O advogado-geral da União, Jorge Messias, responsabilizou, nesta quarta-feira (16), em entrevista à CNN, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pela taxação de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelos Estados Unidos na última semana.
“O grande responsável pela atribuição de sanções ao país contra o nosso povo, contra os empregos brasileiros é a família Bolsonaro. O Eduardo Bolsonaro foi à Casa Branca conspirar contra o seu país para livrar o pai da cadeia, essa é a grande questão. Ele não pensou nos empregos, não pensou nas empresas, não pensou no seu país. Ele está muito preocupado em resolver o problema da família”, disse o ministro.
“O que ele trouxe foi de fato uma guerra comercial contra o seu país. É lamentável que um parlamentar, ainda que de licença, vá a outro país conspirar contra os interesses nacionais”, continuou.
A TV Globo anunciou hoje a promoção de Leonora Bardini ao cargo de diretora do canal, movimento que ocorre em meio a discussões internas sobre a substituição do diretor-geral, Amauri Soares, prevista para agosto. Fontes internas revelam que a presidência e o conselho da emissora têm debatido discretamente a necessidade de uma nova liderança para o cargo após a saída de Ali Kamel e a entrada de Soares.
A perda dos direitos de transmissão de importantes eventos esportivos para concorrentes resultou em uma queda de mais de dez pontos na audiência dominical, afetando programas como o “Fantástico”. Esses fatores foram atribuídos a erros de gestão sob a liderança de Soares.
A crise de audiência não se limita ao esporte. Novelas e programas de entretenimento, como o “Big Brother Brasil”, têm enfrentado dificuldades em conquistar o público, levantando questionamentos sobre as estratégias adotadas pela direção atual. A emissora reconhece que esses desafios têm impactado negativamente seus resultados financeiros e comerciais. Embora a crise tenha atingido o setor de dramaturgia e entretenimento, o peso da decisão foi a perda do futebol, representando a perda certa da liderança nos dias de disputa, provocando um efeito cascata nas programações que seguem aos jogos.
A promoção de Leonora Bardini é vista como uma tentativa de revitalizar a programação e recuperar a audiência perdida. Com uma trajetória de 11 anos na Globo, Bardini é conhecida por sua competência e liderança colaborativa.
Enquanto isso, a busca por um substituto para Amauri Soares segue em andamento. Ainda de acordo com fontes que transitam no conselho do Grupo Globo, a expectativa é que a mudança na direção-geral ocorra em agosto, refletindo a necessidade de uma gestão mais eficaz diante dos desafios atuais.
Estas mesmas fontes ainda revelaram que, após deixar o cargo, o conselho fará a indicação para que Amauri integre uma das cadeiras do conselho, pelo menos pelo período de 12 meses.
Essas movimentações evidenciam a busca da Globo por soluções que revertam a crise de audiência e fortaleçam sua posição no mercado televisivo. A efetividade dessas mudanças será observada nos próximos meses.
Em entrevista ao podcast ‘Direto de Brasília’, ancorado pelo titular deste blog, João Vicente Goulart, presidente da Fundação João Goulart e filho do ex-presidente João Goulart — cuja morte completará 50 anos em 2026 — reafirmou que seu pai foi assassinado pela Operação Condor, uma associação criminosa entre membros das ditaduras militares da América Latina, responsável por perseguir e eliminar lideranças de esquerda durante o processo inicial de redemocratização do continente. Destaco o papel do ex-presidente norte-americano Jimmy Carter como figura central nesse processo de abertura democrática.
João Vicente cobrou do Estado brasileiro o cumprimento de seu dever institucional de investigar as circunstâncias reais da morte de seu pai. Falou da relação entre Jango e Miguel Arraes, lembrando que Goulart faleceu 12 anos após o golpe militar, em Corrientes, na Argentina. Foi vítima, certamente, de dois assessores cooptados pela Operação Condor, que teriam trocado seus medicamentos por placebos. Pouco tempo depois, esses dois indivíduos apareceram em Paris com sinais evidentes de enriquecimento.
Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, foi uma das principais testemunhas da Operação Condor — e quase uma de suas vítimas. No próximo dia 13 de agosto, completam-se 20 anos de seu falecimento. Em seu depoimento à Comissão da Câmara dos Deputados sobre a Operação Condor, com áudio disponível no YouTube, Arraes respondeu a uma pergunta do então deputado federal Miro Teixeira, Presidente da Comissão de Investigação da Operação Condor, afirmando:
“Os três nomes mais importantes da Frente eram justamente os líderes mais destacados dos três maiores partidos políticos extintos pelo golpe de 64. Eram eles, respectivamente, além de Juscelino, pelo PSD, João Goulart pelo PTB e Carlos Lacerda pela UDN. Entre os fatos mais notáveis da história recente do Brasil está a morte desses três líderes, em curto lapso de tempo, quando começava a delinear-se a abertura política do regime. Desapareceram, muito convenientemente para o regime de arbítrios, as três maiores alternativas de poder, posto que, em caso de eleições diretas, com certeza um dos três teria sido eleito Presidente da República”.
Durante dez anos, presidi o Instituto Miguel Arraes, a pedido de minha avó, Magdalena Arraes. Um dos principais feitos desse período foi apresentar, tanto em nome do Instituto quanto em meu nome pessoal, uma representação ao Procurador-Geral da República, com base no depoimento de Arraes. A peça relatava seu importante testemunho sobre a Operação Condor, entre outros documentos e fatos, com um capítulo específico dedicado à morte de João Goulart.
O Ministério Público Federal acolheu essa representação, determinando sua juntada aos autos da investigação internacional conjunta sobre o caso, conduzida pelo MPF brasileiro e por promotores argentinos. Tal iniciativa permanece registrada nos arquivos oficiais da investigação binacional. Ao contrário de outros países — como Argentina, Chile e Espanha — o Brasil permanece como o único que não puniu nenhum dos envolvidos na Operação Condor, embora haja ampla comprovação da participação de agentes brasileiros. A Argentina prendeu o ex-presidente Rafael Videla.
A Justiça chilena ordenou a prisão de 129 ex-militares e policiais participantes do esquema. E a Justiça espanhola, por meio do juiz Baltasar Garzón, decretou a prisão de vários envolvidos, ante a execução também de cidadãos espanhóis durante a Operação Condor. O Chile, inclusive, reconheceu oficialmente que o poeta Pablo Neruda foi vítima dessa organização.
Em 2016, publiquei o livro Operação Condor no Brasil, que reproduz a representação mencionada — com 128 páginas, fora os anexos — além do despacho do Ministério Público Federal brasileiro.
A biografia que estou escrevendo sobre Arraes começa com essa passagem sobre esse encontro na Argélia sobre a Operação Condor. No próximo dia 13 de agosto, estarei abrindo um site internacional para sugestões, documentos, depoimentos sobre Arraes, que poderia aproveitar ou não, sendo uma obra coletiva, através do domínio arraesbiografiacoletiva.com.br.
Segundo o testemunho de Miguel Arraes à Câmara e as informações que recebeu no exílio, João Goulart foi de fato assassinado pela Operação Condor, sob o comando da ditadura militar brasileira. Arraes chegou a enviar alertas a Jango e outros líderes perseguidos, ao tomar conhecimento, na Argélia, por meio de um grupo chileno, do início de uma operação de extermínio. Esse grupo, que o procurou em razão de sua posição estratégica naquele país, informou-lhe que havia uma lista inicial de lideranças a serem executadas — lista que incluía seu próprio nome.
Durante minha presidência da Fundação Joaquim Nabuco, levei o acervo pessoal de Miguel Arraes para preservação nessa importante instituição, que leva o nome de outro gigante da história brasileira.
No próximo dia 13 de agosto, meu irmão Eduardo Campos completaria 60 anos. Nunca desisti dele. Estou convicto de que sua morte, ocorrida em 2014, não foi um acidente aéreo comum, mas resultado de uma sabotagem. Eduardo era visto, por adversários, como um nome real para a Presidência da República — e a melhor maneira de ocultar um crime é fazê-lo parecer um acidente natural.
Como se vê, a impunidade gera a repetição de episódios como o de Jango.
Minha mãe, Ana Arraes, e eu movemos ação de produção antecipada de provas, sob o número 5001663-02.2017.4.03.6104, que tramita na 4ª Vara Federal de Santos. A perícia técnica já foi deferida e está prestes a ser iniciada. Contamos com parecer técnico de nosso assistente pericial, que indica falha provocada no disparo do compensador elétrico do profundor da aeronave, interferindo no estabilizador horizontal. Ao realizar uma manobra mais radical, a falha deu origem ao fenômeno conhecido como pitch down, colocando o avião em queda vertiginosa, sem controle pelos pilotos.
