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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está convocando auxiliares para uma reunião ministerial, na próxima terça-feira (26).
O encontro marca o início do semestre, e tem como principal objetivo alinhar o discurso dos integrantes do governo sobre a MP (Medida Provisória) do Brasil Soberano, que busca proteger empresas dos impactos causados pela imposição de tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros vendidos aos Estados Unidos.
Lula quer que os ministros estejam alinhados e atuem com firmeza na defesa das medidas anunciadas pelo governo. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisO chefe do executivo também deve tratar dos textos da regulamentação das redes sociais e de empresas de tecnologia. As propostas devem ser enviadas ao Congresso Nacional na semana que vem.
A reunião também ocorre em meio a conflitos do governo com a federação União Progressista, lançada na última terça-feira(19).
Como mostrou a CNN, Ciro Nogueira, presidente do PP, faz pressão para que o ministro do Esporte, Andre Fufuca (PP), abra mão do cargo.
Antônio Rueda, presidente do União Brasil, também tem sido pressionado a desembarcar do governo Lula. São nomes do partido que compõe a esplanada: Celso Sabino (Turismo), Waldez Góes (Integração Nacional) e Frederico de Siqueira (Comunicações).
Esta será a segunda reunião ministerial do ano. Em janeiro, Lula chamou os ministros para expor as prioridades para o primeiro semestre e alinhar as ações do governo em 2025.
Leia menosO Frente a Frente de hoje, programa que apresento pela Rede Nordeste de Rádio, será ao vivo dos estúdios da Rádio Pajeú, em Afogados da Ingazeira, onde lanço, às 19 horas, o meu livro Os Leões do Norte, pela editora Eu Escrevo. Será no Cine São José, com apoio do prefeito Sandrinho Palmeira (PSB).
A realização de eleições com voto impresso foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Incluído no projeto de lei do novo Código Eleitoral, o tema já foi aprovado pelo Congresso em duas oportunidades – e declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em ambas.
O texto aprovado pela comissão nesta quarta-feira (20) por 14 votos a 12, estabelece que, após a confirmação dos votos de cada eleitor, a urna deverá imprimir o registro de cada voto.
Na sequência, o comprovante será depositado, sem contato manual do eleitor e de forma automática, em uma urna lacrada para fins de verificação. As informações são do g1.
Leia maisJulgamento em 2020
A questão já foi levada ao STF em pelo menos dois momentos nos últimos anos, a partir de ações da Procuradoria-Geral da República (PGR).
No caso mais recente, em 2020, o tribunal decidiu, por unanimidade, que era inválida a previsão de impressão de voto, estabelecida na minirreforma eleitoral de 2015.
A legislação aprovada pelo Congresso previa que o comprovante seria depositado em um local lacrado após a confirmação pelo eleitor de que a impressão estava correta.
O plenário acompanhou o entendimento do relator do caso, o ministro Gilmar Mendes. Para o ministro, a proposta violou “o sigilo e a liberdade do voto”.
“As impressoras das urnas são internas e servem para imprimir a zerésima, na abertura das votações, e o boletim de urna, em seu encerramento. Portanto, não há como utilizá-la para exibir o voto ao eleitor para confirmação, cortar o voto confirmado e inseri-lo em receptáculo lacrado”, afirmou.
Julgamento em 2013
A previsão de voto impresso já tinha sido derrubada antes pelo tribunal, em julgamento de 2013.
Na ocasião, outra ação da PGR questionou a medida, fixada em lei de 2009.
O texto afirmava que, a partir de 2014, o voto impresso ficaria criado e que uma nova urna eletrônica exibiria o voto completo do eleitor para todos os cargos para confirmação antes da impressão.
A lei previa que o voto fosse depositado “de forma automática, sem contato manual do eleitor, em local previamente lacrado” e que 2% das urnas de cada zona eleitoral seriam sorteadas para recontagem.
