O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou hoje que as Forças Armadas não vão permitir “em hipótese nenhuma” que o exército venezuelano entre em território brasileiro para invadir a Guiana. Segundo Múcio, uma outra hipótese avaliada pela Defesa seria a de uma invasão marítima, mas que é dificultada pela geografia da região da Guiana Essequiba, que é composta por florestas densas.
“Eles só chegarão pela Guiana se passassem pelo território brasileiro, e nós não vamos permitir em hipótese nenhuma”, afirmou o ministro da Defesa. A intenção do governo brasileiro de impedir o uso do território brasileiro como local de passagem para uma eventual tentativa da Venezuela de invadir a Guiana cria uma dificuldade logística para as tropas de Maduro por conta das características da região. As informações são do jornal O Poder.
Múcio afirmou, no entanto, que o Brasil não irá se envolver em um eventual conflito. O ministro admitiu que as Forças Armadas brasileiras vão reforçar seu efetivo em Roraima, próximo à fronteira com Guiana e Venezuela. Ele alegou que o reforço de veículos do Exército para a região já era algo planejado pelo governo federal, mas que foi acelerado para evitar “qualquer problema” na tensão diplomática que existe na região.
Após a pressão brasileira e um telefonema de Lula para o ditador venezuelano, ficou marcado para esta próxima quinta-feira (14) um encontro entre Maduro e o presidente guianense, Irfaan Ali, na ilha caribenha de São Vicente e Granadinas. O governo federal escalou para a reunião o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim.
Se algum partido da coligação de esquerda montada para eleger Lula (PT) em 2022 alimenta expectativas para indicar o vice na sua chapa, que se prepare para tirar o cavalinho da chuva. Geraldo Alckmin (PSB), atual vice, tem amplas chances de ser mantido. E Lula deu, ontem, mais uma sinalização ao elogiá-lo em público sem a menor cerimônia.
Durante a inauguração da nova sede da ApexBrasil, em Brasília, Lula disse que escolheu Alckmin para o Ministério da Indústria pela competência e experiência prática. Ressaltou que nenhum empresário brasileiro tem mais expertise do que Alckmin. Adiantou que antes de escolher o ex-governador de São Paulo para o Ministério ouviu conselhos de pessoas que se diziam altamente qualificadas, mas que nunca haviam colocado ideias em prática.
“Conversei com muita gente, um deles muito sofisticado. Aí, me deu vontade de fazer a seguinte pergunta para ele: “Escuta aqui, meu amigo: de todas essas coisas que você me falou, você já colocou alguma delas em prática?’ ‘Não’. Eu falei: ‘porra, se você não colocou em prática, o que está me ensinando a fazer?’”, declarou.
Segundo o presidente, foi isso que o levou a optar pelo vice-presidente. “Eu vou chamar o Geraldo, o Geraldo tem expertise em prática política, sabe, do Estado mais importante do país”, afirmou. “Então, qual é o empresário que tem mais expertise do que ele? Nenhum. Nenhum”, complementou.
Entre os partidos que já demonstraram que não querem Alckmin mantido na chapa como vice está o próprio PT. Na tentativa de se livrar dele, lideranças graúdas têm pregado a candidatura dele para governador de São Paulo, mas ele já disse, por reiteradas vezes, que não tem projeto para governar São Paulo, mais uma vez.
Alckmin foi governador do maior Estado brasileiro por quatro vezes, sempre saindo com altíssimas taxas de aprovação. Quando o PT se reporta ao seu nome, como o mais forte num eventual enfrentamento ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), na verdade quer um nome de esquerda mais próximo e palatável como vice.
Novos recordes – Alckmin declarou, durante a inauguração da ApexBrasil, que o país deve registrar recorde nas exportações em 2025, com vendas externas estimadas em US$ 345 bilhões. Segundo ele, a corrente de comércio (soma de exportações e importações) deve alcançar US$ 629 bilhões no ano. “Mesmo com o mundo crescendo menos e preço menor, nós devemos bater o recorde de US$ 345 bilhões de exportação e US$ 629 bilhões de corrente de comércio”, disse.