Sei os riscos que corro, mas como diz o provérbio: o covarde morre todos os dias; o corajoso morre uma só vez, e apenas quando necessário. Já pedi, nessa ação, garantias legais para a minha segurança e da minha família e que uma eventual morte minha deve ser investigada.
Os nomes de Miguel Arraes e de Eduardo Campos estão inscritos no livro dos heróis da pátria.
O Brasil — e o mundo — precisa conhecer a verdade sobre a Operação Condor, sobre a morte de João Goulart.
É necessário saber a real causa e o contexto da morte de Eduardo Campos e punir os envolvidos.
Como disse o bispo sul-africano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz:
A partir deste sábado (19), têm início os fóruns distritais do Conselho Municipal de Segurança Pública do Cabo de Santo Agostinho. Esses encontros representam o primeiro passo para a instalação do COMSEP Cabo, prevista para o mês de agosto.
Durante os fóruns, serão escolhidos os representantes da sociedade civil que irão compor o Conselho. O primeiro encontro acontecerá em Juçaral, às 15h, no salão paroquial da Igreja Católica. Outros quatro fóruns serão realizados nos dias 23, 28 e 30 deste mês, em Gaibu, Ponte dos Carvalhos e no Centro de Formação dos Professores, respectivamente.
“Estamos fazendo a nossa parte. Estruturando o município e convocando a todos – sociedade civil, Poder Judiciário, Polícia Militar, Ministério Público, OAB, movimentos populares – a se unirem nas discussões sobre as medidas que devem ser implementadas no combate à violência em nosso município”, declarou o prefeito Lula Cabral.
“O órgão colegiado será o mais amplo possível”, afirmou o secretário de Defesa Social do Cabo e coordenador do COMSEP Cabo, Julierme Veras. “Nosso objetivo é fortalecer a atuação do Conselho Municipal de Segurança, que será o principal instrumento de discussão, deliberação e acompanhamento das ações voltadas para a segurança pública. Queremos construir soluções de forma participativa, ouvindo lideranças locais, moradores e representantes das forças de segurança. É assim que vamos promover melhorias efetivas e duradouras para a nossa cidade”.
Ao comentar sobre as ações já implementadas desde o início de sua gestão, no combate à violência, o prefeito destacou “a recuperação da frota de veículos da SDS; a entrega de um novo veículo para a Patrulha Maria da Penha; a capacitação da Guarda Municipal; aquisição de novos armamentos; ações integradas de combate à criminalidade; descentralização da ROMU com a criação de uma base na Cohab; programas educativos nas escolas, como a Patrulha Escolar; além de convênios com o Ministério da Justiça voltados para a juventude, como o Pronasci Juventude e o CAIS. Também estamos trabalhando no projeto do Parque Compaz, que será um espaço de esporte, lazer, educação e cultura para os jovens do Cabo”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve vetar o aumento do número de deputados federais aprovado pelo Congresso, de 513 para 531. Lula acha que não faz sentido sancionar uma proposta de elevação dos gastos públicos em um momento de aperto nas contas públicas.
Na avaliação do presidente, é preciso marcar posição sobre esse tema e mostrar que o governo não pode aceitar passivamente tudo o que vem do Congresso. Sob a orientação do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, o Palácio do Planalto tenta passar a mensagem de que não é refém do Legislativo.
Pesquisa Genial/Quaest, divulgada hoje, mostra uma tendência de recuperação na popularidade de Lula após o tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos produtos brasileiros. O levantamento revelou que a aprovação do governo passou de 40% para 43% enquanto o índice dos que rejeitam a gestão petista caiu de 57% para 53%.
A nova decisão de Lula ocorre em um momento de confronto entre o Planalto e o Congresso por causa do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A Câmara e o Senado derrubaram o decreto presidencial que prevê o aumento do IOF e o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Não houve acordo na audiência de conciliação promovida ontem, entre as partes e caberá ao ministro Alexandre de Moraes resolver o impasse. Lula sabe que o Congresso também derrubará o veto ao aumento do número de deputados, mas, em reunião com auxiliares disse que era preciso reagir. As últimas pesquisas que chegaram ao Planalto, indicando que a rejeição do presidente diminuiu, animaram o governo.
