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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi retirado à força da mesa diretora da Câmara dos Deputados. Ele foi retirado por policiais legislativos da Câmara.
Glauber ocupou a mesa diretora na tarde desta terça e se recusou a deixar o espaço. Após a declaração do deputado, os policiais legislativos da Câmara começaram a esvaziar o plenário. Além disso, a TV Câmara cortou a transmissão do plenário. As informações são do g1.
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Nesta terça, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que os deputados devem analisar uma possível cassação de mandato de Glauber, acusado de agressão a um manifestante na Câmara.
A TV Câmara cortou o sinal às 17h34, mesmo horário em que a imprensa começou a ser retirada do plenário e impedida de acompanhar a movimentação. Questionada sobre a retirada da imprensa, a assessoria de Hugo Motta disse que a retirada foi realizada em razão de um protocolo e não por ordem do presidente da Câmara.
A assessoria não informou que protocolo foi acionado e como os procedimentos para situações como esta foram definidos.
No momento em que Glauber ocupou a mesa, os deputados estavam na primeira fase da sessão da Câmara, que hoje pode votar um projeto que reduz a pena de Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados pela tentativa de golpe.
Durante esta fase da sessão não há votações de projetos, os deputados podem fazem pronunciamentos de até cinco minutos, também chamados de discursos de Pequeno Expediente.
Segundo Motta, o plenário da Câmara dos Deputados deve decidir sobre o caso de Glauber Braga, que teve um parecer recomendando a cassação aprovado pelo Comitê de Ética aprovado em abril deste ano. Glauber recorreu à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, mas o colegiado negou o recurso.
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que Braga está indignado com a decisão de Hugo Motta de pautar para esta quarta-feira (10) no plenário da Casa o pedido de cassação contra Braga, já aprovado pela Comissão de Ética. Segundo Alencar, a decisão foi tomada por Motta de “surpresa”.
O caso
A denúncia que pode levar à cassação de Glauber Braga foi apresentada pelo Partido Novo em abril de 2024.
A sigla narra que Glauber protagonizou, dentro das dependências da Câmara, embates físicos com o membro do MBL Gabriel Costenaro e o deputado Kim Kataguiri (União-SP), um dos fundadores do movimento.
Segundo vídeos do episódio e os relatos colhidos ao longo do processo no Conselho de Ética, o deputado e Costenaro discutiram verbalmente em um dos anexos da Casa.
O desentendimento evoluiu para empurrões e chutes do parlamentar contra o militante, em uma tentativa de retirá-lo à força das dependências da Câmara.
Glauber Braga afirmou que a ação contra Gabriel Costenaro foi uma “reação a provocações sistemáticas” do militante e de outros membros do MBL ao próprio parlamentar e a aliados.
Segundo o deputado, o militante do MBL teria ofendido a honra de sua mãe, que veio a falecer poucas semanas depois do tumulto na Câmara dos Deputados.
A discussão entre os dois não encerrou depois de Glauber ter conseguido expulsar Costenaro da Câmara. A confusão seguiu para o exterior da Casa e precisou ser apartada por policiais legislativos, que levaram os dois para prestar depoimento no Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara.
No Depol, segundo material levantado pelo conselho, Glauber Braga passou a discutir com o também deputado Kim Kataguiri (União-SP). Kim, que é um dos fundadores do MBL, havia se dirigido ao local para acompanhar o correligionário.
O Partido Novo sustenta que, neste momento, também teria havido agressões de Glauber contra Kim. Em depoimento ao Conselho de Ética, o deputado paulista negou ter sido agredido. Mas o relator, em seu parecer, concluiu que houve agressão.
O voto de Paulo Magalhães diz não haver “dúvidas” de que as agressões ocorreram. Afirma, ainda, que o conteúdo da denúncia pôde ser confirmado por imagens do sistema de monitoramento da Câmara.
O relator diz que, embora outras pessoas tivessem tentado impedir que Glauber agredisse Gabriel Costenaro, o deputado “não atendeu a tais apelos, reagindo de forma desproporcional”.
Depois de relatar a briga entre Glauber Braga e o militante do MBL, Paulo Magalhães passa a narrar outros episódios que não são o ponto central da denúncia feita pelo Novo.
O parecer faz alusão a uma série de condutas em cronologias distintas à do episódio envolvendo Glauber e Gabriel Costenaro.
