O Senado avalia pautar, ainda hoje, o projeto de decreto legislativo (PDL) que derruba o decreto do governo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Dois líderes do Senado confirmaram ao blog do Gerson Camarotti que, se a Câmara apreciar cedo a medida, é possível levar o tema direto ao Plenário ainda nesta quarta.
“É uma tese, não está descartado. Vamos ver o grau da temperatura que a coisa avança. Depende da escalada da tensão até mais tarde”, disse um líder do Senado. A votação de uma proposta no mesmo dia nas duas Casas é uma situação rara. E costuma ocorrer sempre que há um projeto prioritário, com prazo para ser votado.
No entanto, há insatisfação generalizada em relação à execução das emendas e também com a audiência marcada pelo ministro Flávio Dino na próxima sexta (27) para discutir constitucionalidade das emendas impositivas.
“Ninguém consegue desvincular o Dino do governo. Foi o governo que indicou o nome dele, o governo que defendeu o nome dele e o governo pediu votos por ele. Então, não faz sentido agora esse papo de independência”, relatou o líder.
Líderes da Câmara afirmam que Motta não pautaria o projeto sem a garantia de que o Senado também votaria. Resta saber se isso ocorre no mesmo dia ou não. “A informação que eu tenho é de que o Senado vai pautar também, senão o Hugo não compraria essa briga sozinho. E de que seria ainda hoje”, informou um líder da Câmara.
Todos sabem que a maior festa da cultura nordestina são os festejos juninos, mas, infelizmente, eles estão sendo assassinados aos poucos pelos (i)responsáveis por esse evento tão importante para a nossa região.
Como faço anualmente, estive em Caruaru todos os finais de semana até agora, para aproveitar as festividades do Pátio do Forró. O que encontrei por lá, começando pelo palco que parecia palco de Rock in Rio, de Lollapalooza, foi um festival de músicas sertanejas, tudo menos uma festa junina. Nada contra os artistas que por lá passaram, mas não posso deixar de registrar aqui, a minha indignação com tamanha falta de respeito aos valores que permeiam essa festa tão importante, que é o nosso São João.
O que todos viram foi um festival de músicas sertanejas, brega, piseiro, música eletrônica, funk, forró estilizado (pelo menos é forró), e pouquíssimo do tradicional forró pé de serra.
Isso sem falar nos cachês estratosféricos que são pagos por esses artistas de fora, alguns destes artistas ainda fazem o show completamente embriagados, demonstrando um total desrespeito, falta de profissionalismo, tanto com quem os contratam e, principalmente, com o público que ali está.
Enquanto isso, os artistas da terra, como Petrúcio Amorim, Alcimar Monteiro, Santana, Almir Rouche, Nando Cordel, entre tantos outros, que quando são contratados, ficam em polos descentralizados, com pouca ou quase nenhuma visibilidade, pagos com cachês que não chegam nem perto dos que são gastos com os artistas de fora.
E, diga-se de passagem, são eles que, com muita luta, sem quase ou nenhum incentivo por parte dos governantes, mantém vivo o autêntico forró pé de serra.
O que vi no pátio de eventos de Caruaru, na véspera de São João, foram artistas tocando de tudo e, para não ser injusto, alguns deles (não todos) se muito tocaram, foi uma ou duas músicas do nosso pé de serra! Parecia que estávamos no festival de Barretos ou em qualquer outra festa pelo Brasil a fora, menos em Caruaru. Se continuarem com essa política de aniquilação da nossa cultura, em breve, as futuras gerações, não saberão o que é uma verdadeira festa junina. Lamentável!
Estive também por esses dias em Campina Grande, na Paraíba, mais precisamente no Parque do Povo, maior concorrente do São João de Caruaru e, a começar pelo palco, esse sim, remete a uma festa junina, gostei do que vi. Presenciei também que lá, os barraqueiros que passam a noite vendendo bebidas dentro do pátio, todos eles têm guardas chuvas instalados em suas barraquinhas, bem como recebem capas protetoras, enquanto que, os que fazem o mesmo no pátio em Caruaru, ficam expostos a chuva durante toda a noite, sem nenhuma proteção.
Ainda há tempo das autoridades responsáveis por essa festa tão grandiosa refletirem!
