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Teve início na manhã desta segunda-feira (25), no Hotel Fazenda Portal de Gravatá, o 76º Encontro de Secretarias Municipais de Saúde de Pernambuco (Cosems-PE), reunindo gestores, técnicos e parceiros de todo o estado para dois dias de debates. A abertura contou com a presença do presidente do Cosems-PE, Elídio Moura; do vice-presidente do Conasems, Rodrigo Buarque; da secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti; do superintendente do Ministério da Saúde em Pernambuco, Rosano Carvalho; do secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Mozart Sales; além de gestores municipais, representantes de conselhos e autoridades locais.
Entre os destaques, São José do Egito foi convidado a apresentar a experiência “Agora tem especialista”. O secretário municipal de Saúde, Dr. Hugo Rabelo, expôs resultados do Programa de Especialistas, iniciativa apontada como pioneira ao estruturar a oferta de especialidades médicas em formato regional, tendo o município como polo.
Implantado com apoio da gestão municipal, o programa ampliou o acesso a consultas especializadas para moradores de São José do Egito e das cidades que integram a 10ª Gerência Regional de Saúde (10ª Geres). A experiência foi apresentada como referência de organização do cuidado especializado no Estado.
Por Alexsandro Fonseca – Blog da Folha
O deputado federal Lula da Fonte (PP-PE), em entrevista concedida à Rádio Folha 96,7 FM, nesta segunda-feira (25), defendeu que a federação União Progressista esteja no palanque da governadora Raquel Lyra (PSD) nas eleições de 2026.
“Eu, particularmente, irei defender até o fim que o Partido Progressistas, consequentemente, a Federação União Progressista marche com a governadora Raquel Lyra”, disse.
Leia maisO parlamentar comentou a divisão entre o PP e o União Brasil, que formam, agora, a União Progressista. Enquanto o PP, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), está alinhado à governadora Raquel Lyra (PSD), o União possui cargos na Prefeitura do Recife. Lula da Fonte, no entanto, ponderou que qualquer decisão será pactuada.
“O posicionamento da federação não será unilateral. Será uma ampla discussão”, garantiu.
Senado
O deputado analisou que a pré-candidatura de Eduardo da Fonte (PP-PE) ao Senado é legítima e sua trajetória o credencia para uma disputa ao Senado Federal no próximo ano.
“O deputado federal Eduardo da Fonte está mais do que credenciado para a eleição de senador. Ele já ocupou posições importantes na Câmara Federal e tem bagagem. Sempre com grandes votações, está credenciado para a eleição majoritária”, enfatizou.
Polarização
O congressista também avaliou que a Federação União Progressista busca romper a polarização entre os que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“A gente observa um um conjunto político partidário de muita força, uma engrenagem que busca, sobretudo, romper essa polarização no Brasil. A gente vive num ambiente muito lulista ou bolsonarista. E a gente busca apresentar uma alternativa de país e de projeto político”, declarou.
Lula da Fonte também observou que os partidos com cargos no governo federal nem sempre votam com o presidente Lula no Congresso. O parlamentar explicou que o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI), tem conduzido as tratativas sobre a manutenção ou entrega das pastas ocupadas pelas legendas. Lula da Fonte, no entanto, defende que os partidos ainda têm a contribuir com o governo.
“O presidente Ciro Nogueira está conduzindo uma discussão para devolver os cargos no governo federal”, disse. “Eu entendo que, tanto o PP quanto o União têm muito a contribuir ainda com o governo Lula. É um governo que tem enfrentado alguns desafios. É bem verdade que tem cometido alguns erros, mas a gente está à disposição para contribuir para o Brasil e para Pernambuco”, completou.
Leia menosO procurador-geral da República, Paulo Gonet, tem até a manhã da próxima quarta-feira, 27, para decidir o que fará no inquérito em que Jair e Eduardo Bolsonaro foram indiciados pela Polícia Federal pela tentativa de obstruírem o andamento do processo sobre tentativa de golpe de estado, em que o ex-presidente é réu e tem grandes chances de obter uma condenação.
