Moraes voltou a apontar Bolsonaro como líder da organização criminosa. O minsitro relembrou frase do ex-presidente durante entrevista: “só saio preso, morto ou vitorioso. Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”.
Moraes voltou a apontar Bolsonaro como líder da organização criminosa. O minsitro relembrou frase do ex-presidente durante entrevista: “só saio preso, morto ou vitorioso. Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”.
O senador Fernando Dueire (MDB-PE) esteve no município de Aliança, na Mata Norte, para participar da entrega da área que abrigará o futuro distrito industrial da cidade. O terreno tem mais de 70 mil metros quadrados e deverá ser preparado para atrair investimentos, gerar empregos e impulsionar a economia local e regional.
Durante a solenidade, o senador destacou a importância da iniciativa. “Essa é uma entrega que representa muito mais do que uma área física. É um projeto que nasce com foco no futuro, com potencial real de transformar vidas”, afirmou Dueire, ao lado do prefeito Pedro Freitas. O parlamentar ressaltou ainda seu posicionamento em defesa dos municípios: “Sou municipalista por convicção. Acredito que o desenvolvimento começa nas cidades. E ações como essa, que unem responsabilidade e visão estratégica, precisam do nosso apoio”.
O evento também reuniu lideranças políticas estaduais e federais. Estiveram presentes o senador Humberto Costa (PT), o deputado federal Lula da Fonte (PP) e o deputado estadual Antônio Moraes (PP).
O ministro Alexandre de Moraes elencou como atos executórios os eventos sobre os quais as defesas diziam que ou não era crime, ou eram meros atos preparatórias. Aqui a lista:
1- O primeiro ponto é exatamente a utilização de órgãos públicos pela organização criminosa para o monitoramento de adversários políticos e para estruturação e execução da estratégia. “E, nesse momento, em junho de 2021, os primeiros atos executórios foram praticados para atentar contra o poder judiciário e, principalmente, contra a justiça eleitoral, desacreditando-a e já para deslegitimar o eventual resultado negativo nas eleições de 2022, desacreditando a própria democracia”. As informações são do jornal O Globo.
Leia mais2- Atos executórios com graves ameaças à justiça eleitoral: live do dia 29 de setembro de 2021, a entrevista de 3 de agosto de 2021, a live de 4 de agosto de 2021. Graves ameaças à Justiça Eleitoral
3- Tentativa, com um emprego de grave ameaça, de restringir o exercício do Poder Judiciário no famoso 7 de setembro de 2021.
4- Reunião ministerial de 5 de julho de 2022
5- Reunião com os embaixadores em 18 de julho de 2022.
6- Utilização indevida da estrutura da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições
7 – Utilização indevida da estrutura das Forças Armadas- relatório de fiscalização do sistema eletrônico de votação do ministério da defesa
8 – Atos executórios das infrações penais imputadas pela Procuradoria Geral da República após o segundo turno das eleições, “demonstrando o caráter golpista dessa organização criminosa”. A live realizada em 4 de novembro de 2022, as ações de monitoramento das autoridades em 21 de novembro de 2022, “a representação eleitoral para a verificação extraordinária que foi feita para tentar jogar mais dúvidas ainda em relação às eleições”, a reunião dos forças especiais, os chamados kids pretos, em 28 de novembro de 2022, a elaboração da carta ao Comandante
9 – Planejamento dos atos executórios da organização criminosa: plano Punhal Verde Amarelo e Operação Copa 22.
10 – E também os atos executórios seguintes ao planejamento Punhal Verde-amarelo, o monitoramento dos presidente e vice-presidentes eleitos, a operação Luneta e a operação 142
11 – Minuta do golpe de estado e apresentação aos comandantes das Forças Armadas. “Inclusive com a sequencial pressão e ameaças não só aos comandantes que não aderiram, mas também aos seus familiares”
12 -Tentativa de golpe de estado 8 de janeiro de 2023
13- Gabinete de crise após a consumação do golpe de Estado.
Leia menosO ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta terça-feira (9) que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) foram usados para espalhar uma “narrativa” contra a democracia.
“A organização criminosa, ela se reuniu e a partir de junho de 2021, passou a utilizar tanto o Abin quanto o GSI e depois a adesão de outros réus e outros órgãos públicos para estruturação, criação e divulgação dessa narrativa mentirosa em que ameaçava a integridade da justiça eleitoral. E paralelamente se desenvolveu no âmbito da Abin a chamada Abin paralela, se desenvolveu no âmbito da Abin um sistema de monitoramento, um sistema de perseguição em relação a adversários políticos”, afirmou.