O fortalecimento da interiorização da saúde em Pernambuco acaba de dar mais um passo importante. O deputado estadual Claudiano Filho (PP) destinou R$ 100 mil para o Hospital do Câncer do Sertão do Araripe (HCSA), o primeiro da região voltado ao tratamento oncológico. A unidade representa um marco no atendimento especializado à população do sertão, que até então precisava se deslocar por centenas de quilômetros para ter acesso a esse tipo de serviço.
A iniciativa integra um conjunto de ações lideradas pelo deputado federal Eduardo da Fonte, presidente estadual do Partido Progressistas e da Federação União Progressista, que articulou junto às bancadas federal e estadual do PP a destinação de R$ 5 milhões para a conclusão do hospital.
O hospital já está em funcionamento, com 10 consultórios, um equipamento de cintilografia pronto para autorização pelo SUS, uma sala de quimioterapia em fase final, além de poltronas, gerador de energia elétrica e equipamento de raio-X.
Anteriormente, Eduardo da Fonte e o deputado federal Lula da Fonte já haviam viabilizado R$ 2,6 milhões para o início das obras do hospital. “Esse é um compromisso que assumimos com o povo do Sertão: levar atendimento de qualidade, fortalecer a rede pública de saúde e garantir que ninguém precise sair da sua terra para ter acesso a um tratamento digno”, afirmou Eduardo da Fonte.
O deputado Claudiano Filho reforçou a importância do investimento para a população da região. “Fazer parte da construção desse projeto é motivo de orgulho. Estamos falando de salvar vidas, de garantir dignidade e atendimento perto de casa para milhares de sertanejos que enfrentam a luta contra o câncer”, declarou o parlamentar.
A atuação conjunta dos parlamentares mostra a força do Progressistas na construção de um novo momento para a saúde em Pernambuco, com mais acesso, dignidade e cuidado com quem mais precisa.
O presidente Lula (PT) recebeu, na tarde de ontem, no Palácio do Planalto, o padre Antônio Maria. “Um encontro marcado pela fé e pelo respeito”, afirmou o petista em publicação nas redes sociais. Durante o encontro, Lula também recebeu presentes do religioso. Confira!
A ex-prefeita de Itaíba, Regina da Saúde, segue consolidando seu nome como uma das principais apostas para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2026. No último fim de semana, Regina intensificou sua articulação política com uma visita ao município de Águas Belas, onde recebeu o apoio do ex-prefeito Luiz Aroldo, um dos nomes mais respeitados e influentes da política local.
“Luiz Aroldo é uma liderança respeitada, com uma trajetória de compromisso e trabalho por Águas Belas e toda a região. Ter o apoio dele e do vereador André Paixão nessa caminhada é uma honra e uma grande responsabilidade. Estamos unindo forças por um projeto coletivo, que nasce do povo e olha para o futuro com coragem, planejamento e foco no desenvolvimento social. Acreditamos em uma política que transforma realidades, que ouve, acolhe e entrega resultados. É a voz do Agreste unida, firme e presente.”, disse Regina.
Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que 56,7% dos brasileiros desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que aprovam a gestão são 39,8% e os que não souberam opinar ou não responderam são 3,5%. A pesquisa foi divulgada hoje.
A desaprovação do governo Lula recuou 0,7 ponto percentual em relação a abril, quando a taxa foi de 57,4%. Já a aprovação do governo petista aumentou 0,6 ponto percentual no período – de 39,2% para 39,8%. As informações são do portal Poder360.
Na pergunta sobre a avaliação do governo, a maior parte dos brasileiros (37,9%) dizem avaliar a administração petista como “péssima” e 9,6% dizem considerar “ruim”. Os que avaliam a gestão como “boa” ou “ótima” são, respectivamente, 16,6% e 8,8%. Outros 25,8% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,1% dos entrevistados preferiram não opinar.
A Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores em 26 Estados e Distrito Federal em 162 municípios, de 18 a 22 de junho de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de grau de confiança.
O governo foi surpreendido com a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar para hoje a proposta que suspende os efeitos do decreto que aumentou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As informações são do blog do Camarotti.
Isso não estava no script, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esperava sentar para negociar para decidir uma data, e a percepção é, segundo um articulador político do governo, de que isso irá paralisar o orçamento. Inclusive, o pagamento de emendas parlamentares.
Segundo informou um articulador do governo ao blog, essa paralisia orçamentária deve ocorrer porque o decreto que prevê o aumento do IOF, entre outras medidas econômicas, já havia sido desidratado.