Depois de os advogados dele explicarem o suposto plano de fuga para a Argentina, apurado pela PF, o inquérito foi remetido na manhã desta segunda, 25, à PGR — por isso, é a partir de agora que começaram a valer as 48 horas do despacho do relator Alexandre de Moraes. As informações são da Revista Veja.
Leia maisO prazo foi confirmado pela assessoria da PGR. Na quarta-feira da semana passada, 20, o ex-presidente e o filho Zero Três foram indiciados pela Polícia Federal no inquérito que foi aberto por causa da Estados Unidos visando punir autoridades brasileiras. O objetivo, segundo o que ele mesmo sempre falou abertamente nos seus perfis em redes sociais, era impedir o andamento da ação da tentativa de golpe.
Nesse contexto, o presidente dos EUA, Donald Trump, aplicou o tarifaço sobre a importação de produtos brasileiros, impactando a economia, e membros do seu governo incluíram Alexandre de Moraes na lista de sancionados pela Lei Magnitsky. O tiro, no entanto, saiu pela culatra: além do indiciamento, as medidas não tiveram o apoio popular que Eduardo imaginava.
O indiciamento marca a etapa final da investigação e deixa o caso pronto para uma eventual denúncia. Sobre a mesa de Gonet, há três destinos possíveis: o inquérito pode ser arquivado (o que é pouco provável, dada a forma como o PGR tem atuado nas investigações contra Bolsonaro), pode voltar à PF para a produção de mais provas ou pode se tornar uma ação criminal, mediante a oferta de denúncia. O PGR não precisa acompanhar os crimes apontados pela PF e pode tanto diminuir quanto aumentar o rol proposto pelos investigadores.
Nesse meio tempo, Gonet também pode pedir outras medidas cautelares (de urgência) contra o ex-presidente, por conta desse suposto plano de fuga. Bolsonaro já está em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica e sem acesso a celular. No seu telefone, a Polícia Federal encontrou mensagens apontando que ele cogitou pedir asilo político ao país de Javier Milei e localizaram inclusive uma minuta, com a solicitação, que não tem data e não chegou a ser assinada.
Leia menosPor Anthony Santana – Blog da Folha
A Comissão de Finanças e Orçamento aprovou por unanimidade na reunião desta segunda-feira (25) a autorização para que o governo estadual adquira empréstimo no valor de R$ 1,5 bilhão. O colegiado aprovou também a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as prioridades e metas para elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
O texto do pedido de empréstimo aprovado na Comissão foi o substitutivo apresentado pelo relator do projeto na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), deputado Waldemar Borges (PSB).
Leia maisNa modificação feita pelo parlamentar, o governo estadual terá que distribuir 50% do valor adquirido por meio do empréstimo aos municípios, criar uma aba no Portal da Transparência para acompanhamento específico do emprego dos recursos, entre outras adições.
A bancada governista diz que tem votos suficientes para derrubar o texto substitutivo e aprovar a matéria original enviada pelo governo ainda em março deste ano. “Essa parte de pegar 50% e distribuir entre os municípios é inconstitucional. A própria estrutura financeira de instituições não autoriza isso, porque para contrair o empréstimo tem que ter que Capag B. Tem muitos municípios, inclusive, que não estão podendo contrair financiamento porque não têm”, explicou a deputada governista Débora Almeida (PSD).
Também foram aprovadas a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que precede a elaboração da LOA, e outros projetos como o que beneficia o setor alcooleiro com o o direito de utilizar o saldo credor acumulado do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos para quitação, por meio de compensação, de créditos tributários relativos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Após a aprovação em Finanças, a matéria segue para a Comissão de Administração Pública, com reunião marcada para esta quarta-feira (27).
Leia menosNo programa de hoje, comentei a derrota do Governo na composição da CPI Mista do INSS, que começa amanhã sob controle da oposição. Em uma das maiores perdas recentes para a base aliada, o Planalto viu escapar tanto a presidência quanto a relatoria da comissão. O senador Carlos Viana (Podemos-MG) foi eleito presidente por 17 votos a 14, derrotando o candidato governista Omar Aziz (PSD-AM), indicado por Davi Alcolumbre. Já a relatoria ficou com o deputado Alfredo Gaspar (UB-AL), ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e não com o nome defendido pelo presidente da Câmara, Hugo Motta.
