Netanyahu ameaça não cumprir cessar-fogo por falta de lista dos reféns

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o cessar-fogo com o Hamas não vai entrar em vigor caso o grupo não divulgue a lista com o nome dos reféns que devem se libertados na primeira fase do acordo. A declaração do premiê israelense aconteceu neste sábado (18/1).

Libertação de reféns

  • O cessar-fogo entre Israel e Hamas será implementado em três estágios, e começa no domingo (19/1).
  • Na primeira fase estão previstas a troca de reféns que estão nas mãos do Hamas por palestinos presos em Israel, além do início da retirada de tropas israelenses de Gaza.

“Não avançaremos com a implementação do acordo até recebermos a lista dos abduzidos a serem libertados, conforme acordado. Israel não tolerará violações no acordo. A única responsabilidade recai sobre o Hamas”, diz um comunicado divulgado pelo gabinete de Netanyahu.

Na primeira das três fases do cessar-fogo, 33 pessoas sequestradas pelo Hamas em outubro de 2023 serão devolvidas para Israel. Em troca, cerca de mil palestinos presos por forças israelenses vão ser liberados de prisões no país comandado por Netanyahu.

Até o momento, no entanto, o Hamas ainda não divulgou a lista com o nome dos reféns que devem ser liberados. A estimativa é de que 97 pessoas, entre mortos e vivos, ainda estejam na Faixa de Gaza.

Do Metrópoles.

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Milhares de pessoas foram às ruas de Washington, neste sábado (18), contra as políticas anunciadas por Donald Trump e o partido Republicano, dois dias antes da volta do empresário à Casa Branca.

A chamada “Marcha do Povo” foi organizada por um coletivo de movimentos de defesa dos direitos civis e da justiça social, incluindo o grupo por trás da Marcha das Mulheres, que atraiu centenas de milhares de pessoas para a capital norte-americana antes da primeira posse de Trump, em 2017.

Os manifestantes protestam contra uma série de temas que consideram sob ataque por Trump e líderes de seu partido, inclusive o direito ao aborto, o combate às mudanças climáticas, as proteções contra a violência armada e os direitos dos imigrantes.

Na marcha multicolorida viram-se alguns gorros cor-de-rosa em forma de gato, uma referência ao evento de 2017. Os participantes percorreram o centro da cidade sob uma chuva leve, passando pela Casa Branca e em direção ao Lincoln Memorial.

Os protestos de agora são muito menores do que os de 2017, em parte porque o movimento pelos direitos das mulheres nos EUA parece mais fragmentado para muitos ativistas depois que Trump derrotou a vice-presidente Kamala Harris em novembro.

Os organizadores previram que 50 mil pessoas participariam do ato, enquanto a polícia local esperava cerca de 25 mil pessoas. Mais de 300 outras marchas foram planejadas em todo o país.

“Estas leis ameaçam nossas vidas. As mulheres estão morrendo”, disse Aisha Becker-Burrowes, cuja voz mal podia ser ouvida devido aos cânticos que repetiam, “Meu corpo, minha escolha”.

Susan Dutwells, uma mulher de 60 anos que viajou da Flórida com a filha para participar da marcha, disse que está “assustada” e “enojada” com a volta de Trump ao Salão Oval.

“Tanta gente está votando contra seus próprios interesses. Eu não entendo”, disse Dutwells à AFP.

Sarah Kong, uma psiquiatra que viajou de Chicago com a mãe para participar de sua primeira marcha, afirmou que gostaria de protestar de novo. “Eu me sinto motivada, estimulada por todas estas pessoas. Tenho fé no futuro, embora esteja assustada”, resumiu.

Vendedores ofereciam botões com as inscrições #MeToo e “O amor supera o ódio”, e vendiam bandeiras da Marcha do Povo por US$ 10 (R$ 61). Os manifestantes carregavam cartazes que diziam “Feministas vs. Fascistas” e “Pessoas acima da política”.