Para o Palácio do Planalto, as negociações deveriam ser no âmbito do novo pacote de medidas tributárias para substituir o aumento do tributo, decretado em maio.
A expectativa, no entanto, era que a Câmara aguardasse, pelo menos, a divulgação do resultado do relatório bimestral – marcada para 22 de julho. Com isso, o governo teria uma percepção melhor do cenário em relação às contas públicas e, assim, analisar a questão do IOF.
Mas, dessa forma o governo foi surpreendido, e um integrante da articulação política usou palavras duras em relação ao Motta por ter tomado essa decisão e feito o aviso em uma rede social, na noite dessa terça-feira (24).
Num levantamento do Paraná Pesquisas de ontem, encomendado pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro da Integração Nacional, foi testado pela primeira vez na corrida presidencial entre tantos outros nomes a pedido do seu ex-chefe, que está inelegível e resiste em apoiar o nome mais forte dentre todos, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O senador potiguar apareceu mais de 27 pontos percentuais atrás de Lula, que lidera a pesquisa com 39%. O presidente foi seguido por Ciro Gomes, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado. Rogério Marinho ficou em quinto lugar nas intenções de voto. Depois, está Helder Barbalho, como último colocado. Além dele, foram testados Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, além dos nomes que constam em todos os levantamentos mensais do partido.
São, pela ordem, Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas. Com o Lula em baixa nas pesquisas, os filhos de Jair Bolsonaro, Flávio e Eduardo, tiveram seus nomes testados também no levantamento feito pela Paraná Pesquisas, instituto que presta serviços para o PL.
Tanto o senador quanto o deputado federal apareceram mais de dez pontos percentuais atrás do petista nas intenções de voto no primeiro turno. Já no segundo turno, a distância diminuiu, com Lula à frente numericamente, mas empatado tecnicamente com Flávio e Eduardo. Os dados foram colhidos entre os dias 18 e 22 de junho. Nos panoramas testados no primeiro turno, o único cenário em que Lula aparece em segundo lugar numericamente é contra Jair Bolsonaro, que está inelegível.
O levantamento mostra ambos empatados, de acordo com a margem de erro da pesquisa. Lula assume a liderança em números contra Michelle Bolsonaro. Os dois também estão empatados tecnicamente. Já na disputa contra Tarcísio de Freitas, Lula aparece dez pontos percentuais à frente do governador de São Paulo. Nos cenários de segunda turno, o petista aparece atrás de Bolsonaro, Michelle e Tarcísio em números, mas empatado tecnicamente com os três.
NARIZ TORCIDO PARA TARCÍSIO – Ao lembrar o nome de Rogério Marinho, um dos ministros mais fiéis dele, o ex-presidente Bolsonaro dá uma demonstração de que perdeu completamente a confiança no governador Tarcísio de Freitas, como também não se entusiasma com as candidaturas alternativas do governador do Paraná, Ratinho Júnior, muito menos Ronaldo Caiado, governador de Goiás, com quem não se bica. Na condição de ministro da Integração, Marinho teve um desempenho acima da expectativa no Nordeste, especialmente na retomada do projeto da Transposição do São Francisco.
Arcoverde mudou para pior – O prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti (Podemos), que disse ter recebido dois dedos (R$ 2 milhões) como aporte do Estado para os festejos juninos do município, sendo contrariado pela primeira-dama na frente da governadora, com a ressalva de ter sido mais de dois, mudou o local do principal polo do São João. Querendo ser reformista e inovador, quebrou uma tradição de mais de 30 anos e se deu mal. O público reprovou. Os camarotes, além de caros, uma bagatela de R$ 20 mil, parecem uma casinha de pombos, de tão apertados. Os que não têm acesso aos camarotes reclamaram do terreno acentuado, ruim para dançar, e da área, menor do que a anterior.
Insatisfação dos vereadores – Os vereadores de Arcoverde também reprovaram o novo polo principal do São João. Com ampla maioria na Câmara, o prefeito Zeca Cavalcanti restringiu o acesso ao seu camarote oficial, amplo e confortável, e aos parlamentares da sua base cedeu apenas um camarote, que não cabe sequer dez pessoas. Resultado: na véspera de São João, a maioria dos aliados do prefeito preferiu acender a fogueira em casa e acompanhar os shows pela rádio Itapuama, a única que fez a transmissão ao vivo de toda grade musical.