Naquele julgamento, os ministros também concluíram que a medida poderia comprometer o sigilo do voto. Prevaleceu o voto da relatora, a ministra Cármen Lúcia, que defendeu a segurança das urnas.
“A urna eletrônica é o espaço mais seguro de votação. […] A porta de conexão do módulo impressor, além de provocar problemas de conexão, abre-se a fraudes que podem comprometer o processo eleitoral”, disse à época.
Leia menosA CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou nesta quarta-feira (20) a criação de um novo Código Eleitoral que fragiliza a fiscalização dos partidos políticos, e, em uma votação separada, aprovou a instalação do voto impresso. Trata-se de uma vitória do grupo político bolsonarista.
A aprovação da proposta de voto impresso foi por 14 votos a 12. A ideia já foi considerada inconstitucional pelo STF (Supremo Tribunal Federal), sob o argumento principal de haver risco de violação ao sigilo do voto. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia maisA aprovação na comissão é uma espécie de etapa prévia à deliberação final no plenário do Senado. Depois, a proposta precisa de uma nova votação na Câmara, que analisará as alterações feitas pelos senadores.
Pela proposta aprovada nesta quarta, a urna eletrônica imprimirá o voto de cada eleitor em uma cédula que será depositada de forma automática “em local previamente lacrado”. O texto também determina que a votação do eleitor só acaba depois de ele conferir a cédula gerada.
“Foi o mesmíssimo texto que já foi aprovado em 2015 no Congresso Nacional que o STF considerou inconstitucional. Quero crer que estamos incorrendo em uma inconstitucionalidade pela segunda vez”, declarou o relator, o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Ele disse achar que o voto impresso não tem apoio suficiente para ser aprovado no plenário do Senado.
Também foi aprovado um destaque, trecho analisado separadamente, para liberar o autofinanciamento de campanha. Além disso, o projeto entrou em regime de urgência para ser deliberado pelo plenário do Senado.
A discussão sobre um novo Código Eleitoral, que pretende revogar toda a legislação anterior e instituir uma única normativa, se arrasta desde 2021, quando a proposta original foi aprovada pela Câmara. O texto votado pela CCJ do Senado nesta quarta tem 877 artigos.
O texto foi aprovado depois de Castro reduzir as restrições a candidaturas de militares, policiais, juízes e integrantes do Ministério Público. A CCJ havia tentado votar o Código Eleitoral em julho, mas adiou a deliberação.
Os senadores retiraram da proposta uma das ideias mais polêmicas aprovadas pela Câmara, a de que o Congresso Nacional poderia derrubar decisões da Justiça Eleitoral.
Castro também excluiu do projeto alguns dos pontos criticados por entidades de defesa da transparência eleitoral, entre eles o que liberava os partidos para usar o dinheiro do fundo partidário para praticamente qualquer finalidade.
Ele manteve, porém, outros pontos controversos.
Entre eles, está o que elimina a padronização da apresentação e divulgação das contas partidárias, o SPCA (Sistema de Divulgação das Prestações de Contas Anuais), e o que limita a atuação da Justiça Eleitoral a uma mera checadora de aspectos formais das prestações (erros contábeis, por exemplo), excluindo a possibilidade de apuração de irregularidades como superfaturamento e desvios de recursos públicos de campanha.
Recursos públicos são, atualmente, a principal fonte de financiamento de partidos e candidatos, totalizando mais de R$ 6 bilhões a cada disputa.
O texto de Marcelo Castro retirou a censura a pesquisas eleitorais na véspera e no dia das eleições, que havia sido aprovada pela Câmara. Ele também suprimiu a exigência de publicação de uma “taxa de acerto” da empresa responsável pela pesquisa em eleições passadas.
A ideia da taxa de acerto foi trocada pela obrigatoriedade de divulgação de informações sobre os números de pesquisas anteriores em comparação com o resultado das urnas. A ideia seria mostrar se o instituto de pesquisa anterior acertou ou errou nas disputas anteriores.