“É realmente reconfortante estar aqui com todos vocês hoje em solidariedade e união, diante do que será um extremismo realmente horrível”, disse Mini Timmaraju, chefe do grupo de defesa Liberdade Reprodutiva para Todos, à multidão.

Ela afirmou que a boa notícia é que os direitos ao aborto continuam populares apesar da vitória de Trump, liderando um coro de “Nós somos a maioria!”

Os protestos foram em grande parte pacíficos em meio a uma segurança reforçada. Uma pessoa com um boné vermelho MAGA (sigla em inglês para “torne a América grande de novo”, o slogan de Trump) surgiu perto da frente da marcha e foi levada pelas autoridades.

O protesto ocorre depois que Tom Homan, apelidado de “czar da fronteira”, disse à Fox News que uma “grande batida” ocorreria no país pouco depois de o republicano ser empossado no cargo, na próxima segunda-feira (20). Homan vai supervisionar as políticas de migração e segurança na fronteira.

Em seu segundo mandato, após perder as eleições presidenciais para Joe Biden em 2020, Trump planeja deportar milhões de imigrantes em situação irregular. O republicano venceu todos os sete estados decisivos e o voto popular na eleição de novembro.

Outros protestos estão planejados para o fim de semana, incluindo no Dia da Posse, que coincide com o Dia de Martin Luther King Jr. Líderes dos direitos civis dizem que vão se reunir e continuar mobilizados sob a administração de Trump.

“É reconfortante que as pessoas ainda se importem”, afirmou Preethi Murthy, 28, que mora em Washington e trabalha em saúde global. “Temos que mostrar que somos maiores em número e que não vamos recuar.”

Da Folha de São Paulo.

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O TikTok pode ficar indisponível nos Estados Unidos no domingo (19) e sair do ar após a Suprema Corte confirmar a proibição da plataforma de propriedade chinesa – mas pode voltar já na segunda-feira (20).

O presidente eleito dos EUA Donald Trump afirmou que “muito provavelmente” adiará a proibição do TikTok por 90 dias após assumir o cargo na segunda-feira. Em entrevista à NBC News, no entanto, o republicano ressaltou que ainda não tomou uma decisão final.

Trump disse que seria “apropriado” aprovar uma extensão para o aplicativo, banido a partir de uma lei bipartidária aprovada no ano passado e confirmada pela Suprema Corte nesta semana.

“Acho que seria, certamente, uma opção que analisamos. A extensão de 90 dias é algo que provavelmente será feito, porque é apropriado. Você sabe, é apropriado. Temos que analisar com cuidado. É uma situação muito grande”, declarou Trump na entrevista.

“Se eu decidir fazer isso, provavelmente anunciarei na segunda-feira”, acrescentou.

Sem uma extensão, o TikTok disse que ficará offline no domingo. A lei aprovada no ano passado permite que o presidente adie a proibição de entrar em vigor em 90 dias, mas exige evidências de que as partes que trabalham para organizar uma venda do TikTok para uma empresa de propriedade dos EUA fizeram progresso significativo.

O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, se encontrou com Trump em sua casa em Mar-a-Lago nas semanas que antecederam a proibição entrar em vigor e deve comparecer à posse de Trump na segunda-feira.

Da CNN.

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Após assumir interinamente como prefeito do Recife durante férias de João Campos, Victor Marques (PCdoB) segue dando continuidade às entregas de obras na cidade. Neste sábado (18), foi entregue a intervenção realizada na Rua Padre Cícero, no Alto do Maracanã, bairro de Dois Unidos. Premiado pela ONU, o Programa Parceria é desenvolvido pela Secretaria Executiva de Defesa Civil (Sedec), como parte da Ação Inverno, e executa obras de infraestrutura junto com a população.