Olho nos cassinos – É intenso e muito discreto o approach de mega investidores do setor de cassinos da Ásia e Estados Unidos no Nordeste brasileiro. Emissários e os próprios magnatas russos, americanos e singapurenses têm desembarcado de jatinhos em Natal, Maceió e Fortaleza à procura de grandes terrenos em praias, para construção de resorts, confiantes de que é questão de tempo o Governo aprovar a volta do jogo. A informação está na coluna de Leandro Mazzini, um dos jornalistas mais bem informados e respeitados do País.
Zé Ramalho rouba a cena – Pelo menos no polo principal de Arcoverde, apesar das polêmicas geradas pela mudança do local, a grade artística junina foi salva pelos shows de Geraldinho Lins, Maciel Melo, Nando Cordel e Assisão. Mas quem, na verdade, encantou foi Zé Ramalho. Aos 75 anos, ele continua fiel ao conceito dos bons vinhos: quanto mais apurados pelo tempo, melhores. Depois de 12 anos sem aparecer na cidade, o cearense fez o público fiel ir ao delírio com seus grandes sucessos, como “Chão de giz”, “Avôhai”, “Batendo na porta do céu” e, principalmente, “Sinônimos”, que cantou duas vezes.
CURTAS
ENERGIA – Numa reunião de emergência, ontem, no Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) tentou acelerar a edição da MP (Medida Provisória) para conter o que o governo acha que será um aumento na conta de luz. Estavam presentes os ministros Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Alexandre Silveira (Minas e Energia).
JABUTIS – Na semana passada, o Congresso derrubou parte dos vetos do Executivo no marco das eólicas offshore (em alto mar). Foram revisados 8 dos 24 “jabutis” (emendas sem relação com o projeto original) recusados pelo Planalto. Agora, o governo corre contra o tempo, já que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), quer pautar a análise do restante dos jabutis antes do recesso parlamentar.
FORRÓ E ELEIÇÃO – O senador Humberto Costa (PT), de olho na reeleição, também usou uma bota de sete léguas e conseguiu visitar aliados nos principais polos juninos do Estado. No próximo dia 6, ele coordena a eleição para presidente da executiva nacional do PT, que deve eleger Edinho Silva, apoiado por ele e pela cúpula do partido em Brasília.
Perguntar não ofende: O plenário do Senado aprova, hoje, o aumento do número de deputados?
Revivendo a tradição junina na nossa casa em Arcoverde! A fogueira no São João tem raízes históricas e religiosas. Um dos símbolos centrais das festas juninas, está ligada ao nascimento de São João Batista e à narrativa de sua mãe, Isabel, que teria avisado sua prima Maria sobre o nascimento do filho com uma fogueira.
Além disso, a fogueira também possui elementos de celebrações pagãs relacionadas ao solstício de verão e à fertilidade da terra.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, marcou uma reunião com os colegas de Corte para discutir um possível consenso na tese sobre a responsabilização das “big techs”.
O debate vai ocorrer em um almoço na quinta-feira (26), nas dependências do próprio STF. A ideia é concluir a coleta dos votos na sessão plenária desta quarta (25) e, no dia seguinte, pontuar as convergências e discordâncias levantadas por cada ministro.
Barroso quer chegar a um “ponto de equilíbrio” entre os diversos pontos de vista. O ministro tem dito a interlocutores que soluções consensuais são o melhor cenário para casos de grande complexidade, pois reforçam a ideia de que o STF é um tribunal unido.
Já há maioria formada no sentido de que as empresas devem ser punidas por conteúdos indevidos publicados por seus usuários, independentemente de descumprimento de ordem judicial.
Os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além de Barroso, se manifestaram dessa maneira. Contudo, há pequenas divergências entre os votos.
O presidente do STF, por exemplo, entende que deve ser mantida a necessidade de decisão judicial para a remoção de alguns tipos de publicação, como casos de crimes contra a honra.
Já o ministro André Mendonça divergiu diametralmente. Ele entende que as plataformas não podem remover perfis e posts de usuários por conta própria (ou seja, sem ordem judicial prévia), sob pena de violar o princípio da liberdade de expressão.
