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Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
O ministro Alexandre de Moraes determinou, hoje, que a Câmara dos Deputados declare a perda do mandato do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). A ordem aparece na mesma decisão em que o ministro certifica o trânsito em julgado da ação penal da trama golpista, na qual Ramagem foi condenado a 16 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime inicial fechado.
Ramagem deixou o País em setembro, após ser condenado pelo Supremo, e é considerado foragido. Moraes afirma que, com a execução definitiva da pena e o início do cumprimento em regime fechado, o deputado fica impossibilitado de comparecer às sessões legislativas, o que torna a cassação obrigatória segundo a Constituição. As informações são do portal Estadão.
No despacho, o ministro destaca que a perda do mandato deve ser declarada pela Mesa da Câmara porque Ramagem, condenado de forma definitiva, não pode mais exercer as funções parlamentares. A Constituição prevê a cassação quando há condenação criminal transitada em julgado. A ordem integra o mesmo despacho em que Moraes rejeita os últimos recursos apresentados pelas defesas na ação penal do golpe, determina o trânsito em julgado e põe fim à fase recursal.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir, no plenário virtual, se confirma as prisões dos réus do núcleo crucial da trama golpista para cumprir as condenações. Ao determinar a execução das penas, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, pediu uma sessão extraordinária para submeter a decisão individual ao crivo dos colegas.
A sessão será aberta em instantes e terá duração de 24 horas. A tendência é que os ministros confirmem, por unanimidade, as decisões do relator. Participarão do julgamento os ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino, presidente da Primeira Turma, que agendou a sessão. As informações são do blog do Fausto Macedo.
Leia maisHoje, Moraes determinou a execução das penas do ex-presidente Jair Bolsonaro, do deputado Alexandre Ramagem, do ex-comandante da Marinha Almir Garnier e dos ex-ministros Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.
Bolsonaro, que já estava preso preventivamente, continuará na sede da Polícia Federal em Brasília. Os demais também foram presos. O único que ainda não foi detido é o deputado Alexandre Ramagem, que fugiu para os Estados Unidos. O STF deve pedir a extradição do deputado para que ele cumpra a pena no Brasil.
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O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) é o entrevistado de daqui a pouco do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. Na pauta, seus planos para soerguer o partido, que perdeu grandes lideranças, governadores e prefeitos. Também o quadro nacional, a sucessão presidencial e nos Estados, incluindo Minas.
O Direto de Brasília vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa pela Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; pela Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; pela Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; ainda pela Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras; e pela LW TV, de Arcoverde.
Em nota divulgada há pouco, a defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres informou que ele recebeu “com serenidade” a determinação do ministro Alexandre de Moraes para se recolher ao 19º Batalhão da Polícia Militar de Brasília. O comunicado afirma que Torres discutia com advogados a apresentação de um recurso, cujo prazo final se encerraria em 3 de dezembro, mas que decidiu se apresentar imediatamente após ser informado da antecipação do trânsito em julgado. Confira abaixo o documento na íntegra:

Cumprindo agenda em Portugal, o prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, firmou, hoje, um convênio com a Universidade de Coimbra que estabelece um programa de intercâmbio para professores efetivos, instrutores da Escola de Música e técnicos da Secretaria Municipal de Educação. A parceria permitirá que esses profissionais vivenciem métodos e tecnologias educacionais utilizados em uma das instituições acadêmicas mais antigas do mundo, no âmbito do Programa “Professores sem Fronteiras”.
Com a assinatura, o Cabo de Santo Agostinho se torna a primeira rede pública de ensino do Brasil a estabelecer convênio com a Universidade de Coimbra, fundada em 1290. Após o ato, a comitiva visitou espaços históricos da instituição, incluindo o Paço das Escolas e a Biblioteca Joanina, reconhecida como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Leia maisO Programa Professores sem Fronteiras tem como objetivos ampliar a valorização do magistério, fortalecer a formação continuada e proporcionar imersão em ambientes internacionais de referência em tecnologias educacionais digitais. O primeiro grupo de intercambistas embarca no primeiro semestre do próximo ano para dois meses de formação acadêmica e prática, com participação em cursos, aulas e estágio supervisionado em escolas portuguesas. Ao retornar, cada profissional deverá desenvolver e implementar um projeto pedagógico baseado nas experiências adquiridas, contribuindo para o avanço das práticas educacionais e para o fortalecimento da Política Municipal de Educação.