“O Parceria é uma forma simples, mas efetiva de levar melhorias para muito mais pessoas que precisam e ampliar o alcance do trabalho da Prefeitura. De um lado, a gente consegue chegar com mais segurança e qualidade de vida pra um número muito maior de famílias. Por outro, a comunidade passa a dar mais valor, e cuida com muito mais carinho daquele lugar. Porque as pessoas não só viram a obra acontecer, mas participaram diretamente da construção dela”, afirmou Victor Marques.

Na Rua Padre Cícero, a intervenção foi feita em alvenaria armada, numa área de 28 metros quadrados, beneficiando duas famílias que moram no local. “Novamente superamos a meta do Parceria no ano passado, finalizando 1.212 obras que beneficiaram mais de 2400 famílias. Com o Programa, fornecemos projeto, material e orientação técnica e social para intervenções em áreas planas e morros, enquanto a população entra com a mão de obra”, atesta o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar. 

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Mesmo com um cessar-fogo à vista, ataques israelenses em Gaza continuaram neste sábado (18/01). O Ministério da Saúde do território informou que 23 corpos foram levados para hospitais, vítimas de bombardeios.

Na sexta-feira, o serviço de emergência civil palestino informou que 116 palestinos, quase 60 deles mulheres e crianças, foram mortos em Gaza desde que o acordo foi anunciado na quarta-feira, antes de sua aprovação no sábado pelo governo israelense.

“O que é essa trégua que nos mata horas antes de começar?” disse à Associated Press Abdallah Al-Aqad, irmão de uma mulher morta num ataque aéreo em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.

O exército israelense disse ter interceptado dois mísseis lançados do Iêmen em direção a Israel neste sábado. Os rebeldes houthis, que controlam grande parte do Iêmen, anunciaram que combateriam “violações ou escalada militar” por parte de Israel durante o período de cessar-fogo.

Atraso na lista dos reféns

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou no fim da tarde de sábado que o cessar-fogo em Gaza só avançaria se ele recebesse a lista com os nomes dos reféns que serão libertados pelo Hamas, como fora acordado. A trégua na guerra que durou 15 meses está prevista para começar neste domingo às 8h30, horário local.

O grupo extremista palestino se comprometeu a informar ao mediador do acordo, o Catar, os nomes desses prisioneiros, o que não aconteceu na hora combinada, segundo o governo israelense, que espera a confirmação de quem ainda está vivo.

Desde o anúncio da ratificação do acordo, nas primeiras horas de sábado, famílias dos reféns detidos em Gaza se preparam para ter notícias de seus entes, e palestinos se organizam para receber familiares libertados.

Centenas de milhares de palestinos que foram deslocados à força de suas casas pelas forças israelenses agora esperam retornar ao que resta de suas casas ou para reconhecer corpos dos escombros. Grupos humanitários também se articulam para viabilizar ajuda.

O acordo de cessar-fogo estipula que os reféns mantidos em Gaza sejam trocados por prisioneiros palestinos mantidos por Israel durante várias fases.

Como estão previstas as trocas de reféns

Na primeira fase, 33 reféns em Gaza deverão ser libertados ao longo de seis semanas em troca de 737 prisioneiros mantidos por Israel. O Ministério da Justiça israelense publicou uma lista de prisioneiros – todos os menores de 19 e todas as mulheres estão incluídos nessa primeira etapa.

A primeira troca está prevista para começar às 16h deste domingo – o acordo diz que três reféns mulheres vivas serão devolvidas. No sétimo dia, quatro, e os demais nas cinco semanas seguintes.

Durante cada troca, prisioneiros palestinos serão libertados por Israel após os reféns chegarem com segurança.

Também serão libertados 1.167 residentes de Gaza que não estiveram envolvidos nos ataques de 7 de outubro de 2023, que deram início à guerra.

Todas as mulheres e crianças menores de 19 anos de Gaza detidas por Israel serão libertadas durante a primeira fase.

