No congresso da Amupe, Raquel se diz confiante com aprovação de empréstimo na Alepe

A governadora Raquel Lyra (PSD) está confiante na aprovação do projeto que autoriza a contratação de um empréstimo de R$ 1,5 bilhão para obras em Pernambuco. O texto foi apresentado à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) há mais de um mês e deve ser votado amanhã, na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, depois de ser postergada pela presidência do colegiado. As informações são do JC Online.

“Estamos confiantes em, mais uma vez, ter aprovado, por imensa maioria na Assembleia, o pedido de empréstimo e financiamento. Esses recursos servirão sobretudo para que a gente possa avançar em estradas, água, saúde e segurança para o estado”, afirmou a governadora durante o Congresso da Amupe, hoje, no Recife.

A demora na apreciação do texto na comissão se deu porque os membros de oposição questionaram a necessidade de contratação de um novo empréstimo. O relator da pauta no colegiado, deputado Waldemar Borges (PSB), solicitou formalmente ao governo explicações sobre a viabilidade financeira do novo crédito. O retorno foi enviado pela equipe de Raquel na semana passada e considerado satisfatório, o que destravou a tramitação da matéria.

A expectativa é de que o projeto seja aprovado com facilidade na CCLJ nesta terça. Ele ainda deverá passar pelas comissões de Finanças, Orçamento e Tributação e de Administração Pública antes de chegar ao plenário.

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O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, abriu oficialmente o 8º Congresso Pernambucano de Municípios na manhã desta segunda-feira (28), no Teatro Guararapes, em Olinda. Com o tema “Gestão de sucesso, planejamento e ação”, o evento reúne autoridades como a governadora Raquel Lyra (PSDB), o secretário especial de Assuntos Federativos, André Ceciliano, e o secretário de Relações Institucionais, Ilário Marques, além de ministros, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e diretores da Amupe.

Durante seu discurso, Marcelo agradeceu aos parceiros pela realização do evento, destacando a participação do Governo do Estado, do Governo Federal, do Sebrae Pernambuco, da Caixa Econômica Federal e do Tribunal de Contas do Estado. O presidente ressaltou iniciativas como o espaço Mudar Juntos e a Caravana Federativa, que aproximam gestores municipais e cidadãos, promovendo um ambiente de debate, troca de experiências e capacitação.

Marcelo Gouveia também enfatizou o papel do encontro para o fortalecimento das administrações locais. “O 8° Congresso da Amupe será um marco para o municipalismo pernambucano. Nosso objetivo é fortalecer as políticas públicas municipais dentro do estado para garantir melhores condições de vida para a população pernambucana”, afirmou.

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A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), destacou a importância da integração entre os municípios durante a abertura do 8º Congresso da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), realizada nesta segunda-feira (28), no Centro de Convenções, em Olinda. Em seu discurso, a gestora enfatizou que o trabalho conjunto é essencial para a conquista de novos recursos e para a realização de mais ações em benefício das cidades. “O nosso discurso é de união para que, juntos, prefeitas e prefeitos consigamos trazer recursos para os municípios. E para isso a gente conta muito com o Governo do Estado e o Governo Federal”, afirmou.

Mirella também ressaltou a relevância da troca de experiências entre os gestores presentes. “Estamos aqui para falar de ações efetivas, tratar de experiências de boas práticas e para ajudar a fortalecer um estado que está andando para frente. Sejam bem-vindos a Olinda”, declarou. O congresso reúne representantes de centenas de municípios, além de autoridades estaduais e federais, como a governadora Raquel Lyra (PSD).

O 8º Congresso da Amupe segue até a quarta-feira (30), promovendo debates sobre gestão pública, inovação, políticas públicas e desafios dos municípios. A programação inclui painéis temáticos e palestras com especialistas e autoridades.

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, defendeu os investimentos significativos de R$ 25 bilhões que o governo do presidente Lula tem feito no estado de Pernambuco, durante a abertura do 8º Congresso da Amupe, nesta segunda-feira (28).

Costa Filho participou do evento, realizado no Centro de Convenções, ao lado de outras autoridades como a governadora Raquel Lyra; os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão; o presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco, Valdecir Pascoal; o presidente da Amupe, Marcelo Gouveia; o prefeito do Recife, João Campos, e gestores municipais de todas as regiões, além de deputados federais, estaduais, vereadores, secretários e representantes do governo federal.