Esse raciocínio é contestado por especialistas porque pesquisas eleitorais mostram o retrato dos dias em que suas informações são coletadas, cenário que pode e normalmente muda até a votação em si.
Marcelo Castro também suavizou a quarentena para autoridades que queiram disputar eleições.
O projeto aprovado pela Câmara estipulava que militares, policiais, juízes e integrantes do Ministério Público só poderiam disputar eleições quatro anos depois de deixar os cargos.
O texto aprovado pela CCJ exige que juízes, integrantes do Ministério Público e militares (incluindo policiais militares) deixem definitivamente os cargos até um ano antes da eleição, se quiserem concorrer.
A flexibilização para guardas civis e policiais federais, rodoviários federais, ferroviários federais, civis e penais foi ainda maior. Nesses casos, o afastamento um ano antes da eleição teria que ser apenas da “atividade fim” –ou seja, podem apenas sair do trabalho policial de rua, sem deixar as respectivas corporações.
As regras mais rígidas para essas categorias só valeriam depois das eleições do ano que vem. Seus integrantes, no pleito de 2026, ainda precisarão se desincompatibilizar apenas seis meses antes da votação.
Também houve alterações no que a Câmara havia aprovado em relação à divulgação de fake news.
No texto dos deputados, a divulgação de “fatos sabidamente inverídicos” nos três meses anteriores à eleição poderia ser punido com multa de R$ 30 mil a R$ 120 mil, além de um a quatro anos de reclusão.
Na proposta de Marcelo Castro, a pena passaria a detenção de dois meses a um ano. Além disso, foi afastada punição para quem apenas compartilhar o conteúdo.
O relator incluiu no projeto uma cota mínima de 20% das cadeiras nas câmaras municipais, assembleias legislativas e na Câmara dos Deputados para mulheres. O percentual é o que há atualmente no Senado (20% de mulheres) e ligeiramente superior ao da Câmara (18%). A proposta mantém a reserva obrigatória de 30% das candidaturas para mulheres.
O texto limita a inelegibilidade criada pela Lei da Ficha Limpa a até oito anos, estabelecendo que seu início é a data da decisão judicial. Hoje, os oito anos de inelegibilidade começam a contar a partir do final do cumprimento da pena imposta ou do mandato para o qual o político foi eleito, o que na prática dá mais de oito anos.
Leia menosO assessor direto da governadora Raquel Lyra (PSD) apontado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto (PSDB), como operador de uma “milícia digital” para difamar autoridades é jornalista e economista.
Manoel Pires Medeiros Neto é o secretário-executivo de Informações Estratégicas do Governo de Pernambuco e chegou ao cargo pelas mãos da vice-governadora Priscila Krause. Especialista em Planejamento e Gestão Pública pela Universidade de Pernambuco (UPE), Manoel graduou-se em Comunicação Social e Jornalismo pela UFPE, em 2010, e em Ciências Econômicas pela UNICAP, em 2018.
Leia maisAtuou como membro do Comitê de Transição da governadora Raquel Lyra em novembro e dezembro de 2022. Antes disso, foi assessor parlamentar na Alepe, de 2015 a 2022, e servidor da Câmara do Recife, de 2011 a 2014, sendo, nas duas ocasiões, funcionário da ex-deputada estadual e ex-vereadora do Recife Priscila Krause.
Álvaro Porto afirmou que o suposto gabinete do ódio seria comandado por Manoel Pires Medeiros Neto. “A milícia digital não é só obra da Casa Civil como se pensava. A Casa Civil, pelo que se desenha, é apenas um braço da rede. A cabeça, senhoras e senhores, pasmem, mas pasmem mesmo, está montada no gabinete da governadora. A milícia digital palaciana vem sendo operada pelo assessor do gabinete Manoel Pires Medeiros Neto”, declarou o presidente.
O deputado ainda afirmou que a Alepe confirmou que Manoel é o autor da denúncia anônima encaminhada ao TCE e à imprensa contra a deputada Dani Portela (Psol).