Os outros reféns em Gaza, incluindo soldados homens, serão contemplados em uma segunda fase a ser negociada durante a primeira.

Também durante a primeira fase do cessar-fogo, a presença das tropas israelenses deverá se restringir a uma zona tampão com cerca de um quilômetro de largura dentro de Gaza, ao longo de suas fronteiras com Israel.

Isso permitirá que muitos palestinos deslocados retornem às suas casas, como na Cidade de Gaza e no norte, em grande parte isolado e devastado.

Com a maior parte da população de Gaza abrigada em enormes e miseráveis acampamentos de tendas, os palestinos estão desesperados para voltar para suas casas, embora muitas tenham sido destruídas ou gravemente danificadas.

Ajuda humanitária

O Egito inpecionou a passagem de fronteira de Rafah com Gaza e uma área de logística onde cerca de 600 caminhões de ajuda estão estacionados, disseram autoridades locais.

Autoridades também visitaram hospitais e instalações médicas no norte do Sinai que estão se preparando para receber os feridos de Gaza.

Agências humanitárias em Gaza estão se preparando para um cenário caótico nesta semana, enquanto centenas de milhares de pessoas tentam retornar para suas casas.

Em maio passado, Israel assumiu o controle do lado de Gaza da passagem de fronteira de Rafah com o Egito em uma operação que interrompeu as entregas de ajuda.

De acordo com o acordo de cessar-fogo, a passagem de Rafah será aberta na primeira fase do plano, mas o exército israelense não se retirará de lá.

Acordo “precário”

Para Mairav Zonszein, analista sênior do International Crisis Group, o cessar-fogo programado para amanhã é muito “precário”, e que os Estados Unidos desempenharão um papel importante para garantir que ele seja mantido.

“Gostaríamos que ele entrasse em vigor amanhã de manhã. Isso já será um grande alívio”, disse à DW.

Netanyahu afirmou que tanto o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que assume o cargo nesta segunda-feira (20), quanto Joe Biden, deram aval para que Israel volte a lutar em Gaza se os próximos estágios do acordo não forem cumpridos.

Netanyahu afirmou que a primeira estapa da trégua será temporária, acrescentando: “Se tivermos que voltar a lutar, faremos isso de maneiras novas e vigorosas”.

“Espero que Trump, por ter investido tanto capital político para fechar um acordo, também se envolva em sua manutenção”, afirmou Mairav Zonszein.

Da DW.

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O deputado federal Eros Biondini (PL) irá apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que favorece um de seus fortes aliados — o também parlamentar Nikolas Ferreira. A proposta visa reduzir a idade mínima para concorrer à Presidência da República e ao Senado Federal, hoje fixadas pela Constituição em 35 anos. Caso a PEC seja aprovada, este parâmetro seria alterado para 30 anos.

O próprio Biondini assume que o texto, que será protocolado em fevereiro, após o retorno das atividades legislativas, tem Nikolas como inspiração.

— Realmente não há como negar: Nikolas Ferreira seria o grande nome (da direita), na impossibilidade de Bolsonaro disputar como presidente. Não tenho dúvidas que elegeríamos ele (Nikolas), caso esta PEC seja aprovada e tenho certeza que será — afirma o deputado.

Nas suas redes sociais, Nikolas Ferreira comentou a iniciativa e celebrou que a mesma depende apenas do Congresso Nacional: “A PEC que reduz a idade para concorrer ao Senado para 30 anos, se passar na Câmara e no Senado, não precisa de sanção do presidente Lula. Bom dia”, escreveu.

Para a proposta tramitar na Câmara dos Deputados, ela precisa ser apoiada por um terço dos parlamentares, o equivalente a 171 assinaturas. Caso Biondini consiga este endosso, o texto passará pelas comissões principais, antes de ir ao plenário em dois turnos. Caso seja aprovada, seguirá para o Senado.