Conforme mostrou a CNN, o voto de Mendonça pode dificultar a elaboração de um “voto médio”. Auxiliares do ministro dizem que os pontos trazidos no seu voto não são meras “ressalvas pontuais”.
Nesta quarta, devem se posicionar os ministros Nunes Marques, Edson Fachin e Cármen Lúcia. Marques chegou a cogitar pedir vista, o que jogaria a conclusão do julgamento para o segundo semestre, mas nesta semana sinalizou a colegas que vai, sim, votar.
Com todos os votos computados na quarta, a intenção de Barroso é alinhar a tese consensual no almoço de quinta e, na sessão plenária da tarde, proclamar o resultado do julgamento.
Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) que acompanharam as acareações no julgamento do golpe nesta terça-feira (24) avaliam que nada mudou com as confrontações de Braga Netto e Mauro Cid, de um lado, e Anderson Torres e Freire Gomes, de outro. “Tudo ficou exatamente igual”, avaliou um membro da Corte, após as acareações.
No caso de Mauro Cid e Braga Netto, a divergência central é sobre a entrega de dinheiro vivo no Palácio da Alvorada. Cid sustenta que recebeu uma sacola de vinho com dinheiro entregue por Braga Netto. Já o ex-ministro afirma que apenas encaminhou um pedido de apoio financeiro ao tesoureiro do PL e que nunca repassou valores diretamente ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. As informações são do portal g1.
Já na acareação entre Freire Gomes e Anderson Torres, ambos confirmaram que houve reuniões com Bolsonaro para discutir decretos visando contestar o resultado das eleições de 2022. No entanto, Torres negou ter redigido qualquer versão da chamada “minuta do golpe”, embora Freire Gomes o tenha descrito como o responsável por dar “suporte jurídico” à ideia.
Para integrantes do Supremo, as contradições permanecem registradas, mas não comprometem a consistência geral das investigações conduzidas pela Polícia Federal. A avaliação é que os depoimentos confirmam, ao menos, a existência de tratativas e discussões com potencial de ruptura institucional — o que sustenta as acusações já apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, participou nesta terça-feira (24), da 22ª Cavalgada de São João do município de Brejão, no Agreste. Ao lado do prefeito Saulo Maruim, do vice-prefeito Cícero Bezerra e lideranças políticas locais, o deputado percorreu o percurso, que teve concentração e largada na Vila Ferreira e se estendeu até o centro da cidade.
Durante o evento, além de dividir o trajeto com os vaqueiros, Porto conversou e se confraternizou com os participantes. “A cada ano, a cavalgada cresce em número de inscritos e importância para Brejão e região, movimentando o turismo e a economia do município numa época tão significativa para a nossa cultura, como é o ciclo junino”, disse.
De acordo com o deputado, a cavalgada fortalece as tradições regionais e insere Brejão no roteiro dos municípios que oferecem atrativos de relevância no período junino. “Trata-se de um evento que promove encontros e diversão, além de valorizar nossas tradições e cultura. Vamos trabalhar para que a Cavalgada de São João de Brejão seja cada vez mais ampliada e fortalecida. O prefeito Saulo Maruim e a população de Brejão estão de parabéns por promoverem um evento tão organizado e bonito”, frisou.
Participaram do evento o pré-candidato a deputado federal Gabriel Porto, o ex-prefeito de Canhotinho Felipe Porto, o ex-prefeito de Quipapá Alvinho Porto e o deputado federal Lula da Fonte. A cavalgada teve largada às 10h30, após a entrega das camisas. O cantor Willy Vaqueiro animou o percurso, que contou com parada para bate-sela em Santa Rita. Na chegada, no Mercado Público, foi servida uma feijoada aos participantes. No encerramento, bandas se apresentaram no centro da cidade.
O Brasil bateu recorde em número de passageiros nos aeroportos do País para o período de janeiro a maio de 2025. Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), nos cinco primeiros meses do ano, foram registrados 51,5 milhões de passageiros, o melhor desempenho para o período de toda a série histórica. A evolução mostra um crescimento de 10% na comparação com os mesmos meses do ano passado, de acordo com o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
“Superamos o recorde anterior, de 2015, que havia sido a maior movimentação da história para o período. Isso mostra um fortalecimento da aviação brasileira e mais oportunidades para as pessoas, tanto no turismo de lazer quanto no de negócios”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, referindo-se ao crescimento de 6% em relação aos 48,6 milhões registrados em 2015.