De acordo com Moraes, “deslegitimar a justiça eleitoral e o poder judiciário, é jogar parcela da população contra o poder judiciário, contra as eleições e com isso desacreditar a democracia e se perpetuarem no poder”. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisNa ocasião, o réu Alexandre Ramagem (PL) era diretor da Abin. Ele teve a acusação de dois crimes suspensa pela Câmara dos Deputados e, então, responde por golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada.
Moraes disse que o ex-diretor da Abin ter sido escolhido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com a aprovação do Senado Federal e o ministro chefe do gabinete civil e institucional do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), “iniciou a estruturação de produção e divulgação de massiva desinformação sobre uma pretensa e inexistente vulnerabilidade das urnas eletrônicas, da existência de fraudes nas eleições, sempre com o intuito de deslegitimar da justiça eleitoral”.
A Primeira Turma da Suprema Corte iniciou, nesta terça-feira (9), a votação do julgamento que pode condenar, ou absolver, Bolsonaro e todos os outros sete réus do “núcleo 1” da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República). Depois, os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votam.
Leia menosO município de Calumbi, no Sertão do Pajeú, sedia nesta terça-feira (9) uma ação conjunta articulada pelo presidente estadual do Avante, Sebastião Oliveira, e pelo deputado federal Waldemar Oliveira, em parceria com o Governo de Pernambuco e a Prefeitura. A iniciativa tem como foco ampliar as oportunidades de emprego e fortalecer o empreendedorismo local.
Durante o evento, será assinado um Protocolo de Intenções para a implementação da Agência de Pequeno Porte (APP). A população poderá acessar serviços como o cadastro de currículos no Sistema Nacional de Emprego (Sine) e a emissão e regularização de CNPJ, medidas voltadas à inserção no mercado de trabalho.
A Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) também participará da ação, apresentando linhas de crédito com condições especiais para empreendedores formais e informais. Além de uma palestra explicativa sobre o acesso aos recursos, agentes de crédito estarão disponíveis para iniciar atendimentos e cadastros dos interessados.
O ministro Alexandre de Moraes iniciou na manhã desta terça-feira (9) o voto no julgamento do núcleo central da trama golpista após a eleição do ano passado, que tem entre os réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao iniciar o seu voto sobre as acusações em relação aos oito réus, Moraes afirmou que o STF (Supremo Tribunal Federal) já reconheceu que houve uma tentativa de golpe que culminou no 8 de Janeiro e que o que se discute nesse julgamento é se os réus participaram de eventuais crimes. Ele também apontou Bolsonaro como líder dos chamados atos executórios.
“Não há nenhuma dúvida, em todas essas condenações e mais de 500 acordos de não persecução penal, de que houve tentativa de abolição ao Estado democrático de Direito, de que houve tentativa de golpe, de que houve organização criminosa”, afirmou Moraes, que é o relator do processo. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia maisMoraes afirmou que desde 2021 já havia atos executórios para uma tentativa de golpe, com o objetivo de desacreditar a democracia e manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder. Por exemplo, a live contra as urnas de julho daquele ano, assim como a entrevista de 3 de agosto na qual ele mostra supostos laudos de que havia fraudes na votação eletrônica.
De acordo com o ministro, eram “atos executórios e já públicos, com graves ameaças à Justiça Eleitoral”, e que esses episódios tinham “graves ameaças e grande divulgação de desinformação”.
Ele citou entre os atos preparatórios da época uma agenda apreendida com o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno. “Não é razoável achar normal um general do Exército, quatro estrelas, ter uma agenda com anotações golpistas”, afirmou Moraes.
Após seu voto, os demais ministros da Primeira Turma do Supremo também se manifestarão. Pela ordem, ele será sucedido por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
A expectativa é de que o voto do ministro dure em torno de quatro horas. Além de Bolsonaro, o ministro também irá tratar das acusações que envolvem os outros sete réus do núcleo central da tentativa de golpe após a derrota de Bolsonaro para Lula (PT).
A sessão desta terça irá até as 19h, e depois o julgamento será retomado nesta quarta-feira (10), pela manhã.
Antes de ler o voto, Moraes negou pedidos da defesa para anular o processo por causa das chamadas questões preliminares.
Ele, por exemplo, manteve a delação do tenente-coronel Mauro Cid, cujo acordo é questionado por parte dos advogados, inclusive o de Bolsonaro.