Esse ponto é questionado por aliados de Glauber Braga. Eles afirmam que o relator “misturou” representações e denúncias anteriores — já descartadas pelo Conselho de Ética —, dando especial enfoque a embates de Glauber com o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL).
Para Paulo Magalhães, as condutas ferem o Código de Ética da Câmara e apontam uma quebra de decoro do parlamentar, o que justificaria a cassação do mandato de Glauber.
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Meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, recebe, nesta terça-feira, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga. Na pauta, a política nacional da saúde, a prisão de Bolsonaro e a decisão do ex-presidente de lançar o filho Flávio, senador pelo PL do Rio, candidato à Presidência da República nas eleições do ano que vem.
O Direto de Brasília vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa pela Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; pela Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; pela Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; ainda pela Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras; e pela LW TV, de Arcoverde.
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Álvaro Porto, reuniu, nesta terça-feira (9), 37 parlamentares — incluindo dois licenciados — em um almoço em homenagem ao presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ricardo Paes Barreto, que deixa o cargo em janeiro de 2026. O encontro também contou com a presença do presidente eleito do TJPE, Francisco Bandeira de Mello, que assume em fevereiro. A iniciativa teve como objetivo reforçar o ambiente de harmonia e cooperação entre os dois poderes.
O almoço, realizado no espaço de convivência dos deputados, o “Buraco Frio”, reuniu parlamentares de diferentes regiões e espectros políticos, incluindo governistas, oposicionistas e independentes. Durante a recepção, Álvaro Porto destacou a importância da relação institucional entre Legislativo e Judiciário. “Vossa excelência tenha certeza que esta Casa estará sempre atenta e pronta a, de mãos dadas, atender tudo aquilo que nos for demandado pelo TJPE. Meus colegas, este momento está recheado de um significado especial. Estamos recebendo convivas que engrandecem e privilegiam a relação institucional, sempre em consonância com a nossa Carta Maior. O nosso compromisso constitucional é com Pernambuco e seu povo e assim será. A nossa independência enquanto Poder será defendida e preservada”, afirmou.
Ricardo Paes Barreto agradeceu aos deputados pela atenção dada aos projetos do Judiciário e ressaltou o clima de respeito entre as instituições ao longo de sua gestão. Já Francisco Bandeira de Mello sinalizou que manterá a mesma abertura no diálogo com o Legislativo quando assumir a presidência do TJPE. Participaram do encontro, além da Mesa Diretora, deputados como Coronel Feitosa, Antônio Coelho, Dani Portela, Mário Ricardo, Roberta Arraes, Diogo Moraes, Gleide Ângelo, Luciano Duque e outros, além dos licenciados Kayo Maniçoba e Eriberto Filho.
A Galeria Dezessete promove, nesta quarta e quinta-feira (10 e 11), às 20h, seu último leilão de 2025, reunindo obras de artistas consagrados em formato totalmente online, por meio de um grupo no WhatsApp. Entre os destaques estão trabalhos de Francisco Brennand, Di Cavalcanti, Abelardo da Hora, Cícero Dias, José Cláudio, Reynaldo Fonseca e uma seleção de gravuras de Cândido Portinari, todos com lances iniciais considerados atrativos pela organização.
Embora o leilão aconteça exclusivamente de forma virtual, o público pode conferir presencialmente as obras na exposição montada no mezanino do casarão do restaurante Ostramar, na Avenida 17 de Agosto, 1008, ao lado do CPOR. A visitação está aberta até o encerramento do evento.
O catálogo completo e o acesso ao grupo do leilão estão disponíveis pelo link na bio do perfil oficial da galeria no Instagram (@galeria.dezessete).
A Câmara Municipal do Recife realiza nesta quinta-feira (11), às 18h, uma sessão solene em homenagem ao Centro Espírita Irmã Gertrudes, localizado no bairro de Santana. A iniciativa, proposta pela vereadora Flávia de Nadegi, também concederá um Voto de Aplauso ao presidente da instituição, Fábio Pacheco Tinoco, e o Título de Cidadã Recifense à médium e oradora espírita Maira Rocha.
Fundado em 1988, o Centro Espírita Irmã Gertrudes desenvolve ações sociais e espirituais, entre elas a Campanha do Quilo e o Natal do Sertão, que há 17 anos beneficia cerca de duas mil famílias com alimentos, roupas e brinquedos. A instituição mantém ainda apoio contínuo a mais de 200 idosos por meio de refeições, cestas básicas e acolhimento espiritual. Fábio Pacheco Tinoco, que preside o centro há 25 anos e é fundador do Natal do Sertão, será um dos homenageados; a edição deste ano da campanha ocorrerá no domingo (14), em Tacaimbó.