Caos na Restauração – Em postagem neste blog, ontem, assinada pela repórter Larissa Rodrigues, pacientes graves estão sendo submetidos ao calor e às moscas no Hospital da Restauração. Os relatos dão conta de que a sala vermelha da unidade hospitalar, onde ficam os casos mais graves, está fechada há cerca de dez dias, para uma suposta reforma, que nunca começa. Com a interdição, os pacientes foram transferidos para as salas laranja 1 e laranja 2, sem refrigeração. A transferência, dizem os denunciantes, foi de maneira improvisada, sem programação, sem que os ambientes fossem preparados para receber pessoas com quadros graves, a maioria intubados.
Mais uma honraria – O presidente do Tribunal de Justiça, Ricardo Paes Barreto, foi agraciado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) com o Colar do Mérito Judiciário, honraria concedida a personalidades que prestam relevantes serviços à cultura jurídica e ao Judiciário fluminense. A outorga foi oficializada em diploma assinado pelo presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Couto de Castro. A homenagem é um reconhecimento à contribuição de magistrados, juristas e autoridades que, ao longo de suas trajetórias, colaboram para o fortalecimento das instituições de Justiça no país.
Estado campeão em violência – A violência continua incontrolável em Pernambuco. No fim de semana, o empresário Daniel Dantas foi baleado em uma tentativa de assalto após o criminoso achar que ele iria sacar uma arma. Segundo testemunhas, ele queria roubar um relógio de luxo da vítima, que foi atingida por dois disparos e caiu no chão. O assaltante fugiu em seguida. O crime aconteceu no domingo passado na frente do mercado Super Doc, na Avenida Dezessete de Agosto, no bairro de Casa Forte. A vítima, de 45 anos, foi baleada na barriga e no braço e recebeu os primeiros socorros de uma equipe do Corpo de Bombeiros, com o apoio de um médico que estava no estabelecimento como cliente.
Sem contaminação – “A gente não pode se contaminar com o processo eleitoral. Temos que fazer tudo o que nós precisamos fazer todos os dias, inclusive no ano que vem”, desabafou, ontem, a governadora Raquel Lyra (PSD) ao discursar no Recife durante um seminário educacional. Em recado aos opositores, ela também comentou que o ano eleitoral não significará uma descontinuidade do governo. “O ano que vem não é o fim de nada. O ano que vem é o começo de tudo”, enfatizou.
CURTAS
DOSIMETRIA – O senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou, ontem, que o projeto da Dosimetria só terá condições de avançar no Senado se for expressamente restrito aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ressaltou que o texto aprovado pela Câmara não passa da forma como chegou ao Senado e declarou concordar com a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a proposta deve ser vetada caso não seja corrigida.
GRATIDÃO – Em meio à escalada da crise entre o governo federal e o Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, ontem, ser grato aos senadores e deputados pela aprovação de projetos da pauta econômica enviados pelo Executivo ao Parlamento. “Na questão econômica, o Congresso foi muito correto”, disse.
PROVÃO – No podcast Direto de Brasília de hoje, uma parceria deste blog com a Folha de Pernambuco, o deputado Allan Garcês (PL-MA) fala da sua proposta, já aprovada na Comissão de Constituição e Justiça, da criação de um provão para médico, nos moldes da OAB.
Perguntar não ofende: Até quando a governadora vai insistir com o discurso de vitimização?
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, hoje, que ter o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, associado à sua pré-candidatura à Presidência da República não seria positivo para ela. A declaração foi feita durante uma entrevista ao canal LeoDias TV, no YouTube. E ocorre na esteira de um desgaste de Trump com a militância bolsonarista.
Na sexta-feira passada, Trump tirou o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A decisão também incluiu a remoção da advogada Viviane Barci, mulher do magistrado, e do Instituto Lex, empresa administrada por Viviane com participação dos filhos do casal. As informações são do portal Estadão.
Moraes tinha sido sancionado pelo governo Trump no dia 30 de julho deste ano em um contexto de pressão das autoridades americanas para que o Supremo recuasse no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por liderar uma organização criminosa em uma tentativa de golpe de Estado.
Flávio negou que a retirada das sanções representasse um enfraquecimento da família Bolsonaro. Isso porque o movimento da Casa Branca vinha rendendo créditos ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se autoexilou nos Estados Unidos para articular com a Casa Branca punições a autoridades brasileiras.