“Conforme tínhamos comunicado, não íamos ficar assistindo deputados serem difamados e coagidos sem reagir. A Superintendência de Inteligência Legislativa (SUINT) foi acionada e as investigações revelaram que Manoel não é só mentor intelectual, mas também o executor de ações milicianas. O tal do gabinete do ódio parece ser, para a nossa surpresa, exatamente o gabinete da governadora. O ineditismo dessa situação dentro da história do Estado é lamentável e vergonhoso”, enfatizou Porto.
Leia menosA Associação Beneficente e Esportiva Criança Cidadã (ABECC) foi contemplada pelo Passaporte Esportivo, programa do Governo de Pernambuco que concede passagens aéreas a atletas e técnicos, permitindo que o carateca Miguel Leão, 15, dispute seu primeiro torneio internacional: o Pan-Americano de Karatê, no Paraguai, ainda neste mês.
“Estou muito feliz em vestir a camisa da ABECC, de Pernambuco e do Brasil na minha primeira competição internacional”, disse o atleta. Para a coordenadora geral da ABECC, Thais Melo, o apoio “possibilita estender a assistência nas áreas esportivas e social e promover intercâmbio cultural para jovens em vulnerabilidade”; ela agradeceu à governadora Raquel Lyra, à vice Priscila Krause e à secretária Ivete Lacerda durante evento no Palácio do Campo das Princesas que divulgou os novos contemplados.
Em discurso na tribuna da Alepe nesta quarta (20), o presidente da Casa, deputado Álvaro Porto, afirmou que um assessor do gabinete da governadora Raquel Lyra, Manoel Pires Medeiros Neto, teria operado uma “milícia digital” para difamar autoridades e que a denúncia anônima contra a deputada Dani Portela partiu dele.
Segundo Porto, a Superintendência de Inteligência Legislativa identificou o uso de uma lan house para preparar material contra a parlamentar e obteve imagens e dados que embasariam as acusações, a serem enviados aos deputados, à CPI da Publicidade e à Justiça. O parlamentar cobrou providências do Executivo e defendeu a independência do Legislativo. Confira o discurso na íntegra:
Leia maisDiscurso plenário – 20.08.25 / sessão ordinária
Na quarta-feira da semana passada, comuniquei, no encerramento da sessão ordinária, que em breve ocuparia a tribuna desta Casa.
E acrescentei que não viria como presidente, mas como deputado no exercício do terceiro mandato para falar sobre a milícia digital montada pelo Palácio do Campo das Princesas, cuja existência foi denunciada pela deputada Dani Portela.
Estou aqui para expressar toda nossa indignação e o mais veemente repúdio desta Casa diante da criação desta rede paga com dinheiro público para difamar, desonrar e caluniar deputados, Tribunal de Contas, o Tribunal de Justiça e outros segmentos da sociedade.
E o faço, neste momento, para reafirmar, mais uma vez, o meu compromisso inabalável de defender a nossa instituição e atividade de todos parlamentares desta Casa.
Minha presença nesta tribuna é também e, principalmente, para denunciar que a milícia digital não é só obra da Casa Civil, como se pensava.
A Casa Civil, pelo que se desenha, é apenas um braço da rede. A cabeça, senhoras e senhores, pasmem – mas, pasmem mesmo – está montada no gabinete da governadora.
A milícia digital palaciana vem sendo operada pelo assessor do Gabinete Manoel Pires Medeiros Neto.
Acabamos de confirmar que ele é o autor da denúncia anônima encaminhada ao TCE e à imprensa contra a deputada Dani Portela.
E como isso foi constatado?
Conforme tínhamos comunicado, não íamos ficar assistindo deputados serem difamados e coagidos sem reagir.
A Superintendência de Inteligência Legislativa foi acionada e as investigações revelaram que Manoel não é só o mentor intelectual, mas também executor de ações milicianas.