A médium Maira Rocha, que receberá o Título de Cidadã Recifense, é fundadora da Casa da Caridade Inácio Daniel, no Distrito Federal, onde coordena projetos que assistem cerca de cinco mil famílias por mês. Ela mantém parceria com o Centro Irmã Gertrudes em ações solidárias realizadas em Pernambuco.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (9) que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, já atingiu o número “suficiente” de faltas para ter o mandato parlamentar cassado.
Eduardo Bolsonaro deixou o país em fevereiro deste ano após avanço de investigações contra ele, o Jair Bolsonaro e seus aliados no Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do g1.
Leia maisAo sair do país, Eduardo alegou que estava sendo perseguido pela justiça brasileira, principalmente pelo ministro Alexandre de Moraes, relator no STF de processos sobre a trama golpista.
A Constituição prevê que um parlamentar perderá o mandato se deixar de ir a um terço — ou mais — das sessões de votações ao longo do ano. Segundo Motta, Eduardo já “cumpriu o número de faltas suficientes para isso”.
Pelos registros da Câmara, das 71 sessões ocorridas em 2025, Eduardo Bolsonaro faltou a 56 — o que equivalente a quase 79%.
Eduardo Bolsonaro chegou a tirar uma licença, para não ter faltas computadas no sistema da Câmara. Entretanto, o prazo expirou em julho e ele reassumiu automaticamente o mandato.
O deputado chegou a tentar exercer o mandato à distância e a lançar mão de uma manobra para driblar as faltas. Sem sucesso e sem possibilidade de renovar o afastamento, ele passou a ter faltas computadas desde então (leia mais aqui).
As regras internas da Casa estabelecem que a análise das faltas de um deputado ocorre apenas no ano seguinte, em março. Motta, no entanto, decidiu abreviar a avaliação e dar início ao rito já nesta semana.
Segundo o presidente da Câmara, Eduardo terá o prazo de cinco sessões para apresentar a sua defesa.
Em fala à imprensa, o presidente da Câmara adiantou, porém, que a Mesa Diretora da Câmara deverá, ao final do prazo, “apresentar o resultado pela cassação do seu mandato”. A expectativa é que todo o processo seja finalizado até a próxima semana.
A eventual cassação de Eduardo Bolsonaro por faltas não levará o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro a ficar inelegível.
“Como todos sabem, ele está no exterior por decisão dele. Foi para os Estados Unidos. Não tem frequentado as sessões da Casa. É impossível o exercício do mandato parlamentar fora do território nacional. Com esse cumprimento de falta, também estamos publicando hoje um prazo para que ele possa apresentar sua defesa”, disse Hugo Motta.
“Ele cumpriu o número de faltas suficientes para isso. Queremos também, até semana que vem, concluir esse processo do deputado Eduardo Bolsonaro”, acrescentou.
Mandato à distância
Dos EUA, o deputado Eduardo Bolsonaro tentou, sem sucesso, exercer o mandato à distância. O parlamentar chegou a fazer um pedido formal ao presidente Hugo Motta para votar do exterior.
Ele também chegou a tentar uma manobra, junto ao grupo aliado de Bolsonaro, para assumir o cargo de líder da minoria, o que poderia driblar o registro de faltas. A medida foi, no entanto, barrada por Motta.
O filho de Jair Bolsonaro está impedido de votar na Câmara dos Deputados desde agosto, quando reassumiu o mandato após se afastar por uma licença. A Casa bloqueou o acesso dele ao sistema de votação por entender que o exercício da atividade parlamentar não pode ser feito do exterior.
Recentemente, a Câmara deu início a tentativas administrativas para cobrar por ausências injustificadas de Eduardo. O parlamentar foi incluído na Dívida Ativa da União com um débito de quase R$ 14 mil.
Em solo americano, Eduardo Bolsonaro tem se reunido com representantes do governo americano e relatou ter trabalhado a favor da decisão do presidente americano, Donald Trump, que sobretaxou produtos brasileiros.
A Polícia Federal investigou a atuação do parlamentar no exterior e indiciou Eduardo Bolsonaro por coação, tentando influenciar os rumos dos processos contra o pai por meio das sanções econômicas de Trump ao Brasil. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu torná-lo réu.