O resultado deu à oposição o comando absoluto da CPI, que terá 32 membros e pode funcionar por até seis meses.
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Nesta segunda-feira (25), o instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento que aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficariam próximos em um eventual cenário de 2º turno para a eleição presidencial de 2026.
Em outros contextos, Lula também empataria com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) — cotada para disputar o Senado pelo Distrito Federal — e com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). As informações são da CNN Brasil.
Leia maisNo primeiro cenário testado pela pesquisa, Bolsonaro aparece com 44,4% das intenções de voto, contra 41,5% de Lula.
Na segunda conjuntura analisada, Lula registra 42,3%, e Michelle 43,4%.
Já no terceiro quadro, Lula tem 41,9%, em empate técnico com Tarcísio, que alcança o mesmo percentual.
Foram ouvidos 2.020 eleitores em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 17 e 21 de agosto. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Em todos os panoramas, os nomes aparecem empatados dentro da margem de erro.
Em uma cerimônia prestigiada por lideranças políticas locais, regionais e nacionais, Francisco Alexandre foi empossado superintendente da Sudene, na manhã de hoje (25). Executivo com sólida trajetória no setor financeiro e empresarial brasileiro, o gestor se comprometeu em atuar para elevar a participação do PIB regional, que está no patamar de 14%. “O Nordeste é uma terra de diversidade, de criatividade, de inovação, de energia limpa, de riquezas naturais e de gente trabalhadora, que não se resigna diante das dificuldades. Nosso desafio é transformar todo esse potencial em oportunidades, em geração de renda, em qualidade de vida, em crescimento econômico, em inclusão social”, enfatizou.
Segundo Francisco Alexandre, a base para todas essas ações é o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), elaborado pela Sudene, que aponta as políticas públicas e os investimentos na Região nos próximos anos. A importância do PRDNE também foi ressaltada pelo secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento e da Integração Nacional (MIDR), Valder Ribeiro, que deu posse a Francisco Alexandre e enfatizou “que, em conjunto com as outras superintendências, o PRDNE tem 1.217 ações planejadas que representam 46% do PPA”.
Leia maisValder fez um balanço das ações da Sudene no Governo Lula, citando que a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste teve “iniciativas inovadoras e de vanguarda”, a exemplo da criação do Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais (Coriff) e a Chamada Nordeste, que integra o programa Nova Indústria Brasil e busca mobilizar até R$ 10 bilhões para impulsionar a industrialização sustentável no Nordeste.
O novo superintendente da Sudene falou, ainda, sobre as inúmeras possibilidades para alavancar o desenvolvimento regional, indicando a necessidade de fortalecer as cadeias produtivas; a fruticultura irrigada do Vale do São Francisco e do Rio Grande do Norte; o polo de confecções do Agreste pernambucano e do Rio Grande do Norte; a força da pecuária leiteira no sertão e da bovinocultura de corte no Maranhão e na Bahia; a produção de grãos no Matopiba; a carcinicultura e a pesca artesanal no litoral; o polo gesseiro do Araripe; a mineração no norte de Minas e em partes do Ceará e do Piauí; o polo farmacêutico em Minas Gerais e Pernambuco; a produção de petróleo e gás na Bahia, no Rio Grande do Norte e em Sergipe; o hub de inovação de Pernambuco e da Paraíba; além das energias renováveis.
Francisco Alexandre enfatizou a necessidade de “atrair, especialmente, a indústria de transformação. Nós precisamos transformar nossa matéria-prima localmente, agregando valor, diversificando a economia e criando oportunidades para a nossa população, com geração de emprego e renda e crescimento regional sustentável”.