Para além de Nikolas Ferreira, Biondini diz que sua PEC pode encorajar lideranças jovens. Vale lembrar que sua filha, a deputada estadual mais jovem do Brasil Chiara Biondini (PP), foi eleita aos vinte anos e tomou posse vinte dias após os demais parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais: no dia seguinte ao seu aniversário de 21 anos.

Do jornal O Globo.

A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) se reunirá, na próxima semana, para discutir estratégias de comunicação nas redes sociais.

A plenária, que será virtual, foi marcada após a crise gerada no governo com as “fake news” sobre uma suposta taxação do Pix.

Senadores, deputados federais, estaduais e vereadores foram convocados, bem como dirigentes da legenda. A apresentação da estratégia do governo tem como convidado o recém-empossado ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira.

Nesta semana, o governo recuou sobre o Pix após equipe de Sidônio declarar “batalha perdida”.

Antes do anúncio de recuo no monitoramento, o novo time de comunicação do governo concluiu que a onda de notícias falsas sobre o mecanismo da Receita Federal estava “consolidada” e já não havia mais o que fazer quanto à estratégia de mídia.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse, porém, que a reunião não se trata de um curso. “É uma plenária com dirigentes e parlamentares e convidamos o ministro para fazer uma fala sobre estratégia de comunicação. Independente do que aconteceu, esse evento já estava nos nossos planos”, afirmou à CNN neste sábado (18).

Senadores e deputados ouvidos pela reportagem também neste sábado confirmaram participação no encontro virtual sobre redes sociais.

Da CNN.

Os serviços de imigração dos Estados Unidos realizarão prisões em massa de imigrantes sem documentos em todo o país já a partir de terça-feira, dia seguinte à posse de Donald Trump como presidente, afirmou na última sexta-feira (17) o chefe da política de imigração do novo governo do republicano.

A medida seria uma das primeiras de Trump e cumpriria sua promessa de campanha de deportar milhões de imigrantes sem documentos.

“Haverá uma grande incursão em todo o país. Chicago é apenas um dos muitos lugares”, disse à emissora de televisão Fox News Tom Homan, apelidado de “czar da fronteira”, que será encarregado de supervisionar as políticas de imigração e segurança nas fronteiras.

Na entrevista, ele respondia sobre uma reportagem do jornal The Wall Street Journal e de outros meios de comunicação divulgadas na sexta, de que o novo governo planeja realizar uma “batida” em Chicago a partir de terça-feira.

De acordo com o The Wall Street Journal, a “batida imigratória em grande escala” em Chicago durará a semana toda, envolvendo entre 100 e 200 agentes.

A escolha de Chicago para realização da batida se deve ao alto número de imigrantes que residem na cidade, assim como ao impacto mediático de realizar a ação em um dos grandes bastiões urbanos do Partido Democrata.

“Czar” foi responsável por separação de pais e filhos migrantes

Homan foi diretor interino da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE) e, durante o primeiro governo Trump, supervisionou a política de separação de pais e filhos migrantes na fronteira.

“Na terça-feira, o ICE finalmente fará seu trabalho. Vamos tirar as algemas do ICE e deixá-los prender os estrangeiros criminosos”, disse ele à Fox News.

Homan já havia antecipado semanas atrás que as deportações começariam no “Dia 1” e que Chicago seria o primeiro alvo.

“Se o prefeito de Chicago não quiser ajudar, ele pode se afastar. Mas se ele nos impedir de agir, se ele deliberadamente esconder ou acobertar um imigrante ilegal, eu o processarei”, disse Homan. Brandon Johnson, prefeito da cidade desde 2023, é um democrata e implementa uma política de acolhida de imigrantes.

O diário conservador New York Post também publicou na sexta-feira que, além de Chicago, Nova York será um dos primeiros lugares onde ocorrerão ações do tipo contra imigrantes ilegais.

Da DW.