O tal gabinete do ódio parece ser, para a nossa surpresa, exatamente o gabinete da governadora.
O ineditismo desta situação dentro da história do estado é lamentável e vergonhoso.
De acordo com as investigações da Suint, no dia 09 deste mês Manoel usou uma lanhouse no Shopping RioMar para preparar o pendrive com o material contra Dani.
Isso mesmo, senhoras e senhores! Não se trata, como gostam de classificar alguns governistas, de narrativas. Estamos tratando de fatos e de um acervo probatório contundente.
A Suint obteve imagens do assessor da governadora em ação na sua prática delituosa às custas do tesouro estadual.
Obteve também informações do computador usado por ele, o que confirma de onde partiu a denúncia contra a deputada Dani Portela.
Manoel, é importante ressaltar, é mesmo assessor que foi citado em denúncia grave apresentada à OAB, na semana passada.
Naquela denúncia, Manoel e uma prima, a advogada Manoela Álvarez Medeiros, são acusados de atuar num esquema de obtenção irregular de informações para depreciar oponentes do governo.
Ela estaria acessando processos do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, mediante uso indevido de credenciais de terceiros, e repassando informações a Manoel.
Ele, por sua vez estaria usando as informações para atacar opositores do governo nas redes sociais e através de blogs próximos do Palácio do Campo das Princesas.
Diante da realidade apurada pela Superintendência de Inteligência Legislativa, podemos concluir que a denúncia contra a deputada Dani Portela foi uma clara tentativa de desmoralizar a parlamentar. A deputada, como se sabe, é a autora do requerimento que criou a CPI que investigará contratos e aplicação dos recursos reservados à publicidade do governo.
Tudo o que foi levantado na investigação está aqui, devidamente documentado. Com hora, local, imagem e cruzamento de dados.
E todo este material, é bom que se diga, será encaminhado a cada deputado e deputada e, claro, à Justiça.
Diferentemente do que afirmam governistas, o que não faltam são fatos determinados a serem investigados pela CPI da Publicidade instalada ontem nesta Casa.
O que os pernambucanos querem saber agora é qual o caminho que a governadora vai tomar.
Vai exonerar o assessor espião do seu gabinete, demostrando desaprovar as ações de perseguição a deputados e a integrantes de outras instituições públicas?
Ou vai dar a ele uma promoção como premiação pelas ações maquinadas dentro do seu gabinete?
Uma coisa é certa. Manoel, ao que tudo indica, apresenta credenciais e currículo para ser um grande colaborador do trabalho da CPI.
É bom que se reafirme que Manoel Medeiros goza da inteira confiança da governadora Raquel Lyra.
Jornalista e economista, ele foi, inclusive, membro do comitê de transição da então governadora eleita, em novembro e dezembro de 2022.
A ligação entre ele e a governadora se deu por intermédio da vice-governadora Priscila Krause, com quem Manoel mantém uma relação de longa data.
Entre entre 2011 e 2022 ele foi assessor de Priscila quando ela exerceu mandatos de vereadora do Recife e de deputada estadual.
Agora, além de assessor da governadora, com trânsito no Palácio, é também conselheiro da CEPE, órgão de publicidade do estado e da AGE- Agência de Empreendedorismo de PE.
Ou seja, ocupa cargos estratégicos, ramificados, mostrando toda sua capilaridade e força no Governo.
Como é possível observar, todo o poder do assessor, somado à sua proximidade com a governadora e a sua vice, tornam esta denúncia ainda mais grave. E muito mais grave!
Afinal, se a governadora e a sua vice vêm se valendo de um servidor público para tentar coagir ou constranger uma deputada estadual no cumprimento da sua função fiscalizadora, trata-se de situação absurda e alarmante.
Em primeiro lugar, porque este é um caso claro de Violação à Separação dos Poderes. A Constituição estabelece, no seu artigo 2º, que os Poderes são independentes e harmônicos.
