Clique no link disponível e ouça o Frente a Frente de hoje. Programa ancorado por este blogueiro e transmitido pela Rede Nordeste de Rádio. Ao clicar no link, o leitor deve selecionar a opção “ouvir pelo navegador”.
Clique no link disponível e ouça o Frente a Frente de hoje. Programa ancorado por este blogueiro e transmitido pela Rede Nordeste de Rádio. Ao clicar no link, o leitor deve selecionar a opção “ouvir pelo navegador”.
Na semana passada, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) começava o julgamento de Jair Bolsonaro pela tentativa de golpe de estado, a pauta da anistia estava voando no Congresso Nacional. Agora, os deputados federais estão em modo de espera. Aguardam o desfecho do julgamento para dar sequência na pauta da anistia.
O que não se sabe até aqui, segundo os parlamentares ouvidos pelo blog, é qual vai ser a extensão desse texto e quando Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, vai pautar essa proposta para ser discutida no plenário. As informações são do blog da Andréia Sadi para o g1.
Leia maisParlamentares veem que o presidente da Casa está sendo pressionado e que ele dificilmente vai escapar de alguma das propostas, como a PEC da blindagem e o texto da anistia. A pergunta principal é: os textos que virão vão valer para o ex-presidente Jair Bolsonaro? E para Eduardo Bolsonaro? Internamente, os parlamentares ainda não sabem.
O que eles dizem é que há votos suficientes para que o texto passe, pois depende somente de uma votação de maioria simples — ou seja, o mínimo de 257 votos dos 513 deputados. Consideram, também, que a situação fica muito difícil para o governo por não ter maioria para controlar os rumos do texto, como disse um líder do Centrão ao blog.
Isso torna mais difícil a vida do governo Lula e mais fácil para a oposição, pois é um projeto de lei. Este tipo de proposta pode ter acréscimo de uma emenda, um destaque ou algo similar. Movimentações que podem modular o texto final conforme o Centrão achar melhor.
Só será possível saber a extensão do que será proposto quando estivermos na véspera de o texto, seja ele qual for, ser votado. Mesmo sem data marcada, esse encontro entre os deputados e o projeto de anistia deve ocorrer depois do julgamento no STF.
Leia menosFazendo referência ao plano “Punhal Verde e Amarelo”, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes afirmou, nesta terça-feira (9), que “não é possível normalizar” um planejamento para matar um presidente da República eleito.
“Se pretendia matar o presidente eleito da República (no caso, Lula, do PT). Não é possível normalizar. O Brasil demorou pra concretizar sua democracia, tivemos 20 anos de ditadura, não é possível banalizar esse retorno a esses momentos obscuros da história que nós tivemos”, reiterou o magistrado. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisAs falas ocorreram durante o julgamento que ocorre na Primeira Turma da Suprema Corte e que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus pelo planejamento de um plano de golpe.
“Nós tivemos 20 anos de ditadura, torturas, desrespeito à independência do Poder Judiciário, do Poder Legislativo”, declarou, se referindo ao período da ditadura militar, que durou de 1964 a 1985.
Leia menosA Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) lançou nesta terça-feira (9) o Data Nordeste, plataforma que reúne em um único ambiente indicadores sociais, econômicos e ambientais da região. A ferramenta foi criada para facilitar o acesso a dados antes dispersos e, segundo o superintendente da autarquia, Francisco Alexandre, deve apoiar governos, empresas e cidadãos na formulação de políticas e decisões. “Informação é essencial para a tomada de decisão, para a produção de políticas públicas, para as decisões empresariais. Esse portal ajuda a fazer isso”, afirmou.
Durante o evento, o pesquisador Ricardo Cappra destacou o impacto do uso de dados em processos decisórios, mas alertou para a necessidade de interpretação crítica. “Quando a narrativa pesa mais que os dados, há manipulação da realidade; quando os dados se sobrepõem sem contexto, perdemos a compreensão do que está em jogo”, observou. Ele avaliou que o Data Nordeste contribui para democratizar o acesso à informação e consolidar uma sociedade orientada por evidências.
Leia maisA plataforma foi desenvolvida com apoio técnico do Observatório da Caatinga e Desertificação da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e conta com parcerias como o IBGE. O presidente do instituto, Márcio Pochmann, ressaltou a importância da iniciativa. “Plataformas como essa ampliam o acesso a dados contínuos e estruturados, que permitem aos brasileiros conhecer melhor o nosso território. Elas reforçam a soberania nacional sobre a produção estatística e nos ajudam a tomar decisões a partir da nossa própria realidade”, disse.