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O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é o convidado de hoje do meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco. Na pauta, a política nacional da saúde, a prisão de Bolsonaro e a decisão do ex-presidente de lançar o filho Flávio, senador pelo PL do Rio, candidato à Presidência da República nas eleições do ano que vem.
Natural de João Pessoa, Queiroga é médico cardiologista formado pela UFPB. Filiado ao PL, foi ministro da Saúde do Brasil de 23 de março de 2021 a 1 de janeiro de 2023, durante o governo Jair Bolsonaro. Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de 2020 a 2021, e conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba, além de ter sido indicado por Jair Bolsonaro para um cargo na direção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Nas eleições de 2024, foi candidato a prefeito de João Pessoa, sendo derrotado no segundo turno por Cícero Lucena (PP).
Leia maisO ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
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A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) promove nesta quarta-feira (10), às 9h, no auditório da instituição, a Agenda para os Planos de Mobilidade Urbana destinada a municípios com população entre 20 e 50 mil habitantes. O encontro reunirá gestores e equipes técnicas para discutir requisitos e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana, estabelecida pela Lei nº 12.587/2012, e esclarecer dúvidas sobre a elaboração dos planos municipais.
A programação contará com a presença da coordenadora-geral de Planejamento da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Danielle Costa de Holanda, que apresentará orientações sobre o processo de construção dos planos e destacará a importância do planejamento da mobilidade para a organização dos serviços e deslocamentos locais. A Amupe também anunciou que esta agenda marca o início do apoio direto aos municípios por meio do novo setor de Arquitetura e Engenharia, criado para oferecer acompanhamento técnico às gestões municipais.
“O objetivo é assegurar que os municípios tenham as condições necessárias para estruturar seus planos de mobilidade com orientação técnica adequada. A Amupe estará ao lado das gestões, oferecendo suporte e construindo esse caminho de forma conjunta”, afirmou o presidente da Amupe, Marcelo Gouveia.
O presidente do Conselho de Administração da Compesa, Alex Machado Campos, divulgou nesta terça-feira (9) uma nota pública em que rebate questionamentos sobre os indicadores utilizados na modelagem da concessão dos serviços de saneamento em Pernambuco. Ele afirma que os dados presentes no edital são “tecnicamente consistentes” e que o projeto passou por amplo escrutínio público, institucional e técnico. Confira a íntegra do comunicado:
Como Presidente do Conselho de Administração da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), venho a público esclarecer informações relativas aos indicadores de esgotamento sanitário utilizados na modelagem da concessão dos serviços de saneamento do Estado de Pernambuco.
Leia maisSob a liderança da Secretaria de Projetos Estratégicos do Governo do Estado de Penambuco, participei de todas as etapas do processo de construção técnica do projeto de concessão, desde o desenho inicial até as rodadas de contribuições públicas e análises externas. Diante disso, afirmo de maneira categórica que os dados presentes nos editais e documentos de referência são tecnicamente consistentes, sólidos e aderentes às melhores práticas nacionais para projetos de infraestrutura e saneamento.
A modelagem adotada pelo Estado se baseou em parâmetros amplamente reconhecidos, incluindo: bases oficiais do setor, como o SINISA, alimentado por prestadores de serviços e pelos próprios titulares; informações dos Planos Municipais de Saneamento; dados do Censo Demográfico 2022 (IBGE); procedimentos estatísticos voltados a assegurar maior confiabilidade e coerência das séries históricas.
É fundamental destacar que o conjunto de informações utilizado não se limitou a registros burocráticos disponíveis em plataformas institucionais. Ao contrário, houve considerável contribuição da própria Compesa, prestadora histórica dos serviços, que forneceu dados detalhados sobre a realidade operacional e a infraestrutura existente em cada município. Essas informações, verificadas e consolidadas ao longo do processo, foram essenciais para a definição das metas e indicadores que constam na modelagem aprovada.
Todas as premissas técnicas e jurídicas foram submetidas a amplo escrutínio público e institucional. O projeto passou por 12 meses de consulta e participação social, recebeu mais de 1.000 contribuições, foi aprovado pelas Microrregiões de Água e Esgoto do Estado sem votos contrários e teve sua estrutura analisada previamente pelo Tribunal de Contas do Estado, que avaliou detalhadamente sua coerência e robustez.
Por isso, não procede a alegação de que os indicadores do projeto seriam inconsistentes, imprecisos ou dissociados da realidade dos municípios.