Do total de 51,5 milhões, foram 39,9 milhões de passageiros em voos domésticos, com crescimento de 8,3% em relação ao mesmo período de 2024, e 11,6 milhões em voos internacionais, que apresentou alta de 15,8% na comparação com janeiro a maio do ano passado.
O desempenho também foi positivo levando-se em conta apenas o mês de maio, quando foram contabilizados 8,2 milhões de passageiros no mercado doméstico, com crescimento de 14% em relação ao mesmo mês de 2024. Em voos internacionais, a movimentação de maio foi de 2,1 milhões de passageiros, com alta de 13,2% na comparação com 2024. Essa performance, tanto em voos domésticos quanto internacionais, foi a melhor da série histórica, desde o ano 2000.
Para o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, “mês a mês comemoramos o aumento no número de passageiros processados. Essa evolução positiva mostra que a aviação civil brasileira segue em crescimento dentro e fora do país, o que nos anima a trabalhar por mais infraestrutura e apoio ao setor”, indicou.
Os 10 maiores aeroportos em movimentação de destino ou origem no mercado doméstico, de janeiro a maio, estão em São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Em primeiro lugar vem Guarulhos (SP), com 11,6 milhões de passageiros, seguido de Congonhas (SP), com 9,5 milhões.
Na terceira posição aparece o aeroporto de Brasília (DF), com 5,9 milhões de passageiros. Em quarto lugar, está Confins (MG), com 4,9 milhões, seguido de Campinas (SP), com 4,7 milhões; Galeão (RJ), com 4,4 milhões; Recife (PE), com 3,7 milhões; Salvador (BA) 2,9 milhões; Porto Alegre (RS) 2,5 milhões; e Santos Dumont (RJ) 2,4 milhões de passageiros.
No programa de hoje, analisei o anúncio de cessar-fogo da guerra no Oriente Médio, envolvendo os Estados Unidos, do Irã contra Israel. Este último, por sua vez, acusou o Irã de violar o cessar-fogo e disse que haveria retaliação. O governo iraniano e a mídia local negam ter desrespeitado a trégua ao afirmarem que as notícias de quebra do acordo por parte do país eram falsas.
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Enquanto evoluem os diálogos diplomáticos em torno da trégua entre Estados Unidos e Irã, reviver um pouco da história entre os dois países ajudará na busca de uma paz duradoura. Os dois países estão há décadas em conflito, por força de discordâncias no domínio de artefatos nucleares.
Os Estados Unidos, ao ordenarem um ataque militar ao programa nuclear do Irã, enfrentam uma realidade criada pelo próprio país, quando na década de 1950, por meio de seu programa “Átomos para a Paz”, apoiaram inicialmente o desenvolvimento do programa nuclear iraniano, incluindo o projeto Eisenhower.
Os Estados Unidos também apoiaram em 1953 a queda de um primeiro ministro democrático Mohammed Mossadegh. Igualmente, em 1955, apoiaram o longo e repressivo reinado do Xá do Irã, Mohammad Reza Pahlavi, que enriqueceu no poder, enquanto muitos iranianos viviam na pobreza.
Liderou uma campanha para abolir a monarquia e proclamar um governo islâmico, que sobrevive até hoje. Demonstrou ser hábil em jogar as instituições estatais iranianas umas contra as outras — a presidência contra o parlamento, o exército contra a sociedade. Assim, tornou-se o árbitro final.
Após afastamento, Pahlavi foi substituído por um movimento revolucionário, que elegeu o aiatolá Ruhollah Khomeini recém-chegado do exílio no Iraque.
Khomeini, outrora humilde vigário, preside uma poderosa teocracia. O seu império empresarial é algo digno de se ver. Controla ativos avaliados em dezenas de bilhões de dólares.
Em 2015 surgiu uma luz para controlar, sem guerra, as ambições nucleares do Irã. O governo Obama empreendeu uma abordagem diplomática direta.
Após negociações secretas, foi aprovado o chamado acordo nuclear com o Irã. EUA, China, França, Alemanha, Rússia, Irã e Reino Unido assinaram o acordo. Porém, a desconfiança e a quebra do acordado geraram tensões permanentes.
Chega-se ao delicado momento atual. Prevalece a instabilidade, mesmo após o anúncio da trégua. As últimas notícias dão conta de que o cessar fogo não está sendo respeitado, por ambos os lados. Assim sendo, a paz continuará distante.