“Este convênio representa um passo decisivo na construção de novas oportunidades para nossa rede de ensino. Ao aproximar o Cabo de Santo Agostinho de uma instituição com a história e a excelência da Universidade de Coimbra, reafirmamos nosso compromisso com a formação dos educadores e com uma educação pública capaz de acompanhar as transformações do mundo. Queremos nossos profissionais preparados para inovar, liderar e trazer resultados concretos para nossas escolas”, afirmou o prefeito Lula Cabral.
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Com orçamento estimado em R$ 52,6 bilhões para 2026, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) pode ampliar seu alcance e incorporar novos segmentos produtivos. A indicação foi feita nesta terça-feira (25) pelo comitê técnico que assessora o Conselho Deliberativo da Sudene, responsável por definir as diretrizes de aplicação dos fundos regionais. A pauta será analisada pelo colegiado no dia 9 de dezembro e inclui também aspectos relacionados a execução orçamentária do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), previsto em R$ 1,1 bilhão para o próximo exercício.
O superintendente da Sudene, Francisco Alexandre, destacou que os fundos regionais desempenham papel estratégico na dinamização econômica do Nordeste. “Os fundos ampliam as possibilidades de investimento para empresários e agricultores, do micro ao grande porte. São recursos essenciais para estimular inovação, novas tecnologias e atividades que sustentam uma economia mais robusta e sustentável em nossa região”, afirmou o gestor, que coordenou a reunião na Secretaria de Planejamento do estado da Bahia, onde participou, em agenda anterior, do III Fórum Bahia – China.
Leia maisPelas projeções orçamentárias, R$ 32,5 bilhões, equivalente a 62% do FNE, serão destinados a empreendimentos classificados como mini, micro, pequeno e pequeno-médio no exercício do ano que vem. Do total, R$ 25 bilhões devem atender negócios instalados no Semiárido, área prioritária de atuação da Sudene.
Entre as novidades, o comitê técnico sugeriu a inclusão dos empreendedores da economia criativa na programação dos recursos do FNE. A proposta abrange atividades de cultura e artes; mídia e conteúdo; tecnologia criativa; turismo criativo e experiências culturais. Também recebeu parecer favorável a incorporação da Amazônia Azul como eixo estratégico, medida que beneficia diretamente empreendedores de 446 municípios da área da Sudene. O objetivo é fortalecer iniciativas de baixo impacto ambiental e fomentar cadeias científicas, tecnológicas e econômicas relacionadas ao mar, especialmente em regiões costeiras e ribeirinhas da Amazônia Legal e do Nordeste.
Além das diretrizes de financiamento, o colegiado avaliará o novo marco regulatório do FDNE, que atualiza normas operacionais com foco em agilidade, simplificação e governança. Entre os avanços estão a redução de prazos de análise e contratação, maior flexibilidade para apresentação de documentos e exigência de contrapartidas sociais e territoriais mais claras das empresas beneficiadas.
A reunião do Conselho Deliberativo da Sudene também deverá apreciar o Relatório Circunstanciado do FNE 2024 e as propostas de reprogramação de recursos do FNE para o exercício de 2025.
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), anunciou, há pouco, que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai sabatinar o advogado-geral da União, Jorge Messias, no dia 10 de dezembro. No mesmo dia, segundo o parlamentar, o plenário vai votar a indicação de Lula ao Supremo Tribunal Federal.
O senador Weverton Rocha (PDT-MA) foi designado relator da indicação. Ele deve apresentar parecer sobre o indicado no dia 3 de dezembro, conforme Alcolumbre. As informações são do portal G1.
Condenado a 24 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi preso na tarde de hoje. Mais cedo, a PF esteve em sua residência, no Jardim Botânico (DF), região nobre de Brasília, e não o encontrou. Instantes depois, a PF confirmou sua prisão no escritório de seu advogado, Eumar Novacki, no Lago Sul. As informações são do portal Metrópoles.
Ex-delegado da Polícia Federal (PF), Torres cumprirá pena no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, conhecido como Papudinha. O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, nesta terça, o trânsito em julgado do processo (quando não há mais possibilidade de recurso) para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus do núcleo 1 da trama golpista, entre eles, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e Alexandre Ramagem (PL-RJ), deputado federal e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira também foram alvos de mandados de prisão nesta terça, e o Exército já preparou a cela para as prisões no Comando Militar do Planalto (CMP). O almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha do Brasil, também foi preso em Brasília.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, hoje, que pretende insistir no projeto de anistia para o pai, Jair Bolsonaro, que teve a execução de pena decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta tarde.