Além disso, interpretações que desconsideram ou tratam como inexistente a infraestrutura já implantada nos municípios não encontram respaldo nos dados oficiais, nas informações fornecidas pela Compesa ou nas análises técnicas realizadas.
É preciso esclarecer que em determinadas cidades existem estruturas físicas instaladas, como redes de coleta, estações elevatórias de carreamento do esgoto e mesmo estações de tratamento, que foram implantadas ao longo do tempo e que, embora não estejam sob operação atualmente por inúmeras razões, podem e devem, sim, ser aproveitadas (e em alguns casos revitalizadas), com o objetivo de acelerar o processo de expansão dos serviços de saneamento no Estado de Pernambuco. Um exemplo emblemático é o município de Floresta, onde a Codevasf e o município fizeram investimentos para implantação de sistema de esgotamento sanitário que, segundo a tese defendida agora, simplesmente deveria ser ignorada.
Desconsiderar tais instalações, estimular o não aproveitamento das infraestruturas reconhecidamente já instaladas nos municípios, constante de planos e bases oficiais de informações fornecidas por esses mesmos municípios, geraria obrigações de realização de investimentos redundantes ou, de forma ainda mais negativa, a assunção de redes existentes pelo futuro concessionário sem que tal investimento prévio se revertesse em favor do interesse público, representando verdadeira e danosa renúncia de receita a ser destinada ao saneamento do nosso Estado.
O projeto de concessão de Pernambuco representa um avanço institucional construído com amplo rigor técnico e transparência, com o objetivo de garantir os investimentos necessários — cerca de R$ 19 bilhões — para a universalização dos serviços e a melhoria da qualidade de vida da população pernambucana.
Reafirmamos nosso compromisso com a verdade, com a qualidade das informações prestadas à sociedade pernambucana e ao Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, e seguimos convictos de que o projeto de concessão apresentado pelo Governo de Pernambuco, construído a muitas mãos, é a alternativa mais sólida, neste momento, para o desenvolvimento do saneamento em nosso Estado.
Alex Machado Campos
Presidente do Conselho de Administração
Compesa – Companhia Pernambucana de Saneamento
O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou que a redução de pena prevista no PL da Dosimetria, do qual é relator, permitirá que o ex-presidente Jair Bolsonaro fique preso, em regime fechado, por apenas dois anos e três meses.
O parlamentar não detalhou o cálculo, mas a estimativa apresentada pode ser compreendida a partir de dois movimentos previstos no relatório: a junção dos crimes pelos quais o ex-mandatário foi condenado — tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito — e a possibilidade de progredir de regime
Na prática, a unificação dos dois tipos penais, que hoje são somados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), reduziria a pena total de 27 anos e 3 meses para um patamar próximo de 21 anos. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisCom as nova regras, casos não classificados como hediondos voltariam a seguir a regra de progressão após 1/6 da pena, o que colocaria Bolsonaro apto ao regime semiaberto após aproximadamente 3 anos e 6 meses.
A conta citada pelo relator pode chegar aos 2 anos e 3 meses, porém, leva outros fatores que podem impulsionar a progressão de pena.
Também há outro dispositivo do projeto que pode beneficiar o ex-presidente no futuro, se ele for transferido para a prisão domiciliar: a garantia de que a remição por estudo ou trabalho também se aplique a períodos cumpridos de prisão em sua residência.
O projeto da dosimetria está previsto para ser votado hoje no plenário da Câmara, em meio à discussão sobre eventuais mudanças nas penas aplicadas a condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
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O presidente do PT, Edinho Silva, afirmou nesta terça-feira que a pré-candidatura presidencial do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) “não dá para ser levada a sério”. Em café da manhã com jornalistas em Brasília, o dirigente ainda afirmou que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) será “o que quiser” na eleição do ano que vem.
Edinho, que deve coordenar a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição no ano que vem, avalia que o candidato da direita só deve ser definido em maio ou junho do ano que vem.
— Ninguém se lança candidato num dia e no outro dia abre para negociação. Nunca vi isso na minha vida em 40 anos de militância política. Não dá para levar a sério. Tem muita coisa para acontecer ainda — afirmou o presidente do PT. As informações são da O GLOBO.
Leia maisNa sexta-feira, Flávio anunciou ter sido escolhido por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, como nome do grupo político para disputar o Palácio do Planalto. No dia seguinte, o senador afirmou que a retirada de sua candidatura poderia ser negociada.
