No país da mamata

Em meio a uma crise sem precedentes no plano internacional, entre o Brasil e os Estados Unidos, a maior potência mundial, com riscos de fechamentos de empresas no Brasil e o fim de milhares de empregos, chega a notícia de que o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, comemora seu aniversário de forma completamente fora de contexto, em Mykonos, na Grécia, com as maiores autoridades.

Que acinte! Quem está pagando essa conta? Rueda e seus convidados ilustres parecem não ter a menor noção da crise que o Brasil vive. De costas para o Brasil real, da fome e da miséria, Rueda dá a exata noção da sua insensibilidade social: é como viver no seu gueto, no seu país de ficção.

Com um agravante sério: Rueda é o único presidente de partido que é um lobista partidário, porque no fundo, no fundo, não tem mandato, nunca teve, sempre questionado pela relação com o próprio Luciano Bivar.

Para ser mais claro: muitos membros do partido parecem se sentir extremamente incomodados, enquanto ele se mostra indiferente, muito a vontade diante deste escárnio. Dá a impressão que ele reina num Brasil da mamata.

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As indefinições quanto ao nome da oposição para enfrentar o presidente Lula (PT) em 2026 “têm pouca importância”, segundo o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula (PSD). Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, ele não se furta em cravar que o petista, do qual foi adversário por décadas, será reeleito a um quarto mandato. “Não gosto de escolher adversário. Qualquer que seja, o presidente Lula vai ganhar”, afirmou.

Braço direito do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, André de Paula ressaltou que o partido ainda não definiu seu posicionamento para a próxima disputa. Apesar dos comentários do dirigente de que a sigla deseja lançar um nome próprio ao Planalto, o ministro citou uma frase corriqueira de seu padrinho político, o ex-vice-presidente da República, Marco Maciel: “Não vamos colocar o depois antes do antes”.

“Eu só teria dificuldade, uma posição de maior discrição, se o partido estivesse numa candidatura própria. Se o PSD apoiar o candidato de outra legenda, muitos diretórios, a exemplo de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Piauí, estarão com o presidente Lula”, declarou André.

Ele ainda lembrou um encontro de Lula com Kassab e a cúpula do PSD, e exaltou a figura do petista. “Ele disse que buscou PSD, MDB e outros partidos não pelo apoio na eleição, que ele não teve, mas pela necessidade de ter governabilidade, os desafios do Brasil real. E disse que, qualquer que seja o caminho que o partido decida, os três ministros só sairão se quiserem. Isso mostra quem é o presidente Lula. É um privilégio trabalhar com ele, que estabelece relação de confiança, que delega, é bom trabalhar com ele, que é muito generoso ao governar e estabelece esse vínculo. A resposta concreta só será no ano que vem. Mas nós, os três ministros, vamos defender um apoio ao presidente Lula”, completou.