Silvio destacou a importância de uma unidade institucional em prol das causas do povo. “É muito bom governar ao lado do presidente Lula! A gente sabe o quanto Pernambuco sofreu nos últimos anos. Só do PAC são mais de R$ 25 bilhões em investimentos do Governo Federal no nosso estado. São as obras de infraestrutura, os programas sociais. Na Educação, seis institutos federais. São os recursos para novos hospitais. Na área da cidadania e da economia criativa programas que, sem dúvida nenhuma, têm ajuda no desenvolvimento de Pernambuco. Na hora em que o estado cresce, a gente tem um impacto na melhoria na vida dos municípios”, cravou.

Municipalista convicto desde quando iniciou sua atuação como vereador do Recife, o ministro destacou que, em Brasília, tem lutado pelas causas abraçadas pela Amupe. “Digo sempre que sou um municipalista convicto desde quando era vereador. Sempre trabalhei pelos municípios. O Brasil real não está em Brasília, mas nas cidades. É aqui onde estão os nossos maiores problemas sociais. Nas nossas cidades está o futuro do Brasil. É por isso que temos que avançar no pacto federativo. Não adianta o dinheiro só em Brasília; o dinheiro para os programas e obras têm de estar nas cidades”, argumentou Silvio.

Por fim, o ministro também fez um elogio ao papel dos prefeitos na resolução dos problemas das cidades. “É por isso que que eu me coloco à disposição de todos lá em Brasília. Na hora em que a gente vê os recursos chegando, a gente consegue reduzir a carência social com ações cobertas na vida fas pessoas. O melhor presidente para Pernambuco tem sido o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem sido muito correto com seu estado. O presidente Lula nunca faltou a Pernambuco. Contem com a gente”, encerrou.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira que a a defesa de Fernando Collor apresente laudos médicos que comprovem os problemas de saúde do ex-presidente. O prazo é de 48 horas.

Moraes aguarda os documentos para decidir se autoriza ou não a transferência do ex-presidente para o regime domiciliar. O ministro solicita documentos comprobatórios, “inclusive prontuário e histórico médico, bem como os exames anteriormente realizados”. Ele decretou sigilo nesses documentos. As informações são do Jornal O globo.

A defesa do ex-presidente pediu que o STF converta a prisão em regime fechado para o domiciliar. Os advogados argumentam que Collor, de 75 anos, enfrenta graves problemas de saúde, incluindo doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar, o que demandaria cuidados contínuos e acompanhamento médico especializado.

Durante a sua audiência de custódia na sexta-feira, porém, Collor disse que não tem doenças e não faz uso de medicamentos.

Já há uma maioria para manter o início imediato do cumprimento da pena a qual Collor foi condenado.

Nesta segunda, o STF retmou a análise do tema no plenário virtual, a partir das 11h. O julgamento começou na sexta-feira, com previsão de ser encerrado no mesmo dia, mas o ministro Gilmar Mendes apresentou um pedido de destaque, o que levaria o caso para o plenário físico, em data a ser definida.

Entretanto, apesar do pedido de Gilmar, parte dos ministros decidiu antecipar seus votos, e foi alcançada a maioria para manter a decisão de Moraes. No sábado, Gilmar desistiu do destaque, e por isso o julgamento será retomado no plenário virtual, com previsão de ser encerrado nesta segunda.

Na quinta-feira, Moraes rejeitou um recurso da defesa de Collor contra sua condenação e determinou a prisão imediata, o que ocorreu no dia seguinte. Os ministros estão analisando se essa decisão deve ser mantida ou revista.

Votaram junto com relator Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

Além de Gilmar, ainda faltam os votos de André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques. Cristiano Zanin declarou-se impedido por ter atuado, como advogado, em casos da Operação Lava-Jato, origem do processo de Collor.

Collor foi condenado pelo STF, em 2023, a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A maioria dos ministros considerou que ele participou de um esquema de corrupção na BR Distribuidora, que na época era subsidiária da Petrobras, investigado na Lava-Jato.

Em novembro do ano passado, a Corte rejeitou um primeiro recurso apresentado pela defesa do ex-presidente e manteve a pena aplicada. No mês passado, os advogados apresentaram um novo recurso.

Entretanto, na decisão de quinta-feira, Moraes considerou que esse nova contestação tinha “caráter meramente protelatório” e autorizou o início do cumprimento da pena, em regime fechado.

O ex-presidente foi detido pela PF por volta das 4h de sexta-feira no aeroporto de Maceió, onde embarcaria para Brasília para se entregar. Após uma audiência de custódia na tarde de sexta, Moraes autorizou que ele fique detido na capital alagoana, onde mora.