Na visão de Edinho, se o objetivo de Flávio era negociar o apoio do Centrão a algum projeto que possa beneficiar o seu pai, deveria ter endurecido um pouco mais.
— Nem quem quer negociar vai levar a sério.
O dirigente acredita que qualquer nome do campo da direita entrará na disputa com Lula com um bom patamar de votos.
— Não importa muito para nós se o adversário vai ser o Flávio ou vai ser outro. Independente do adversário que vier, ele virá capitalizando uma parte dessa polarização. Ele vem com mais de 30% dos votos. A não ser que seja uma liderança muito frágil.
Indagado porque a resolução aprovada no sábado pelo diretório nacional do PT que centra críticas ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, Edinho afirmou que que o político do Republicanos está assumindo a liderança da direita.
— Não sei se o Tarcísio será candidato a presidente da República. O que o Tarcisio ocupa hoje é o papel de líder desse campo mais de ultradireita. Faz questão de se caracterizar como herdeiro da ultradireita. É ele que mobiliza os governadores para descaracterizar a projeto Antifacção porque é o secretário de Segurança Pública dele que vem ser o relator — disse o petista, se referindo à indicação de Guilherme Derrite (PP-SP) para relatar a proposta elaborada pelo governo e aprovada no mês passado na Câmara.
Apesar de abordar o tema, Edinho evitou criticar diretamente o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), responsável por escolher Derrite para cuidar do texto.
— Não acho que o PT tem que se arrepender de apoiar o Hugo Motta (para presidência da Câmara). Acho que a gente vive um desarranjo institucional maior do que as pessoas.
O presidente petista defende um novo arranjo que seja alcançado por meio de uma reforma política com adoção do voto em lista para eleição para a Câmara.
Ao falar sobre o futuro do partido no pós-Lula, Edinho disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ocupa o posto de segundo liderança nacional da sigla.
— Hoje o maior líder que nós temos depois do presidente Lula é o Fernando Haddad porque ele disputou (a eleição de) 2018 e foi exposto nacionalmente
O dirigente citou outros nomes que ainda podem se nacionalizar, como o ministro da Educação, Camilo Santana, os governadores Rafael Fonteles (Piauí) e Elmano de Freitas (Ceará), e o senador Jaques Wagner (BA), mas afirmou que Haddad tem chance de consolidar como sucessor de Lula até 2030.
— O que é inegável que o Fernando Haddad é uma liderança nacional do PT. É o segundo nome do PT. Isso é factual. Se ele vai se credenciar para ser sucessor do presidente Lula, até 2030 a resposta virá porque a política é muito dinâmica.
Edinho coloca o ministro da Fazenda como possível candidato a governador em São Paulo no ano que vem. Diz, porém, que a definição virá depois de uma conversa com Haddad e com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que pode também seguir como parceiro de chapa de Lula.
— Na minha opinião, não é a posição do PT, o Alckmin será o que ele quiser ser. O vice-presidente Geraldo Alckmin é hoje uma liderança nacional de primeira grandeza no país. Se ele quiser continuar sendo vice-presidente, ele será. Se ele quiser cumprir outra missão nas eleições de 26, também cumprirá.
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O líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta terça-feira (9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu aval para que o partido apoiasse o projeto de lei da dosimetria sem que o texto tratrasse de uma anistia.
“Decidimos subir um degrau na nossa luta, e o degrau hoje é o acordo feito na nossa bancada e o presidente Hugo Motta de votar a redução de penas, autorizada pela liderança do nosso partido e, inclusive, dialogado com o nosso eterno presidente Bolsonaro”, disse Sóstenes a jornalistas. As informações são da CNN.
Leia maisSegundo o deputado, a redução deve ser feita a tempo de os presos por vandalizarem a Praça dos Três Poderes no 8 de Janeiro conseguirem ir para suas casas no Natal. No entanto, por enquanto, a redução não deve atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado em 27 anos de prisão por participar de um plano de golpe de Estado.
Sóstenes disse saber que os presos e suas famílias estão insatisfeitos, mas que este é o “degrau possível” de ser subido no momento. “É muito longe do que nós gostaríamos, mas é o possível”, declarou.
Para que o texto seja aprovado, o congressista concordou com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que o PL não apresentaria nenhuma emenda à proposta.
De acordo com Sóstenes, o objetivo do partido é “subir degrau por degrau” até chegar à anistia ampla e irrestrita aos presos. Ele destacou que não desistiria do texto.
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