Leia menosO secretário de Indústria e Comércio de Goiás, Joel Sant’Anna Braga Filho — genro do ex-vice-presidente Marco Maciel — prestou homenagem ao pai, o procurador Joel Sant’Anna Braga, que faleceu aos 95 anos. Em mensagem pública, ele destacou a dedicação do patriarca à família, ao trabalho e à sociedade goiana, ressaltando os valores de dignidade e generosidade que marcaram sua trajetória. Leia a íntegra:
Por Joel Sant’Anna Braga Filho
Hoje me despeço do meu pai, Dr. Joel Sant’Anna Braga, com uma dor que nenhuma palavra pode traduzir. Foram 95 anos de uma vida inteira dedicada à família, ao trabalho, à sociedade goiana e, acima de tudo, aos valores que sempre defendeu com tanta firmeza e amor.
Leia maisPara mim, ele não foi apenas um grande homem reconhecido por sua integridade e por suas contribuições como procurador e filantropo.
Ele foi meu pai: aquele que me ensinou com o exemplo, que me mostrou que a verdadeira honra está em viver com dignidade, generosidade e respeito ao próximo.
Sou grato a Deus por cada instante ao seu lado e por ter tido o privilégio de aprender diariamente com sua sabedoria, sua leveza e sua fé na vida.
Hoje, o que fica é a saudade, mas também a certeza de que sua presença jamais nos deixará. Ele segue vivo em cada ensinamento, em cada sorriso e em cada gesto de amor que nos ofereceu.
Vá em paz, pai. Te amarei para sempre!
Leia menosO advogado Walber Agra, professor de Direito da Universidade Federal de Pernambuco, é o convidado de hoje do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília. Autor do processo que resultou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele vai analisar o julgamento em andamento no Supremo Tribunal Federal e seus desdobramentos.
Livre-docente pela USP e doutor em Direito, Agra é referência nacional em Direito Constitucional e Eleitoral. É autor de diversos livros na área jurídica, entre eles obras de destaque sobre Direito Constitucional e Direito Eleitoral, utilizados em cursos e referências acadêmicas em todo o país. Além da atuação acadêmica, participa de entidades jurídicas e contribui para o debate público em temas centrais da democracia. Em junho de 2025, elaborou parecer jurídico a convite do ex-presidente Evo Morales e relatou ter sido declarado “persona non grata” na Bolívia após questionar decisões do Tribunal Constitucional Plurinacional.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou no último domingo, 7, um vídeo em que faz ameaças à família do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Eu vou provar para o Alexandre de Moraes que ele encontrou um cara de saco roxo que vai acabar com essa brincadeirinha dele. Moraes, você, a sua mulher, e depois dela, que em breve será sancionado os seus filhos, eu vou atrás de cada um de vocês”, disse o deputado. As informações são do Estadão.
Leia maisPosso te me excedido no final, mas as palavras mais duras existem para isso mesmo. Só um homem agressivo pode ser pacífico, do contrário a única opção é ser cordeiro.
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) September 8, 2025
🎥 Trechos da videochamada para Curitiba e Porto Alegre. pic.twitter.com/1TSlwoHBzp
O vídeo, divulgado na conta do deputado no X (antigo Twitter), traz um trecho de uma videochamada de Eduardo com apoiadores que participavam de manifestações bolsonaristas em Curitiba e Porto Alegre.
Na legenda da publicação, Eduardo admite que pode ter se “excedido”, mas justifica que as palavras mais duras existem para isso. “Só um homem agressivo pode ser pacífico, do contrário a única opção é ser cordeiro”, escreveu.
Eduardo, que está nos Estados Unidos em busca de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, afirmou que não vai desistir da empreitada.
A ele é atribuída a articulação que resultou na aplicação da Lei Magnitsky a Moraes e no tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil. Como mostrou o Estadão, juntamente com o comunicador Paulo Figueiredo, o deputado pretende levar a ofensiva contra Moraes também para a Europa neste segundo semestre.
Leia menosA governadora Raquel Lyra e sua vice Priscila Krause repisam em discursos, de modo insistente e cansativo, que não toleram corrupção, mas falta explicar um fato estranho. Primeiro, precisavam falar sobre os escândalos, amplamente divulgados na imprensa, apuração e esclarecimentos que vão se avolumando. Dá até para enumerar.