O impacto estimado para os cofres públicos com a ampliação do número de deputados ultrapassa R$ 140 milhões anuais, por causa do “efeito cascata”. Um levantamento do Estadão/Broadcast mostrou que o projeto abre brecha para a criação de 30 novas vagas de deputados estaduais, que podem custar R$ 76 milhões aos Estados. A cifra vai se somar ao gasto extra de R$ 64,8 milhões na Câmara.
O prazo dado pelo STF para que o Congresso estabelecesse uma nova distribuição de cadeiras, com base no Censo de 2022, terminou em 30 de junho. Mas essa configuração não necessariamente deveria ocorrer com o aumento do número de deputados.
Um dos Estados beneficiados com a mudança, que valerá para as eleições de 2026, é a Paraíba, terra natal do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos).
Lula chegou a avaliar, no início do mês, a possibilidade de lavar as mãos para não sancionar nem vetar o projeto. Se assim fizesse, deixando vencer o prazo para sanção da proposta, que termina hoje, a promulgação do texto caberia ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), sem ter a digital do governo.
Ministros políticos chegaram a defender essa hipótese, nos últimos dias, com receio da piora na relação entre o Congresso e o Planalto. Mas Lula resolveu marcar posição.
Os deputados federais Lula da Fonte (PP) e Eduardo da Fonte (PP) receberam, na Segunda-Secretaria da Câmara dos Deputados, o prefeito de Aliança e vice-presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Pedro Freitas, para reiterar a importância da aprovação da PEC 66/2023 para os municípios brasileiros. A proposta foi aprovada ontem, 15 de julho, no Plenário da Câmara dos Deputados, logo após o encontro.
A PEC representa uma conquista histórica para os municípios brasileiros, ao estabelecer novas regras para o pagamento de precatórios, criar um prazo especial de parcelamento de débitos previdenciários junto aos regimes próprios e ao INSS e definir diretrizes mais claras para a gestão previdenciária local.
Durante o encontro, os parlamentares reforçaram o compromisso com a pauta municipalista e destacaram a importância da medida para garantir mais autonomia, responsabilidade fiscal e capacidade de investimento às prefeituras, especialmente às de pequeno e médio porte. “A aprovação dessa PEC era uma das nossas principais prioridades. Ela garante mais fôlego fiscal aos municípios e permite que as prefeituras tenham mais condições de investir na melhoria da qualidade de vida da população”, destacou Eduardo da Fonte.
Em almoço ontem, na Casa Correio da Manhã, em Brasília, o presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio-DF), José Aparecido Freire, mostrou como o tarifaço que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende impor sobre o Brasil não afeta somente os setores exportadores. Afeta toda a economia e, assim, impacta forte na vida de todos os brasileiros. A Fecomércio engloba também os setores de serviços e turismo. Então, ele deu um exemplo da sua área. O tarifaço de Trump afetará a indústria aeronáutica, que acabará repassando custos adicionais para o valor das suas aeronaves. Esses valores acabarão sendo repassados pelas empresas aéreas para o preço das passagens.
Os consumidores pagarão mais caro para viajar. E os comerciantes que importam ou exportam produtos verão o valor aumentar no preço dos fretes. Também repassarão isso para os consumidores, sempre prejudicado no final. “Todo mundo acaba afetado”, disse Aparecido. De fato, na linha do que disse o presidente da Fecomércio, o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, estima que o valor de cada avião comercial fabricado pela companhia ficará R$ 50 milhões mais caro se houver a sobretaxação de 50% sobre os produtos.
Claro, esse aumento estimado diz respeito à venda de aeronaves nos Estados Unidos. Mas essa dificuldade acaba sendo repassada internamente para o Brasil. Até porque a crise poderá levar a demissões na empresa. Esse exemplo se alastra para outros setores. “Tudo isso é grave e preocupante”, observa José Aparecido Freire. Assim, não são por acaso as repercussões políticas. O brasileiro parece ter compreendido bem o tamanho do risco que representa o tarifaço de Trump. A pesquisa Atlas/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (15) aponta para isso com clareza. Com o tarifaço, Lula não apenas parou de cair. Começa a recuperar a popularidade.
