O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em sua análise enviada ao blog, comemorou as colheitas do ano de 2024. Para ele, o Governo Lula atuou para sanar problemas estruturais do Brasil e está colhendo bons frutos, como a queda do desemprego e o recorde nas exportações autorizadas.
Em relação a Pernambuco, em 2025, o ministro deseja que a Escola de Sargentos do Exército seja finalmente instalada em Abreu e Lima. “Um marco do futuro que se fará registrado no Estado”, disse. Confira sua íntegra!
Leia maisPor José Múcio Monteiro*
O ano de 2024 foi de muita colheita. O governo federal atuou para sanar problemas estruturais do Brasil. Um exemplo é a reforma tributária que, a médio prazo, trará mudanças significativas para o país. Outro dado de extrema relevância foi a queda do desemprego. Segundo o IBGE, houve um recuo para 6,2%, o que dá um total de população ocupada de 103,6 milhões de pessoas. Número recorde na série histórica, que começou em 2012.
No âmbito da Defesa, também tivemos grandes avanços. A Indústria de Defesa e Segurança apresentou resultados expressivos e animadores. Registramos novo recorde em exportações autorizadas, na ordem de US$ 1.74 bilhão, já em novembro; vendemos produtos para cerca de 100 países, em todos os continentes; participamos com 3,58% do PIB do País; e registramos na Base Industrial de Defesa (BID) mais de 2,9 milhões de empregos diretos e indiretos, assim, a indústria de defesa participa com 2,1% dos empregos formais do país.
Esses números se traduzem em inclusão social, novas oportunidades e crescimento econômico e comercial para o Brasil. Investir na indústria de defesa significa estimular o mercado de trabalho como um todo no País. Além disso, não apenas o setor da economia é beneficiado, mas também o campo científico e tecnológico. E o governo federal, por meio do Ministério da Defesa, se mostra como um ator significativo para esse sucesso.
Registramos ainda a participação de atletas militares nos Jogos Olímpicos Paris 2024, em que 55% das medalhas da delegação brasileira foram de integrantes do Programa Atletas de Alto Rendimento. Tivemos as jornadas de trabalho em apoio à nossa gente e ao meio ambiente, como a Operação Taquari II, o combate às queimadas e as ações nas terras indígenas; o novo campus do Instituto Tecnológico de Aeronáutica, no Ceará; e do Parque Tecnológico Aeroespacial da Bahia; a primeira turma de mulheres fuzileiros navais, com 114 soldados mulheres; e o inédito alistamento para o serviço militar feminino voluntário no Brasil.
Mas, o nosso principal desafio é a defesa da Pátria, a garantia de nossa soberania, no mar, em terra e no ar. Nesse foco, destacamos a indústria nacional de defesa e os programas estratégicos que evidenciam a recuperação gradual e permanente da nossa capacidade operativa. A Marinha fez o lançamento da fragata Tamandaré (F200), primeira da sua classe; a entrega do submarino Humaitá (S41) ao setor operativo; e o lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42).
O Exército prossegue em sua modernização, com ênfase para o desenvolvimento de sistemas que assegurem versatilidade, mobilidade, poder de fogo e proteção blindada às suas unidades. Na Força Aérea, os caças Gripen e os cargueiros KC-390, além de maior poder de combate e alcance operativo, permitem que nossa Aeronáutica se mantenha na permanente rota de modernização. Esses empreendimentos são fatores de dissuasão e representam a capacidade de nossa indústria de defesa e a modernização das Forças Armadas brasileiras.
Para 2025, a minha expectativa é de que Brasil continue crescendo. Que a taxa de desemprego caia ainda mais. E que possamos combater a desigualdade social com ainda mais força. Pensando em Pernambuco, vislumbro a possibilidade de termos, em futuro próximo, a nova e moderna Escola de Sargentos do Exército a ser instalada em Abreu e Lima. Um marco do futuro que se fará registrado no estado.
Esta é mais uma das grandes entregas que serão iniciadas na atual gestão e que trará reflexos altamente positivos, especialmente na geração de oportunidades aos nossos jovens e no desenvolvimento econômico desta região. Os municípios próximos ao atual Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti não serão os mesmos depois que a nova Escola de Sargentos for entregue e iniciar seu funcionamento. Aliás, já no início das obras, os benefícios sociais serão sensivelmente percebidos. Que venha 2025!
*Ministro da Defesa
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