Na segurança, o caso das câmeras segue dando problemas, junto com o escândalo nacional do presídio de Petrolina. Na educação, os kits escolares, a feira do livro com valores vultuosos, a merenda e até o Ganhe Mundo, que agora paga as viagens através de dispensa de licitação.
Na saúde, o sucateamento do Hospital Dom Moura, objeto de duríssima recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Em Fernando de Noronha, o lixo e o claro conflito de interesses do secretário responsável por gerir o arquipélago que mantém o posto do irmão e sócio com a gasolina mais cara do país — sem falar nos R$ 5 milhões já pagos sem licitação para o gás na ilha.
Leia maisNa publicidade, a CPI do Bilhão junto com o chamado “Gabinete do Ódio” que este blog apresentou com exclusividade. Esses são só exemplos dos inúmeros casos a serem esclarecidos. No entanto, o que causa mais estranheza são as baixas do Governo, já que uma característica em comum revela incompatibilidade com a Gestão e parece que a frase de Schneider, ex-secretário de Educação, que falou de “valores inegociáveis”, pode explicar muitas outras situações.
A delegada Carla Patrícia, seriedade inquestionável, caiu sem explicação. Evandro Avelar, longa carreira pública sem nenhum arranhão em sua honestidade, perdeu o posto igualmente sem explicação. Agora Rivaldo Melo, diretor-geral do DER, perfil ético e honesto inquestionável, foi exonerado sem explicação.
Qual o motivo dessas saídas silenciosas só atingirem profissionais que gozam da marca em comum de serem pessoas reconhecidamente honestas? Outra característica que chama atenção é que na maioria dos casos, rumores apontam para que o estopim é a relação com o time de confiança de Raquel em Caruaru, como nos casos dos secretários André Teixeira e Gilson Monteiro, com Rivaldo e Schneider, respectivamente.
A tal “marca” do combate à corrupção vai caindo por terra, seja pelo grande número de escândalos a esclarecer, seja por uma possível incompatibilidade de pessoas reconhecidamente sérias com o atual Governo.
Leia menosO julgamento da chamada Trama Golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) teve um momento de atrito entre ministros nesta terça-feira (9).
Enquanto Alexandre de Moraes lia seu voto, o ministro Flávio Dino pediu um aparte para comentar um dos trechos. Moraes autorizou a intervenção. As informações são do g1.
Leia maisNa sequência, o ministro Luiz Fux contestou a permissão, lembrando que havia um acordo prévio entre os integrantes da Primeira Turma para que não houvesse apartes durante os votos.
Fux: “Combinamos nessa sala aqui atrás que os ministros votariam direto sem intervenções de outros colegas, embora foi muito própria essa intervenção [de Dino], mas eu gostaria de cumprir aquilo que nós combinamos no momento em que eu votar.”
Moraes rebateu imediatamente:
Moraes: “Aparte foi pedido a mim, e não a Vossa Excelência.”
Fux reforçou que não permitirá intervenções em seu voto. Dino respondeu:
Dino: “Pode ficar tranquilo, não vou pedir aparte no seu voto.”
O ministro Cristiano Zanin interveio para esclarecer a situação:
Zanin: “Nesse caso, houve autorização do relator?”
Moraes: “Sim.”
Após o episódio, o julgamento prosseguiu normalmente.
Leia menosPor Blog da Folha
A auditoria especial do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) não teria identificado elementos que comprometam a validade do contrato de publicidade institucional do governo do estado. O relatório foi concluído na última sexta-feira (5) e as partes foram notificadas ontem para se manifestar nos próximos 30 dias.
O relatório da auditoria teria reconhecido que os valores e prazos do contrato estão dentro dos limites previstos em lei e não teria encontrado fundamentos que justifiquem o cancelamento ou a suspensão da contratação. O documento também teria confirmado que a licitação respeitou o limite legal de despesas com publicidade e assegurado competitividade no certame.
Leia maisO governo de Pernambuco reitera a regularidade do processo de contratação. A gestão garante que o processo licitatório foi conduzido de acordo com a legislação vigente, com critérios técnicos, objetivos e transparentes.
Em nota, o governo do estado reafirma seu compromisso com a legalidade, a transparência e o uso responsável dos recursos públicos.
Procurado pela reportagem, o Tribunal de Contas de Pernambuco revela que “só torna públicos os relatórios de auditoria após concluída a etapa de defesa”. A Corte de Contas confirmou que o relatório da auditoria especial foi concluído na última sexta-feira (5) e que os interessados foram notificados. “Só será possível falar em decisão do TCE-PE após o julgamento do mérito do processo na Primeira Câmara”, ressaltou.