Segundo Moraes, “beira a litigância de má-fé” que as defesas digam que os oito primeiros depoimentos de Cid sejam totalmente contraditórios ou “oito diferentes delações”.
A fala foi feita ao negar que não há necessidade de anular a delação por causa do fracionamento dos depoimentos. Ele afirma que foi uma estratégia da Polícia Federal fazer a divisão das audiências em temas, com fatos diversos.
O desejo do ministro é que o julgamento seja concluído ainda nesta semana, e que não tenha um ritmo quebrado antes de seu fim. A expectativa dos membros da Primeira Turma é que o voto de Luiz Fux, que tem uma postura de contraponto a Moraes, também seja alongado.
A pedido de Moraes, o presidente da turma, Cristiano Zanin, acrescentou um dia extra de sessões.
Inicialmente, haveria julgamento apenas nesta terça, nesta quarta e na sexta (12). Na semana passada, porém, foi definido que também serão realizadas sessões durante todo o dia de quinta (11).
À exceção da quarta, que terá julgamento apenas pela manhã, as sessões começarão às 9h, com um intervalo, e devem acabar às 19h.
Na semana passada, Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defenderam punições pela trama golpista.
Em uma declaração inesperada, Moraes quebrou o padrão de iniciar o julgamento com a leitura do relatório, que é um resumo descritivo do processo, e disse que a pacificação do país não pode ser alcançada com impunidade, além de mandar recados contra as tarifas de Donald Trump e as articulações de Eduardo Bolsonaro nos EUA.
“A pacificação do país depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento, que significa impunidade e desrespeito à Constituição federal. E mais: significa incentivo a novas tentativas de golpe de Estado”, disse.
Moraes afirmou que o tribunal julga o caso sem interferências e que ignora tentativas de obstrução.
“Esse é o papel do Supremo Tribunal Federal: julgar com imparcialidade e aplicar a Justiça a cada um dos casos concretos, independentemente de ameaças ou coações, ignorando pressões internas ou externas”, declarou.
No segundo dia do julgamento, na quarta (3), a defesa de Bolsonaro buscou desvinculá-lo do 8 de Janeiro e do plano de assassinato de autoridades.
Bolsonaro é acusado pela PGR de praticar os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Ele nega ter cometido qualquer irregularidade.
Também são réus no processo Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI); Mauro Cid (ex-chefe da Ajudância de Ordens, que também é delator), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).
Leia menosO ministro Luiz Fux anunciou, em menos de cinco minutos de sessão, que vai divergir do ministro Alexandre de Moraes nas questões preliminares apresentadas pelas defesas.
No recebimento da denúncia, Fux foi o único a ser contra o julgamento ocorrer no STF e também na Primeira Turma. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia mais“O senhor está votando as preliminares e vou me reservar ao direito de voltar a elas na oportunidade em que eu vou votar porque, desde o recebimento da denúncia, por questão de coerência, eu sempre ressalvei e fui vencido nessas questões”, disse.
Leia menosO ex-presidente Jair Bolsonaro permanecerá em casa nesta terça-feira, dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento dele e de sete aliados que são réus na ação da trama golpista. A análise deve ser concluída na sexta.
— É por recomendação médica. Ele está com a saúde debilitada. É cíclico. Às vezes ele está pior ou melhor — disse o advogado Paulo Bueno ao chegar à Corte. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisO ex-presidente tem sofrido de soluços constantes em razão das sequelas do ataque a faca ocorrido em 2018.
A defesa de Bolsonaro não apresentou pedido para que ele pudesse acompanhar o julgamento e solicitou que o ex-presidente vá ao médico no próximo domingo, dois dias depois da data prevista para encerramento do julgamento. Em princípio, médicos, familiares e aliados políticos recomendam que a defesa de Bolsonaro não peça para que ele solicite uma ida ao Supremo.
Bolsonaro teve agravamento em seus episódios de crises soluços e vômitos, além de dispneia (falta de ar) nos dias que antecederam o início do julgamento. O quadro clínico é atribuído a uma esofagite provocada pelo procedimento realizado no abdômen, em abril. De acordo com aliados, ele também teve momentos de choro e instabilidade emocional.
Agora, o corpo médico que acompanha a saúde de Bolsonaro afirma que ele precisa fazer a retirada de lesões da pele que serão submetidas à análise “anátomo-patológica”, de acordo com o médico Cláudio Birolini, um dos membros da equipe que acompanha o estado de saúde do ex-mandatário.