Segundo a Atlas, depois de uma série de reveses, a aprovação de Lula voltou a empatar com a desaprovação. Agora, aprovam o governo 49,7%. Desaprovam, 50,3%. A aprovação teve uma subida de 2,4 pontos percentuais com relação à rodada anterior, em junho. Quando a pesquisa se refere exatamente à forma como o governo Lula lidou com a ameaça de Trump, a aprovação da população é clara. Para 44,8% dos entrevistados, a reação foi “adequada”. Foi “agressiva” para 27,5%. E “fraca” na opinião de 25,2%.
A pesquisa tem outros recortes importantes. Dos ouvidos, 60,2% dizem aprovar a política externa do governo Lula, contra 38,9% que desaprovam. O dado é importante, uma vez que parte da oposição tentou jogar sobre Lula a responsabilidade pelo tarifaço. Para completar, 61,1% acham que Lula é melhor que o ex-presidente Jair Bolsonaro no plano internacional. Voltando a José Aparecido, agora é esperar como Lula seguirá lidando com a situação. “Espero que tudo venha se resolver com diálogo, sem radicalização”.
Revolução na economia brasileira, com vários países buscando por mais informações sobre a ferramenta, o PIX, sistema de transferências em tempo real desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, está sendo questionado em processo aberto pelo governo dos Estados Unidos.
A informação foi divulgada na noite de ontem, em investigação anunciada pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) contra o Brasil a pedido do presidente americano, Donald Trump.
“O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, mas não se limitando a favorecer seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo”, diz o USTR.
De 17 a 20 de julho, São José do Egito será palco da 52ª edição da tradicional Festa Universitária, um dos eventos mais esperados do Sertão pernambucano. Conhecida como a terra onde a “arte é poesia e a loucura é filosofia”, a cidade promete uma programação intensa no Pátio de Eventos e no Barracão Universitário, reunindo música, literatura, cultura popular e grandes atrações.
Entre os destaques estão os shows de Samuel Mariano, Nádson o Ferinha, Michele Andrade, Asas da América, além de nomes consagrados como Amazan, Assisão, Petrúcio Amorim e Luiz Barbinha. A festa também contará com festivais, cantorias, lançamentos de livros e cavalgada. A realização é da Associação Cultural de São José do Egito, com apresentação da Prefeitura Municipal e cobertura completa da ELLO TV.
O prefeito de Brejinho, Gilson Bento (Republicanos), passou mal enquanto fazia uma viagem ao Peru, mais precisamente na região de Machu Picchu, uma cidadela inca que fica no alto da Cordilheira dos Andes. A informação foi obtida pelo blog do Nill Júnior. A área apresenta riscos devido à sua altitude.
Gilson teve um infarto esplênico, conhecido como infarto do baço, que ocorre quando há uma interrupção do fluxo sanguíneo para o baço, levando à morte do tecido (necrose). Essa condição pode ser causada por obstrução arterial ou venosa e, em alguns casos, pode ser assintomática, enquanto em outros pode causar dor intensa no quadrante superior esquerdo do abdômen.
Gilson ficou cinco dias internado no Peru e foi levado em uma UTI aérea para um hospital de São Paulo. A sua assessoria emitiu a seguinte nota:
“O prefeito Gilson Bento sofreu um problema de saúde durante uma viagem de 05 (cinco) dias ao Peru, aonde ele havia ido para celebrar seu aniversário e conhecer Machu Picchu, em Cusco, um local que o fascinava desde a infância.
Enquanto visitava o local, ele sentiu-se mal e desmaiou. Após ser reanimado com a ajuda de uma médica presente ao local, ele retornou ao hotel, mas precisou ser levado ao hospital, tendo sido diagnosticado com um infarto esplênico (no baço). Tendo permanecido internado no Peru. Após vários exames a decisão final da equipe médica foi retornar ao Brasil.
Atualmente, o prefeito Gilson está internado no Brasil, fora de perigo, onde uma equipe médica realizou diversos exames para avaliar o seu quadro e decidir sobre os próximos passos do tratamento”.
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), receberam, hoje, o vice-presidente Geraldo Alckmin para uma reunião sobre o tarifaço anunciado por Donald Trump contra produtos brasileiros.
Em vídeo divulgado ao blog da Camila Bomfim, os parlamentares e o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio pregaram união dos Poderes para uma resposta aos Estados Unidos e classificaram a taxação como “agressão” e medida “injusta” contra o Brasil.