Leia menosNa abertura de seu voto nesta terça-feira (9), no julgamento da Trama Golpista, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que não é normal um general e integrante do governo ter anotações golpistas em sua agenda.
Ele se referia a uma agenda de Augusto Heleno, general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Jair Bolsonaro. As informações são do g1.
Leia mais“Não é normal ministro, general 4 estrelas, ministro do GSI, ter uma agenda com anotações golpistas para deslegitimar o poder Judiciário, as eleições, e continuar no poder”, afirmou Moraes, relator do caso.
A acusação da Procuradoria-Geral da República afirma que a agenda continha anotações propondo, por exemplo, que a Advocacia-Geral da União fizesse um parecer que desse respaldo ao descumprimento de ordens judiciais.
Na semana passada, em suas sustentações, a defesa de Heleno disse que a agenda era um “suporte para a memória”, mas não tinha intenção golpista.
Para Moraes, as anotações não se alinham à democracia.
“Não consigo entender como alguém pode achar normal em uma democracia, em pleno século 21, uma agenda golpista”, continuou.
Moraes foi o primeiro ministro a ler seu voto no julgamento na Primeira Turma do STF. Heleno, Bolsonaro e mais seis militares ou ex-integrantes do governo do ex-presidente são réus por golpe de Estado.
Ramagem
Além da agenda de Augusto Heleno, Moraes destacou documentos encontrados com o então chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atualmente deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-SP).
Segundo Moraes, esses documentos estavam em sintonia com as anotações do general e mostra uma “unidade de desígnios” entre eles.
O documento encontrado com Ramagem — um arquivo de computador — era intitulado “Bom Dia, Presidente”, e continha mensagens sobre como insuflar as Forças Armadas para um golpe de Estado. A defesa de Ramagem alegou que era uma forma de o réu organizar o pensamento, mas o teor do documento nunca foi discutido.
“O documento ‘presidente TSE’ continha vários tópicos de argumentos contrários ao sistema eletrônico de votação e imputando fraudes à Justiça Eleitoral, [teor] exatamente idêntico ao depois dito na live [de Bolsonaro em julho de 2021]. O réu [Ramagem] confirmou a titularidade do documento, salientando, porém, que as anotações eram só para ele, particulares, uma espécie de diário, meu querido diário”, disse Moares.
“Não é razoável que todas as mensagens fossem escritas direcionadas ao então presidente, na terceira pessoa, depois essas informações utilizadas na live, e a alegação do réu Alexandre Ramagem de que era só para ele deixar guardadas suas ideias.”
Em referência a uma mensagem de Ramagem para Bolsonaro, Moraes afirmou que os integrantes da organização iniciaram os atos executórios para se manterem no poder.
“Isso não é uma mensagem de um delinquente do PCC [Primeiro Comando da Capital] para outro. Isso é uma mensagem do diretor da Abin para o presidente da República. A organização criminosa já iniciava os atos executórios para se manter no poder independente de qualquer coisa e para afastar o controle judicial previsto constitucionalmente. E ainda com ofensas à lisura e integridade de ministros do Supremo”.
Leia menosMoraes voltou a apontar Bolsonaro como líder da organização criminosa. O minsitro relembrou frase do ex-presidente durante entrevista: “só saio preso, morto ou vitorioso. Quero dizer aos canalhas que nunca serei preso”.
O senador Fernando Dueire (MDB-PE) esteve no município de Aliança, na Mata Norte, para participar da entrega da área que abrigará o futuro distrito industrial da cidade. O terreno tem mais de 70 mil metros quadrados e deverá ser preparado para atrair investimentos, gerar empregos e impulsionar a economia local e regional.
Durante a solenidade, o senador destacou a importância da iniciativa. “Essa é uma entrega que representa muito mais do que uma área física. É um projeto que nasce com foco no futuro, com potencial real de transformar vidas”, afirmou Dueire, ao lado do prefeito Pedro Freitas. O parlamentar ressaltou ainda seu posicionamento em defesa dos municípios: “Sou municipalista por convicção. Acredito que o desenvolvimento começa nas cidades. E ações como essa, que unem responsabilidade e visão estratégica, precisam do nosso apoio”.
O evento também reuniu lideranças políticas estaduais e federais. Estiveram presentes o senador Humberto Costa (PT), o deputado federal Lula da Fonte (PP) e o deputado estadual Antônio Moraes (PP).