“As sanções que foram impostas ao Brasil e a Lei Magnitsky não foram manipulação do Eduardo. As empresas e os cidadãos americanos perseguidos pelo Moraes sempre foram os interesses do Trump. Acreditar que o Eduardo manipula o Trump, isso não dá. Não tem nada a ver com a minha candidatura. Nem sei se é bom ter Trump colado com a minha imagem”, disse Flávio.
Eduardo publicou uma nota de pesar após a retirada das sanções a Moraes. Em uma publicação no X, ele pediu que “Deus tenha misericórdia do povo brasileiro” e disse que a sociedade brasileira perdeu uma “janela de oportunidade” para “enfrentar seus próprios problemas estruturais”.
Na mesma noite, Moraes chegou a agradecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no empenho do Palácio do Planalto para convencer a Casa Branca a retirar as punições.
Houve uma enxurrada de críticas a Trump na direita brasileira, da militância a parlamentares bolsonaristas. O americano foi chamado sobretudo de “decepção”, e usuários inundaram as redes sociais com queixas.
“Abandonou o nosso presidente”, “o homem mais poderoso do mundo se rendeu ao tirano do Brasil”, “perdoou um ditador que anda saqueando o povo”, “triste dia, foi humilhado por um inseto”, “Trump desmoralizando o Brasil e cada um de nós patriotas” e “game over para o Brasil”, diziam alguns dos comentários.
Flávio reafirmou que não vai retirar sua candidatura e que a eleição presidencial de 2026 “terá um Bolsonaro nas urnas”. E que ele deve ser uma versão mais moderada daquela que o pai foi enquanto presidente – o senador disse que a comunicação foi o principal defeito do governo Bolsonaro (2019-2022).
“As pessoas vão ver um Bolsonaro mais centrado. Eles sempre cobraram muito isso: ‘ah, o Bolsonaro podia falar menos’. Eu não quero falar em versão melhorada, mas acredito que (sou de um) perfil de mais conversar, buscar o diálogo, conversar com a esquerda, me dou bem com todo mundo, nunca levo para o CPF de ninguém”, afirmou.
O senador se recusou a dizer quais dos outros presidenciáveis da direita ele apoiaria se ele mesmo não for candidato, entre os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Goiás, Ronaldo Caiado (União); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
“O único nome que está colocado é o meu. Tem que perguntar para eles se eles me apoiariam. Olha que problema bom: tem um monte de nomes bons que vão estar unidos contra o PT em 2026″, disse.
O senador também afirmou que, se pudesse escolher, teria uma candidata a vice em sua chapa, uma vez que agregaria mais ao seu perfil. O eleitorado feminino está entre aqueles com os quais Bolsonaro teve mais dificuldade para conquistar nas eleições de 2022, junto do nordestino e do mais pobre.
Depois de um ano de conflitos e desgaste na relação entre Governo do Estado e Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), os dois poderes entraram em consenso, hoje, e a pauta de votação foi destravada. Nesta segunda, foram votados projetos de interesse da Casa e do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Amanhã (16), os deputados se comprometeram a votar a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, a autorização para mais um empréstimo para o Estado, no valor de R$ 1,7 bilhão, e todos os outros projetos do Poder Executivo enviados no pacotão e que estão pendentes.
Nesta terça-feira, também serão realizadas as últimas reuniões das comissões temáticas da Casa de 2025 e uma parte das matérias do Estado ainda passará pelos colegiados. A Alepe entra em recesso esta semana.
Plenário
Embora aparentemente a paz tenha sido selada, a reunião plenária de hoje foi confusa e ocorreu depois de ter sido cancelada inicialmente. Nos bastidores, os deputados disseram que os dois lados cederam.
A governadora Raquel Lyra (PSD) concordou em assinar um decreto remanejado verbas internas da Alepe para pagamento de pessoal dos gabinetes. Já os parlamentares cederam na questão do valor das emendas para os próximos anos.
Não haverá mudança em 2026 e 2027. Em 2028, as emendas corresponderão a 1.33 da Receita Corrente Líquida (RCL) e, em 2029, chegarão a 1.55. Ano que vem o valor permanece em 0,9 e em 2027 passa para 1,1.