Na gravação, Alcolumbre disse que o parlamento está “integralmente à disposição” da defesa dos interesses dos brasileiros e do setor produtivo do país. O senador do Amapá destacou que o processo de resposta e negociação com os Estados Unidos tem que ser “liderado pelo Poder Executivo”.
“Recebemos informações sensíveis, que trazem para gente todo esse panorama internacional. E vejo, neste momento, [um panorama] de agressão ao Brasil e aos brasileiros, isso não é correto. E temos que ter firmeza, resiliência e tratar com serenidade essa relação”, afirmou Davi Alcolumbre.
Presidente da Câmara, Hugo Motta destacou que o Congresso já aprovou a Lei da Reciprocidade para “garantir a proteção dos negócios” e frisou que a Câmara está pronta para agir com “rapidez e agilidade” na retaguarda do Poder Executivo.
Boa notícia para São José do Egito e toda a região do Cimpajeú! O município foi classificado para a próxima fase do projeto Recicla+Pernambuco, iniciativa do Governo do Estado em parceria com o Instituto Recicleiros, que visa fortalecer a gestão de resíduos sólidos em todo o território pernambucano.
A conquista veio graças ao empenho da secretaria de meio ambiente, através da secretária Rosângela Viana, da equipe local do CIMPAJEÚ, liderada pela gerente geral Hilana Santana e pelo coordenador de Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos, João Pedro Mendes, com apoio direto da diretoria formada por Luciano Torres, Diógenes Patriota e Gilberto Ribeiro.
O projeto tem como objetivo principal ampliar a coleta seletiva e promover a reciclagem nos municípios, garantindo mais dignidade e geração de renda para os catadores. A iniciativa inclui ações importantes como a qualificação de gestores públicos, estruturação de cooperativas, modernização de unidades de reciclagem e a implantação de estratégias práticas para todos os 184 municípios de Pernambuco e também para Fernando de Noronha. Para o prefeito Fredson Brito a classificação é mais um passo importante rumo a uma política pública ambiental mais moderna, sustentável e comprometida com o bem-estar da população e a valorização do trabalho dos catadores.
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, se reúnem com o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, neste momento, para discutir o tarifaço imposto ao Brasil pelos Estados Unidos. As informações são do portal O Globo.
O encontro acontece na residência oficial do Senado e começou por volta das 8h. Líderes de bancadas do Senado também participam do encontro. Em nota assinada conjuntamente, e divulgada na semana passada, os presidentes Motta e Alcolumbre defenderam que a resposta do Brasil tem que se dar “com diálogo nos campos diplomático e comercial”.
“O Congresso acompanhará de perto os desdobramentos. Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei da Reciprocidade Econômica. Um mecanismo que dá condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger nossa soberania”, escreve a nota.
Ontem, foi publicado o decreto que regulamenta a Lei da Reciprocidade Econômica. O vice-presidente Alckmin lidera a reação do governo à tarifa de 50% a produtos brasileiros anunciada pelo presidente Donald Trump. Alckmin conduziu reuniões nesta terça com empresários do setor produtivo e do agronegócio.
A união dos gestores que atenderam à convocação da Confederação Nacional de Municípios (CNM), na mobilização municipalista, em Brasília, fez novamente a diferença na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, ontem, no Plenário da Câmara dos Deputados, após o avanço da matéria na Comissão Especial. Com forte atuação do presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, e de outros líderes municipalistas, os deputados aprovaram, em primeiro e segundo turno, a PEC com emendas sugeridas pela entidade. O texto agora volta ao Senado.
Autora do texto da PEC, a entidade celebra a conquista, mas lamenta que a Emenda 5, que trata, de forma simplificada, da extensão dos critérios da Reforma da Previdência, não tenha sido incluída no relatório da Comissão Especial e rejeitada pelo Plenário.
A emenda foi apresentada pelo deputado Gilson Daniel (PODE-ES), que atuou na Mobilização Municipalista pela inclusão do pleito. Para viabilizar uma votação mais rápida, os deputados da Comissão acordaram votar os destaques ao texto apenas no Plenário da Casa Se fosse aprovada, a Emenda 5, que pretendia estender a Reforma da Previdência da União aos Municípios, a economia seria de R$ 9,8 bilhões por ano, podendo chegar a R$ 300 bilhões a longo prazo.