E se o Executivo decide utilizar a máquina pública para intimidar uma parlamentar, comete uma ingerência direta sobre o Legislativo, ferindo de morte os preceitos fundamentais da Constituição.
Senhoras e senhores, como relatado, estamos diante de fatos gravíssimos! Fatos que exigem apuração. E nós não podemos e não devemos silenciar e sermos omissos.
Nós, deputados e deputadas, estamos no alvo desta rede criada e administrada pelo gabinete da governadora.
Não podemos aceitar que o trabalho de fiscalização de qualquer um dos 49 parlamentares desta Casa seja deslegitimado e desacreditado por
denúncias falsas e difamações pensadas e ordenadas pelo gabinete da governadora e veiculadas numa teia de comunicação paga com dinheiro público.
Vejam que inversão de prioridades. Quando se precisa, cada vez mais, destinar verbas para educação, saúde e segurança do povo pernambucano, estes recursos estão sendo desviados para fomentar e aparelhar essa coisa vil, chamada gabinete do ódio.
Isso é um crime acintoso e vergonhoso.
Como afirmei antes, todas as provas e documentos levantados pela Superintendência de Inteligência Legislativa serão disponibilizados para os deputados, para a CPI da Publicidade e para a Justiça.
Aliás, nossa preocupação como legisladores e fiscalizadores se estende também em relação a agressões que a outros órgãos e poderes e outras pessoas estão sendo vítimas.
Vamos permanecer atentos. Como falei na semana passada, os membros das milícias não sabem com quem mexeram.
Nada nos intimidará. Não arredaremos o pé da defesa intransigente da independência desta casa e da atividade legislativa de cada um de nós, assegurada pela nossa Carta Magna.
Por fim, independentemente de qualquer política, precisamos todos, deputados e deputadas, estar unidos na defesa das nossas prerrogativas.
Leia menosA movimentação de passageiros nos aeroportos brasileiros de janeiro a julho de 2025 subiu 9,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a partir de dados estatísticos da Anac, nos sete primeiros meses do ano 73,4 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos em voos domésticos e internacionais.
Considerando apenas as viagens para o exterior, o crescimento foi de 15% no período, com 16,4 milhões de passageiros. E no mercado interno a alta foi de 8,2%, com 57 milhões de passageiros.
Leia maisO levantamento também aponta para aumento de 3,6% no número total de voos nos sete primeiros meses do ano, com 554.469 voos dentro e fora do país.
“ É mais um recorde de pessoas voando no Brasil, com dados que superam todas as marcas em anos anteriores. Se esse percentual de aumento se mantiver ao longo do segundo semestre, vamos fechar o ano de 2025 com cerca de 130 milhões de passageiros. Isso mostra a expansão do mercado aéreo no país e da infraestrutura aeroportuária que o governo do presidente Lula vem promovendo ”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, lembrando que durante todo o ano de 2024, circularam pelos aeroportos brasileiros 118 milhões de viajantes.
Leia menosO Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) cumpriu 100% das metas do Ranking da Transparência 2025 e conquistou o primeiro lugar na categoria Tribunais Estaduais. A divulgação dos vencedores ocorreu na manhã desta quarta-feira (20/08), na sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília, durante a 2ª Reunião Preparatória do 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, presidida pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal.
Instituído pela Resolução nº 260/2018 do CNJ, o Ranking da Transparência tem como objetivo promover a cultura da transparência e da excelência no Poder Judiciário, estimulando a divulgação de informações claras e acessíveis à sociedade.
Leia maisDurante o evento, o presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, recebeu o certificado de cumprimento integral das metas de transparência das mãos da conselheira Renata Gil e do conselheiro José Rocha Rotondano, ambos do CNJ. “Esta vitória é de todos os magistrados e magistradas, servidores e servidoras do TJPE, que diariamente se dedicam para que o Poder Judiciário pernambucano ofereça, de forma simples, clara e rápida, todas as informações de interesse da sociedade. A transparência será sempre uma prioridade da nossa gestão”, destacou o presidente.