Para o deputado Diogo Moraes (PSDB), houve equilíbrio na negociação e os dois poderes cederam de forma equânime. Segundo o parlamentar, o diálogo fluiu e não deverá haver mais cizânia em 2025.
“Tudo que nos foi pedido, nós acatamos e tudo que pedimos também foi acatado”, afirmou Diogo. “Se houver surpresa (algum recuo esta semana), é do lado do lado de lá (do Palácio)”, acrescentou o parlamentar.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o envio aos peritos da Polícia Federal (PF) dos últimos exames realizados pelos médicos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A perícia está prevista para ocorrer na próxima quarta-feira (17).
Hoje, a defesa do ex-presidente voltou a pedir que o ex-presidente seja submetido a uma cirurgia de urgência e, depois, fique em prisão domiciliar. A defesa de Bolsonaro acionou o Supremo em 9 de dezembro pedindo que o ex-presidente passasse por cirurgia diante da piora do diagnóstico de hérnia inguinal, além de tratamento para o quadro de soluços.
Moraes negou a medida porque os exames apresentados pelos advogados não eram recentes. O ministro ainda determinou que a PF realizasse uma perícia para avaliar o quadro de saúde de Bolsonaro em 15 dias – o que ainda não ocorreu. Com a negativa, a defesa pediu que um médico da equipe pudesse realizar, na própria PF, um exame de ultrassom. No sábado (13), o ministro autorizou o procedimento.
Os líderes da Câmara dos Deputados decidiram, hoje, deixar para 2026 a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública diante de impasses a respeito do texto. O adiamento representa uma derrota do governo, que enviou o texto ao Congresso Nacional e buscava a aprovação da proposta ainda neste ano.
“PEC da Segurança e o PL antifacção fica para o próximo ano”, afirmou o líder do governo na Câmara José Guimarães (PT-CE). O texto da PEC ganhou fôlego após a megaoperação das forças policiais do Rio de Janeiro que deixou 121 mortos nos complexos da Penha e do Alemão. As informações são do portal G1.
A PEC, relatada pelo deputado da oposição, Mendonça Filho (União-PE), já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara e aguarda votação em uma comissão especial antes de ir ao plenário.
“Foi acordo. Tanto o PL antificação e a PEC da Segurança no próximo ano”, afirmou o líder do PL, Sóstenes Cavalcante RJ), após reunião com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Havia expectativa de que a PEC fosse aprovada na comissão especial nesta terça-feira (16). Mendonça chegou a apresentar uma versão da proposta para ser votada no colegiado na semana passada, mas a falta de acordo adiou a análise.
O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) afirmou, hoje, ao blog da Julia Duailibi, que trabalha em um texto pela rejeição total do Projeto da Dosimetria das penas dos condenados do 8 de janeiro de 2023 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.
“A gente defende a rejeição porque a mera correção dos erros através de emenda já gera a necessidade de retorno à Câmara dos Deputados, onde pode ser resgatado o texto original”, explicou Vieira.
Vieira afirmou que, se o relator da matéria, senador Espiridião Amin (PP-SC), apresentar um parecer favorável ao texto vindo da Câmara, ele apresentará um voto em separado pedindo o arquivamento da proposta.
Para o senador, o projeto atual é “inaceitável” porque possui vícios graves e estende benefícios a detentos que não têm relação com os atos golpistas. “Ele atende a criminosos diversos daqueles que foram indicados na ementa”, disse.
Vieira criticou a narrativa de urgência adotada por parte do Congresso. Ele classificou como “quase um estelionato” a promessa de que a aprovação da lei agora garantiria a liberdade imediata dos presos do 8 de janeiro.
“As pessoas não vão ser libertadas no dia seguinte à votação […] Infelizmente, ninguém vai passar o Natal em casa com a família, como eu vi político falando. Não vai, porque tecnicamente é impossível”, afirmou.
Segundo ele, a “correria” serve apenas para atender a quem “quer gravar um videozinho pedindo voto dizendo que fez alguma coisa”, mas que na vida real a mudança não terá efeito prático imediato, pois dependerá da análise individual de cada caso pela Justiça.
O senador argumenta que o Senado não pode assumir o risco de aprovar uma legislação “mal construída” e “atropelada” que resulte em afrouxamento penal para o crime organizado em geral.