O parlamentar capixaba exaltou a atuação da CNM para que ocorra sustentabilidade fiscal nos Municípios e criticou o não avanço da Emenda 5. “Os Municípios estão endividados porque a política pública está no Município. Essa PEC foi originada de dentro da CNM, houve um debate com a equipe técnica da entidade. É importante destacar que a CNM fez um grande trabalho, colhendo assinaturas para as emendas da PEC. A CNM esteve com cada parlamentar colhendo assinaturas”, destacou o parlamentar.
Foram aprovadas, porém, as demais emendas da entidade, que tratam do parcelamento especial das dívidas dos Municípios com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e com o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), do novo modelo de pagamento de precatórios, do programa de regularidade previdenciária e da desvinculação de receitas. Essas sugestões da CNM foram apresentadas e protocoladas pelos deputados federais Hildo Rocha (MDB-MA) e Valdir Cobalchini (MDB-SC). Na discussão da matéria, vários parlamentares favoráveis à proposta manifestaram a importância da atuação do presidente da CNM para aprovar a matéria.
“Essa é uma das propostas mais importantes da história do movimento municipalista, pois é uma medida estruturante. Então, vivenciamos hoje um avanço significativo e histórico, resultado do compromisso de todos os prefeitos e prefeitas que estão em Brasília e atenderam ao nosso pedido. Agora, falta aprovar no Senado para que as prefeituras tenham mais recursos no atendimento à população com essa PEC construída por nós”, enfatiza Ziulkoski.
A propósito do podcast ‘Direto de Brasília’, meu programa em parceria com a Folha de Pernambuco, veiculado ontem, com João Vicente Goulart, filho do ex-presidente Jango, o diretor operacional da Folha, Américo Lopes, enviou o comentário abaixo. Confira!
Por Américo Lopes, o Zé da Coruja*
Caro Magno,
Esse é um período da história do Brasil sobre o qual eu tenho enorme fascínio: pré e pós 1964.
Eu, um garoto, ouvia minha querida Mãe Euza se pronunciar conservadoramente (não é crítica) sobre todos os personagens daquele período.
Minha mãe não errou em nenhuma de suas observações, inclusive sobre o futuro de alguns personagens que se disseram herdeiros do ideário e se locupletaram e chafurdaram na mais negra corrupção.
Ainda hoje estão aí, achando que um ideário político os absolve dos pecados de qualquer ordem.
Tenho saudade de ouvi-la me chamar de comunista, com grande graça e ironia, o que ela reclamou várias vezes a você. Mãe Euza gostava muito de você, dizia que você era um homem de coragem.
Essas memórias sobre esse conturbado período são muito caras para mim.
O único comunista que minha mãe defendia, por ser primo legítimo de meu pai, foi Diógenes de Arruda Câmara, que comunista da família ela perdoava e defendia com unhas e dentes.
Sobre Diógenes, ela contava maravilhas, inclusive que ele “foi seduzido” pela linda e rica moça Tereza Costa Rêgo.
A propósito de Tereza, ela me relatou que a única vez que viu Diógenes chorar foi numa tarde chuvosa na China, não lembro qual a cidade.
Ele então disse a ela que devia estar chovendo na Coruja, nossa para sempre Macondo.
Eu também choro quando pressinto que chove na Coruja.
Brasília está fria, mas já muito seca. Uma secura que se prolonga até outubro, chegando a umidades baixíssimas, igual a deserto: 10%, o que obriga até a suspensão das aulas nas redes públicas e privadas. Mas, enquanto o inferno não chega, dá para correr meus 8 km diários como fiz, há pouco, na Asa Norte.
A desaprovação de Lula (PT) oscilou 4 pontos para baixo, no limite da margem de erro, e está em 53% entre os eleitores brasileiros, aponta pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (16). A aprovação da gestão do presidente oscilou para cima e é de 43%. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos.
No levantamento anterior da Quaest, a desaprovação chegou ao recorde de 57%, enquanto a aprovação foi de 40%, a menor do mandato – diferença de 17 pontos. Conforme a pesquisa desta quarta, o intervalo agora é de 10 pontos, o menor desde janeiro, quando havia empate técnico entre aprovação e reprovação.
Lula, entretanto, segue mais desaprovado que aprovado.
Veja os números:
· Aprova: 43% (eram 40% na pesquisa de junho);
· Desaprova: 53% (eram 57%);
· Não sabe/não respondeu: % (eram 3%).
A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 10 e 14 de julho. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil.