parceria com a ONU, mas ignorou deliberadamente o município mais violento do Estado, o Cabo de Santo Agostinho. A cidade, governada por Lula Cabral (SD), ficou de fora da lista de beneficiados pelo programa “Construindo Planos de Prevenção”, iniciativa do Governo de Pernambuco com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

Mesmo liderando estatísticas de homicídios e figurando entre as regiões mais vulneráveis de Pernambuco, o Cabo não foi incluído entre os dez municípios que receberão assistência técnica e planejamento especializado em segurança pública. Foram contempladas as cidades de Aliança, Vicência, Igarassu, Olinda, Moreno, Ipojuca, Palmares, Caruaru, Bezerros e São José da Coroa Grande, nenhuma delas enfrenta os mesmos níveis críticos de violência registrados no Cabo.

O Governo argumenta que os municípios foram selecionados com base em indicadores sociais e vulnerabilidade, mas a justificativa não se sustenta diante dos dados de criminalidade. A partir da formalização da parceria, o UNODC será responsável por fornecer assessoria técnica especializada, realizar oficinas nos municípios, levantar dados e apoiar diretamente a construção dos planos municipais de prevenção.

O governo brasileiro regulamentou a Lei da Reciprocidade com a publicação de decreto no Diário Oficial da União de hoje. A medida permite que o Brasil possa adotar contramedidas em resposta a ações unilaterais de outros países que prejudiquem a competitividade nacional.

A regulamentação ocorre enquanto o país enfrenta a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), de impor tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.

O decreto cria o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, vinculado ao Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). O órgão será presidido pelo ministro do Mdic e vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB-SP), e incluirá representantes da Casa Civil, Fazenda e Relações Exteriores.

A regulamentação permite ao Brasil suspender “concessões comerciais, de investimentos e obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual em resposta a ações unilaterais de países ou blocos econômicos que afetem negativamente a competitividade internacional.

Em resposta à medida norte-americana, Alckmin anunciou, ontem, reuniões com representantes do setor privado nesta 3ª feira. “A primeira tarefa é conversar com o setor privado. Separamos em 2 blocos. Um bloco, a reunião será com a indústria às 10h. Estamos chamando os representantes da indústria que têm mais relação comercial com os Estados Unidos”, afirmou.

Alckmin informou que o Brasil não solicitou prorrogação do prazo para entrada em vigor da tarifa de 50%. “O governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo e não fez nenhuma proposta sobre alíquota”, declarou. O vice-presidente mencionou que o Brasil enviou uma proposta ao governo dos Estados Unidos há aproximadamente dois meses, mas não recebeu resposta. O conteúdo dessa proposta não foi divulgado.

Ontem, o deputado federal e presidente estadual da Federação União Progressista, Eduardo da Fonte, e o deputado federal e segundo-secretário da Câmara dos Deputados, Lula da Fonte, se reuniram com o prefeito de Brejão, Saulo Maruim (PP), e com o deputado estadual France Hacker (PP) para discutir a necessidade de atualização das alíquotas do ICMS e da política de incentivos fiscais voltada ao setor de materiais de construção em Pernambuco.

Durante o encontro, as lideranças políticas destacaram que outros estados nordestinos já contam com benefícios fiscais mais competitivos e alinhados às demandas atuais do mercado, o que tem atraído investimentos e ampliado as oportunidades para as empresas locais. Em contrapartida, Pernambuco segue sem revisar sua política de incentivos, o que tem gerado um ambiente de desvantagem para os empresários do setor e dificultado o crescimento da cadeia produtiva no estado. A partir da reunião, os parlamentares se comprometeram a levar o pleito diretamente à governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, com o objetivo de buscar soluções que tornem o estado mais competitivo e justo para o setor de materiais de construção.