Realizado anualmente, o Ranking da Transparência avalia os órgãos da Justiça quanto à disponibilização de informações de maneira clara e padronizada, garantindo maior facilidade e confiabilidade no acesso aos dados. Os itens de avaliação estão distribuídos em dez temas e abrangem quase 100 indicadores, entre eles a publicação dos resultados do Planejamento Estratégico Institucional, de atos normativos, dados orçamentários e financeiros e informações gerais para acompanhamento de programas, ações e projetos.
A transparência tem sido uma das áreas de maior destaque no TJPE. Em abril de 2024, por exemplo, a instituição implantou um novo Portal da Transparência, com leiaute mais leve e moderno, maior número de relatórios, filtros de busca aprimorados e a possibilidade de extração dinâmica de dados em diversos formatos eletrônicos abertos. Já em novembro do mesmo ano, o Tribunal recebeu o Selo Diamante do Programa Nacional de Transparência Pública.
Para a concessão do certificado, os Tribunais de Contas de todo o País avaliaram os portais públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além dos Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e Tribunais de Contas. O TJPE obteve o índice máximo: 100% de transparência.
Leia menosA Prefeitura de Sertânia afastou temporariamente o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Celestino Barros, após a circulação de áudios que o ligam ao repasse de informações internas da gestão Pollyana Abreu para perfis de oposição. Segundo levantamentos divulgados por contas que monitoram a disseminação de conteúdos nas redes, o material indicaria envio de dados confidenciais de reuniões para a página “Diário de Sertânia”, apontada por governistas como responsável por ataques à honra de integrantes da administração. Em nota assinada pelo advogado J. Neto, a gestão informou que o afastamento busca “garantir que a apuração dos fatos se dê de forma transparente e isenta, sem interferência no processo investigativo”.
Os citados negam irregularidades. A esposa do cardiologista Orestes Neves, Eblem Albuquerque, atribui as gravações a manipulação por inteligência artificial. Procurados, o cardiologista e Eblem foram convidados a se manifestar. Celestino Barros afirmou que “nunca” proferiu o que é atribuído a ele e disse que acionará a Justiça. Com informações do Blog do Nill Júnior.
EXCLUSIVO
As denúncias da CPI da Publicidade já estão surtindo efeito. A governadora Raquel Lyra (PSD) exonerou o assessor da Casa Civil Thiago da Silva, também conhecido como Professor Thiago ou Thiago do Uber. Segundo denúncias de deputados da oposição, Thiago tem sido um dos principais propagadores do chamado “gabinete do ódio” que, segundo denúncia da oposição, é mantido com recursos públicos, através da Casa Civil.
A deputada Dani Portela (PSOL) citou o nome do influenciador na tribuna, como participante do chamado gabinete do ódio. Ele foi candidato a vereador do Recife em 2024 pelo PSD e estava em um cargo comissionado no Palácio do Campo das Princesas.
A exoneração de Thiago foi sem a tradicional cláusula “a pedido” e foi retroativa a 1° de agosto. Veja a portaria!
O Comando Militar do Nordeste (CMNE) realizará, na próxima sexta-feira, 22 de agosto, a solenidade comemorativa ao Dia do Soldado, no Pátio Forte Guararapes, sede do CMNE, na capital pernambucana. O evento será presidido pelo General de Exército Maurílio Miranda Netto Ribeiro, Comandante Militar do Nordeste, e contará com a participação de autoridades civis, militares e público geral.
A cerimônia homenageia o nascimento do Marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias – Patrono do Exército Brasileiro – e reconhece o trabalho e a dedicação dos homens e mulheres que integram as fileiras do Exército na Região Nordeste. Durante o evento, será realizada a entrega de condecorações a militares e civis que se destacaram por sua contribuição ao Exército Brasileiro, além do tradicional desfile da tropa.