Neste sábado (18), a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) publicou em suas redes sociais um vídeo com quase um minuto a mais de duração, mas muito semelhante ao de Nikolas Ferreira (PL-MG), sobre uma medida de fiscalização do Pix anunciada pelo governo e que esquentou o debate em torno de uma suposta taxação da ferramenta.

Na publicação, Hilton utiliza dos mesmos recursos que Nikolas. O aspecto visual e sonoro é o mesmo, a deputada federal está sentada em um banco, em um fundo escuro. Ao longo da gravação, músicas de tensão, imagens e notícias aparecem para contextualizar o que é falado.

O que diferencia os dois vídeos, além do fato de que a deputada escolheu uma roupa inteira branca, enquanto o deputado está inteiro de preto, é que Hilton defende a medida do governo e Nikolas acusa o mesmo governo de prejudicar a população mais pobre com a decisão.

“Estão mentindo para você”, começa a deputada na publicação.

“O governo Lula nunca defendeu a taxação do Pix, muito pelo contrário, quem sempre defendeu foi o ex-ministro da economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, ele sempre falou sobre taxar o Pix”, afirma Erika Hilton.

No vídeo, a parlamentar explica que uma fiscalização para esse tipo de transferência era a intenção do governo federal.

“O que o governo queria era aumentar para 5 mil reais, na tentativa de constranger, coibir criminosos, quadrilhas, pessoas que fazem movimentações de montantes financeiros bilionários, muito acima de seus salários e talvez seja isso que a extrema direita queira esconder”, diz.

Da CNN.

A Força-Tarefa do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) prendeu na manhã deste sábado (18) um tenente suspeito de envolvimento na morte de Antônio Vinícius Gritzbach, 38, delator do PCC.

Segundo a investigação, o tenente Fernando Genauro da Silva —que trabalha na 1ª Companhia do 23° Batalhão da Polícia Militar, na capital paulista— dirigia o carro em que estavam os atiradores que mataram Gritzbach na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos, no dia 8 de dezembro do ano passado.

Na última quinta-feira (16), a Corregedoria da Polícia Militar prendeu o cabo Dênis Antonio Martins, 40, apontado pela investigação como um dos autores dos disparos que mataram o delator. Na ocasião, outros 14 policiais — 2 tenentes e 12 cabos e soldados — também foram presos por fazer a escolta irregular de Gritzbach e envolvimento com o PCC.

O tenente preso neste sábado, segundo apuração da força-tarefa, já trabalhou com o cabo Dênis na Força Tática do 42º Batalhão da PM, e, Osasco, na Grande São Paulo, onde atuavam na mesma viatura.

A Folha apurou que a investigação descobriu que o celular de Silva recebeu ligações exatamente no momento em que o carro sai para levar os atiradores até o delator e depois uma nova ligação quando o carro é abandonado.

A prisão de Silva é temporária, por 30 dias. Ele foi localizado e preso no bairro Jardim Umuarama, em Osasco, e levado ao DHPP e deve seguir para Presídio Militar Romão Gomes.

A defesa sustenta que o tenente é inocente. “Ele não cometeu esse crime, ele não estava no dia dos fatos”, disse o advogado Mauro Ribas.

“Ele não fazia segurança para Gritzbach. Nunca fez. E não tinha relação profissional com os demais policiais”, acrescentou Ribas. A defesa é composta também pelo advogado Renato Soares.

Além da prisão do tenente, a operação deste sábado cumpriu sete mandados de busca e apreensão.

A investigação agora busca identificar o terceiro ocupante do veículo, que seria o outro executor de Gritzbach. Além disso, também apuram se o tenente tem relação com os policiais militares que integravam a escolta irregular do delator do PCC.

Gritzbach foi assassinado a tiros em 8 de novembro de 2024, no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Ele era jurado de morte pelo PCC.

Ligado à facção criminosa, ele teria se envolvido numa série de problemas com o grupo. Era suspeito de ter mandado matar dois integrantes da facção. Também fechou um acordo de delação premiada com a Justiça.