É a segunda vez desde que a medida foi adotada, há pouco mais de um mês, que o ex-chefe do Palácio do Planalto pede para deixar o cárcere por questões de saúde.
— O ex-presidente tem lesões na pele que demandam a ida ao hospital para retirada e análise anátomo-patológica — afirmou Birolini.
No mês passado, Bolsonaro foi autorizado a ir para o hospital realizar uma série de exames. Após os procedimentos, um boletim médico informou que havia persistência de esofagite e gastrite, além de “imagem residual” de infecções pulmonares recentes.
A saúde foi o motivo citado pelos advogados do ex-presidente para justificar sua opção por acompanhar o julgamento da trama golpista de casa. Como é réu, ele poderia solicitar autorização de Moraes para assistir às sessões presencialmente na Primeira Turma do STF.
— O ex-presidente (Jair Bolsonaro) tem uma saúde extremamente fragilizada hoje. Estive com ele, ele tem crises de soluço muito fortes, é até aflitivo. A orientação médica é de que ele permaneça em casa porque aqui (no STF) é muito estressante tanto do ponto de vista físico quanto emocional. É uma situação bastante delicada, são muitas horas de julgamento — afirmou o advogado Paulo Amador Bueno na quarta-feira.
Leia menosPor Cláudio Soares*
O ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser condenado a até 22 anos de prisão, caso a Justiça entenda que ele teve participação direta ou indireta nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por apoiadores radicais em Brasília.
As penas estão previstas no Código Penal Brasileiro e se referem a cinco crimes que estão sendo analisados pelas autoridades, especialmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito das investigações conduzidas pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República.
A soma das penas pode ocorrer pelo chamado cúmulo material, ou seja, quando há condenação por mais de um crime, e cada pena é aplicada de forma independente.
Leia maisA) Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (Art. 359-L)
Pena: 4 a 8 anos de reclusão
Aplica-se quando se tenta abolir, com violência ou ameaça, o funcionamento dos poderes da República.
B) Golpe de Estado (Art. 359-M)
Pena: 4 a 12 anos de reclusão
Trata da tentativa de tomar o poder por meios ilegítimos, como força ou ameaça.
C) Associação criminosa armada (Art. 288-A)
Pena: 3 a 6 anos de reclusão
Envolve a formação de grupo com o objetivo de cometer crimes, com uso de armas.
D) Dano qualificado ao patrimônio público (Art. 163, parágrafo único)
Pena: 1 a 4 anos de reclusão e multa
Refere-se à depredação de bens públicos com violência.
E) Deterioração de patrimônio tombado (Art. 165)
Pena: 6 meses a 2 anos de detenção e multa
Aplicada quando há destruição ou dano a bens protegidos pelo patrimônio histórico, como os prédios dos Três Poderes.
Como a pena é definida: o que é levado em conta
A pena final de Bolsonaro, caso venha a ser condenado, dependerá de uma análise detalhada feita pelos ministros do STF, com base em provas, depoimentos, documentos e registros digitais. A definição da pena segue um processo chamado dosimetria, que avalia:
Além disso, a pena pode ser agravada se for comprovado que Bolsonaro teve papel de liderança, agiu com motivação política ou incitou a desordem pública. Por outro lado, pode ser atenuada se houver confissão, colaboração, ou mesmo por idade (ele completa 70 anos em 2025).
O que pode acontecer na prática
Se Bolsonaro for condenado por todos os crimes, e as penas forem somadas, ele poderá cumprir uma pena superior a 18 anos, o que o colocaria, pela legislação atual, em regime fechado.
Ainda que receba penas menores, uma eventual condenação criminal também poderá mantê-lo inelegível por tempo indeterminado, já que a Lei da Ficha Limpa prevê que condenados por crimes contra o Estado democrático não podem disputar eleições.
A pena definitiva, no entanto, só será conhecida após o julgamento, o que envolve ampla análise do processo e direito à defesa.
*Advogado criminalista e jornalista
Leia menosViajo todas as semanas a Brasília, para ancorar o meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, que vai ao ar sempre às terças-feiras. Embarco pela manhã, no raiar do dia, para chegar cedo, horário em que raramente encontro políticos a bordo.
Hoje, no voo da Gol, de cinco da matina, estava a bordo a governadora Raquel Lyra (PSD), com três secretários, entre eles, Túlio Vilaça, da Casa Civil, Dani Brito, de Imprensa, e Cícero Moraes, da Agricultura. Em quase três anos de gestão, foi a primeira vez em que estive numa mesma aeronave com a gestora. Já sabia que ela não usa jatinhos nos deslocamentos para Brasília.