Para o superintendente, a infraestrutura logística tem papel fundamental nesse caminho que será percorrido pela Sudene e a Transnordestina é uma obra vital para o futuro da Região. “Reafirmo aqui o compromisso do governo federal com a sua execução, garantindo a conclusão dos dois ramais: o que vai até o Porto de Pecém, no Ceará, e o que chegará ao Porto de Suape, em Pernambuco. A ferrovia é apontada como fundamental pelo Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste e pelo Novo PAC para a integração regional. A Sudene financia a obra, que interligará Piauí, Ceará e Pernambuco”, concluiu.
A conclusão da Transnordestina com o seu traçado original, incluindo trechos dos três estados, foi defendida pelas lideranças políticas que prestigiaram a posse do novo superintendente. Humberto Costa, senador pernambucano, reforçou a importância da ferrovia para a Região e falou sobre a necessidade de “buscar a possibilidade de uma nova modelagem para a Transnordestina do ramal de Pernambuco”, acrescentando que ainda esse ano “o presidente Lula virá dar a ordem de serviço para os primeiros quilômetros da construção do ramal da Transnordestina”.
O senador elencou, ainda, os investimentos em infraestrutura que vem sendo feitos na Região, incluindo duplicações de rodovias, Transposição do São Francisco e implementação de políticas sociais. Humberto Costa citou a experiência de Francisco Alexandre e afirmou que está confiante de que ele dará continuidade ao projeto de promoção do desenvolvimento regional.
A senadora Teresa Leitão também destacou que restaurar as instituições que tratam da superação das desigualdades regionais no atual governo é uma questão estratégica e que um dos focos da Sudene deve ser a Transnordestina, “pelo significado simbólico e emblemático que ela tem, mas sobretudo pelo que ela pode causar em termos de desenvolvimento e integração regional”.
O deputado federal por Pernambuco, Carlos Veras, marcou presença na solenidade e afirmou que “é preciso continuar fazendo da Sudene um instrumento de desenvolvimento do Nordeste”, destacando que a Transnordestina é fundamental para Pernambuco. Também prestigiaram a posse de Francisco Alexandre o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia, Ângelo Almeida; secretário de Desenvolvimento Econômico da Cidade do Recife, Carlos Andrade Lima; secretário extraordinário de Assuntos Federativos do Rio Grande do Norte, Luciano Santos; e o superintendente estadual do BNB em Pernambuco, Hugo Luiz de Queiroz. Os deputados Carlos Veras (federal) e João Paulo (estadual/PE) representaram a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa de Pernambuco.
Ao encerrar seu discurso de posse, o superintendente da Sudene convidou todos para caminhar no propósito de promover o desenvolvimento regional com planejamento estratégico, fomento ao setor produtivo, estímulo à inovação, valorização da cultura e integração com diversos atores públicos e privados.
“O desenvolvimento do Nordeste não será obra de uma ação isolada, mas do esforço conjunto e articulado entre instituições, governos e sociedade. Cada iniciativa, seja na infraestrutura, na inovação, na produção ou na integração regional, só terá força real se for parte de um projeto coletivo, que una a todos em torno de um mesmo propósito, o protagonismo do Nordeste”.
Francisco Alexandre é formado em Engenharia e Direito, com especializações pela Harvard, INSEAD, LSE, PUC-SP e PUC-RJ. Ele é membro titular do Conselho Fiscal da Tupy S.A. desde 2023 e integra o Comitê de Pessoas e Governança da Invepar desde 2021. Atuou em conselhos e comitês de grandes empresas como Vale, BRF e Kepler Weber. Foi Diretor da PREV e superintendente da BRF Previdência. Servidor de carreira do Banco do Brasil por 35 anos, ele acumulou vasta experiência em finanças, investimentos e governança.
Leia menosO prefeito Rodrigo Pinheiro vai batizar a nova Feira de Gado de Caruaru com o nome do empresário caruaruense do setor têxtil Fernando Bernardino de Lucena, falecido em 2008. Lucena teve forte ligação com a história do empreendedorismo local com a tradicional feira da cidade.