Collor foi levado para o presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira e ficará em uma cela individual, em uma ala especial , em razão de ser ex-presidente da República.

Caruaru - São João na Roça

Por Ryann Albuquerque
Do Blog da Folha

A deputada estadual Dani Portela (PSOL) afirmou, nesta sexta-feira (25), que a presença do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e da governadora Raquel Lyra (PSD) como possíveis aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa pelo governo de Pernambuco em 2026 reforça a necessidade de ampliar o apoio ao chefe do Executivo.

Em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM, nesta segunda-feira (28), Dani destacou que todas as candidaturas que estiverem na base de Lula serão bem-vindas.

“Acho que quanto mais candidaturas houverem para apoiar o presidente Lula, melhor. Estamos em um tempo de enfrentar a extrema-direita não apenas na Presidência, mas também nos parlamentos. Desde a presidenta Dilma, a gente vem perdendo a correlação de forças no Congresso. Precisamos focar na eleição de deputados federais, senadores, governadores e deputados estaduais aliados, para garantir a governabilidade”, declarou.

Para a deputada, o fundamental é fortalecer o campo progressista e assegurar a reeleição do presidente. “Todos os palanques que se formarem para apoiar Lula serão importantíssimos. O fundamental para a gente é a reeleição do presidente em 2026”, reforçou.

Migração
Durante a entrevista, Dani Portela também comentou a decisão do coletivo político que lidera, o Florescer, que deixou o PSOL para se filiar ao PT. Segundo ela, a mudança foi motivada pelo momento histórico vivido pelo país e pela necessidade de fortalecer a base de apoio a Lula.

“O nosso coletivo entendeu a importância de construir um dos maiores partidos da América Latina, justamente no ano que antecede a reeleição do presidente Lula. Estamos vivendo uma luta nacional contra a extrema-direita, em um cenário internacional que também favoreceu seu fortalecimento, como vimos com a eleição de Trump”, afirmou.

A deputada também relembrou divergências que teve com o PSOL, principalmente durante a eleição municipal de 2020, quando foi candidata à Prefeitura do Recife.

“Foi um período difícil. Eu estava recém-parida e houve uma demora na decisão sobre quem seria o candidato, se eu ou Túlio. Achamos que o partido deveria ter sido mais firme. Também tivemos discordâncias sobre a descentralização dos investimentos partidários para o interior do Estado”, relatou.

Apesar de ainda integrar o PSOL, Dani sinalizou que avalia novos passos políticos. Ao afirmar que este é o momento de “dar um passo maior” para fortalecer a reeleição de Lula, deixou aberta a possibilidade de seguir o mesmo caminho de seu coletivo e migrar para o PT.

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

Por Rudolfo Lago – Correio da Manhã

Quando era presidente da República, o ex-presidente Fernando Collor costumava sair para correr nos arredores da sua residência em Brasília, a Casa da Dinda, com camisetas que ostentavam frases com as quais passava recados à população. Em uma das últimas vezes em que fez isso, fustigado pelas acusações que pululavam da CPI do PC e que levariam ao seu impeachment, ele foi correr com uma camiseta que dizia: “O Tempo é o Senhor da Razão”.

De fato, tempo parece algo muito relacionado à trajetória de Fernando Collor. Trinta e três anos depois daquele momento, desde a madrugada de sexta-feira (25), Collor está preso. Por ser ex-presidente, ele se encontra numa cela individual na ala especial da Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira. Sua situação especial lhe permite a regalia da cela individual em um presídio com superlotação, hoje com mais de 400 presos além da sua capacidade máxima.

Quando sofreu impeachment, em 1992, Collor não foi preso. Naquela ocasião, ao contrário do Senado, que cassou o seu mandato, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou não haver elementos de prova suficientes para a sua condenação. Assim, depois de cumprir os oitos anos de inelegibilidade decorrentes da cassação, Collor voltou a vida política, elegendo-se senador por dois mandatos em 2007.