Leia maisO Estado não tem jatinhos nem pequenas aeronaves, segundo Túlio. Raquel quebra uma tradição e dá um bom exemplo. Miguel Arraes, Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos, quando governadores, não andavam em aviões de carreira. O Estado tinha um contrato anual de aluguel de modernos e confortáveis jatinhos com a Weston.
Joaquim Francisco, de quem fui secretário de Imprensa, começou sua gestão como Raquel, enfrentando filas em aeroportos, mas logo desistiu dos aviões de carreira. Alegou que se perdia muito tempo e, para chefe de Estado, tempo é ouro, não se desperdiça.
Tem lá suas razões. Agenda de governador em Brasília não tem hora para acabar, muda muito e é extremamente corrida. Por isso, os governadores que antecederam Raquel preferiam jatinhos. Como secretário, já peguei jatinhos com Joaquim de madrugada, meia-noite, logo cedo, enfim, a qualquer hora, porque, diferente das aeronaves domésticas, com seus horários pontuais, jatinhos ficam nos seus hangares a disposição de quem aluga para decolar a qualquer instante.
Túlio me contou, no deslocamento, já em terra, na chegada a Brasília, que Estados mais pobres do que Pernambuco, como a Paraíba, possuem uma frota de aeronaves, inclusive jatinhos.
Pernambuco, com Raquel, na expressão de Túlio Vilaça, nunca se dará a esse luxo.
Leia menosA Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) retoma nesta terça-feira (9) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do processo da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
O julgamento volta já com o voto do ministro relator, Alexandre de Moraes. Após o parecer, os próximos magistrados a votarem são nesta ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e, por último, presidente do colegiado, Cristiano Zanin.
Os ministros vão analisar questões preliminares apontadas pelas defesas, como a validade da delação do tenente-coronel Mauro Cid e o cerceamento de defesa. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisDepois, os magistrados examinam e votam no mérito, ou seja, se os réus serão condenados ou absolvidos. A metodologia de como será a organização dos votos vai ser esclarecida por Zanin, no início da sessão.
Sessões programadas:
Anistia é inconstitucional, adverte Celso de Mello
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, disse que a proposta de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, em tramitação no Congresso, afronta diretamente a Constituição por violar o princípio da separação de Poderes.
Para o ex-presidente da Corte, a medida representa “um novo, inaceitável e ultrajante vilipêndio contra o Estado de Direito e a supremacia da ordem constitucional”. Celso de Mello defendeu que o Parlamento não pode usar a prerrogativa da anistia para beneficiar quem atentou contra a democracia.
O ex-decano do STF criticou ainda a PEC da Blindagem, em discussão no Congresso, e disse que a Corte não vai se curvar às pressões de potências estrangeiras, em referência aos posicionamentos recentes do governo dos Estados Unidos no curso do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na trama golpista.
Leia maisPara ele, caso o Congresso aprove a matéria, o STF pode se manifestar anulando a decisão por ser inconstitucional. “O Supremo já firmou jurisprudência de que atos concessivos de clemência, como graça, indulto e anistia, são plenamente suscetíveis de controle jurisdicional, e que o Congresso não pode transgredir a separação de Poderes nem beneficiar quem atentou contra o Estado Democrático de Direito”, afirmou.
E acrescentou: “No caso específico, a proposição legislativa incide em algumas transgressões à Constituição, especialmente porque visa beneficiar quem atentou contra o Estado Democrático de Direito e porque busca converter o Congresso em anômalo órgão revisional de decisões do Supremo Tribunal Federal”.
Sobre a PEC da Blindagem, segundo interpretação do ministro aposentado, busca instituir, em torno dos congressistas, um absurdo círculo de imunidade penal e processual penal, absolutamente incompatível com os fundamentos que informam a ideia republicana e regem o princípio democrático.
“As prerrogativas parlamentares têm por finalidade protegê-los em face de atos que pratiquem no exercício legítimo da atividade legislativa. O abuso parlamentar, portanto, não está, nem deve estar, sob a proteção que a vigente Constituição já confere, de modo suficiente, aos membros do Poder Legislativo. Os autores da referida PEC excederam-se, claramente, na formulação dessa proposta”, afirmou.