As obras da nova estrutura já começaram em um terreno próximo à CEACA. De acordo com a gestão municipal, o equipamento deve oferecer mais conforto, comodidade e segurança aos frequentadores. A prefeitura afirma que a iniciativa também busca valorizar a memória de personalidades que contribuíram para o desenvolvimento da cidade e fortalecer a tradição da feira de gado.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez novas ameaças à China, nesta segunda-feira (25), após semanas de calmaria na guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo.
O líder norte-americano ameaçou os chineses com uma taxação de até 200% caso o país asiático não forneça ímãs aos EUA. O ímã é uma peça de aço magnetizado que tem a propriedade de atrair o ferro e algumas outras substâncias. As informações são do Metrópoles.
Leia mais“Eles têm de nos fornecer ímãs. Se não nos fornecerem ímãs, teremos que cobrar uma tarifa de 200% ou algo assim. E não teremos problema nenhum com isso”, afirmou Trump, sem dar maiores detalhes.
Pequim tem endurecido nas negociações com os EUA envolvendo as terras raras. Em abril, o governo chinês incluiu vários itens do setor na lista de restrições para exportação, em represália ao aumento nas tarifas comerciais impostas pelos norte-americanos.
As terras raras são um conjunto de 17 elementos químicos encontrados em abundância em diversos países, entre os quais a China e o Brasil. São itens considerados estratégicos pela indústria de tecnologia.
Negociações com a China
No início de agosto, Trump afirmou que o país estava muito próximo de fechar um acordo comercial com a China, colocando um ponto final na guerra tarifária travada com os chineses desde o início do ano.
Em entrevista à CNBC, o republicano despistou ao ser questionado sobre a possibilidade de se reunir com o líder do regime chinês, Xi Jinping. Segundo Trump, o encontro deve ocorrer apenas em caso de acordo entre as duas maiores economias do mundo.
“Estamos chegando muito perto de um acordo. Estamos nos dando muito bem com a China”, afirmou Trump, na ocasião.
Guerra tarifária
No dia 12 de maio, EUA e China anunciaram um acordo preliminar que suspendeu as tarifas comerciais de parte a parte por 90 dias, para diminuir as tensões geradas pela guerra comercial travada pelas duas potências desde o início do ano.
Durante esse período, a China reduziu as taxas sobre produtos dos EUA de 125% para 10%, enquanto Washington baixou as tarifas de 145% para 30%.
Em 11 de agosto, um dia antes do fim do prazo, EUA e China anunciaram a prorrogação da suspensão das tarifas por mais 90 dias.
Leia menosFamiliares do ex-deputado estadual Ciro Coelho informaram que ele passou por uma cirurgia de grande porte após o acidente sofrido ontem (24) na BR-428, em Cabrobó. Segundo o relato, houve um rompimento no intestino na área da bariátrica previamente realizada, com perda significativa de sangue. Os médicos estancaram os sangramentos, desfizeram a bariátrica, recuperaram as alças intestinais e realizaram uma colostomia. O quadro é descrito pela família como “muito grave e delicado”; Ciro permanecerá entubado e sedado por dois dias na UTI, em observação.
A atualização ocorre após o Hospital da Unimed, em Petrolina, informar que o paciente havia sido operado e seguia estável na terapia intensiva. O acidente, que envolveu uma caminhonete e um carro de passeio, resultou na morte de Rita Danielle, nora de Ciro Coelho. As circunstâncias da colisão continuam sob investigação.
O filho do ex-deputado, José Antônio (Zé) Coelho, também ferido na batida, quebrou um dedo do pé e passou por cirurgia. De acordo com a família, ele passa bem após o procedimento.
Pesquisa Quaest divulgada nesta segunda (25) aponta que 49% dos brasileiros consideram injusta a aplicação da Lei Magnitsky, imposta pelos Estados Unidos, contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Outros 39% são favoráveis.
A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos e 12% não souberam ou não responderam. As informações são do g1.
Leia maisQuestionados se “a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes é justa ou injusta?”, os entrevistados responderam:
A pesquisa Quaest foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 13 e 17 de agosto.