O parlamentar foi questionado pela imprensa no Congresso após ser divulgada a decisão que decretou trânsito em julgado no caso da trama golpista – ou seja, que não cabem mais recursos das defesas dos réus. As informações são da TV Globo.
Leia mais“Estamos tratando disso há muito tempo [anistia] e, no nosso entendimento, não dá mais para esperar o plenário da Câmara e depois o plenário do Senado encararem de frente e, como funciona em uma democracia, a maioria vence. Eu não consigo entender porque fica interditado esse debate”, disse.
Mais cedo, Flávio fez uma visita ao pai na Superintendência da PF, e também conversou com a imprensa após o encontro. Ao sair do prédio, o senador afirmou que o pai continua indignado com a prisão, reforçou a tese de confusão mental em função da ingestão de medicamentos e acrescentou que o ex-presidente permanece soluçando.
“É um cara de 70 anos de idade”, destacou o senador. “Aqui ele fica sozinho na sala, a Michelle falou pra gente ontem, durante o nosso evento no PL, porque é ela que cuida dele de noite, quando ele tem uma crise de soluço – ele teve outra crise de soluço de ontem pra hoje”, disse.
Segundo o filho do ex-presidente, a crise foi amenizada depois que um policial federal ofereceu o medicamento a ele. O senador também defendeu o retorno do pai à prisão domiciliar.
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Por Flávio Chaves*
Há dias em que o tempo não passa, ele escorre, escapa, tropeça nas próprias horas e se perde, como se também estivesse à procura de alguma coisa esquecida, um nome sussurrado, um olhar antigo, um gesto suspenso no ar antes de se fazer abraço. Nesse tempo que não grita, mas pesa, há um rumor surdo, uma ausência que se instala devagar, com o pudor das tristezas mansamente eternas.
Esse tempo que navega em desatino não tem bússola, não tem cais, é um errante que me procura enquanto permaneço imóvel, como quem oferece o corpo à maré. Porque do lado de cá da janela há um homem parado, e dentro dele há uma casa vazia onde ainda ecoam vozes que partiram sem fechar a porta. Quem passa na rua acelera o passo, fecha a janela, abre o guarda-chuva. Mas eu paro. Fico. Sinto.
Leia maisOntem, por exemplo, choveu com uma melancolia que não era do céu, era da lembrança. A chuva parecia me reconhecer. Sentei no banco da praça onde ela, um dia, me esperou com um vestido azul e um cansaço no olhar que eu não soube entender. Não foi uma cena trágica, nem houve adeus. Apenas o silêncio entre nós cresceu tanto que se tornou presença. E ali, naquele banco agora encharcado, percebi que certos instantes não terminam, apenas se escondem dentro do tempo.
Há uma arte em permanecer enquanto tudo se move, uma espécie de resistência íntima contra a pressa do mundo, contra a substituição apressada dos sentimentos, contra a morte prematura dos instantes. E talvez seja isso que o tempo, nesse seu navegar trôpego, venha buscar em mim: a memória do que não passou, o eco do que ficou.
Carrego comigo o abraço que não dei, o nome que não chamei, o caminho que deixei para depois. São sombras que não assustam, mas habitam. Pesam como chuva antiga no fundo das roupas, como saudade que ninguém nomeia, como um amor que se escondeu para não morrer. É o peso de uma vida inteira condensada num gesto não vivido, numa carta que ficou no bolso, numa tarde que não chegou a anoitecer.
E, no entanto, mesmo nessa quietude que se parece com o fim, há um fio de esperança que insiste, tímido, como quem não quer incomodar. Um quase calor por trás da chama. Um clarão contido esperando o instante exato para romper o breu.
Talvez o horizonte esteja mesmo me procurando, talvez eu seja o ponto imóvel que ancora o tempo em sua errância. E nessa espera sem alarde, nesse silêncio quase prece, descubro que há beleza também no estardalhaço do que não foi. Que viver é, muitas vezes, escutar o que não se disse e acolher o que ainda dói.
Porque há uma luz que não se apaga, mesmo que às vezes apenas tremule.
*Jornalista, poeta, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou, há pouco, o início do cumprimento da pena do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão pela trama golpista.
Segundo a decisão de Moraes, o ex-presidente deverá permanecer na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde já está preso preventivamente desde o último sábado (22), para o cumprimento da pena. As informações são do portal G1.
“Determino o início do cumprimento da pena de Jair Messias Bolsonaro, em regime inicial fechado, da pena privativa de liberdade de 27 anos e três meses, sendo 24 anos e nove meses de reclusão (em regime fechado) e dois anos e seis meses de detenção”, diz a decisão de Moraes.