EMPRÉSTIMO NA PAUTA – Enfim, a Assembleia Legislativa vota, hoje, mais uma autorização pedida pela governadora Raquel Lyra (PSD) para um empréstimo de R$ 1,5 bilhão. Na verdade, uma meia derrota para o Governo, porque será votado o projeto substitutivo, relatado pelo deputado Waldemar Borges (MDB), que modificou a proposta original. Desde ontem, ela mobiliza sua base para derrotar o substitutivo, e em seguida aprovar a proposta original, que estabelece a aplicação dos recursos, principalmente, em grandes obras viárias, a exemplo do Arco Metropolitano e da duplicação da BR-232 entre os municípios de São Caetano e Arcoverde.
Queiroz disputa vaga na Alepe – Aos 83 anos, mas com cara e disposição de setentão, o ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), me confirmou, quinta-feira passada, durante o lançamento do meu livro na Câmara de Vereadores, que será candidato a deputado estadual. Queiroz tentou voltar ao poder municipal na eleição passada, mas foi derrotado pelo prefeito Rodrigo Pinheiro (PSD). “Já estou em campanha nas ruas, no contato direto com o eleitor, como sempre fiz e gosto”, afirmou.
Outros candidatos – O principal adversário de Zé Queiroz em Caruaru na corrida por uma cadeira na Alepe será o atual secretário de Articulação Política da gestão municipal, Anderson Luiz (PSD), apoiado pelo prefeito Rodrigo Pinheiro. Também estão no páreo o vereador Erick Lessa (PP) e o diretor do Coniape, Rafiê Dellon (PRD), hoje integrante do grupo do prefeito de São Caetano, Josafá Almeida, que já lançou o seu irmão Jobson Almeida. Já a governadora Raquel Lyra deve lançar o secretário de Infraestrutura, André Teixeira.
Privatização do metrô – A governadora Raquel Lyra disse, ontem, que Pernambuco está em um “acordo para detalhes finais” no processo de privatização do Metrô do Recife. “Estamos com um grupo de trabalho desde o início do nosso governo discutindo a questão do metrô do Recife. Esse é um tema que é muito caro à população da Região Metropolitana. O metrô quebra todo dia, não tem investimento há muito tempo. A gente tem lutado muito para garantir de cara os investimentos acontecendo, liberar algo em torno de R$ 40 milhões para conserto de alguns trilhos dormentes, para diminuir e minimizar o risco de acidente”, afirmou.
CPI embaralhou – Por enquanto, a CPI da Publicidade é uma miragem na Assembleia Legislativa. Tudo porque o Governo conseguiu na justiça anular a travessia partidária de alguns deputados da oposição. Antes da guerra de liminares na justiça, o comando da CPI já sinalizava com a convocação dos primeiros depoentes, entre eles o jornalista Manoel Medeiros (na foto ao lado), flagrado usando um computador num shopping da cidade cascavilhando a vida da deputada Dani Portela (Psol), autora do requerimento da Comissão Parlamentar de Inquérito.
CURTAS
Lupi na CPMI – O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), iniciou seu depoimento à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), ontem, no Senado, afirmando que “jamais acobertou” desvios ilegais no pagamento de aposentadorias do INSS. Segundo Lupi, seu nome “sequer é citado” nas investigações realizadas pela PF.
Sem citação – De Carlos Lupi: “Eu não sou denunciado, não sou citado, foram feitas dezenas de investigações, foram feitos dezenas de depoimentos, meu nome sequer é citado”. O ministro pediu exoneração do cargo em maio, logo depois da divulgação do esquema de fraudes.
Walber Agra – O jurista Walber Agra estará hoje no meu podcast Direto de Brasília, uma parceria com a Folha de Pernambuco. Na pauta, o julgamento do ex-presidente Bolsonaro, hoje com uma nova etapa: o início da votação dos cinco ministros do STF, através do relator Alexandre de Moraes.
Perguntar não ofende: Os bolsonaristas têm votos suficientes para aprovar a anistia ou blefam?
Leia menosO governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar o Brasil e citou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Em um post na rede social X, nesta segunda-feira (8), o subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado dos EUA lembrou da comemoração da independência do Brasil neste domingo (7) e falou do ministro para criticar ‘abusos de autoridade’:
“Ontem marcou o 203º Dia da Independência do Brasil. Foi um lembrete do nosso compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores da liberdade e da justiça. Em nome do ministro Alexandre de Moraes e dos indivíduos cujos abusos de autoridade minaram essas liberdades fundamentais, continuaremos a tomar as medidas cabíveis”. As informações são do g1.