Além do tempo, outra característica importante da trajetória de Collor é ser o primeiro. Ele foi o primeiro presidente da República eleito pelo voto direto dos eleitores após os mais de vinte anos de ditadura militar. Em 1989, Collor recebeu no segundo turno 35 milhões de votos, e venceu seu adversário, o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foram dois anos de presidência extremamente conturbada, marcada por episódios como o confisco das contas bancárias de todos os brasileiros no malfadado plano Collor. E por pesadas disputas políticas e familiares. Que culminaram a com a denúncia, feita pelo seu próprio irmão, de que havia um esquema de corrupção em seu governo, comandado pelo tesoureiro da sua campanha, Paulo Cesar Farias, conhecido como PC. As denúncias resultaram na convocação da CPI do PC, que deslindou o esquema, levando o Senado a julgar Collor, cassando o seu mandato.

De primeiro presidente eleito pelo voto direto, Collor tornava-se, assim, o primeiro presidente da República deposto por um processo de impeachment.

A condenação decorrente da prisão agora acrescenta a terceira condição de primeiro na trajetória de Collor. Como já tinha antecipado o Correio da Manhã, caso venha a ser condenado ao final do processo que responde por tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro não será o primeiro ex-presidente condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Essa prerrogativa é de Fernando Collor. Lula, também ex-presidente, foi condenado pela Justiça comum, no caso pelo ex-juiz e hoje senador pelo Paraná Sergio Moro (União-PR), condenação depois anulada pela Justiça por conta do entendimento de que teria havido conluio entre Moro e procuradores para a condenação.

A condenação de Collor pelo STF decorreu do fato de seu processo ter se iniciado quando era senador. No caso, pode entrar no seu currículo um “último” em vez de primeiro. Ele pode ser um dos últimos presos como decorrências investigações da Operação Lava Jato. Como seu processo sempre correu no Supremo, por conta do foro especial, com relação a ele não foram identificados os vícios que anularam as condenações que aconteceram no Paraná com Moro e os procuradores.

Collor foi condenado a oito anos e dez meses de prisão por um esquema de corrupção descoberto no âmbito da investigação na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo a acusação, ele teria poder político, com indicações, de interferir na troca de bandeiras de postos de combustível. E, por essa interferência, teria recebido R$ 20 milhões de propina entre 2010 e 2014. Seu envolvimento surgiu a partir da delação premiada feita pelo ex-presidente da empreiteira UTC Ricardo Pessoa. E confirmada com outras provas e documentos.

Novamente, o tempo é a razão pela qual Collor só veio a ser preso agora. O STF determinou a sua condenação em agosto de 2023. E, desde então, ele vinha conseguindo protelar o momento da decisão, com recursos e embargos.

O último desses recursos foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes na sexta-feira. No recurso, os advogados de Collor argumentavam que a pena imposta a ele seria maior do que a média dos votos dados pelos ministros. Queriam que a pena fosse imposta a partir das posições dos ministros que tinham considerado punição mais leve, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Nunes Marques e André Mendonça. O STF já tinha negado um recurso no mesmo sentido. Os advogados entraram com um embargo. Moraes considerou que o novo recurso tinha “intenção procrastinatória” e o negou. Como era o último recurso possível, ele determinou a prisão de Collor.

A decisão de Moraes ainda precisa ser referendada pelos demais ministros. Na mesma sexta-feira, tal julgamento começou no plenário virtual. Num primeiro momento, Gilmar Mendes, que tinha votado por uma pena menor, quis levar o julgamento para o plenário físico. Como, porém, já havia maioria pela decisão de Moraes (com quatro votos: além de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Flávio Dino), ele recuou. O julgamento, então prosseguirá nesta segunda-feira (28) pelo plenário virtual.

A decisão de Moraes determina que a prisão acontecesse mesmo antes de os demais ministros manifestarem seus votos. Mesmo já com a maioria, não se pode afirmar agora por quanto tempo o ex-presidente ficará preso. Collor tem 75 anos, e seus advogados alegaram que ele teria problemas de saúde, como doença de Parkinson, apneia do sono e transtorno afetivo bipolar. Mas, curiosamente, na audiência de custódia, Collor negou ter qualquer doença ou tomar qualquer remédio.

A decisão sobre seu destino prossegue. O tempo será o senhor da razão.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

A 18ª Vara Cível de Recife determinou, em decisão liminar, que uma operadora de plano de saúde arque integralmente com o tratamento multidisciplinar de uma criança diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A medida foi tomada após o juiz Jefferson Félix de Melo considerar abusiva a cobrança por coparticipação, que ultrapassou R$ 2 mil e inviabilizou a continuidade das terapias.

Segundo o processo, a criança necessita de tratamento contínuo e intensivo, incluindo psicoterapia baseada no método ABA, fonoaudiologia, terapia ocupacional com integração sensorial e psicopedagogia. Apesar da evolução positiva já observada, a família alegou não ter condições financeiras de manter o pagamento das coparticipações mensais, o que comprometeria a evolução clínica do menor. As informações são do portal Juri News.