Ele defende que qualquer mudança na lei deveria distinguir a “massa de manobra” dos financiadores e líderes – algo que, segundo ele, o projeto atual não faz com a segurança jurídica necessária.
Moradores de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, denunciam o abandono na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Estado no município, lotada e sem médicos.
De acordo com relatos de diversos pacientes e acompanhantes, há pessoas aguardando atendimento desde o início da manhã, sem qualquer previsão de consulta, em razão da ausência de profissionais de saúde na unidade.
A situação expõe fragilidades na gestão da saúde pública estadual e reforça as denúncias feitas mais cedo por funcionários do Hospital da Restauração (clique aqui e confira a matéria). Até o momento, não houve esclarecimentos oficiais sobre os motivos da falta de médicos nem sobre medidas adotadas para normalizar o funcionamento da UPA. O espaço segue aberto para o esclarecimento da Secretaria de Saúde do Governo do Estado.
O deputado estadual Romero Albuquerque (União) solicitou informações ao Governo do Estado para esclarecer quais medidas foram adotadas após a desativação de cadeias públicas em 13 municípios do interior, no que diz respeito à proteção de animais que eventualmente viviam nesses locais. A iniciativa do parlamentar dá continuidade ao trabalho que ele tem realizado de cobranças ao poder público quanto à situação de animais abandonados em unidades de segurança desativadas.
No pedido, enviado hoje, o parlamentar quis saber se, antes do fechamento das unidades prisionais, foi realizado levantamento sobre a presença de animais domésticos ou silvestres e quais providências foram tomadas para evitar situações de abandono, maus-tratos ou riscos à saúde pública. “O Estado precisa ter responsabilidade também sobre os impactos indiretos das suas decisões administrativas. Não podemos permitir que animais sejam simplesmente abandonados. Não é a primeira vez que cobramos respostas sobre esse tipo de situação”, afirma o deputado.
A Prefeitura de Taquaritinga do Norte, por meio da Fundação Taquaritinguense de Artes e Turismo (FUNTART) e da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETURDE), realizou, neste fim de semana, a primeira edição do TAQUARA IN JAZZ, evento que integrou oficialmente a programação do Natal Serrano 2025.
A abertura do evento ocorreu na sexta-feira (12), com um encontro inédito entre o público e o maestro e trompetista Chico Oliveira, artista reconhecido nacionalmente por sua trajetória de mais de 30 anos ao lado de Jô Soares no SBT e na TV Globo, além de ser o autor do tema musical do programa do apresentador.
Realizada em formato de ensaio aberto, a atividade funcionou como um workshop interativo. Moradores, visitantes e músicos locais acompanharam o processo criativo do maestro, fizeram perguntas e participaram da preparação para o grande show da noite seguinte. O TAQUARA IN JAZZ foi um dos destaques da programação do Natal Serrano 2025, que segue até o dia 31 de dezembro com atrações culturais, musicais e temáticas.
O Pátio da Misericórdia foi palco, neste primeiro final de semana do GoiaNatal 2025, de uma intensa programação cultural gratuita que reuniu um grande público no Centro de Goiana. Espetáculos como o Auto de Natal dos Caboclinhos, concertos natalinos e apresentações de artistas locais encantaram famílias e visitantes.
Promovido pela Prefeitura de Goiana, por meio da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Cultural, o evento celebrou o espírito natalino aliado à valorização da cultura popular, transformando o espaço em um ambiente de encontro, alegria e tradição. O prefeito Marcílio Régio marcou presença ao lado da primeira-dama Ana Silveira, prestigiando as apresentações e interagindo com o público.
Para o prefeito, o GoiaNatal vai além da programação festiva. “É um momento de celebrar o Natal, reunir as famílias e valorizar nossa cultura, que faz parte da identidade do povo goianense. Pensamos em uma programação acessível, feita para todos, ocupando os espaços públicos com arte e alegria”, destacou Marcílio Régio.
O secretário de Turismo e Desenvolvimento Cultural, Ítalo Coco, ressaltou a importância do evento como estímulo ao fortalecimento de uma cultura viva e pulsante. “Estamos vivendo um grande momento neste final de ano, com beleza, simbolismo e preservação da nossa cultura”, afirmou.