Leia maisYesterday marked Brazil’s 203rd Independence Day. It was a reminder of our commitment to stand with the people of Brazil who seek to preserve the values of freedom and justice. For Justice Alexandre de Moraes and the individuals whose abuses of authority have undermined these…
— Senior Official for Public Diplomacy (@UnderSecPD) September 8, 2025
Na sexta-feira (5), Trump declarou que está “muito irritado” com o Brasil e não descartou restringir vistos de autoridades que planejam participar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Em coletiva de imprensa na Casa Branca, o republicano foi questionado sobre a possibilidade de cancelar vistos diplomáticos para o evento, incluindo brasileiros. Trump afirmou:
“Estamos muito irritados com o Brasil. Já aplicamos tarifas pesadas porque eles estão fazendo algo muito infeliz. O governo mudou radicalmente. Radicalmente para a esquerda. Isso está fazendo muito, muito mal. Vamos ver”.
A fala se refere às tarifas de até 50% impostas aos produtos brasileiros em agosto. À época, Trump afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro é vítima de uma “caça às bruxas” em razão do processo que responde no Supremo Tribunal Federal (STF).
Alexandre de Moraes passou a ser alvo de críticas do governo americano por ser o relator do processo em que Bolsonaro é acusado de crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do estado democrático de direito e criminosa.
O ministro, inclusive, já teve seu visto americano revogado e foi sancionado com a lei Magnitsky.
As tarifas impostas e a ameaça de sanções diplomáticas são vistas como parte de uma estratégia mais ampla do governo Trump para pressionar governos considerados adversários ideológicos.
A chance de restrições durante a Assembleia Geral da ONU, evento que tradicionalmente reúne líderes de todo o mundo, gera preocupações quanto ao impacto nas relações bilaterais e ao papel dos Estados Unidos como país anfitrião de organismos internacionais.
Leia menosO Ministério Público junto ao TCU pediu que o tribunal apure se há irregularidade na nomeação de Fred Queiroga, braço-direito de Hugo Motta e seu pai Nabor Wanderley, à superintendência da Codevasf na Paraíba.
Indicado pelo presidente da Câmara, Queiroga já foi condenado por desvio de recursos públicos, relacionados a fraudes em licitações e contratos de locação. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisO caso ainda não transitou em julgado. mas a condenação o impede de assumir cargos públicos por cinco anos, como mostrou o repórter Bernardo Mello.
Em primeira instância, Queiroga recebeu 9 anos e 9 meses de reclusão, em regime inicial fechado, além de 5 anos de inabilitação para o exercício de cargo público. No ano passado, o TJ-PB reduziu a pena para 5 anos e 4 meses em regime semiaberto. O próprio aliado de Motta recorreu, mas STF e STJ rejeitaram. Ainda há recursos pendentes contra essas decisões.
O MPTCU sustenta que as condutas atribuídas a Queiroga —entre elas manipulação de licitações e uso de documentos falsificados — não apenas configuram “graves violações” à moralidade administrativa, como comprometem a confiança da sociedade nas instituições públicas.
Para o subprocurador-geral Lucas Furtado, “a nomeação de um indivíduo com histórico de condenação por improbidade administrativa para um cargo de alta relevância na administração pública federal é, no mínimo, incompatível com os princípios que regem a administração pública, especialmente os da moralidade e da eficiência”.
O órgão quer ainda que, se confirmada alguma irregularidade na nomeação, seja instaurada uma tomada de contas especial para apurar eventual dano aos cofres públicos e a responsabilização dos envolvidos, incluindo Motta.
Diz a representação:
“Como nordestino, não posso deixar de expressar minha indignação ao ver a Codevasf, uma instituição de extrema importância para o desenvolvimento da região, ser utilizada como moeda de troca em práticas de “toma lá, dá cá”. Essa prática, além de desrespeitar os princípios constitucionais que regem a administração pública, compromete o desenvolvimento e a dignidade do povo nordestino, que merece mais respeito e seriedade por parte de seus representantes”.
Leia menosA pena a ser imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos demais réus do plano de golpe só deve ser definida pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no último dia de julgamento, previsto para sexta-feira (12).