A operadora contestou, defendendo a legalidade da cláusula de coparticipação e negando negativa de cobertura. Sustentou ainda que o tratamento poderia ser feito na rede credenciada e que a carga horária solicitada seria excessiva.

Para o juiz, mesmo prevista em contrato, a cobrança não pode inviabilizar o acesso aos tratamentos de saúde, especialmente em casos de TEA. O magistrado aplicou o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e destacou que cláusulas que dificultem a função essencial do plano devem ser interpretadas em favor do consumidor.

Com base nos laudos médicos apresentados e no risco de grave prejuízo à saúde da criança, o juiz deferiu a tutela de urgência e determinou que a operadora cubra o tratamento integralmente, sem qualquer cobrança de coparticipação, no prazo de cinco dias, sob pena de multa diária de R$ 2 mil.

Toritama - FJT 2025

A Prefeitura de Serra Talhada marca presença no 8º Congresso Pernambucano de Municípios, promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), com um estande que valoriza a cultura, o artesanato e os produtos da caatinga. O evento acontece de 28 a 30 de abril, no Centro de Convenções, no Recife, reunindo gestores de todo o estado em debates e exposições voltadas ao fortalecimento dos municípios.

“Serra Talhada é um município que orgulha suas raízes e mostra, com muito trabalho, o potencial do Sertão. Nosso estande é um convite para que todos conheçam nossa cultura, nossa produção artesanal e a força do nosso povo”, destacou a prefeita Márcia Conrado, que também é presidente da Amupe.

O estande da cidade traz peças de artesanato típicas da região, apresenta a tradição do xaxado – dança símbolo do cangaço –, além da participação da Associação do Mel e da Associação Serra Grande. As entidades expõem produtos derivados da biodiversidade da caatinga, como alimentos e artigos naturais, demonstrando a riqueza e a sustentabilidade do bioma local.

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Um apagão de energia elétrica atingiu grandes partes da Espanha e de Portugal, hoje. Aeroportos e estações de trem nos dois países foram afetados pelo apagão. As empresas de transporte relatam atrasos e operações limitadas. As informações são do portal G1.

As telecomunicações também sofreram interrupções. Há problemas generalizados para chamadas de voz. O serviço de mensagens WhatsApp opera em velocidade reduzida. Caixas eletrônicos e sistemas de pagamentos ficaram indisponíveis. Há registros de engarrafamentos em grandes centros urbanos como Madri, por falhas em semáforos.

Às 12h30 do horário de Brasília, cinco horas após o apagão, a operadora da rede elétrica espanhola informou que o fornecimento de energia havia sido regularizado “em áreas da Catalunha, Aragão, País Basco, Galícia, Astúrias, Navarra, Castela e Leão, Extremadura e Andaluzia”.

A operadora da rede elétrica de Portugal, a REN, diz que o apagão foi resultado de uma falha na rede espanhola relacionada a um fenômeno atmosférico raro. A empresa prevê que a normalização da rede possa levar até uma semana.

Já o primeiro-ministro de Portugal, Luis Montenegro, disse que a expectativa é que a energia seja restabelecida no país dentro das “próximas horas”. Ainda segundo o político, não há indicação de que a falha tenha sido causada por um ataque cibernético. A falta de luz começou por volta das 12h do horário local – 7h de Brasília.

A Polícia Federal (PF) apreendeu ao menos R$ 41 milhões em bens e valores durante a operação ‘Sem Desconto’, que cumpriu mandados contra suspeitos de envolvimento em um esquema de fraudes ao INSS. Segundo o balanço parcial da operação, obtido hoje pela TV Globo, apenas em dinheiro vivo foi apreendido o equivalente a R$ 1,734 milhão, entre reais e moedas estrangeiras.

Durante a operação, foram apreendidos ainda:

  • 61 veículos, avaliados em R$ 34,5 milhões;
  • 141 joias, que tiveram o valor estimado em R$ 727 mil.

O valor total inclui ainda outros bens, como máquinas, equipamentos e objetos de arte apreendidos.

A operação Sem Desconto investiga a suspeita de desconto irregular em aposentadorias e pensões pagas pelo INSS. Os valores descontados eram repassados a associações que, em tese, estavam sendo remuneradas por serviços oferecidos a essas pessoas.