O delator voltava de uma viagem a Alagoas. Ele havia acabado de deixar a área de desembarque do terminal 2 do aeroporto quando homens encapuzados saíram de um Volkswagen Gol preto e atiraram contra o empresário.

Os disparos foram feitos perto do portão, em meio à circulação de outros passageiros. Os atiradores entraram no carro e fugiram.

Dias após o crime, membros da investigação diziam que as suspeitas do assassinato apontavam para os militares envolvidos na escolta do delator.

A delação teria sido o motivo da morte, segundo Ivalda Aleixo, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). Segundo ela, Gritzbach expôs “todo um esquema de corrupção”, aponta “policiais vendidos” e “dá nome aos donos do PCC, que fazem a lavagem de dinheiro”.

Da Folha de São Paulo.

A Secretaria de Educação, Esportes e Tecnologia de Belo Jardim está com inscrições abertas para contratação temporária de gestores escolares. Estão disponíveis 38 vagas de cadastro de reserva em cinco funções escolares. As inscrições foram estendidas até o próximo dia (24) e o processo seletivo conta com três etapas sendo elas: redação e prova objetiva, avaliação de títulos e de experiência profissional e plano de ação bienal. A taxa de inscrição custa R$ 104 e a instituição responsável pelo certame é a IGEDUC.

As vagas destinadas são para Gestor Adjunto em Escola Regular; Gestor em Escola Integral; Gestor em Escola Regular (Grande Porte); Gestor em Escola Regular (Médio Porte); e Gestor em Escola Regular (Pequeno Porte), todos com carga horária semanal de 40 horas. A avaliação das provas discursivas e objetivas serão realizadas nos dias 4 e 5 de fevereiro de 2025. Quem se inscrever para Gestor Adjunto e Gestor do Regular, fará uma prova e pontuará para os dois cargos.

Há vagas para pessoas com deficiência (PCD). O edital completo e as inscrições podem ser encontrados no endereço eletrônico da IGEDUC — instituição responsável pelo certame (www.igeduc.org.br). O resultado final será divulgado no dia 25 de fevereiro.

A Prefeitura de Belo Jardim distribuiu cinco mil ingressos para crianças e adolescentes se divertirem no Parque Lima que está de passagem na cidade em mais um ano consecutivo. A iniciativa foi realizada através de parceria público-privada e beneficiou várias famílias belo-jardinenses.

A ação iniciou às 16h da última sexta-feira (17), no Pátio da Feira e de Eventos e se estendeu até às 20h. Foi um momento de inclusão social e promoção de lazer para crianças em situação de vulnerabilidade que desejam se divertir, mas que não tem as condições financeiras necessárias, já que os ingressos foram distribuídos de forma gratuita.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, neste sábado (18), acreditar que Donald Trump pode “colaborar com a democracia” no Brasil ao “afastar” inelegibilidades políticas como a dele.

“Com toda certeza, se ele me convidou [para a cerimônia de posse], ele tem a certeza de que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como as duas minhas que tive”, disse.

Bolsonaro falou a jornalistas ao acompanhar a esposa, Michelle Bolsonaro, ao Aeroporto de Brasília. Ela viajou para Washington e vai representar o ex-presidente na posse de Trump. Ele não foi autorizado a ir e ainda está com o passaporte retido por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Questionado sobre como Trump poderia reverter a inelegibilidade dele, Bolsonaro desconversou e não deu detalhes.

“Só a presença dele, o que ele quer, as ações. Não vai permitir certas pessoas pelo mundo, perseguindo opositores. […] Não vou dar palpite, nem sugestão, ele sabe o que está acontecendo”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que somente a presença de Trump na presidência dos Estados unidos já provoca mudanças globais, como o acordo entre Hamas e Israel e a renúncia de Justin Trudeau.

Da CNN.