A ideia é que a Primeira Turma se manifeste primeiro sobre o mérito da ação penal – ou seja, se os acusados devem ser condenados ou absolvidos. Confirmada a primeira hipótese, é prevista a abertura de uma nova “rodada” de debates sobre a dosimetria. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisEsse é o ponto que pode gerar mais divergências entre no colegiado. Além do relator, Alexandre de Moraes (relator), integram a Turma os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Conforme mostrou a CNN, a dosimetria deve gerar três correntes diferentes – Moraes, Dino e Cármen votando por penas mais severas; Zanin como uma espécie de “voto médio” e Fux sugerindo punição mais branda.
Esse tem sido o cenário para os condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro – e é esperado que essas discordâncias se reflitam no julgamento da ação sobre a trama golpista.
A Primeira Turma vai se reunir na terça (manhã e tarde), quarta (manhã), quinta (manhã e tarde) e sexta-feiras (manhã e tarde). Inicialmente, não haveria sessão na quinta, mas Moraes decidiu pedir um dia a mais, para garantir a conclusão do caso ainda nesta semana.
As sessões da semana passada foram dedicadas às sustentações orais da PGR (Procuradoria-Geral da República) e das defesas dos réus. Agora, serão colhidos os votos dos ministros, a começar pelo relator.
O voto de Moraes deve levar cerca de três horas e ser dividido em dois blocos: análise das preliminares suscitadas pelas defesas (como competência do STF, acesso aos autos e delação do tenente-coronel Mauro Cid) e mérito da ação penal.
Leia menosA Prefeitura de Caruaru inaugurou nesta segunda-feira (8) a transmissão da PrefTV em sinal aberto pelo canal 6. O projeto, criado em 2022 com transmissões pelo YouTube, agora amplia seu alcance com a proposta de fortalecer a comunicação pública no município. A cerimônia de lançamento ocorreu no auditório da Secretaria de Educação e contou com a presença do prefeito Rodrigo Pinheiro, do secretário de Comunicação Thiago Azevedo e de autoridades federais, estaduais e municipais.
O evento reuniu o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), André Basbaum, além da vice-prefeita Dayse Silva, do deputado federal Fernando Monteiro, da deputada estadual Rosa Amorim e do presidente da Câmara Municipal, Bruno Lambreta. Durante os discursos, foram destacadas a importância da comunicação pública para a democracia e a necessidade de combater a desinformação. “A TV pública, a comunicação pública de qualidade, chegando aqui a Caruaru através da PrefTV, tende a aproximar o cidadão dessa comunicação que forma a cidadania”, afirmou André Basbaum, ressaltando o desafio de enfrentar as fake news.
Leia maisO prefeito Rodrigo Pinheiro classificou a inauguração como um “ato democrático” e reforçou o compromisso com a transparência. Já o ministro Frederico de Siqueira Filho destacou que a iniciativa está alinhada à prioridade do governo federal de ampliar canais de informação com compromisso com a verdade. A PrefTV, segundo o secretário de Comunicação Thiago Azevedo, terá programação voltada à prestação de serviços, divulgação de políticas públicas e valorização da cultura local.
Leia menosPor Andréia Sadi – g1
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está cada vez mais à vontade no figurino de candidato à Presidência da República, e paga pedágio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no modo “Bolsonaro acima de tudo” ao defender o pacote da anistia no Congresso e radicalizar o tom em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Chamou particular atenção os ataques de Tarcísio, durante o ato do Sete de Setembro na Avenida Paulista, ao ministro Alexandre de Moraes no domingo (7), quando disse que o relator do inquérito é uma espécie de “tirano”. A mudança de tom foi observada no STF, em especial por um ministro com quem Tarcísio sempre teve boa relação.
Leia maisNa avaliação desses magistrados, Tarcísio foi para “tudo ou nada” acordado com Bolsonaro, em troca da benção à sua candidatura em 2026. E chamam a estratégia de “vassalagem” não só a Bolsonaro – mas aos EUA, que impuseram taxas prejudicando o Brasil, sendo o estado governado por Tarcísio como principal prejudicado.
Um dos aliados mais próximos de Tarcísio explica ao blog que ele já é candidato, numa operação capitaneada pelo presidente do PP, Ciro Nogueira. E que a principal resistência não é Jair: é Eduardo Bolsonaro. Mas completa esse aliado: “Vai ser goela abaixo, porque o centrão está fechado com ele”.
O que está em aberto, segundo fontes do centrão, é a vice da chapa da direita em 2026. Se for candidato, como disse Valdemar Costa Neto ao Estúdio i na semana passada, Tarcísio irá para o PL. Dessa forma, a vice será negociada com a federação PP-União Brasil.
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