A programação do GoiaNatal 2025 segue nesta semana com a Cantata Natalina das Escolas Municipais da rede pública de ensino. As apresentações acontecem nos dias 16 e 17 de dezembro, a partir das 17h30, no Pátio da Misericórdia, com a participação dos estudantes acompanhados pela Banda da Secretaria Municipal de Educação e Inovação (SECEDI), em um momento especial de integração com a população.
Em despedida da presidência do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), o conselheiro Valdecir Pascoal destacou, hoje, a boa relação entre a instituição com a Assembleia Legislativa. Durante visita à presidência da Alepe para formalização do convite de posse do novo presidente do tribunal, conselheiro Carlos Neves, Pascoal agradeceu ao presidente da Casa, deputado Álvaro Porto, e aos demais parlamentares pelo empenho em debater e aprovar projetos oriundos do TCE.
“Mantivemos uma excelente convivência neste tempo, com o debate, diálogo e entendimento. Queremos registrar esse agradecimento por estes dois anos (período do mandato na presidência do TCE). E, certamente, vai ser assim também com a chegada do conselheiro Carlos Neves, que deve atuar com o mesmo espírito”, disse, Pascoal.
Neves, cuja posse acontecerá no dia 15 de janeiro de 2026, com mandato que se estenderá até o início de 2028, destacou que o TCE seguirá trabalhando em parceria com o Legislativo, colaborando no processo de fiscalização e questões relacionadas à legalidade.
“O tribunal tem produzido e já dispõe de insumos muito relevantes para qualquer deputado que precise fundamentar matérias ou debates nas comissões sobre temas ligados à saúde, educação, políticas voltadas para o autismo, transporte escolar, situação dos aterros sanitários em Pernambuco. Sobre segurança pública, somos o primeiro tribunal de contas do Brasil a fazer um levantamento de índices de segurança nos municípios”, salientou Carlos Neves.
Álvaro Porto, reafirmou que a Assembleia Legislativa permanece à disposição do TCE. “Vamos seguir trabalhando nesta mesma sintonia, trocando ideias, informações e somando forças em favor de Pernambuco”, observou.
Além de Porto, participaram do encontro com os representantes do TCE, o primeiro secretário da Alepe, Francismar Pontes, e os deputados Antônio Coelho, Diogo Moraes, Rodrigo Farias, Dani Portela, Edson Vieira, Mário Ricardo, Alberto Feitosa e Caio Albino. Também marcaram presença o ex-deputado estadual e conselheiro do TCE Rodrigo Novaes e o superintendente parlamentar da Alepe, Álvaro Mendonça.
Pacientes graves estão sendo submetidos ao calor e às moscas no Hospital da Restauração (HR), no Recife. Em denúncias enviadas a este blog, pessoas que conhecem de perto a realidade da unidade relataram que a sala vermelha do HR, onde ficam os casos mais graves, está fechada com tapumes há cerca de dez dias, para que haja uma reforma no local. Mas o trabalho nunca foi iniciado.
Com a interdição da sala vermelha, os pacientes foram transferidos para as salas vizinhas, as chamadas salas laranja 1 e laranja 2, onde não há refrigeração. A transferência, dizem os denunciantes, foi de maneira improvisada, sem programação, sem que os ambientes fossem preparados para receber pessoas com quadros graves, a maioria intubados.
Foram relatados casos de enfermeiras abanando os pacientes para espantar as moscas. A situação dos acompanhantes também é precária. Muitos ficam no chão, ao lado dos pacientes, porque não há estrutura para eles. Ainda de acordo com as denúncias recebidas por este blog, o número de óbitos teria aumentado nos últimos dez dias nos quais os doentes estão sendo submetidos ao calor.
Os relatos ainda indicam falta de comprometimento de parte das chefias com a situação. “A superintendente de enfermagem, que assumiu há quatro meses, nunca foi vista na emergência”, relata uma das pessoas que enviou as denúncias.
“As coordenações de enfermagem tratam os funcionários mais antigos de forma autoritária. Ganham gratificação de chefia, mas chegam tarde no hospital e vão embora cedo. Uma das coisas que vai fazer Raquel (Lyra, governadora) perder essa eleição é a saúde”, afirmou o denunciante.
O espaço está aberto para manifestação da Secretaria de Saúde de Pernambuco se manifestar, ou o próprio Hospital da Restauração.