Entretanto, a investigação indica que a maior parte desses descontos era feita sem a autorização dos aposentados e pensionistas. E que essas associações se utilizavam de fraude, como a falsificação de assinaturas e de documentos, para conseguir o desconto junto ao INSS.

Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, apontam estimativas.

Ao todo, seis pessoas foram presas durante a operação, todas ligadas a associações suspeitas de fraudarem o INSS. Além disso, a Justiça determinou o afastamento de toda a cúpula do INSS e de um policial federal suspeito de fazer parte do esquema.

Após a operação, o governo anunciou a demissão do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Ele foi um dos afastados do cargo pela Justiça e é investigado pela PF por suspeita de omissão.

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, deputado Paulo Azi (União-BA), anunciou, hoje, a escolha do deputado Mendonça Filho (União) para relatar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2025, da Segurança Pública, enviada pelo Governo Lula. Considerada uma das pautas prioritárias do Congresso Nacional, a proposta foi elaborada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e visa ampliar a integração entre a União, estados e municípios na formulação e execução das políticas de segurança pública do País.

No exercício de seu quarto mandato como deputado federal, Mendonça Filho vai analisar e discutir a admissibilidade e constitucionalidade da proposta, considerando seus aspectos legais. “A violência é a preocupação número um do brasileiro e relatar um debate de uma PEC que discute mudanças política de segurança pública ou na estrutura constitucional da segurança pública é muito relevante e eu farei isso com um grande compromisso com o povo brasileiro”, destacou Mendonça.

Segundo o presidente da CCJ, deputado Paulo Azi, “o momento exige habilidade política para conduzir o debate e buscar consenso em torno de um tema tão sensível. A segurança pública é uma preocupação de toda a sociedade brasileira, e precisamos de um relator que tenha equilíbrio, capacidade de diálogo e sensibilidade para ouvir todos os setores envolvidos”.

O maior desafio do relator, segundo avaliação da CCJ, será construir um ambiente de diálogo, reduzindo tensões sobre a PEC da Segurança Pública, que prevê a criação do Sistema Nacional de Segurança, com atuação conjunta em temas como combate ao crime organizado e ações de prevenção à violência. O texto propõe a instituição de planos de metas e resultados, além de mecanismos para avaliação de políticas públicas na área, integração entre as polícias e criação de uma nova polícia federal.

O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente da CCJ, Paulo Azi, já definiram a tramitação da PEC como prioridade na Câmara. A expectativa é que, após a apresentação do parecer feito por Mendonça Filho na CCJ, que poderá alterar o texto proposto pelo Governo, a PEC siga para uma comissão especial antes de ser votada em dois turnos no Plenário da Câmara, necessitando do voto favorável de 3/5 dos deputados para aprovação, ou seja, 308 parlamentares.

Brasília superou a média nacional de reciclagem de embalagens de vidro, conforme destaca o relatório da Circula Vidro entregue ao Ministério do Meio Ambiente. No país, em 2024, cerca de 25,1% de todas as embalagens de vidro retornaram para a reciclagem. Em Brasília, esse índice alcançou 28,54%. “O Distrito Federal é uma das Unidades da Federação que mais recolhe e que dá a destinação correta às embalagens de vidro, num avanço necessário para a gestão dos resíduos que geramos”, destaca o CEO da Circula Vidro, Fábio Ferreira.

Validados pelo Ministério do Meio Ambiente, esses dados resultam de auditoria liderada pela Circula Vidro no ano passado. São os dados mais recentes disponíveis. “A performance do Distrito Federal é uma das mais elevadas do país. Nem todas as Unidades da Federação atingiram a meta de 25% no final de 2024. A capital do país tem uma cultura de reciclagem bastante difundida. Mas sempre há espaço para avanços”, acrescenta o CEO da Circula Vidro.

A Circula Vidro é a única entidade gestora dos resíduos gerados por embalagens o vidro no Brasil Entidade gestora é a designação prevista na nova legislação ambiental para a instituição responsável por acelerar avanços na gestão de resíduos sólidos no país.  A Circula Vidro foi instituída pela parceria entre a Abividro (Associação Brasileira da Indústria do Vidro), a Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas) e o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja) – entidades que representam fabricantes e grandes consumidores. “O vidro é infinitamente reciclável e 100% reaproveitável”, acrescenta Ferreira. Segundo ele, os prognósticos legais preveem que, até 2030, deverá haver uma média nacional de reciclagem de embalagens de vidro de, no mínimo, 40%.