Sanção a Moraes
A punição ao ministro foi anunciada no dia 30 de julho. Dispositivo foi criado para impor sanções econômicas a indivíduos acusados pela Casa Branca de violações graves contra os direitos humanos e é apelidado de ‘pena de morte financeira’.
Consideram mais injusta a punição quem se define como de esquerda, mas não é Lulista (80%), quem votou em Lula no 2º turno de 2022 (72%), moradores do Nordeste (56%), quem tem renda familiar até 2 salários mínimos (53%), católicos (53%), pessoas a partir de 35 anos (50%) e mulheres (49%).
Já defendem a punição os eleitores de Jair Bolsonaro no 2º turno de 2022 (75%), tanto bolsonaristas (74%) quanto quem é de direita, mas não é bolsonarista (74%) e evangélicos (49%).
Homens se dividem entre quem considera injusta (48%) e quem vê como justa (44%), em empate no limite da margem de erro.
Impeachment de Moraes
A pesquisa levantou junto aos entrevistados se eles são a favor do impeachment do Alexandre de Moraes. Os brasileiros se dividem em 46% que apoiam e 43% que são contrários à saída do ministro.
Os indicadores estão empatados dentro na margem de erro, que é de 2 pontos para mais ou menos.
Questionados se “você é a favor do impeachment do Alexandre de Moraes?”, os entrevistados responderam:
São mais favoráveis ao impeachment os bolsonaristas (83%), quem declarou voto em Bolsonaro no 2º turno de 2022 (82%), moradores do Sul (59%), evangélicos (55%) e pessoas com renda familiar acima de 5 salários mínimos (54%).
Declaram posição contrária à retirada de Moraes pessoas que se dizem de esquerda, mas não é lulista (83%), quem declara ter votado em Lula no 2º turno de 2022 (68%), moradores do Nordeste (53%), quem tem até o ensino fundamental completo (49%) e renda familiar até 2 salários mínimos (48%).
Mulheres responderam 44% “não” e 43%, “sim”, em empate técnico sobre o questionamento.
Leia menosPor Angelo Castello Branco*
Quando a poeira da emoção baixar, ficará evidente que há certo desencontro — ou mesmo alguns equívocos — no debate travado entre o governo brasileiro e o governo dos Estados Unidos.
De um lado, o lulismo e o lulopetismo; de outro, o trumpismo, com a presença também do bolsonarismo nesse cenário de tensões políticas.
A controvérsia gira, essencialmente, em torno de dois pontos. O primeiro é o tarifaço, seja sobre importações ou exportações, dependendo da perspectiva. O segundo diz respeito à Lei Magnitsky, isto é, ao regime de sanções adotado por Washington.
Leia maisAqui é preciso considerar dois aspectos relevantes. Primeiro: os Estados Unidos são um país soberano e, como tal, têm legitimidade para adotar sanções contra governos ou povos que, a seu juízo, violem princípios de direitos humanos ou afrontem valores de seu sistema político. Trata-se de uma prerrogativa do Estado norte-americano, fundada em sua legislação e respaldada por sua população.
Segundo: o Brasil também é um país soberano e, portanto, detém o mesmo direito de aplicar sanções a qualquer nação que descumpra ou ignore princípios básicos de democracia e de direitos humanos, de acordo com os fundamentos republicanos estabelecidos em sua Constituição.
Portanto, não faz sentido duvidar da autonomia de um ou de outro. Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos são nações soberanas. Cada qual pode, legitimamente, impor sanções conforme seus próprios princípios, respeitando suas instituições e ordenamentos constitucionais.
Vale lembrar que não se trata de algo inédito. Na década de 1970, durante o governo Geisel, o então presidente norte-americano Jimmy Carter fez duras críticas à situação dos direitos humanos no Brasil. O episódio gerou um mal-estar diplomático entre Brasília e Washington, mas a tensão não evoluiu para sanções, sendo administrada dentro dos limites da política externa e da negociação diplomática.
O que sobra, portanto, desse caldo requentado pela ideologia política, é a negociação diplomática, única ferramenta capaz de atenuar os efeitos perversos das sanções previstas nas constituições de ambas as nações.
*Angelo Castelo Branco é jornalista, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
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