O desembargador Fernando Braga Damasceno negou mandado de segurança com pedido liminar, impetrado por Doido de Zé Vicente, Luiz de Raimundo, Patrícia de Bacana, Prato de Papa, Tadeu do Hospital e Tiinho pela sentença da juíza Tayná Prado, que, reconhecendo a “prática de fraude à cota de gênero nas eleições proporcionais de 2024 no município de São José do Egito”, cassou o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários – DRAP do partido União Brasil, assim como os diplomas de todos os candidatos vinculados ao partido.
Discordam do imediato cumprimento da sentença, e defendem o esgotamento dos recursos.
Mas, diz o desembargador, o art. 257, §2º, do Código Eleitoral, prescreve que, para sentenças da espécie — proferida na aludida AIJE —, ou seja, que impõem cassação de registro/diploma ou a perda de mandato eletivo, “o recurso eventualmente interposto possui EFEITO SUSPENSIVO OPE LEGIS”, incidindo nesse aspecto violação a seu direito líquido e certo, que emerge, portanto, do aludido preceito. Defendem, então, que “o ato ora impugnado viola o direito líquido e certo dos Impetrantes no que concerne à necessidade de manutenção do diploma destes até que haja o julgamento definitivo do processo”.
“Não se afigura admissível a impetração de mandado de segurança para atacar decisões judiciais das quais caibam recurso com efeito suspensivo, seja quando o efeito for inerente ao recurso, seja quando houver a possibilidade de sua atribuição por autorização legal. Precedentes. A perda de mandato eletivo no âmbito de processo de desfiliação partidária opera-se de forma imediata, consoante arts. 10, da Resolução TSE n.º 22.610/2007 e art. 257, § 1º, do Código Eleitoral. Ausência de teratologia ou manifesta ilegalidade”, concluiu.
Israel voltará a concentrar suas tropas contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza após os 12 dias de guerra com o Irã, para a qual foi decretado um cessar-fogo, afirmou o chefe do Estado-Maior do Exército israelense nesta terça-feira. “Agora a atenção volta para Gaza, para trazer os reféns para casa e para desmantelar o regime do Hamas”, declarou o tenente-general Eyal Zamir em um comunicado. Após o anúncio, o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, também decretou o “fim da guerra de 12 dias”, em uma mensagem transmitida pela agência estatal IRNA.
Em Israel, o chefe das Forças Armadas disse ainda que “houve a conclusão de um importante capítulo, mas que a campanha militar contra o Irã não acabou”. Pezeshkian, por sua vez, afirmou que foi Israel, quem chamou de “terrorista”, o responsável pelo início da guerra, e disse que o Irã a encerrou “com sucesso”. Segundo o presidente, a “guerra de 12 dias” foi imposta ao Irã pelo “aventureirismo” de Israel. As informações são do jornal O Globo.
— Hoje, após a heroica resistência de nossa grande nação (…) assistimos ao estabelecimento de uma trégua e ao fim desta guerra de 12 dias imposta por Israel — declarou Pezeshkian.
Em Gaza, a Defesa Civil do enclave anunciou na terça-feira que 46 pessoas que esperavam receber ajuda humanitária foram abatidas e dezenas de outras ficaram feridas por disparos israelenses perto de centros de distribuição no território palestino. O ataque já é o quinto desde o início da guerra entre Israel e Hamas.
Israel impôs no início de março um bloqueio humanitário ao território, parcialmente aliviado no final de maio, que provocou gravíssimas carências de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais.
A Fundação Humanitária de Gaza (GHF), um organismo com financiamento opaco respaldado pelos Estados Unidos e Israel, administra quatro centros de distribuição de comida em Gaza, sobretudo nos setores onde ocorreram os disparos na terça-feira.
No mesmo dia, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) anunciou que um de seus trabalhadores também foi morto nos ataques na Faixa de Gaza.
“Mahmoud Barakeh, que trabalhava apoiando a logística no Hospital de Campo da Cruz Vermelha em Rafah, foi assassinado no domingo”, disse o CICV em um comunicado.
A organização acrescentou: “Essa perda dilacerante é outro lembrete contundente dos imensos desafios que nossos colegas e o povo de Gaza enfrentam todos os dias”.